Resenhas - A Luz Fantástica

Clio0 04/11/2023

Foram três anos para Pratchett lançar a continuação de A Cor da Magia, mas apenas dois meses se passaram desde que Duasflor e Rincewind escaparam com a ajuda de Hrun, o Bárbaro. No entanto, herois parecem pulular no Discworld e agora temos Cohen, o Bárbaro para ajudá-los.

Diferente do primeiro volume, A Luz Fantástica é mais uma sátira que uma paródia. Cohen, por exemplo, apresenta o que teria acontecido com Conan se ele tivesse de fato envelhecido com a mesma personalidade que tinha em suas primeiras aventuras.

A odisseia de Rincewind e Duasflor não se torna mais fácil com tal presença, ainda mais porque um grupo de magos tenta roubar o oitavo feitico da mente em que está escondido. O autor ainda fundamenta um dos preceitos básicos da magia desse mundo: magos não podem fazer sexo ou perdem momentamente seus poderes - o que explica uma série de psicopatologias no gênero e outros estereótipos como a gula e a timidez exarcebada.

Há várias referências, mas destaco aqui um grupo que aparecerá em outro livro muito mais popular atualmente: Belas Maldições. Morte, Fome, Guerra e Peste tem sua própria participação, assim como a aparição de Ysabell, a filha (sic) de Morte que terá seu próprio livro.

Quanto a escrita, é possível ver um salto no amadurecimento de Pratchett como escritor. Não apenas a trama é mais bem desenvolvida como os personagens têm personalidades mais características. Há também o incipiente uso das "Notas de Rodapé" que usado como recurso estilístico e narrativo, tornou-se marca registrada do escritor.

Recomendo.

Bel 313 28/01/2023

Um dos meus favoritos absolutos
Se dependesse de mim todo mundo leria Terry Pratchett!

A forma como ele satiriza histórias fantásticas e situações cotidianas do nosso mundo ordinário ao mesmo tempo que cria personagens extremamente interessantes é magnífica!

Sem falar que mesmo tendo lido várias vezes é o tipo de obra que te arranca boas risadas.

primuuu 14/04/2020

Comecei a série por indicação de uma amiga e que bom que comecei. Divertido e mágico. Duas combinações que adoro.

henriqueiron 10/06/2011

Mais um de Terry Pratchett
A leitura é leve e fluente e a história, empolgante, fazendo com que você só queira parar quando chegar à última página. Com certeza você irá dar boas risadas e até mesmo algumas gargalhadas, então tenha cuidado ao ler esse livro em lugares públicos. Esse é um livro que fará você se divertir, ou você não acha divertido ver que Morte aguarda pacientemente no além jogando truco com seus companheiros Peste, Fome e Guerra, esperando o Dia do Juízo Final.

Lidiane 04/07/2012

"O Mal sempre tentaria roubar o universo, mas pelo menos considerava o universo digno de ser roubado." (p. 205)
Rincewind continua suas aventuras e conhece mais do que novos lugares, dessa vez ele descobrirá a si mesmo enquanto nosso amigo Duasflor continua colecionando lembranças e emoções dessa viagem inesquecível.
Como sempre a irreverência e o humor critico de Terry se fazem presente nessa história onde continua contando as aventuras das aventuras de um mago chinfrim e um turista pelo Discworld.

Fimbrethil Call 10/05/2013

mais mundos!
Sensacional esse livro que continua de onde A cor da Magia parou, como coisas impossíveis ainda acontecendo com rincewind e Duasflor às vezes merecendo levar uns tapas e umas sacudidas pra ver se acorda.

Leonardo Gomes 04/11/2013

Discworld Brasil
Nova fan page criada para todos que gostam da série Discworld e outros trabalhos do genial Terry Pratchett! Visitem, curtam, compartilhem, participem!

site: facebook.com/pages/Discworld-Brasil/654211031285752?fref=ts

Fernando Lafaiete 13/11/2017

Discworld: A satirização da literatura fantástica!
***Não possui spoiler do livro anterior***

Descobri a série Discworld fazendo uma pesquisa no Google sobre clássicos da literatura fantástica. Minha primeira impressão foi: Esta série deve ser muito boa. Este pensamento veio junto com a descoberta e com o seguinte questionamento: Ela tem mais de 40 livros publicados, embarco na leitura ou deixo pra lá? - Por sorte, resolvi dar uma chance e não me arrependo. A primeira coisa que vocês precisam ententer é: Vocês não precisam ler os 40 livros. A série é composta por 4 arcos que podem ser lidos separadamente sem a necessidade da leitura dos arcos anteriores. Ou podem ler na ordem de publicação se preferirem. Os dois primeiros livros de Discworld (A cor da Magia e A Luz Fantástica) formam uma duologia e na minha opinião é uma boa escolha para começarem a ler esta série incrível criada por Terry Pratchett.

Discworld é um mundo plano em forma de disco que está apoiado em 4 elefantes gigantes que se apoiam no casco de uma tartaruga ainda mais gigante (A Grande A'Tuin) que vaga pelo universo. Esta visão de mundo é baseada na mitologia Hindu e é um aspecto divertido, curioso e muito bem explorado pelo autor.

Em A Luz Fantástica, continuamos acompanhando nossos dois protagonistas. O mago Rincewind e o turista Duasflor. Os dois personagens em questão são extremamente engraçados e entregam ao leitor momentos bizarros, diálogos cheios de sarcasmos e atitudes inesperadas. Rincewind é o mago que não faz magia. Ele foi expulso da Universidade invisível da magia logo após abrir O Oitavo, o maior livro de magia de todos os tempos. Após esta atitude insana, um dos oito feitiços do livro escapa e acaba se alojando em seu cérebro. Duasflor é o turista... Um cara que aparece do nada na cidade Arkh-Morpork procurando um guia turístico. Ele possuí obviamente uma máquina fotográfica, uma mala que possui várias pernas e que age por conta própria e muito, muito dinheiro.

Neste segundo volume, já nos é apresentado um problema. A Grande Tartaruga está indo em direção a uma estrela. Para salvar o Discworld os magos da Universidade invisível precisam do oitavo feitiço que está com Rincewind. Começa então uma caçada, onde a caça é o mago atrapalhado Rincewind que se vê desesperado diante desta situação e por ser muito covarde, acaba achando a todo momento que vai morrer. Já Duasflor (que contrata o mago protagonista como guia turístico) acha tudo muito divertido e fica feliz de ter várias chances de tirar fotos e conhecer gente nova. Ele acha que tudo vai terminar bem no final e não importa o perigo que surja, o importante é tirar várias fotos para poder colocá-las no álbum depois. Afinal de contas, para um turista, é isso que importa não é?

Discworld é uma série cômica, trágica e reflexiva que satiriza o cotidiano e que não perde a chance de tirar sarro de autores como Tolkien e C. S Lewis. A série também apresenta vários personagens que são as representações cômicas de personagens clássicos da literatura fantástica. Em A Luz Fantástica, conhecemos Cohen, O Bárbaro. Ele é o maior herói do mundo e é famoso por ter chegado aos 90 anos na profissão mais perigosa de todas. Se você ainda não se ligou, ele é baseado no icônico Conan, O Bárbaro.

Os diálogos e ironia de Pratchett me lembraram e muito os diálogos e sarcasmos de Desventuras em série. A narrativa é muito frenética e milhares de coisas vão acontecendo uma atrás da outra. Se você piscar você perde alguma coisa. Vários personagens surgem e somem do nada e a história continua em uma velocidade surpreendente.

Os vilões são um problema. Os mesmos são genéricos demais e não acrescentam muita coisa. Se os vilões dos próximos livros serão melhores eu não sei, mas por enquanto os que eu já conheci, deixaram bastante a desejar.

A série Discworld está mais do que indicada. É muito boa e excelente pra quem quer algo que seja pura diversão pra ler. Os livros são curtos e os personagens são maravilhosos. E pra quem tem pavor de prolixidade e narrativa que se arrasta, esta série foi feita pra você. E pra quem assim como eu é apaixonado por fantasia, esta leitura se torna "obrigatória". A magia está em todo lugar e transborda das páginas. Discworld se tornou mais um lugar fictício que eu adoraria conhecer!

Andre 05/08/2022

A grande A'Tuin se lança numa jornada que pode levar ao fim do mundo e os únicos que podem fazer algo a respeito são Rincewind, o pior mago de todo o disco e Duasflor, o turista deslumbrado.

Essa é a premissa de A Luz Fantástica, segundo livro da série Discworld e continuação direta de A Cor Da Magia.

Puro suco do humor inglês que está para a fantasia assim como o Guia do Mochileiro Das Galáxias está para a ficção científica.

Jeffer 14/01/2009

Continua fenomenal
Dizem que as continuações costumam ser inferiores em qualidade. Mas isso não se aplica a Terry Pratchett, senão a sua série Discworld não teria 35 continuações. Talvez o sucesso se dê pelas suas histórias serem sobre heróis, deuses e magos. Ou talvez porque a maioria dos volumes não precise ser lida em seqüência, conforme explica o The Discworld Reading Order Guide 1.5 (em PDF). A Luz Fantástica (volume 2 da série), é uma das continuações diretas, ou seja, traz o mesmo núcleo de personagens no momento exato em que terminaram no volume anterior. Ricewind, o mago que só sabe um feitiço mas que nunca o invocou por temer o que ele poderia fazer, e seu amigo Duasflor, o turista ingênuo e otimista que vive perdendo a sua Bagagem (uma mistura de mala móvel e cão-de-guarda), desta vez precisam salvar o Mundo do Disco do choque catastrófico com uma estrela vermelha. Como eles vão fazer isso ninguém sabe. Os outros magos, como sempre, por burrice ou ganância, só atrapalham, mas novos amigos – um anão, uma virgem que sonha ser sacrificada e um herói versão Conan idoso – vão ajudar. Participação especial dos Trolls e de Herrena, a Megera com Cabelos com Hena.

renato_dil 01/04/2009

The Light Fantastic *****
Trata-se da continuação do livro A cor da Magia e segundo Livro da série DiscWorld. Se gostou do primeiro, vai se surpreender ainda mais com as novas aventuras de Rincewind e Twoflower(DuasFlor)é mais uma grande obra do gênio T. Pratchett indicado para jovens de todas as idades.

Bruno Leandro 10/04/2011

Visitas ao reino do Morte, computadores celestes, problemas com o número 8... este livro tem tudo isso e muito mais.
Continuando a história que começou em “A cor da magia”, Rincewind se vê subitamente salvo de sua queda no fim do mundo e descobre que os feitiços precisam dele vivo. Pelo menos até o momento em que eles serão ditos e finalmente o mago picareta será livre de sua maldição.
Continuando sua perigosa excursão pelo mundo do disco, o mago picareta esbarrará em todo tipo de gente e não gente, como druidas, bárbaros, trolls que viram pedra durante o dia e até a filha do Morte, pai solteiro (tadinho) que faz o possível para cuidar da sua filhinha.
Novamente se metendo em todo tipo de confusões, o atrapalhado mago chega a ajudar a salvar uma virgem de um sacrifício do qual ela não queria ser salva (ficou confuso? Pra mim, também).
Gostei do livro, achei só uma pena ter que ler um segundo para terminar a história do primeiro, mas tudo bem. A leitura foi agradável e as situações absurdas, além do humor inteligente, me fizeram devorar a história em pouquíssimo tempo. Senti saudades dos personagens assim que a história acabou. E na espera de vê-los novamente em outras histórias do autor neste mundo tão rico e interessante.

Gláucia 09/07/2011

A Luz Fantástica - Terry Pratchett
Li esse livro meio a contra gosto, pois não tinha gostado muito do primeiro volume da série, A Cor da Magia. Mas me surpreendi agradavelmente, é extremamente divertido. Uma espécie de sátira aos livros de fantasia.

Rafael 17/05/2014

A Luz Fantástica – Final da aventura de Rincewind e DuasFlor
O livro trata do final da aventura em que Rincewind e DuasFlor se meteram no primeiro livro: A Cor da Magia.
Com a mesma dose de humor do exemplar anterior, Terry Pratchett leva o leitor a conhecer novas personagens como Cohen, o Bábaro, Bethan e Ysabell (filha de Morte). Lutando para salvar o mundo da ameaça de Cometa Vermelho.
Interessante ressaltar que neste livro, dá se ênfase ao local onde Morte reside, inclusive, recebendo a visita dos outros três cavaleiros do apocalipse (Peste, Guerra e Fome) para uma partidinha de bridge.

Bart 23/09/2019

A Luz Fantástica - vol 2
? Terry Pratchett?
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Nessa continuação, as coisas não melhoram p/o mago Rincewind, o turista Duasflor e Caixa (é um baú com vários pés, mt fiel aos seus parceiros, mas q pula fora se sua existência estiver em perigo imediato).
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Porém, o personagem q chama mais atenção é Cohen, O Bárbaro... Eu acho q é uma tiração de onda do escritor com o ator Sean Connery qnd participou do filme Zardoz -1974 (segue a foto), até mesmo nos diálogos Cohen fala - " chopa de chapo? Rapach eu detechto tomar eche trocho!" Kkkkkkkkkkkkkkk, não seria o 1° a tirar onda com o modo de falar do ator, e o personagem se veste parecido!
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Ótimo livro... MAS, p/qm não gostou de "O Guia dos Mochileiros das Galáxias"... NÃO leia este livro!!