Resenhas - Encarcerados

Max 28/01/2024

Covid...
Depois de enfrentarmos uma pandemia como a da Covid, muita coisa mudou em nossas vidas acerca do que é ficção e realidade nessa área. Este Sci-fi trata do mesmo tema, só que em um grau mais angustiante. Em meio a essa realidade a história vai se desenvolvendo como um bom romance policial. O autor não tem o talento de um Andy Weir (Devoradores de Estrelas, Perdido em Marte) mas se sai muito bem. Lerei outros dele, com certeza!

Rafael1842 26/01/2024

Podia ser melhor
Cara, foi a leitura mais demorada que tive até agora, quis abandonar umas 10x, não recomendaria, acho que tem livros bem melhores, ele não é totalmente ruim mas poderia ser bem melhor kkkk, achei muito cansativo, 1 estrela pela capa do livro que é muito linda, 2 estrelas pelo final que salvou kkkkkk

nathaly90 20/01/2024

História que te prende e faz vc imaginar e sentir coisas que dificilmente se sente lendo um livro, no meu caso foi a claustrofobia. só não dei 5 estrelas pq achei que o plano para capturar o vilão foi simples e se resolveu sem nenhuma intercorrência e pronto, final feliz

Carlitos 17/01/2024

Uma ficção científica de respeito
Cara, tenho que dizer que encarcerados é um livro muito bem feito. Eu achei que o autor já veio com dados (fictícios) embasados, e eu senti verdade no que ele escrevia. Me apaixonei pela escrita dele.

Eu adorei os personagens, eles são muito carismáticos. A parte da investigação policial é muito boa, e é muito contínua, é um corre pra lá e corre pra cá. Fiquei preso demais na história.

A parte dos hadens e dos intregadores é muito bem explicado, e eu achei um conceito muito único. Tem muitas reflexões e críticas sociais, o preconceito que os hadens sofrem, a forma como o governo resolveu inserir essas pessoas com a doença de volta a sociedade e como foi essa mudança num todo.

Eu achei um ótimo livro, só fiquei perdido em certas explicações envolvendo redes neurais. Mas isso é problema meu. Num todo, é um livro muito bem feito

Beatriz Kath 14/01/2024

Encarcerados
"Tinha certeza de que não iria funcionar, mas valia a pena tentar. Não funcionou."

Não costumo ler muitos livros de ficção científica, mas acho que deveria ler mais, considerando as experiências positivas que venho tendo recentemente.

Gosto bastante de como esse gênero cria cenários, elementos e problemas que - em teoria - não existem na nossa realidade, mas ainda assim é possível criar paralelos e reflexões entre eles e situações reais. Algo parecido com o que me faz amar tanto a fantasia. A possibilidade de abordar temas pertinentes e muito comuns, mas através de caminhos menos óbvios ou convencionais.

Dessa forma, nesse livro, certos acontecimentos levaram à existência de uma tecnologia que possibilita a transferência temporária e reversível da consciência de uma pessoa para o corpo de outra. E isso é feito como um trabalho, com a finalidade de proporcionar experiências motoras e sociais para pessoas que não têm os movimentos do seu próprio corpo.

Entretanto, essa tecnologia também abre margem para certos problemas éticos, além de riscos para ambas as partes. Por isso, foi criado também um departamento do FBI especializado em crimes relacionados a pessoas que realizam ou utilizam esse serviço específico.

E o livro acompanha um novo membro desse departamento, passando por toda a investigação, as reviravoltas e descobertas acerca de um caso estranho e desafiador.

Foi uma leitura bem envolvente e divertida. Gosto muito da ideia de romances policiais ou investigativos em universos de fantasia/ficção científica.

Acredito que a história poderia ter se aprofundado um pouco mais em certas questões éticas e aspectos controversos que toda essa situação proporcionam mas, ainda assim, foi uma ótima leitura.

lovxcatra 10/01/2024

Acho q eu teria dado uma nota maior se eu tivesse prestado mais atenção no inicio, mas mesmo assim achei um livro mto interessante, um universo muito bem construído, amo uma ficção científica nesse estilo.

Isis Costa 08/01/2024

1º livro do ano finalizado!
Os incidentes de Encarcerados se desdobram após o surgimento de uma pandemia causada por uma enfermidade inicialmente considerada relativamente inofensiva. Inicia-se com sintomas que se assemelham aos da gripe comum, sendo até apelidada de a Grande Gripe. A exemplo da gripe convencional, essa patologia ceifou a vida de mais de 400 milhões de pessoas globalmente, deixando marcas profundas. No entanto, o que tornou a Grande Gripe singular foram as sequelas extraordinárias que deixou para trás.

Certos indivíduos que sobreviveram à pandemia desenvolveram a Síndrome de Haden, uma condição em que suas mentes ficaram aprisionadas dentro de seus corpos. Embora conscientes do ambiente ao redor, essas pessoas são incapazes de realizar movimentos, interagir com outros, comer, andar ou falar. Além das numerosas mortes resultantes da doença, as sequelas apresentavam características inéditas, desafiando a capacidade do sistema de saúde de qualquer país em lidar com tal complexidade.

Como várias pessoas ficaram limitadas em suas capacidades físicas, uma considerável quantia de dinheiro foi direcionada para pesquisas em ciência fundamental. Surgiram estudos e financiamentos substanciais para explorar maneiras de auxiliar as vítimas do aprisionamento. Nesse contexto, foram desenvolvidos os C3, robôs de última geração que, por meio de uma avançada interface neural, possibilitam aos indivíduos encarcerados a oportunidade de viver, estudar e trabalhar.

Uma das coisas que mais me atrai nesta obra é a maneira como a ciência e a robótica proporcionaram benefícios significativos para muitas pessoas, incluindo o agente do FBI Chris Shane, nosso protagonista. Chris alcançou notoriedade na infância ao representar a luta dos Hadens, mas, ao crescer, esforçou-se para escapar desse contexto, buscando uma vida comum.

No seu dia inaugural como policial, o agente Shane se depara com sua colega, a agente Leslie Vann, e ambos se veem imersos em um intrincado caso de homicídio. A situação envolve espionagem industrial, preconceito contra os Hadens, Hadens sem escrúpulos e uma profusão de tecnologia robótica.

A narrativa de Scalzi é ágil, e a tradução apresenta uma qualidade notável. Este não é apenas um livro centrado em uma investigação policial ou um thriller tecnológico; é também uma obra que questiona o capacitismo e combate o preconceito contra pessoas com deficiência.

Mesmo com todo o pano de fundo tecnológico, Encarcerados se desenrola em um Estados Unidos bastante próximo da nossa realidade, não exatamente repleto de alta tecnologia, e concentra-se principalmente em Washington D.C. Dada a natureza da narrativa, Scalzi incorpora um vocabulário rico em programação e tecnologia, contudo, de forma equilibrada o suficiente para não alienar leitores menos familiarizados com esses temas. Assim, é plenamente possível ignorar esses detalhes e manter um ritmo envolvente na leitura.

Encarcerados apresenta uma proposta única e envolvente, abordando temas extremamente atuais e significativos. Apesar de seu tom crítico, mantém uma leveza, adotando uma abordagem séria e consciente, ao mesmo tempo em que utiliza um humor sagaz para transmitir uma mensagem que constantemente reafirma nossa humanidade e a igualdade que compartilhamos nessa condição humana.

Doug 02/01/2024

Pipocão
Um livro que poderia fácinho ser um filme sci-fi pipocão com Will Smith, Tom Cruise.. sabe?

Leitura fácil num universo plausível e super explorável. Queria muito uma continuação e/ou um live action.

Monique 25/12/2023

Achei a construção desse mundo distópico muito inteligente e interessantíssimo, porém achei o desenrolar da investigação meio sem graça, estava com muita expectativa pra resolução do caso e acabei recebendo um final bem sem sal.

pedroviictorc 19/12/2023

A linguagem jovial demais me incomodou no começo, principalmente por parecer que os personagens eram adolescentes. Mas logo a trama foi se desenvolvendo e ficando interessante, abordando temas político-sociais interessantes e pertinentes. No fim, é um livro ok, bom para quem não está tão habituado com o gênero.

Rafael.Fires 13/12/2023

Me surpreendeu!
Prometeu nada, e entregou tudo!
Um vírus ataca o sistema nervoso das pessoas, disseminado como uma gripe, os infectados mais graves passam a sofrer da 'Síndrome do Encarceramento', no livro, chamada de Hades.
O governo cria formas para que essas pessoas possam ter suas vidas de volta, sejam "emprestando" corpos de pessoas, ou transferindo suas mentes para robôs, chamados de C3.
Até aí, uma distopia normal, nada de novo sob o sol.
Mas uma pessoa é encontrada misteriosamente morta em um quarto de hotel, e aí que as coisas ficam boas!
Uma mistura de sci-fi com trama policial que não peca por diálogos longos e chatos, cenas intermináveis e uma investigação lenta.
O livro flui muito bem!

Sarinha silva 18/11/2023

Incrível do começo ate o final
Esse universo desse livro está no meu coração,é tao bom os personagens, política etc.mesmo que en umas partes eu sentir dificuldades para entende mais não atrapalho achei a leitura é tao fluida o primeiro livro que lir desse gênero que eu adorei .e quando acabo ja estou sentindo falta.

Sara Marinho 17/11/2023

Que ficção científica incrível. Queria ler algo do Scalzi antes de começar Guerra do Velho , e amei. O cara é genial! Todo o universo que ele criou dos encarcerados e integradores é assustador e impressionante.