Reportagens

Reportagens Joe Sacco




Resenhas - Reportagens


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Biblioteca Álvaro Guerra 03/04/2018

Joe Sacco discerne sobre as guerras atuais por meio de entrevistas com refugiados, viúvas, criminosos de guerra e suas vítimas, com crueza e sensibilidade.

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site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535927313
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Yvan 27/12/2017

Reportagens em forma de quadrinhos onde demonstram o horror da guerra e imigrações ilegais, em tempos recentes, em locais que não têm tanta mídia, como Haia, Malta, Iraque...
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Vivianne 07/11/2023

Relatos sobre a crueldade em meio a conflitos pelo mundo.
Reportagens de Joe Sacco são entrevistas através de relatos de pessoas que estão em situações a margem da crueldade e os horrores que o homem pode fazer a si mesmo. Joe vai até essas pessoas e através de quadrinhos nos apresenta milhares de historias, vidas vividas e outras ceifadas devido a conflitos territorias ou religiosos e politicos e os que estão em meio a este turbilhão de horrores e sem saída.. Pessoas pedindo ajuda e socorro por todos os lados, pessoas apenas pedindo uma chance ou um prato de comida. E as autoridades muitas vezes são omissas ou responsaveis pelos atos criminosos.. São pessoas que foram esquecidas e são tratadas como problemas que deveria desaparecer magicamente. Reportagens é uma narrativa muito forte e angustiante sobre os crimes de guerra e horrores vividos por pessoas ao redor do mundo.
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Inácio 26/09/2016

O jornalismo sem adjetivos de Joe Sacco

Bastou ler o texto introdutório, assinado pelo próprio Joe Sacco, na edição brasileira de Reportagens para me remeter às dúvidas e perguntas sobre o “novo jornalismo”, tema sempre presente nas palestras e debates com estudantes de comunicação que os integrantes da Marco Zero – e qualquer um que se arrisca a desbravar o terreno desconhecido do jornalismo independente da web.
Confesso que eu não sei exatamente do que se trata o tal “novo jornalismo”. É o que eu sempre repito, numa resposta que costuma fazer sucesso entre os interlocutores, seja professores ou alunos.
Ao responder, tento reduzir as expetativas em torno dessa expressão. O “novo jornalismo”, em minha opinião, se resume a esse modelo não-industrial (ou pós-industrial) em que vários portais produzem pautas que já não encontram espaço nos veículos da mídia tradicional e trocam conteúdos em rede.
Sem necessitar da linha de produção que envolve diagramadores, parques gráficos, ilhas de edição e estúdios, esse modelo tem outro traço característico: nós que o praticamos ainda não descobrimos como pagar as contas realizando tarefa tão nobre.
Talvez o tal “novo jornalismo” seja mesmo apenas isso. A muleta dos adjetivos como “novo” ou “independente” provavelmente será posta de lado quando a fórmula do financiamento for descoberta.
O uso de recursos multimídia, mapas, infográficos transados, vídeos instigantes ou podcasts não faz o jornalismo ser “novo”. Até porque tudo isso já é arroz-de-festa do arsenal do jornalismo que distorce, manipula e falseia.
Complemento a resposta com uma frase de efeito: na verdade, entrei nessa para voltar a fazer o “velho jornalismo”, aquele que suja as calças de lama, toma banho de chuva, torra ao sol e, principalmente, escuta as pessoas. Mas escuta mesmo, prestando atenção em tudo, não apenas naquilo que quer se ouvir para render uma manchete. E, principalmente, como diz o inglês Robert Fisk aquele jornalismo em que “os repórteres devem ser neutra e imparcialmente a favor daqueles que sofrem”.
A frase de Fisk acima não está aqui por acaso, nem a cito de memória. Foi com essas palavras que Sacco define seu trabalho, usando um recurso que nasceu no final do século XIX: a história em quadrinhos.
Sacco, mais conhecido por suas narrativas jornalísticas em quadrinhos Palestina – uma nação ocupada, publicadas nos anos 90, continua a percorrer o mundo para relatar muitos dos principais fatos políticos e fenômenos sociais do planeta com todos os sentidos atentos para a versão do lado mais fraco, de quem é reprimido, de quem perdeu o lar, de quem não tem acesso à justiça, de quem teve direitos e bens detruídos. Ou seda, exatamente daqueles que aparecem como números ou como uma massa sem rosto nos veículos do jornalismo comercial.
Reportagens, cuja recente edição brasileira é de responsabilidade da Companhia das Letras, é uma coletânea da apuração jornalística que resultou em narrativas mais curtas que aquelas dos álbuns que o tornaram célebre. As HQs foram publicadas em diferentes veículos europeus ou americanos entre 2001 a 2011.
Os exemplos de que está à serviço dos mais fracos estão presentes em praticamente todas as páginas.
Até quando viaja incorporado ao Iraque incorporado à tropa, Sacco encontra uma maneira de escapar do ponto de vista oficial do Pentágono.
Ignorado pela mídia global, o drama dos refugiados chechenos deixa de ser apenas “o drama dos refugiados chechenos” das manchetes insossas para se transformar naquilo que é: uma dolorosa via-crucis de dezenas de mulheres e crianças sem comida, amontoadas em barracões imundos e sujeitas à violência de soldados russos.
Na reportagem ‘Kushnagar’, a fome e a indigência completa dos dalits, os “intocáveis” indianos, são mostradas não como um fato natural ou cultural inevitável, decorrente da tradicional divisão em castas desiguais – elemento quase sempre tratado de maneira folclórica pelo indústria de entretenimento ocidental -, mas sim, resultantes de um perverso mecanismo de exclusão, de perpetuação do poder e de corrupção.
E isso tudo sem fazer tese, sem lançar mãos de recursos próprios às ciências sociais. Sacco faz jornalismo. Reproduz os diálogos que travou, desenha o que viu e é honesto com aqueles que compartilharam suas dores e, mesmo que apenas por alguns minutos, o enxergaram como uma tábua de salvação.
Pouco importa se “novo”, “velho” “gráfico” ou “visual”, o que Joe Sacco faz é jornalismo. Adjetivos são dispensáveis.




site: http://marcozero.org/o-jornalismo-sem-adjetivos-de-joe-sacco/
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Cleitao 24/12/2023

Mais uma HQ de Joe Sacco. Adorei
Para quem gosta das Hq de Joe Sacco. Reportagem em quadrinhos vai adorar mais essa dela. Eu li e Adorei recomendo a todos que gostam de Joe Sacco . Ler mais essa .
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Deivisson.Amaral 14/10/2021

Diferente do habitual
A HQ Reportagens de Joe Sacco nos conta varios relatos de suas viagens pelo mundo. Questões delicadas como a imigração dos africanos para a Europa abordando sempre os dois lados. A guerra do Iraque, demonstrando que os EUA não são santos como muitos acham. Mas a pobreza na Índia é o que mais chama atenção, pois devido a superpopulação, opressão sem limites e ao sistema de castas a pobreza parece nunca ter fim por lá. Bem parecido com Brasil. Temos que ficar atentos
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setantarpgs 09/09/2019

Uma forma mais rápida de entender os conflitos complexos do mundo.
Gostei da abordagem honesta de Joe Sacco. Por vezes, ao me deparar com tanta desolação, tive o sentimento de desesperança. Depois, me recordei da força que as pessoas têm para lutar pela sobrevivência mesmo em condições adversas, o que me fez pensar que talvez ainda haja uma perspectiva de horizonte enquanto houver vida.
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Na Literatura Selvagem 19/02/2017

Reportagens - Joe Sacco
A resenha que trago hoje é de uma obra lançada pela Quadrinhos na Cia, de um autor/jornalista que eu já deveria ter falado aqui antes... Uma leitura de apenas 200 páginas, mas que foi sorvida como bebida amarga, devido a temática pesada e cruel de suas imagens...

O quadrinho traz uma introdução do próprio autor falando a respeito do que trata a obra. A primeira história é sobre o julgamento do Dr. Kovacevik, envolvido no genocídio ocorrido com os bósnios durante o conflito na Guerra da Bósnia. O julgamento se deu em Haia. Joe Sacco também explica sobre as dificuldades que encontrou para fazer a publicação no formato de HQ, devido a alguns entrevistados que não queriam se tornar públicos no caso...

Em Hebron, na Cisjordânia, o jornalista foi cobrir os conflitos entre Israel e Palestina na cidade... Toques de recolher são impostos a boa parte dos palestinos que vivem na área controlada pelos judeus... Um verdadeiro cerco contra os árabes... Em meio a escombros, os habitantes lutam para sobreviver... Moradias de refugiados na faixa de Gaza são derrubadas, por supostamente servirem de base para terroristas... Um dos lemas do local é de que você nunca construa nada muito pomposo, pois vai perder tudo mesmo... e nem faça casas com primeiro andar... são os alvos mais visados pelas tropas como sendo esconderijos dos atacantes...

Em suas visitas ao Cáucaso, Sacco nos permite conhecer um pouco do que acontece nos campos de refugiados chechenos, que vão desde as dificuldades de se conseguir uma barraca para dormir e acomodar a familia, às condições miseráveis nos campos, locais abandonados servindo de abrigo, em que famílias alquebradas se sujeitam aos perigos de um vazamento de gás a fim de ter onde se instalar... São indivíduos que apenas tentam viver com o que resta de dignidade, depois de terem perdido bens e parentes, os poucos que possuíam... Algumas das cenas retratadas deixam o leitor com uma forte sensação de desolação e impotência...

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2017/02/reportagens-joe-sacco.html
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PorEssasPáginas 16/01/2017

Resenha: Reportagens - Por Essas Páginas
Olá gafanhotos! Felipe aqui, trazendo algo diferente para fechar 2016. Trata-se do quadrinho Reportagens de Joe Sacco, uma coleção de diferentes reportagens deste jornalista, todas com a temática da guerra. Apesar de ser um quadrinho, é uma leitura pesada. Vamos conferir?

O livro é composto por 5 capítulos, cada um referenciando uma guerra e/ou condições precárias de um lugar e/ ou pessoas neste lugar. Alguns são lugares infelizmente já conhecidos por muitos, outros, devo confessar que desconhecia a condição que se encontravam. Vamos a cada um eles:

1 – Haia: neste quadrinho acompanhamos os julgamentos da guerra dos Balcãs no tribunal de Haia. Começamos com as descrições de algumas atrocidades cometidas na guerra (começamos com o pé direito!) e em seguida alguns peixes pequenos sendo julgados e toda a frustração do repórter quanto a lentidão e justiça do processo. Uma aula de história bem suave (apesar das descrições citadas) e informativa;

2 – Territórios Palestinos: acompanhamos as reportagens de Joe em Hebrom com moradores aterrorizados e encurralados com tiroteios aleatórios tanto de palestinos quanto israelenses e a demolição de casas dos habitantes de Rafah (“de forma ordenada”) para combater túneis de traficantes – impactante, porém depois de ler tantas histórias de guerra torna-se esquecível;

3 – O Cáucaso: de longe o melhor capítulo da coleção e o mais cansativo, tanto por sua extensão quanto pela dramaticidade. As penúrias que as chechenas passaram com os russos, o processo de desalocação do próprio país, as condições precárias dos abrigos… é pra chorar. Se quiser saber um pouco mais antes de ler veja aqui e aqui, mas o quadrinho faz um bom trabalho em apresentar o background histórico para que o leitor não fique perdido.

4 – Iraque: em Complacência Mata vemos o dia a dia de alguns soldados americanos constantemente estressados e no limite, suspeitando de tudo e de todos para sobreviver, já Desce/Sobe mostra o treinamento intenso e punitivo de futuros guardas iraquianos por soldados americanos, como apesar de sofrido, o treinamento não é suficiente, e também o ponto de vista dos iraquianos que se submetem a isso somente pelo dinheiro – uma boa quebra no ritmo do quadrinho, um ponto de vista diferente da guerra do Iraque;

4 – Imigrações: Os Indesejáveis mostra a situação da ilha de Malta ao abrigar um número sem fim de imigrantes africanos que ao tentar chegar na Itália acabam desembarcando na ilha. Temos tanto a opinião dos habitantes que não conseguem conviver com um número cada vez maior de refugiados para uma ilha tão pequena, quanto a opinião dos imigrantes que fugiram de condições horríveis em busca de uma vida melhor – é um quadrinho atualíssimo e que precisa ser lido;

5 – Índia: aqui temos um curto capítulo de reportagens com as castas mais baixas da Índia – os dalits. Mesmo dentre a pŕopria casta existe divisão e subjugação, políticos que não se importam com seu povo e pessoas tão ignorantes que não sabem sequer ler e escrever, quiçá quem são seus representantes – infelizmente, se tratando da Índia, não é notícia nova, e depois de tantos histórias avassaladoras é um capítulo desnecessário apesar de curto.

Reportagens vale a pena? Para um leitor casual, mesmo que fã de quadrinhos e pelo preço que se propõe … não, não mesmo. Nesse caso recomendaria pegar emprestado de algum amigo ou até mesmo no sorteio de aniversário do blog! Agora se você for um professor de história, ou acompanha esse tipo de reportagem então acredito que fará um uso melhor do livro/quadrinho.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-reportagens-joe-sacco
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