Larissagris 23/05/2022A GEOGRAFIA DE NÓS DOIS (JENNIFER E. SMITH)?? Nada é o que é. As coisas estão sempre mudando. Elas sempre podem melhorar. (Pág. 22)
?? Tem tantas maneiras de estar sozinho aqui, mesmo quando estamos rodeados por todas essas pessoas. (Pág. 53)
?? Às vezes, tinha a impressão de que sua vida inteira era um exercício de espera; não exatamente para ir embora, mas para ir, simples assim. Sentia-se um daqueles peixes que tinham o potencial de crescer de maneira inimaginável, bastava o tanque ser grande o bastante. Mas seu tanque sempre fora pequeno demais, e, por mais que amasse sua casa - por mais que amasse a família -, sempre se sentira batendo a cabeça nos limites da própria vida. (Pág. 55)
?? Estar só nunca fora um peso. Em vez de colocá-la para baixo, fazia com que flutuasse; quando estava sozinha, ficava mais leve. Quando era só ela com ela mesma, sentia-se irrefreável e livre. (Pág. 65)
?? Porque é isso que acontece quando se está com alguém assim: o mundo se encolhe e toma a proporção correta. Moldando-se para comportar apenas as duas pessoas, e nada mais. (Pág. 114)
?? Owen nunca fez uma conta no Twitter e era uma das últimas pessoas que conhecia capazes de evitar o Facebook. Acreditava fortemente na importância de ter mais amigos na vida real que na virtual, embora naquele momento não tivesse tantos assim em nenhuma. (Pág. 124)
?? E a geografia da situação - a geografia dos dois - estava completa e irremediavelmente errada. (Pág. 127)
?? Talvez tivesse sido por essa razão que Owen estivera tão desesperado para viajar, por essa razão que ela própria tivesse desejado tanto isso sem nunca ter compreendido por quê. Não era só pelo fato de estar em um local totalmente diferente. Era porque você também tinha a oportunidade de se tornar alguém diferente. (Pág. 135)
?? Quanto tempo se pode de fato esperar que uma única noite dure? Até que ponto se pode esticar um conjunto tão pequeno de minutos? (Pág. 139)
?? Não é porque pintamos uma casa que a mobília ali dentro muda. Tinha que ser igual com as pessoas. No fundo, bem dentro de seus corações, elas continuariam as mesmas, não importava onde estivessem, certo? (Pág. 160)
?? Esta era a verdade sobre os livros, ela entendeu naquele momento: podiam levar os leitores a outro lugar inteiramente diferente, sem dúvida. Mas não era o mesmo que visitar os locais em pessoa. (Pág. 210)
?? Mas não existe começo que seja totalmente novo. Toda novidade chega no encalço de algo velho, e todo início vem à custa de um fim. (Pág. 243)
?? [...] aquela lhe pareceu a forma mais verdadeira de gentileza, o tipo mais básico de amor: a preocupação com aquele que também se preocupa com você. (Pág. 256)
?? Quando não há nada senão espaço entre duas pessoas, tudo parece um salto. (Pág. 289)
?? Era verdade que tudo podia sempre mudar. Mas também era verdade que algumas coisas permanecem como são, e aquela era um exemplo: nove meses antes, ele conheceu uma garota em um elevador, e ela permaneceu em seus pensamentos desde então. (Pág. 289)