O Acerto de Contas de Uma Mãe

O Acerto de Contas de Uma Mãe Sue Klebold




Resenhas - O Acerto de Contas de Uma Mãe - A Vida Após a Tragédia de Colombine


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Gomes186 23/04/2024

Uma dor real
A forma como Sue escreve sobre seu filho na visão de mãe e ao mesmo tempo que enxerga o que ele fez, deixa toda essa história mais impactante ainda. Assim como a gente tem ciência do que Dylan fez eu senti vontade de abraçar a sua mãe e ele também, antes de tudo acontecer, e dizer "calma cara, é só o ensino médio, essa droga vai passar."
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Luciana Guilardi 19/04/2024

Conheci esse livro através do Podcast Modus Operandi em um episódio sobre a Tragédia de Columbine. O livro é um relato emocionante da mãe de um dos atiradores, Dylan. Ela nos conta como foi a infância de Dylan e como foi todo o seu processo de luto e para assimilar o que ele tinha feito. Além de ter que lidar com a dor da perda, ela teve q lidar com o sentimento de culpa por nunca ter percebido alguns sinais que seu filho demonstrou ao longo dos anos. Dylan era uma criança amorosa, divertida e sempre teve bom relacionamento com os pais e família e por isso alguns dos sinais foram interpretados somente por ser uma adolescente. Consigo entender isso pois se até hoje em dia é difícil pra gente identificar esses sinais imagina a 25 anos atrás? O que mais me chamou atenção no livro foi ela afirmar que ela precisou entender que Dylan não só matou aquelas pessoas mas também cometeu suicídio e com isso no livro tem muitas informações sobre distúrbios cerebrais o que eu achei bom mas nos últimos capítulos confesso que achei um pouco maçante. Não bastante a dor de perder o filho pra depressão, Sue e sua família teve que passar pelo ódio de toda a comunidade que procurando alguém para culpar despejou toda a responsabilidade em cima da sua família. É um livro emocionante, um tanto pesado mas que vale a pena.
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Ariane / Goddess 02/04/2024

Depois de bastante tempo, consegui terminar de ler. Precisei fazer muitas pausas durante a leitura para não entrar em uma crise existencial.

Não foi fácil ler a história da Sue, tive momentos de reflexão, mas muitos momentos de raiva pela família dela e das pessoas que foram assassinadas.

A tradução ficou muito boa. A Sue retoma alguns assuntos várias vezes em momentos diferentes do livro, o que pode ficar levemente irritante.

Recomendo demais a leitura para aqueles que tem estômago pra isso =)
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Laary 26/03/2024

Muito triste e comovente!
Ler esse livro foi muito difícil, principalmente por eu ter lido Columbine anteriormente. A Sue coloca toda a dor que ela sentiu e ainda sente, em cada palavra desse livro e apesar de nos mostrar isso, ela não tenta passar pano para o filho e nem para ela, somente nos mostra a sua visão de tudo o que aconteceu e sobre o seu filho. Ver o quanto ela foi vitima de tudo isso me doeu muito, porque as pessoas culparam ela e eu entendo isso também, mas ela foi uma boa mãe para o Dylan e vemos isso claramente, não só nesse livro, mas em Columbine também.

Algumas partes desse livro me fizeram pensar em várias coisas e acredito que seja uma leitura necessária para quem quer ver o lado dela da história, e também para pais e filhos, afinal de contas ela escreveu esse livro para servir de alerta e conta com vários conselhos e fatos tirados das suas conversas com psicólogos e psiquiatras.

O que mais me surpreendeu nesse livro, foi vermos a evolução dela, pois no começo é muito difícil para ela acreditar que o filho participou ativamente daquele massacre, mas quando ela aceita a morte do filho e vive o luto, percebe o que de fato aconteceu e começa sua busca para entender o que estava acontecendo com o seu filho e que o levou a fazer tudo aquilo.

Se você for sensível tome cuidado, pois esse livro está cheio de gatilhos, e o sentimento que fica quando você termina a leitura não é legal, é um livro com muito peso emocional e que vai fazer você pensar em várias coisas da vida.
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fernandaugusta 15/03/2024

O acerto de contas de uma mãe - @sabe.aquele.livro
Este livro é um forte relato do tiroteio de Columbine, escrito por Sue Klebold, mãe de Dylan, um dos atiradores.

No dia 20 de abril de 1999, Dylan saiu mais cedo do que o costume de casa, e disse apenas a palavra "Tchau". Sue foi trabalhar, e horas depois receberia o telefonema que mudou sua vida: o filho, junto com o amigo Eric Harris, seria um dos responsáveis pelo massacre na Escola de Ensino Médio de Columbine, Colorado. Dylan e Eric entraram na escola, plantaram e atiraram bombas e entre o refeitório e a biblioteca; saíram atirando e mataram 12 estudantes e um professor, deixando mais 24 pessoas feridas, antes de tirarem a própria vida.

Muito se especulou o papel das famílias de Dylan e Eric no ocorrido, e a condenação midiática foi imediata. Afinal, como um massacre cuidadosamente planejado passou batido para pais, amigos, professores e outras pessoas que conviviam com eles?

Sue traz a história do seu ponto de vista de mãe de um garoto calmo, um adolescente normal do subúrbio, que ela nunca imaginava que faria algo desta magnitude. O relato de sua rotina familiar, o fato de ela mesma ser professora e trabalhar com pessoas com deficiência não a preparou em nada para o que aconteceu com Dylan. Ela acreditava que estava tudo bem, mas ao longo do livro vemos que sintomas de depressão, episódios de bullying e uma desconexão cada vez maior do jovem com a realidade foram mascarados habilmente por Dylan, que já registrava o desejo de por fim a própria vida dois anos antes da tragédia, como demonstrado em seus diários.

O que vemos é uma rota que detalha todo o processo que pode ter ocorrido com Dylan até seu extremo ato de violência e morte. E a culpa, remorso e a desintegração da família que ocorreu depois disso, e a luta de Sue atualmente na prevenção de suicídios. Alguns pontos, sobre seu arrependimento e culpa, aparecem por todo o livro e acabam se tornando repetitivos. Também é nítida a tentativa de Sue de justificar o injustificável, através das pesquisas e dados que recolheu, tentando aliviar um pouco o lado de Dylan na história, o que é impossível, como ela mesma cede ao final de cada raciocínio.

O que mais me tocou neste livro foi a necessidade passada por ela de comunicar e do leitor de praticar: devemos observar cuidadosamente nossos filhos e suas relações. Devemos questionar seu sentimentos, mesmo que eles não queiram falar. Devemos investigar seus atos, seu comportamento. E principalmente, devemos ofertar ajuda, mesmo que não solicitada ou até mesmo rejeitada.

Porque a fala mais contundente de Sue é que "o amor somente não foi suficiente". Seu luto é pelo filho e por todas as outras famílias. Uma tristeza sem tamanho.
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Igor.Turola 12/03/2024

O acerto de contas de uma mãe
No geral um bom livro, não tinha lido ainda sobre o lado de uma mãe que seus filhos cometeram crimes. Se arrasta em alguns momentos, mas é uma boa leitura.
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aclaraduarte 21/02/2024

Adorei muito esse livro. A escrita da Sue é muito agradável de se ler, ela contou detalhes e informações que não foram explicadas em outras fontes e criou uma imagem mais humana do Dylan.
Na minha opinião, o final do livro começou a ficar muito cansativo mas valeu bastante a pena
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Sem estante 15/02/2024

Mudou minha visão sobre as coisas
Um livro extremamente doloroso, impactante e real. Chega a ser palpável o amor da Sue pelo Dylan e é tão doloroso ver a luta interna dela entre amar o filho querido e odiar o assassino que fez tanta gente sofrer.

A narrativa é envolvente a forma como foi escrito nos faz devorar o livro, mas é muito pesado. Eu como mãe e professora fiquei sempre me colocando no lugar da Sue e das outras pessoas envolvidas e honestamente sigo sem sequer conseguir mensurar o quão traumatizante foi pra todo mundo.
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yara.dias.7927 11/12/2023

Que história foda.

Como mãe, quase foi possível imaginar a vida que essa mulher teve e tem. Digo quase pq, na verdade, a gente jamais vai conseguir experienciar, já que o luto é individual.

Necessário para professores e familiares.
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Guilherme 08/12/2023

Muito bom
Quem ama profundamente alguém, seja quem for, em algum momento passa pelo sentimento de arrependimento por não ter feito ou ter feito alguma coisa com/para essa pessoa. É natural para quem ama.
Para mim, é muito difícil qualificar esse livro, assim como só tento imaginar o quanto foi difícil escrevê-lo. O depoimento sincero de uma mãe, cujo filho, que apesar de ter tido tudo para ser uma pessoa de bem (conforme os depoimentos e histórias dela) cometeu um ato de atrocidade, que por uma falha, ou talvez uma intervenção divina, não foi muitas vezes pior.
O arrependimento dela é visível por todo o livro, e ela se pega na questão de prever ou diagnosticar um possível distúrbio, doença cerebral ou depressão profunda... Mas, para o cidadão médio, com seu segundo filho, pela vida que ela descreve, talvez fosse impossível prever o que o filho viria fazer. Não importa o motivo.
A verdade é que, por mais que tenhamos a sensação, o compromisso, ou querermos ser responsáveis pelos outros (sejam quem sejam), só podemos ser responsáveis por nós mesmos.
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Danilo 05/11/2023

Árduo, difícil e transformador
Quando terminei de ler Columbine do Dave Cullen, logo comecei a ler o livro da Sua Klebold para complementar minha leitura sobre a tragédia. Confesso que fiquei muito surpreso, positivamente.

O livro em si é doloroso e em todos os momentos quis dar um abraço na autora. Talvez seja inimaginável mensurar a dor que ela carrega consigo por conta de seu luto e da reputação de seu filho. Em várias passagens do livro, você se questiona (assim como a autora) como um problema da saúde mental levou àquele desfecho horrível e acompanhamos assim, as vivências e a parcial reconstrução de uma família destruída por um massacre.

Em todos os momentos do livro, você sente que há um profundo respeito e responsabilidade com as vítimas do massacre de Columbine. Além disso, o livro é a forma mais "saudável" de acompanhar essa tragédia, pois ele traz consigo muitos questionamentos e ensinamentos que Sue enfrentou em uma jornada árdua de sua vida, assim como fatos científicos sobre suicídio e saúde mental. Sue aborda esses temas com total seriedade e importância.

O momento mais marcante para mim, é de uma carta que a autora recebeu de uma conhecida. A carta é descrita na íntegra e é um verdadeiro abraço para todos que sofrem/sofreram bullying. Confesso que é um livro emocionante em muitos momentos e você precisa parar e respirar antes de continuar a leitura, que por sua vez, flui muito bem.

Talvez eu não consiga expressar com palavras o que senti lendo essa obra, mas posso afirmar que é um dos melhores livros que li. O apelo social que se discute é sem sombra de dúvida, importantíssimo e atual para a sociedade. Além disso, apresenta diversas perspectivas de uma situação tão desastrosa e fatal, mas que no fim, encaminha-se para uma jornada de redenção, renascimento e autoempatia.

Quero reler esse livro algum dia, e sempre que eu olhar para ele na minha estante, me lembrarei do quão valioso e imponente ele é.
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Bianca1465 20/10/2023

O Acerto de Contas de Uma Mãe
Mais um livro terminado!

O Acerto de Contas de Uma Mãe é um livro escrito pela mãe de um dos atiradores do massacre da Escola de Ensino Médio de Columbine em 20 de Abril de 1999, q vitimou fatalmente 15 pessoas e feriu outras 25. Nele temos um relato forte e comovente de como essa mãe comum dos subúrbios do Colorado foi arrancada de uma vida pacata com sua família e jogada em uma realidade devastadora onde virou a mãe de um assassino.
Sue Klebold, mãe de Dylan Klebold, deixa claro q jamais quis justificar as atrocidades cometidas por seu filho no fim de sua vida, mas sentiu q era sua obrigação relatar o tipo de família q eram e a criação q dispensou a seus filhos.

Dylan sempre foi um garoto bem comum, Inteligente e amoroso. Cresceu sob ensinamentos rígidos onde o respeito e responsabilidades eram primordiais e nunca deu indícios claros de q havia algo de errado com ele. Então, como identificar quando há um problema debaixo do seu teto? Como saber se um adolescente está mentindo ou mascarando um comportamento? Oq fazer pra ajudá-los antes q o pior aconteça?

Essa foi uma leitura pesada e difícil de digerir. É um relato visceral de uma mãe e de uma família que perderam tudo e viram todo seu mundo desmoronar. Columbine até hoje é considerado o maior e mais devastador tiroteio escolar e infelizmente tomado como exemplo para outros tantos massacres ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Sue se levantou dos escombros da tragédia e após muita negação e desespero ela detalha como foi cada passo do longo processo pra se adequar a sua nova realidade.
Fica claro q atos de violência estão ligados quase sempre a saúde mental, e cuidar de um é prevenir o outro e os sinais nem sempre são óbvios. É preciso ler nas entrelinhas e observar padrões de comportamento muitas vezes com enormes espaços de tempo. E q ninguém está blindado contra esse tipo de tragédia, mas há maneiras de minimizar ou até mesmo evitar danos maiores quando se procura ajuda.

Enfim, livro doloroso onde é impossível não tem empatia por todos aqueles q foram arrasados por essa tragédia, mesmo aqueles q de maneira tão covarde nos apressamos em julgar culpados.
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klershtuane.car 08/10/2023

Honesto, de inspirar compaixão
Sue falando sobre o nascimento de Dylan, na ocasião ele adoeceu e ficou internado por alguns dias por isso ela pensou que a aquela sensação fosse a respeito da doença, depois do massacre aquele dia voltou a mente dela

"Olhando para aquele pacotinho perfeito em meus braços, fui tomada por uma forte premonição: aquela criança me traria um sofrimento terrível"

Sue falando a respeito da descoberta do atentado e o misto de sentimentos que ela sentiu naquela tarde, mal ela sabia que a vida que ela havia construído e conhecia iria ser destruída para sempre.

"Assim como todas as mães de Littleton, eu estivera rezando pela segurança do meu filho. Porém, quando ouvi o repórter mencionar vinte e cincos mortos, minhas preces mudaram (...) Naquele instante eu sabia que a maior misericórdia que eu poderia pedir não era pela segurança do meu filho, mas pela sua morte"
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Nicole.Lewandowski 21/07/2023

Profundo. Triste. Incrível.
Que relato. A sensibilidade dessa mãe e a coragem de compartilhar tanta intimidade, ainda mais de uma família que foi atingida por uma das maiores tragédias da atualidade, é incrível. Eu não tenho muito o que dizer sobre esse livro; ele é maravilhoso, impactante, intrínseco e necessário. Uma leitura válida para qualquer pessoa em qualquer idade. Com certeza o que mais me chocou foi como podemos nos identificar com uma pessoa que fora capaz de tamanha violência, pois Dylan - um dos atiradores de Columbine, antes de ser um assassino, era um filho, um irmão, um amigo; e também com a família, que o amava e, por muito tempo, não acreditavam em como esse menino inteligente e querido, poderia ser capaz de matar outros e a si mesmo. Esse livro mostra que somos todos humanos, e é o mais nos deixa tristes e melancólicos com essa leitura.
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