Maestra

Maestra L.S. Hilton




Resenhas - Maestra


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Verena.Rodolpho 12/11/2020

De Maestria não tem nada
Encontrei esse livro na internet e fiquei muito interessada desde que li a sinopse. Infelizmente, as minhas expectativas eram altas demais e recebi nada mais do que um livro péssimo. Uma pena, porque a ideia poderia ter dado uma obra incrível.
De acordo com a sinopse, Judith Rashleigh trabalha em uma casa de leilões de arte em Londres e depois começa a dividir a sua rotina trabalhando como hostess de uma casa noturna. Depois de perceber que uma das pinturas a ser vendida é falsa, ela acaba sendo demitida e se envolve no mundo da criminalidade e da riqueza.
Na capa do livro, Judith é comparada às personagens de Stieg Larsson (Os homens que não amavam as mulheres) e Gillian Flynn (Garota Exemplar). Porém, está tudo muito longe disso.
A leitura é basicamente a rotina de uma mulher psicopata, egocêntrica, uma assassina fria.
A escrita é primária, não te envolve e também não tem sentido nenhum. A autora focou muito em descrever marcas de grife, lojas e comidas caras (além de muitas palavras em francês que não fazemos ideia do que significam), o que deixa tudo muito superficial e cansativo ao extremo.
Cenas eróticas completamente desnecessárias e uma confusão enorme no contexto, tanto que não consigo resumir a história de um modo que faça sentido.
Uma pena que tenha sido comparado a autores fantásticos, porque não chega nem aos pés.
É o primeiro livro de uma trilogia (Maestra, Domina, Ultima) e quero passar bem longe da continuação.
Esperei muito para fazer esse desabafo. Finalmente acabei essa leitura.
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Giselle 18/06/2016

Maestra (Contém spoilers)
Olá a todos, esse livro é recém lançado e eu me interessei pela sua sinopse e depois de começar a ler eu vi algumas resenhas bem negativas a respeito dele.
Antes de tudo tenho que explicar que este livro não é genial como Garota Exemplar ao qual ele foi comparado. É um bom livro, com muitas nuances e uma personagem que tem uma progressão enorme dentro da estória. Ela descobre um certo "poder" dentro dela depois de um evento traumático e começa a desenvolver a psicopatia.
(O livro faz muitas referencias a arte. Indico que você leia ele e sempre que aparecer um quadro, abra ele na internet e analise a descrição que ela faz, fica bem interessante entender a interpretação dela.)
Judith trabalhava numa galeria de dia e numa boate a noite, e depois de ser demitida da galeria consegue fazer uma viagem com seu cliente regular na boate e na viagem a realidade muda para ela, quando encontra James morto e tem que escapar sem ser indiciada por assassinato. Muitas vezes no livro, ela assume ser uma nova personagem para um certo momento, aproveita cada situação como uma vantagem futura pra ela e no meio disso tudo ela tenta enxergar que realidade ela quer viver. O ponto crucial na trama é quando Renaud aparece e não posso me adentrar muito pois perderá a graça. As partes eróticas do livro não vi como descabidas. Todas elas mostraram um pouco da personalidade de Judith, que gostava do poder e da vulnerabilidade que a luxuria oferecia.
Um coisa muito chata pra mim foi a "finalização". Se vai ser lançada a continuação de Maestra eu não sei, mas para mim um segundo volume deve ser mais instigante.
Talvez 4 estrelas tenha sido bastante, mas aqui não tem 3,5 então arredondei pra cima.
Bye!
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Cinderelas Literárias 22/06/2016

Comentários da Mari
Escrevi e reescrevi muitas vezes estes comentários. Queria ser imparcial, mas acho que imparcial é a sinopse e vocês querem os meus comentários mesmo. Então aí vão, com alguns spoillers e do tipo pronto falei.

Esperava muito mais deste livro.

Comprei o livro pela sinopse. Achei interessante, sensual, uma mulher que trabalha com arte e a noite numa casa noturna. Mas se tivesse lido a outra sinopse que tem por ai, não teria comprado.

A história começa de um ponto e termina noutro, nada de começos ou fins.Ou eu sou quadrada, careta e antiquada, ou os personagens são degradantes mesmo.Não há crescimento com o livro, não há ensinamentos, não há amizade, não há amor, não há família. Não há nada. Mas dizem que uma boa arte é a que mexe com a gente, seja dum jeito bom ou dum jeito ruim.

Anti-herói para mim é o Pato Donald, atrapalhado, mas com bom coração. Esta anti-heroína de moral duvidosa é totalmente inescrupulosa, imoral: roubar, matar, trair, se prostituir, sair com caras casados, a lista é enorme. Mas melhor dizendo, a protagonista é amoral. Não tem dor na consciência, é uma psicopata. Sim, nada do que ela faz é errado (para ela) e sim uma forma de sobrevivência. Neste aspecto o livro me fez pensar porque aqui no Brasil algumas pessoas agem desta forma. O livro é eletrizante, da ânsias e a gente não pára de ler. Eu vou dar nota 3, pois o enredo prende a gente querendo saber o que mais vai acontecer. Mesmo que se fruste com o (não) final.

site: www.cinderelasliterarias.com
ANA 18/10/2016minha estante
Concordo com tudo que vc disse do livro.


Licks 21/12/2017minha estante
Eu concordo com você em vários aspectos. Não acho necessário o sexo ter sido todo tão descritivo. Se queria fazer isto, que fosse uma vez só e com mais contexto (como na primeira). As outras vezes passava.




GreiceG 20/08/2020

Não funcionou para mim.
Lembro que comprei o livro após ler a sinopse e pela comparação com com as protagonistas de Garota exemplar e os Homens que não amavam as mulheres. Nada a ver... A protagonista não me cativou, a história não me prendeu e pra não dizer que o livro é todo ruim, gostei das referências sobre arte que a autora colocou, se encaixam bem com a personalidade da personagem. Infelizmente esperava uma história diferente.
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Lina DC 16/07/2016

"Maestra" é um thriller psicológico intenso, onde temos uma protagonista sedutora e intrigante. A obra é dividida em prólogo e quatro partes. No prólogo temos uma cena de forte conteúdo sexual, onde Judith narra em primeira pessoa, sua experiência no que parece ser um clube de sexo.

A parte um é chamada de "Do lado de fora". Essa parte é a apresentação da vida da protagonista. Judy trabalha há três anos na British Pictures, uma casa de leilões altamente renomada em Londres. Seu trabalho como assistente é extenuante, pois não é reconhecido por Rupert, o chefe de departamento e Laura, a chefe adjunta. O desgosto pelo emprego é relevado pelo fato de que Judy é realmente apaixonada por arte e que após uma batalha árdua para ingressar na Universidade e estudar aquilo que ama, ela agora precisa pagar o empréstimo estudantil. Infelizmente ser assistente mal dá para ela pagar as contas básicas, quanto mais pagar as prestações do empréstimo.

Até que após um dia terrível na casa de leilões ela reencontra uma colega de infância, a Leanne. Leanne é a lembrança vívida de seu passado mas também a possibilidade de um trabalho extra, pois ela trabalha no Gstaad Clube, uma champanheira em St James, onde sua principal função é fazer os clientes consumirem as bebidas mais caras do local.

"O amor não era uma linguagem com a qual alguma de nós soubesse lidar; peles macias e coxas apertadas eram a nossa moeda, moeda que só tinha valor para aqueles que fossem velhos demais para se incomodar com aquilo". (p. 23)

Com esse emprego paralelo Judy começa a pagar suas dívidas, mas também começa a se sentir cada vez mais desvalorizada na casa de leilões. Até que ela realiza uma avaliação de um quadro que começa a despertar suspeitas. Isso porque Rupert ignora sua avaliação e o coloca em uma categoria de raridade, aumentando seu valor.

"Desde que comecei a trabalhar na boate, as humilhações diárias de minha vida na casa de leilões passaram a ter um alívio gigante. Na Gstaad, havia, pelo menos, a ilusão de que eu era quem dava as cartas. Tentei dizer a mim mesma que era interessante o fato de que minha vida correta, minha vida "real", separada de Olly e das meninas por apenas algumas ruas londrinas, era onde eu não tinha qualquer valor ou poder. Na boate, eu me sentia valorizada cada vez que cruzava as pernas, enquanto que no meu trabalho atual, que supostamente devia ser minha carreira, eu era pouco mais do que um burro de carga. Na verdade, a Gstaad e a loja de arte mais elitista do mundo tinham a ver, para mim, com o poder". (p. 28)


A parte dois do livro, chamada de "Dentro" é o momento em que Judy começa a investigar a discrepância encontrada e resulta em sua demissão e uma humilhação colossal e o início de um plano genial.

A parte três, chamada de "Lá fora" apresenta a mente genial de Judy, que arquiteta um plano perfeito que a permite viajar pela Europa ao mesmo tempo que foge de um terrível acidente. Segredos e mentiras vão se acumulando em seu histórico e a protagonista começa a ponderar sobre o uso de seus atributos para conseguir o que deseja.

A parte quatro, chamada de "Do lado de fora" trás algumas respostas e novas perguntas a alguns dos acontecimentos passados. A infância de Judy, sua sexualidade e até mesmo a forma como ela reage diante de suas ações.

A obra mescla uma trama policial com um poderoso thriller psicológico. Judy em sua essência é uma femme fatalle, uma mulher que tem pouca empatia e que é capaz de matar para conseguir o que quer. Alguns aspectos de seu comportamento vão sendo explicados por um ou outro comentário da protagonista, mas sua mente é um completo enigma. O cenário da obra é diversificado, pois saímos da gelada Londres e viajamos por diversos países da Europa. Cada passo dado é cuidadosamente planejado, cada conquista é um degrau a ser subido e cada morte um obstáculo a ser ultrapassado. O mundo da arte também é bem explorado e torna o enredo mais rico e cheio de potencial.

Alguns personagens vão ganhando destaque conforme a trama se desenvolve, como Leanne e o misterioso Renaud Cleret. Cada um deles imprime uma mudança no comportamento de Judy, que como um camaleão, se esconde em plena vista.

O enredo mistura o clássico sangue, sexo e crime que é um sucesso atemporal por um bom motivo: o leitor fica preso na leitura do início ao fim. Com cenas de sexo poderosas e uma protagonista extremamente complexa, "Maestra" é um livro imperdível para os fãs desse gênero literário.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho.

"Mantive essa minha estranha incursão noturna exclusivamente para mim. Era algo que me parecia adequado, percebi, esse estranho e pequeno universo concentrado, onde o mundo lá fora parecia muito longe, onde nada era absolutamente verdade. Isso me fazia sentir segura". (p.24)
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Victoria230 12/03/2022

Horrível
Prometeu tudo, não entregou absolutamente nada de bom. História mal conduzida, personagem mal desenvolvido e erros de português o tempo todo!
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Jansen 10/06/2016

Não recomendo
Era para dar duas estrelas, mas a partir da metade o livro melhorou. É uma salada de gêneros. Não se definiu por erótico, mas tentou, o mesmo como romance policial, tenta o suspense mas é fraco. É a história de uma mulher, frustrada,com mãe alcoólica, de quem todos abusavam e o chefe a tratava como uma criada, apesar de ter se formado em artes em universidade reconhecida. Um belo dia, meio por acidente, é responsável pela morte de um homem. Descobriu que a morte lhe dava prazer. Dai em diante começa a desabrochar a psicopata que havia dentro dela. Tinha tudo para ser bom, mas não é. E promete continuação.
Cinderelas Literárias 22/06/2016minha estante
Perfeita resenha, melhor que a minha ai abaixo, mas eu estava frustada e furiosa! kkkkkk




gevicente 31/08/2023

Propaganda enganosa
Na capa desse livro há uma referência a Garota Exemplar e diz e que um livro com o tom parecido ao livro da Gillian Flynn, um dos motivos que me fez compra- ló o que eu configuro como propaganda enganosa, já que esse livro é ruim.

Eu acho que a história tinha até potencial, mas se perde. As motivações da protagonista são rasas, é um livro estranho. Até para vc criar vilões tem que ser bem feito, senão vira esse livro aí.
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Debyh 07/10/2016

Este livro é um thriller com drama e protagonizada por uma mulher que sabe muito bem o que quer, ou ao menos ela descobre rapidinho isso. E esse é um bom diferencial nesta história, é sobre uma mulher que, ao descobrir o que desejava, se esforçou para conseguir. É assustador o fato dela não se importar em derramar sangue, mas por outro lado é incrível perceber que uma mulher pode ser tão má quanto qualquer protagonista masculino.

continua no link abaixo.

site: http://euinsisto.com.br/maestra-l-s-hilton/
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Rittes 17/10/2016

Mestra em psicopatia
Muito estranho esse livro. Não é ruim, longe disso, mas a protagonista é uma das personagens mais nojentas desde a criação do psicopata americano Patrick Bateman. Sem escrúpulos ou moral, Judith Rashleigh vai se transformando ao longo do livro numa assassina cruel e que não mede esforços para atingir seus objetivos. O conhecimento de L S Hilton para escrever como escreve é espantoso e, por isso mesmo, a leitura flui. Não recomendado para estômagos fracos e muito menos pessoas impressionáveis.
Marília 30/12/2016minha estante
Boa análise, Rittes! O que eu gostei na leitura foi o que você pontuou : conhecimento da autora, que me fez ir atrás das referências. Fiquei aliviada em não ser a única que considerou a personagem nojenta, ainda que tenha que discordar de que seja a pior desde Bateman, "a menina má" tem lá seus méritos também. O livro se tornará um filme e sabemos bem quais cenas terão mais atenção.




withsomegrace 26/12/2019

alguma coisa me incomodou, não sei se foram as extenuantes e desnecessárias descrições sexuais ou o completo tédio da protagonista por suas ações.

não achei bem escrito, de maneira alguma precisava de uma trilogia para essa história. o único momento que realmente cheguei a gostar foi o final, quando ela está em paris e conhece o personagem renaud. o resto é bem esquecível.

gostei das inúmeras referências a artemisia gentileschi e richter. artemisia por ser maravilhosa e richter por me lembrar os livros do incrível roberto bolaño.

as resenhas o vendem como o sucessor literário de lisbeth salander e gone girl mas não tem nada dessas duas personagens icônicas.
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Luana.Canavessi 19/02/2017

Esperava mais.
Judith Rashleigh se divide entre o trabalho numa casa de leilões em Londres, durante o dia, e como hostess de uma casa noturna para homens. Quando é demitida de seu emprego diurno quando investiga uma possível pintura falsa, ela voa para a Riviera Francesa com um de seus clientes da casa noturna, e as coisas dão errado. A partir daí, Judith assume uma nova vida, que não é das mais honestas.
Preciso começar dizendo que eu tinha uma grande expectativa para esse livro, principalmente por, em sua sinopse original, comparar a protagonista com as personagens de Gillian Flynn (uma das minhas escritoras favoritas). Sim, Judith é uma mulher forte e inteligente que faz coisas improváveis para conseguir o que almeja, mas ela possui uma futilidade que as personagens da Gillian não têm, e eu particularmente não gosto de personagens fúteis. A protagonista explora um mundo erótico, buscando uma vida perfeita como comerciante de arte. Coisas que me incomodara: alguns trechos em italiano e em francês não estão traduzidos (tipo ???), além disso, as descrições de algumas cenas são muito rasas, ficando difícil de imaginar, e para quem não entende de arte (como eu) algumas referências à esse mundo são confusas diante da escrita rasa da autora. O enredo muda de foco frequentemente, sendo assim não prende sua atenção, e o livro se torna maçante, tive que me esforçar para terminar.

site: https://mundodaluunaa.wordpress.com/
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