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A Lei da Guerra
Direito Internacional e Conflito Armado
Michael ByersResenhas - A Lei da Guerra
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Daniel432 07/05/2011
Multilateralismo Ameaçado
O livro trata de um assunto bastante técnico e específico, Direito Internacional, direito este que rege as relações entre os Estados Nacionais bem como determina as condições que uma guerra (tratada no livro como conflito) pode ser considerada justa e aceita pela Comunidade Internacional ou não. Entretanto, a linguagem não é muito técnica, facilitando o entendimento e a leitura por leigos no assunto como eu.
O autor demonstra como as diversas doutrinas (legítima defesa, intervenção humanitária, intervenção em defesa da democracia, legítima defesa preventiva, etc) são desenvolvidas pelas grandes potências (atualmente EUA e, no passado, União Soviética, Inglaterra e até Espanha), resultando ou não em alterações no Direito Consuetudinário (aceitação tácita) que, em grande parte, rege as normas do Direito Internacional.
Mostra também, e principalmente, como as grandes potências sempre procuram tratar as normas do Direito Internacional da forma que mais lhes interessam, buscando o apoio de outros países de forma a alterar definitivamente as normas até então aceitas.
A ONU, organismo multilateral, que nasceu do trauma da Segunda Guerra Mundial, foi criada enviesada uma vez que há países de primeira classe (membros permanentes do Conselho de Segurança e com poder de veto) e os demais que mesmo coletivamente não possuem poderes semelhantes aos primeiros. Hoje, a ONU, com o fim da Guerra Fria, vê-se ameaçada de ser transformada em simples títere nas mãos dos governantes (nem sempre sensatos) dos EUA.
Se os EUA se arvoram como responsáveis pela "democracia" mundial e crêem serem detentores de poderes especiais para tomar quaisquer atitudes unilaterais que podem afetar quaisquer outros países, acho que todos os cidadãos de todos os países deveriam participar das eleições do presidente dos EUA. Mas não tem problema, todo império um dia chega ao fim, até o Império Romano caiu.
Recomendar a leitura deste livro?? Sim, se você gostar de assuntos políticos. Do contrário, não!!
Multilateralismo Ameaçado
O livro trata de um assunto bastante técnico e específico, Direito Internacional, direito este que rege as relações entre os Estados Nacionais bem como determina as condições que uma guerra (tratada no livro como conflito) pode ser considerada justa e aceita pela Comunidade Internacional ou não. Entretanto, a linguagem não é muito técnica, facilitando o entendimento e a leitura por leigos no assunto como eu.
O autor demonstra como as diversas doutrinas (legítima defesa, intervenção humanitária, intervenção em defesa da democracia, legítima defesa preventiva, etc) são desenvolvidas pelas grandes potências (atualmente EUA e, no passado, União Soviética, Inglaterra e até Espanha), resultando ou não em alterações no Direito Consuetudinário (aceitação tácita) que, em grande parte, rege as normas do Direito Internacional.
Mostra também, e principalmente, como as grandes potências sempre procuram tratar as normas do Direito Internacional da forma que mais lhes interessam, buscando o apoio de outros países de forma a alterar definitivamente as normas até então aceitas.
A ONU, organismo multilateral, que nasceu do trauma da Segunda Guerra Mundial, foi criada enviesada uma vez que há países de primeira classe (membros permanentes do Conselho de Segurança e com poder de veto) e os demais que mesmo coletivamente não possuem poderes semelhantes aos primeiros. Hoje, a ONU, com o fim da Guerra Fria, vê-se ameaçada de ser transformada em simples títere nas mãos dos governantes (nem sempre sensatos) dos EUA.
Se os EUA se arvoram como responsáveis pela "democracia" mundial e crêem serem detentores de poderes especiais para tomar quaisquer atitudes unilaterais que podem afetar quaisquer outros países, acho que todos os cidadãos de todos os países deveriam participar das eleições do presidente dos EUA. Mas não tem problema, todo império um dia chega ao fim, até o Império Romano caiu.
Recomendar a leitura deste livro?? Sim, se você gostar de assuntos políticos. Do contrário, não!!
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