A Maldição do Vencedor

A Maldição do Vencedor Marie Rutkoski




Resenhas - A Maldição do Vencedor #1


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Jéssica | @jehbreda 26/12/2020

Livro bom de ler!
Um dos melhores elogios que eu dou para um livro é o livro bom de ler. Você compreende a ideia, a leitura flui, a história é agradável e tem personagens legais e cativantes (as vezes com atitudes bobas e sem sentido para a trama, mas faz parte!)

Ainda assim, não há muita profundidade nesse primeiro livro... Mas, deu para entender a pegada da ideia! Livro de guerra com mulheres já é em si uma vitória da literatura para mim, ainda mais quando a personagem não é secundária ou meramente um enfeite!

Adorei o conceito de onde veio o título do livro! Deu todo um charme a mais!
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Ana Karina 07/07/2022

A maldição do vencedor
Fui tapeada (como diz o pica pau, kkkkk), mas por uma história muito boa, pois esperava por uma coisa e me foi entregue algo totalmente diferente e eu adorei, não estava esperando por essa história. Gostei bastante da trama, e esse casal principal eu adorei. Não fica naquele chororo o livro todo, eles tem um propósito e vão até o fim com eles, mesmo gostando um do outro, o pensamento deles é no que seria para eles um bem maior e vão atrás disso. Fiquei bem animada para ler as continuações, quero ver como será desenvolvida essa trama política e claro como o meu casal vai conseguir lidar com isso e ficarem juntos.
Recomendo demais, eu adorei muito e espero que as continuações sejam tão boas quanto esse primeiro foi.
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Queria Estar Lendo 20/11/2016

Resenha: A Maldição do Vencedor
Aquela famosa frase: por que eu demorei tanto pra ler isso? é o que manda nos meu sentimentos em relação a este livro. A Maldição do Vencedor tem uma trama complexa, bem orquestrada e incrivelmente bem desenvolvida. A resenha de hoje vem aqui exaltar a existência dessa obra prima!

Kestrel vive em uma sociedade perfeita. Sendo uma valoriana, filha do general mais renomado que o império já possuiu, a jovem vive sob grandes expectativas, incertezas e a ânsia pela própria liberdade. Em um dia comum, contrariando a própria racionalidade, Kestrel compra um escravo num leilão da cidade, e essa decisão acaba por mudar sua vida completamente; a presença de Arin mexe com seus sentidos e sentimentos, ao mesmo tempo em que uma trama complexa começa a se erguer por trás dos dois. Uma rebelião se aproxima, e a chance da conquista da tão sonhada liberdade pelos herranis - povo escravizado pelos valorianos - cresce nas sombras da cidade.

Eu estou completamente embasbacada pela qualidade da obra. Como indicação do Tumblr, a certeza de que seria uma história incrível era de 110%, mas a surpresa pela qualidade foi de mais de oito mil!

"- Não é isso que as histórias fazem? Transformam coisas reais em falsas e coisas falsas em reais?"
Kestrel é ambiciosa, sombria e extremamente corajosa. A narrativa constrói essa jovem aristocrata orgulhosa, ao mesmo tempo em que desdobra a personalidade dela em algo doce e sutil. Ela não é uma valoriana perigosa como o pai, ou desinteressada ao sofrimento alheio como muitos dos cidadãos da cidade. Kestrel é elegante e afiada, temida e temerosa. Ela vive sob vigilância constante do pai, uma figura de poder muito respeitada pela sociedade valoriana, ao mesmo tempo em que constrói as próprias ambições. Kestrel quer mais do que se tornar uma soldada nas frontes de batalha do seu povo, assim como se recusa a escolher um marido para constituir família. O pai lhe deu uma dessas opções, e ela precisa decidir o que é melhor para ela enquanto os conflitos do livro começam a crescer.

"Ela conhecia a lei das coisas: pessoas em lugares muito iluminados não são capazes de ver nas trevas."

Tudo começa com o leilão. A partir do momento em que Arin entra em sua vida, as coisas se tornam incertas e de um perigo constante. Não que o jovem escravo seja perigoso, mas a presença dele, o desafio que Kestrel aceitou ao tomá-lo para si criam uma subtrama muito bem desenvolvida. A tensão no início do convívio entre eles se dissolve lentamente, num ritmo agradável, enquanto a autora nos entrega detalhes sutis sobre como a afeição dos dois começa a existir. A música é um elemento poderoso entre os dois jovens; a liberdade que ela trás, o que ela significa para ambos. Kestrel não deveria tocar, uma vez que essa é a tarefa dos escravos, a de entreter e a de agir, e Arin se recusa a cantar porque isso o rememora dos tempos livres e da época em que seu povo podia escolher o que fazer. A forma como os dois lidam com essa questão, como ela se torna algo em comum conforme eles se aproximam, isso me arrepiou em vários momentos do livro.

"- A maldição do vencedor é quando você vence as ofertas, mas só pagando um preço muito exorbitante."

A Kestrel entrou para o hall de personagem femininas mais bem construídas que já li! Ela é destemida e fria, mas igualmente temerosa e cheia de emoções. A vida na aristocracia criou uma de suas muitas facetas, e eu fiquei embasbacada com a qualidade do crescimento da personagem durante a história. A força dela não deriva do poder físico, mas do seu palavreado e das suas atitudes. Ela é manipuladora quando necessário, sincera quando deseja. Sabe jogar conforme o jogo da política, e seu relacionamento de respeito mútuo com o pai criou uma estrategista nata. Gostei de como o livro não tornou o general um vilão, ainda que sua postura rígida e centrada possam tê-lo vendido como tal inicialmente. Ele é um pai e um soldado, e essas duas designações acabam colocando ele e Kestrel em embates interessantes de acordo com o passar a trama.

"- Minha alma é sua. - ele disse. - Você sabe."

Arin, por outro lado, começa rústico e misterioso e acaba se desdobrando em um coração puro e incerto. Ele é um rapaz ansioso pela liberdade, disposto a tudo por ela, que de repente vê seu coração inclinando-se na direção de uma aristocrata, uma garota da raça que ele jurou derrubar. A história de como Arin se tornou escravo até seu convívio com Kestrel foram incríveis; ele é o tipo de personagem que eu queria abraçar e proteger do mundo!

"Sentiu raiva de si mesma por se sentir vulnerável quando Arin estava vulnerável."

A pureza dentro desses dois também é impressionante. Arin e Kestrel são dois jovens de realidades tão distintas, mas que desenvolvem um relacionamento importante dentro da trama. Esse livro não existiria sem o amor dos dois.

"Quando ele falou, sua voz era como a música que ele tinha pedido para ela tocar."
O ponto maravilhoso desse casal é como o romance começa sutil e se torna algo grandioso que em nenhum momento atrapalha o desenvolvimento dos personagens. A rebelião dentro de cada um ainda existe; a diferença de ideias e de escolhas molda suas personalidades. Arin é um escravo, Kestrel é uma valoriana livre, e esses papeis permanecem neles até o fim, independente das reviravoltas que a trama trás. Por possuírem ideais tão contraditórios, ao mesmo tempo em que dividem ideias semelhantes, Kestrel e Arin são um ship poderoso. Eu amei a suavidade com que o amor nasceu e então a explosão que ele foi. Amei como eles se amaram e como sabiam as consequências disso, e como em nenhum momento voltaram atrás no que faz deles eles só por causa desse sentimento.

"- Os herranis foram escravizados porque eram muito ruins em matar e muito covardes para morrer. Eu falei que não queria matar, não que jamais mataria. E nunca disse que tinha medo da morte."

A sociedade construída pela autora é sombria e bastante assustadora. Os dois lados têm erros e acertos; os valorianos tomaram as terras herranis no passado, e construíram seu império com elegância, poder e temor. Transformaram os antigos donos daquele espaço em seus escravos, o que criou aquela ânsia revolucionária nos subordinados. Os herranis, por outro lado, eram um povo rico em sabedoria e civilidade, o que ainda carregam consigo - e o que usam para o estopim da revolução. Não entrarei em detalhes para não estragar a trama, mas a ordem política que a Marie instaurou nessa história é brilhante. As diferenças nos exércitos, na maneira com que ambos os lados lidam com prisioneiros e negociações, isso é absurdamente incrível. O final do livro abre um leque de possibilidades para os dois volumes restantes, e eu já comecei a ler o segundo volume porque esse é meu nível de curiosidade!

"- Não vê, Kestrel, mesmo que o deus das mentiras ame você."

Outros personagens marcantes como Logro, o líder dos herranis, Jess e Ronan, melhores amigos de Kestrel, receberam papeis importantes no desenvolvimento da história. Jess principalmente, por representar uma pureza ingênua dentro da sociedade elitista em que vive. Achei que não me importaria tanto com o Ronan quanto me importei de verdade. Ele é apaixonado por Kestrel, disposto a desbravar a frieza dela pelo seu coração, e alguns momentos entre os dois foram bastante importantes para a história. Logro, por outro lado, traz um lado mais bruto dos escravos, uma ressurgência e uma necessidade de violência para responder à violência que batem de frente com as ideias de Arin.

"A felicidade depende de ser livre", o pai de Kestrel sempre dizia "e a liberdade depende de ter coragem."

A Maldição do Vencedor é um livro de tirar o fôlego. Com uma narrativa brilhante e um desenvolvimento impressionante, essa história se tornou uma das melhores leituras que tive o prazer de descobrir esse ano, e entrou para a lista de obras que indicarei até a minha morte!
Crís 20/11/2016minha estante
Maravilha de resenha!!Vai pera minha lista por sua culpa!rsrs...abrç...


Queria Estar Lendo 22/11/2016minha estante
Hahahaha que bom que gostou, Cris! Não vai se arrepender. Foi uma das melhores leituras da minha vida *O*


Crís 22/11/2016minha estante
;)


Lo 26/11/2016minha estante
Olá!!! Nossa, fiquei morrendo de vontade de ler o livro!!
Parabéns por sua resenha, vc escreve maravilhosamente bem!
Agora, vou ficar de olho em suas resenhas para dar aquela garimpada e encontrar minhas próximas leituras!! rsrsrs
Beijocas


Queria Estar Lendo 26/11/2016minha estante
Oi Freitas! Que excelente saber disso, flor! Muito obrigada *----*
Espero que nossas resenhas ajudem você a encontrar ótimas próximas leituras!


Lo 27/11/2016minha estante
Tenha certeza disso!! rsrsrs

:^)




Amanda 06/07/2016

"iiiihhh, lá vem a chata', pois é lá vem a chata!

Não precisa ser um gênio para entender o rumo da história logo no começo, guerra entre povos, duas classes distintas, amor clichê entre os dois, um vai fazer merda pelo outro e estragar o plano que se propôs a assumir. Mas me valendo do ditado "o importante é a jornada e não no destino" vamos ler. Comecei lendo uma versão em inglês tinha chegado na página 70, quando cansei. Essa tal jornada que tantos falam ser o que importa era na verdade um porre! Não acontecia nada que prendesse minha atenção.

Um tempo depois vi que o livro estava no hype, todo mundo falando bem, eu entrava nos blogs e o povo rasgando elogios, colocando nas melhores leitura do mês. Eu com toda a minha inocência pensei "nossa, acho que o livro fica bom", foi a sonsa voltar a ler, dessa vez em português, e leu e leu, e continuou lendo e em vez de melhorar piorou.

A protagonista não convence. Vendem ela como uma pessoa inteligente, estrategista, imbatível no jogo e na verdade ela é a maior 'bleh' da história. Eu quase tive um treco depois da revolta, eu não era capaz de ler nem mais uma linha que essa menina falava.
1. fazia ameaças que não podia cumprir.
2. fazia planos que não podia cumprir (+ da onde a autora tirou a ideia que pular da altura do convés de um barco a pessoa vai se estrebuchar e ter vários ossos quebrados quando bater na água? Sério, ela bolava mil planos e dava para trás em todos, o único que deu certo nem foi por mérito dela!
3. personalidade mal construída, a autora deixou claro que ela não era nenhuma prodígio como soldado, mas ela teve mto treino e mesmo assim não aprendeu p orra nenhuma. Ela ficou meses presa numa casa com criados e não TENTOU fugir, ela se iludia e me iludia com os planos, mas nada acontecia.
4. romance mal construído, eu juro que não entendi como aquela relação dos dois passou de escravo / dona para, "opa, traí meu povo por você e to feliz".
5. se alguém fizesse comigo o que o Arin fez com a Kestrel, eu rodava a baiana, não ia sobrar pedra sobre pedra naquele lugar. E olha que nem sei cuspir sem me babar, mas eu ia colocar o mundo abaixo! e ela toda 'aah meu povo morreu, mas pelo menos o Arin tá bem'. Menina... não testa a minha paciência!
6. nem os personagens coadjuvantes salvaram, nenhum com carisma que roubasse a cena.

se deixar, eu vou reclamar até amanhã.... sim eu to me segurando pra não fazer o 7. 8. 9...
BetaTotis 04/09/2016minha estante
Faz o 7, 8, 9! Tô cansada desses livros meia-boca que só tem coment positivo no Skoob, tô até surpresa de ter tanta gente comentando os defeitos desse por aqui!


Amanda 20/09/2016minha estante
ahahahahahah

aláá... atentando o capetinha sentado no meu ombro direito...




Tamirez | @resenhandosonhos 12/08/2016

A Maldição do Vencedor
Kestrel é uma jovem de 17 anos, filha de um dos mais importante generais entre os valorianos. Com ainda três anos antes de precisar tomar uma decisão, a jovem tenta evitar a pressão do pai para optar pela carreira militar, seguindo os passos dele. Ela gosta de perambular pela cidade e participar de alguns jogos que a tirem da sua realidade.

Numa dessas suas escapadas, ela e sua amiga Jess acabam parando em um leilão de escravos. Lá, sem entender direito o que a motiva, Kestrel dá um lance absurdo em um escravo chamado Smith. Segundo aquele que orquestrava o leilão, o jovem era bom como ferreiro e tinha o dom do canto. Nesse mundo, os Herrani, há alguns anos atrás, foram vencidos em uma guerra pelo povo valoriano e se tornaram seus escravos. Junto com eles, grande parte do gosto da arte também desapareceu, já que os valorianos consideram isso algo abaixo da sua posição. Porém, Kestrel adora tocar piano, e mesmo sendo vista com maus olhos, mantém o habito.

“A felicidade depende de ser livre, o pai de Kestrel sempre dizia, e a liberdade depende de ter coragem.”

Sem saber direito o que fazer com seu novo escravo, que mais tarde ela descobre se chamar Arin, a jovem acaba o tomando como acompanhante, já que ela não pode perambular sozinha. Em meio a um jogo perigoso de política e uma eminente revolta entre o povo escravo, Kestrel terá de tomar decisões muito acertadas sobre suas ações, ou poderá perder aquilo que que lhe é mais familiar: liberdade e poder. E aqueles que a cercam, sejam da elite valoriana ou escravos misteriosos, também escondem cartas na manga.

MINHA OPINIÃO

O hype em volta desse livro estava enorme, primeiro por ser uma trilogia super comentada lá fora e, segundo por que ele estreia o novo selo da V&R, a Plataforma 21. Mesmo tendo ouvido que as continuações eram melhores que o primeiro livro, fui com bastante expectativa e acabei saindo da leitura um pouco decepcionada. A Maldição do Vencedor apresentou pra mim um background interessante, mas um desfecho bastante previsível. Ao ser questionada perto da página cem o que achava que iria acontecer no livro, consegui adivinhar a trama sem nenhuma dificuldade, simplesmente optando pelo caminho mais fácil e clichê.

Kestrel é uma jovem cheia de si. Ela é bem posicionada socialmente com todo o pompo e, também, limitações, e o que isso lhe traz em termos de “liberdade” a incomoda bastante. Como forma de escape, ela passeia pela cidade as vezes de forma negligente, ou participa de jogos com pessoas que nem deveria conhecer. Ela é apresentada como alguém inteligente e que pode carregar o dom militar do pai, porém não é bem assim que a coisa se apresenta.

“Todo inimigo devia ser vigiado. Sempre identifique as vantagens e fraquezas de seu oponente.”

Ao chegar ao fim do livro vi o quanto a jovem, proposta como manipuladora e super inteligente, tinha sido uma peça no jogo político do livro. Todos os seus movimentos foram previstos por outros jogadores, salvo uma ou outra exceção. A trama se desenvolve como se ela tivesse alguns fios pra mexer, mas num olhar mais profundo, parecia que ela era a marionete e que os fios na verdade eram controlados por outra pessoa. Tendo em vista isso, minha opinião sobre ela mudou um pouco. Ela é mimada, mas quer ser vista como inteligente. Não quer se tornar um soldado, mas também rejeita todos aqueles que podem lhe propor casamento, sua outra opção. Menospreza os escravos, ao mesmo tempo em que tem alguns em alta estima. Percebe coisas importantes sobre a personalidade das pessoas, mas não dá atenção aos fatos, fazendo com que eles venham a lhe prejudicar no futuro.

Das jogadas que ela fez no livro, talvez apenas uma tenha me surpreendido, de resto, a personagem super forte, esperta e cheia de artimanhas que Marie Rutkoski tentou impor, não me convenceu. Ao mesmo tempo em que sabemos tantos pontos sobre sua personalidade, também é possível ver o quanto ela é rasa e tem pouco domínio sobre a expressão dos seus sentimentos.

Smith ou Arin é um personagem bem unilateral, seguindo também um caminho óbvio durante o livro. Pode soar como spoiler, mas qual seria o natural? O escravo se apaixona pela moça bonita que lhe comprou e que ele não pode ter e isso acaba atrapalhando os planos ocultos que ele tem, fazendo com que no fim ele se prejudique para ajudá-la. Alguma novidade aqui? Não. Já vimos isso em uma infinidade de outros livros e nem mesmo o cenário salva a falta de personalidade dos personagens.

A fantasia em si também é pouco desenvolvida. Sabemos dos jogos políticos, mas descobrimos pouco sobre esse mundo novo, tudo é muito dosado e a visão pouco se amplia. Sabemos que há outros lugares, outros povos, mas eles não nos são apresentados. Há um shift do meio pro fim da história onde a trama sai um pouco do foco político para entrar num âmbito mais romântico. Soou natural a partir do momento em que percebi que a “trama política” que eu estava acompanhando era somente uma parte da visão, já que Kestrel não estava de todo envolvida nesses assuntos. E, portanto, tendo juntado tudo isso, acabei me frustrando um pouco com o livro.

“Os pensamentos ameaçavam sua sanidade, propondo soluções que no fim só revelavam problemas, provocando-o com a certeza de que ele perderia tudo o que queria proteger.”

Como eu sempre digo, a experiência de cada um com cada história sempre será diferente. A Maldição do Vencedor não é um livro ruim de forma alguma, mas não trouxe a história surpreendente que eu estava esperando e que todo o cenário poderia desenvolver. Eu sou uma fã de fantasia e já li várias dezenas de livros do gênero, portanto também estou mais inclinada a prever alguns pontos óbvios que podem acontecer na história, se eles já tiverem sido usados várias vezes anteriormente. O clichê e o óbvio são diferentes para cada um dependendo da sua experiência literária.

Todo mundo diz que os próximos dois livros são bem melhores, então com toda a certeza seguirei acompanhando a história, e espero ser surpreendida. Kestrel e Arin tem muito potencial, porém precisam ser mais ousados em suas decisões para que a trama tenha mais reviravoltas e que não dê ao leitor a oportunidade de fazer tantos palpites acertáveis. Livros imprevisíveis são sempre a melhor opção, mesmo que por vezes histórias simples e bem contadas também tenham o poder de conquistar o leitor. Mas algo que é definitivamente bom nesse livro é a edição. A capa é super bonita e tem aquele toque emborrachado, assim como a diagramação é super confortável, o que facilita a leitura. E posso dizer que esse é um dos mapas de livros de fantasia mais bonitos que já vi, e eu adoro um mapa :)

Acredito que para um jovem fã de fantasia ou para quem está começando agora a se aventurar no gênero, A Maldição do Vencedor soe como algo completamente diferente e uma boa experiência. Para os mais calejados, recomendo não ir com tanta sede ao pote, para poder aproveitar o que o livro tem a oferecer.

site: http://resenhandosonhos.com/maldicao-do-vencedor-marie-rutkoski/
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Luisa 11/08/2021

Muito bom
Achei esse livro muito bom! A historia, os personagens, a escrita tudo é perfeito!
Me prendeu desde o começo.
Só leiam esse livro!
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Tânia (@ritmoliterario) 22/03/2022

Não esperava nada e recebi tudo!
Esse livro me libertou de uma ressaca que se estendia por dias, e quando peguei ele parar ler não esperava nada, e essa história entregou tudo o que eu precisava. Foi uma leitura maravilhosa.

Eu não sabia que se tratava de uma história com foco na trama política, e fazia tempo que não lia algo desse tipo. Gosto de livros assim, de ver como cada lado lida e luta pelo seu objetivo. Até que ponto se vai parar conquistar a vitória e gostei de como as coisas aconteceram aqui, com algumas reviravoltas que me pegaram de surpresa, me deixando intrigada e apreensiva.

No início não foi fácil entender “onde estava”, a autora nos conta que um povo foi subjugado por outro, e esse domina tudo, restando pouca ou nenhuma alternativa para quem perdeu seu território e liberdade. Quando me situei do que tinha acontecido, fiquei querendo saber mais, saber os motivos que levaram a essa disputa, saber mais da cultura e costumes desses povos e nessa parte achei que faltou profundidade. Ficou mal explicado, ou então eu comi bola lendo k.

Só que por mais que sinta que ficaram algumas lacunas na trama, o desenvolvimento dos personagens para mim foi ótimo. Eu me apeguei a eles, torci e sofri com eles. Existe um mundo de diferenças e interesses entre os principais, mas a forma como eles desenvolveu essa relação foi tão simples e sincera que me tocou.

Tive muitos sentimentos em relação a Kestrel, ela é uma menina muito inteligente, sua astucia é admirável, mas ela mistura isso a arrogância e as vezes eu ficava bem irritada com isso. No entanto, compreendi suas atitudes, afinal ela foi criada para ser assim, sabe a responsabilidade que tem por ser quem é. Quando Kestrel mostra seu verdadeiro lado, ela mostra sua verdadeira força.

Arin, ele é incrível, forte e gentil. Mesmo depois de tudo que enfrentou, de tudo que perdeu ele não desistiu. Arin é resiliente, é bondoso e esperto. Fiquei encantada por ele, por sentir tudo tão fortemente, por não se esconder, por se doar. Ele sabe que tudo mostra o quão impossível as coisas parecem ser e nem por isso desiste. Pelo contrário, ele luta.

Bom, eu amei esse livro. Encontrei nele tudo que precisava, foi gostoso, fácil de ler. A autora é bem objetiva nos acontecimentos, não demora capítulos para resolver as coisas e nem se estende em descrições. Gostei muito disso na sua escrita, amei a interação do casal, que para mim teve o romance bem trabalhado, foi sutil, simples e correto. Quero muito mais no próximo e sinto que vem coisa boa por aí.
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Luan 30/10/2021

Não foi um daqueles livros impossíveis de largar, mas eu gostei. Foi bom pra passar o tempo, mesmo que não tenha me impactado muito de maneira positiva ou negativa. A história é interessante, os personagens são legais e esse final me deixou com vontade de ler a continuação.
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Luana Alves 10/03/2021

É uma história boa, mas poderia ter mais ação e surpresas!
Confesso que continuei a leitura por ter sido cativada pela sinopse e pela construção de mundo da autora. As coisas acontecem, de fato, lá pela página 200, o que acaba gerando um abandono do livro, tendo em vista cenas muito repetitivas e o fato da história não andar muito. Gostei dos personagens, das relações e, por isso, continuei, mesmo levando um certo tempo para concluí-lo. Somente quando as coisas andaram e a história se desenrolou, que tive o ânimo para ir de vez com a leitura. Alguns plots são mega previsíveis, mas um ali e outro aqui me pegaram de surpresa. Espero que os outros livros me surpreendam!
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Maria 29/03/2022

QUE LIVRO MEUS AMIGOS, QUE LIVRO!
são 42 capítulos de puro êxtase, já estava ficando com saudades de ler algo assim e ficar alucinada pela narrativa. a desenvoltura dos personagens aqui é digna de palmas, os diálogos, a ambientação, tudo aqui é perfeito, uma obra de arte.
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Lorena 15/07/2020

tem potencial
no começo o livro me prendeu mto, pensei que só melhoraria, mas quando os herranis conquistaram a península o livro começou a ficar mto devagar. a autora não se deu o trabalho de explicar as motivações dos povos, origens, história, e isso deixou o livro bastante raso. espero que nos próximos ela de mais atenção pra isso. com relação ao romance, gostei bastante dos dois personagens e do slow burn. achei que o final foi bom e me deixou entusiasmada pros próximos.
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Giovanna.paginasda 27/04/2023

Romance diferente de tudo que já li. @paginasdagio
? Eu nunca tinha ouvido falar deste livro antes, mas um dia ele apareceu como indicação para mim na Amazon e me interessei muito na leitura.

? O livro é um romance que se passa em um mundo fictício em que a escravidão e conquista de territórios é normalizado. Kestrel é o tipo de garota que quer ir contra o sistema, em que ou a mulher se alista ao exército ou se casa, e o que ela quer de verdade é viver da música.

? Ela acaba comprando Arin em um leilão de escravos só porque ele sabia cantar, mas com o tempo os dois começam a se aproximar. É um pouquinho problemático por que é tipo um escravo e a senhora rica se aproximando mas que ninguém pode saber, ainda mais que no livro é dito por personagens que o Arin é bonito demais para ser um escravo.

? É um romance slow burn, mas acho muito legal que várias vezes o Arin dá vários fechos na Kestrel, mesmo ela sendo dona dele. O livro é bem rápido de ler, em uma noite já tinha lido 100 páginas. Ele também tem vários plots e traições de quem a gente menos espera.

? O livro só tem 2 beijos, e mesmo assim, eles não dizem um para o outro seus sentimentos, e ainda por cima termina com dois corações partidos. É uma trilogia, e eu fiquei muito animada para ler o segundo, se lerei mesmo são outros quinhentos kkkk.

? Quem deseja ler um livro de romance diferente de tudo que já viu, esse daqui é perfeito!
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@conversas_literarias 25/05/2020

Um livro que não me surpreendeu
Kestrel quer ser dona do pro?prio destino, mas so? tem duas opc?o?es: alistar-se no exe?rcito ou casar-se. Contrariando as vontades do pai - o poderoso general de Valo?ria -, a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca de sua liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em leila?o. O valor de compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custara? muito mais.

Kestrel e? indecisa, a u?nica certeza que ela tem e? que na?o quer se casar e nem se alistar no exe?rcito. Em alguns momentos, parece cruel com os escravos, em outros parece se compadecer. No livro, na?o fica muito claro porque ela decide comprar o escravo por um prec?o ta?o alto, embora a sinopse esclarec?a. Arin e? o escravo comprado por Kestrel, ele tem seus segredos e ela se encanta pelos olhos dele.

Trata-se de um desenvolvimento ra?pido, com capi?tulos curtos e uma leitura fluida. Ao longo da histo?ria vamos conhecendo um pouco dos dois protagonistas e dos seus povos, assim ficamos curiosos para saber como os dois encontrara?o o final feliz, ja? que sa?o de povos inimigos. O problema e? que o desenvolvimento acaba contando tudo, na?o sobrando nada para uma grande reviravolta.

Senti falta da grande reviravolta, mas o final prometeu grandes intrigas para o pro?ximo volume.

Eu gostei do enredo (apesar de ser bem cliche? dentro do ge?nero), o livro nos proporciona uma leitura leve, ra?pida e bem agrada?vel. Entretanto, achei o enredo bem morno, como ja? disse, senti falta de reviravoltas, algo comum em distopias. Ademais, na?o curti muito o romance na histo?ria, achei um pouco superficial. Conclusa?o: esperava mais do livro, mas pretendo ler a continuac?a?o e descobrir se ha? crescimento da histo?ria.
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Carol 02/04/2021

O primeiro não tão favorito
Confesso que arrastei a leitura no começo desse livro, parecia só mais uma história da menina mimada que se apaixona pelo criado, mas depois de muita luta o livro me surpreendeu. A história de Arin e a capacidade dele de não sucumbir diante de tanta adversidade foi o que me fez gostar desse livro!!!
Entre revoltas, escravidão e política, também podemos ver o poder da paixão e como ela pode mudar as expectativas.

Não desista no primeiro livro, juro que a trilogia só melhora!
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Rafael 13/09/2020

Em um mundo dividido entre o desejo e a escolha, o dominador e o dominado, a razão e a emoção, de que lado você está?
Apesar de não ter uma premissa altamente criativa, "A Maldição do Vencedor" era uma trilogia que me chamava atenção e resolvi dar uma chance após conseguir seu box em uma ótima promoção.

Gostei bastante da relação de Krestel e Arin - e não falo apenas de forma romântica. Não foi um instalove - e devido a forma que tudo acontece nem poderia - mesmo parecendo um (soou confuso, eu sei) e me deixou curioso para ver o que acontecerá com eles nos próximos livros. Achei Krestel uma boa protagonista, principalmente por ela não ser totalmente cega aos acontecimentos. Mesmo que em alguns momentos ela seja enganada, em outros é ela quem consegue enganar, e isso rendeu boas sequências. Já Arin não tem grandes diferenças de outros mocinhos já apresentados em obras parecidas, mas simpatizei com ele. Os demais personagens, entretanto, são bem dispensáveis ou sem carisma.

A construção e apresentação do mundo é bem simples, ao menos, nesse primeiro livro, por isso é bem fácil entender quais são os lados e porquê eles são rivais. A explicação para o título da história também foi um momento que gostei. Minha única reclamação é nos capítulos quase perto do final. A partir de certo acontecimento, a história fica lenta e soa até repetitiva, além de Krestel se ver sob uma situação bem díficil de crer, ainda mais devido ao poder que sua família, teoricamente, possui.

Mas fora esse detalhe, foi um livro que me envolveu e motivou ir até o fim para descobrir o que acontecerá com os personagens principais, pois a escrita de Marie Rutkoski é bem fluída. O final, claro, terminou com um gancho interessante, então irei ler a continuação e espero que ela continue interessante.
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