O Último Adeus

O Último Adeus Cynthia Hand




Resenhas - O Último Adeus


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Whellen 19/08/2022

Que livro!! ?
Quando você pega o livro, lê a resenha já imagina o que está por vir na leitura. Mas a autora consegue surpreender com uma escrita delicada e sensível sobre um tema tão difícil e doloroso.
Provavelmente o fato dela ter passado pela experiência faz com que ela escreva com muita empatia.
A história é triste sim, mas o final é incrível, sensível, emocionante. E dá a possibilidade pra Lex, a protagonista, seguir em frente.
Uma leitura que vale a pena, recomendo muito. Terminei o livro agora, muito emocionada, querendo que tivesse mais da história.
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Nerdvino 31/07/2016

Eleanor Rigby - The Beatles
Acompanhe o relato em primeira pessoa de Lexie, uma garota de 18 anos que ao começar a escrever um diário a pedido de seu terapeuta como forma de exercício para expressar seus sentimentos retraídos, acaba descortinando os limites sobre tristeza, desilusões, pesares, felicidade reprimida e esperança.
Contudo, e o mais importante de tudo, atente-se para a depressão, porque ela é silenciosa e arrebatadora.

O livro faz parte da série Darklove da editora Darkside e com seu enredo belíssimo e sem sentimentalismos baratos a escritora Cinthya Hand, nos conduz através de um caleidoscópio de emoções contraditórias, mostrando que a beleza existe nas coisas mais simples, e que todo momento é tempo de consertar as coisas.

Desculpa, mãe, mas eu estava muito vazio
Como dito acima O Último Adeus, de Cinthya Hand, nos transporta para o cotidiano pós suicídio do irmão de Lexie, fato já explorado nas primeiras linhas do livro, sem menções aos motivos ou explicações por trás desse ato.
O livro transcorre dia após dia, mostrando o que um ato isolado pode causar na vida das pessoas, desde as mais próximas até as que não possuem relação direta com o ocorrido.

Chamo a atenção para a sutileza da narrativa, ao abordar um assunto pesado com tamanha delicadeza, no entanto, sem perder a mão e deixar descambar para o rio de lágrimas das lamentações.

Temas como abandono, solidão, tristeza, conflitos internos, necessidade de aceitação, primeiros amores e todas as suas consequências boas ou não de todos esses sentimentos são deixados claros à mostra de qualquer um em seus detalhes e como moldam as atitudes e propiciam desculpas para as fugas da realidade muitas vezes implacável.

"O perdão é confuso, Alexis, porque, no fim, tem mais a ver com você do que com a pessoa que está sendo perdoada."

Agora o tema que permeia o livro, a depressão, silenciosa que abate sem deixar rastros e que envia sinais discretos. Uma viúva negra que oferece beijos de Dementador e não deixa ser notada, leva aos poucos a felicidade, o ânimo e a vontade de ser e estar. Muito julgam ser frescura, preguiça ou corpo mole, mas muito pelo contrário é algo que deve ser tratado porque mata de verdade, todos os dias se não tratada. O enredo explicita isso claramente, demonstrando que quando ela chega é difícil notar e quando é notada é tarde demais e arrasta todos no entorno para dentro desse turbilhão de confusão e falta de atenção devida.

Tyler, irmão de Alexis, que comete o suicídio deixa uma declaração somente, a de que estava “muito vazio”, com o decorrer do livro percebemos que se trata justamente do contrário. Acredito que nosso coração é como uma caixa e possui um limite, quando chegamos ao ponto de sentir esse vazio é porque já temos tantas coisas dentro do peito que deixamos de caber lá dentro e é aí que o perigo mora, dependendo da quantidade de coisas, magoas, rejeições, medos, inseguranças, não há volta para casa nesse caminho entulhado de coisas, nesse momento nos perdemos e já era, não há um caminho feliz para casa.

“ As pessoas que amamos nunca se vão realmente”
Recomendo a leitura de olhos fechados e abertos, muitos assuntos são tratados de forma adorável, a superação, recuperação e como saímos de situações de improvável sucesso, compensam toda a leitura e nos deixa com saudades assim que a última linha surge.

Uma experiência única e que acaricia quem deseja sair da zona de conforto e conhecer pessoas simples, criveis e que sofrem assim como eu e como você.

Por fim, deixo vocês com a música que escutei escrevendo essa resenha: I Better Be Quiet Now by Elliot Smith.
Música linda, a letra combina com o clima do livro, linda e devastadora e infelizmente há um ponto coincidente com Tyler, Elliot Smith também se suicidou.

Façam um favor a vocês e leiam esse livro, absorvam tudo de bom que ele honestamente compartilha e aprendam que cada última palavra, gesto ou ação podem de fato ser o último contato.

Bom dia, boa tarde e boa noite!
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Sofia.Magalhaes 04/10/2020

Acabei de ler e posso dizer que nunca chorei tanto com um livro. Não tenho nem palavras pra descrever o quanto eu amei e como o final acabou comigo. A escrita da cynthia hand é incrível demais. Por favor se tiverem oportunidade, leiam esse livro!
Juu 04/10/2020minha estante
Esse livro é mto maravilhoso e lindo dms. É um dos meus livros favoritos da vida




Bia 22/05/2023

Vivo? ?
Por que nos sentimos envolvidos pela dor? Por que ler e saborear momentos de pesar faz parte de nossas vidas? Não consegui deixar de pensar isso enquanto lia, precisava encontrar uma explicação para tanto fascínio por uma obra.
Acredito que não poderia citar qualquer outra coisa que não "reconhecimento". Reconhecimento na natureza melancólica e sentimental dos livros tristes, que buscam e até consolam um lado muito solitário e escondido nosso, um lado que se faz fascinante pelo natureza misteriosa.
Talvez me faltem palavras para descrever esse livro em específico, talvez seja doloroso demais falar sobre como ele me fez refletir e como, principalmente, ele me fez sentir.
Sobre como somos grãos de poeiras dispersos no vento, ou somos um pingo de chuva em meio a tempestade e como somos os protagonistas das nossas próprias histórias.
É louco pensar como somos facilmente esquecidos pela humanidade, mas não por quem realmente importa, não por um tempo de uma vida, talvez duas, e como esse tempo é suficiente para amar, sofre, chorar e se recuperar. A gente só precisa encontrar a melhor maneira de fazer dar certo.
Eu não sei se acredito na luz no fim do túnel, não sei se acredito em redenção ou milagres, mas acredito que não existe a completa solitude, sempre vai existir algo ou alguém, o segredo está em encontrar quem está ao seu lado e desperte a sua força para enfrentar esse mundo caótico. Não existem soluções simples, porque não existe pessoas simples, ser complexo é a maior benção de ser vivo.
Esse livro trata da morte e nunca esteve tão pronto para dilacerar os nossos corações, mas ele é mais vivo do que qualquer outro que descreve a vida. É essa a sua especifidade e não poderia ser melhor!!!
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Maria4556 20/03/2021

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Puts...que soco no estômago.
maria 24/03/2021minha estante
pelo amor de deus vc soh lê livros tristes tá tudo bem aí ?


Maria4556 24/03/2021minha estante
Mkkkkkkkkkkkkk mas os livros tristes são os melhoressssss ????




Gabriela.Castro 21/07/2023

Se prepare para grandes emoções
Nesse livro, acompanhamos a história de Lex, que perdeu seu iemão mais jovo, Tyler, e começa a escrever uma espécie de diário à pedido de seu terapeuta. É muito legal como a autora consegue trazer diversos temas ao longo da história, suicídio, juventurse, depressão, amizade, relações familiares, aparências X realidade entre tantos outros. Posso dizer que me apaixonei pela história e achei o final lindíssimo, me tocou e me arrancou lágrimas. Indico muito essa leitura
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Ana Claudia 08/10/2023

Alexis Riggs mora com sua mãe em Raymond, Nebraska. Ela está passando por uma fase bem complicada. Seus pais estão divorciados depois que o pai sair de casa há quatro anos e Alex está tentando lidar com a morte de seu único irmão e confidente, Tyler. Sua cabeça está a mil e, por isso está frequentando a terapia ainda que ela ache que não vai adiantar.

Seus pais ficaram em pé de guerra com relação a partilha de bens. Quando o pai saiu de casa, Alex tinha 15 anos e Tyler, 13. Na noite em que o pai saiu de casa, eles saíram de casa e foram para um campo de baisebol e destruíram os vidros de perfume do pai e ambos prometeram nunca perdoa-lo por sair de casa e por deixá-los.

Paralelamente ao que está acontecendo na vida de Alex, a pedido de seu terapeuta, ela começa a escrever um diário contando como era a convivência dela com seu irmão antes dele se matar. Na primeira tentativa, ele conseguiu se recuperar, mas como Ty não aceitava a separação e a raiva e mágoa do pai foi ficando incontrolável, na segunda tentativa ele se foi. O terapeuta acha que seria bom para ela expor seus sentimentos e pensamento no papel já que ela não consegue verbaliza-los direito. E em seus diários ela conta como era seu relacionamento e os últimos dias dele. Alex relata a grande culpa que sente por não ter estado mais perto de Ty quando ele mais precisou. Nos relatos do diários, ela nos conta como foi que se deu e o que de fato culminou para que Ty se suicidasse.

A história é narrada sob o ponto de vista de Alex e intercalada entre o diário e a vida atual de Alex e como ela está lidando com a perda do irmão. É uma história triste onde tanto Alex como a mãe sofrem pela perda de Ty, mas o foco da história não é o suicídio e sim de que a vida continua apesar da ausência. É possível ter e guardar boas lembranças de quem se ama.
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Luaa_ 25/01/2023

O Último Adeus
O Último Adeus é um livro sobre superação, traumas, amor, esperança, tristeza e, sobretudo, sobre conseguir lidar com uma dor que você não tinha a menor ideia que estava chegando.
É sobre estar vivendo o melhor momento da sua vida e ver tudo despencar para o mais baixo nível, assim como em uma montanha russa.
É sobre não ter mais ao seu lado uma das pessoas mais importantes da sua vida, só para perceber que você não deu o devido valor a ela.
É sobre saber lidar com a culpa.
É sobre aprender a conviver com a dor e entender que, diferente do que todo mundo fala, ela não vai embora.
Eu me identifiquei com essa história e durante a leitura consegui sentir, verdadeiramente, tudo que Alexis estava sentindo. Consegui entender cada sentimento confuso, cada dúvida e anseio.
Senti profundamente a tristeza, porque "O Último Adeus" é incontestavelmente triste, melancólico, aflitivo, ou qualquer outro sinonimo que você encontrar.
Esse livro me fez refletir, me fez chorar (o que quase nunca acontece), me fez duvidar se eu queria guardar aquela história tão perfeitamente bem escrita só para mim ou se eu deveria falar para o máximo de pessoas possíveis sobre como ela é necessária.
Eu sempre pensei que a nossa existência fosse insignificante, um número no meio de infinitos outros, mas esse livro me fez perceber que para as pessoas que realmente se importam conosco o infinito não significa nada, porque, para elas, nos ter por perto já é o suficiente.
bruna 25/01/2023minha estante
que resenha linda, lua!!! fiquei curiosa pra ler esse :)


Bia 25/01/2023minha estante
Que resenha simplesmente perfeitaaaa!!!!


Bia 25/01/2023minha estante
Prioridade máxima para esse livro agora!!!


Luaa_ 26/01/2023minha estante
Obrigadaaaaaa!!!??




Ester.Souza 02/06/2023

Flores de papel
Quando iniciei a leitura, pairou a dúvida: esse livro vai ser triste ou bizarro? (tendo em vista que a editora é a DarkSide).

Imaginei que teria algo de sobrenatural, elas sentem o Ty! Esperava rituais estranhos cheios de vela, mas recebi um baque de realidade e tristeza.

A proposta da sinopse é entregue no livro, uma história sobre como as pessoas seguem as próprias vidas enquanto parece que nós não conseguimos, uma história de vida comum, com o sofrimento da perda, sobre como as coisas se desestabilizam, sobre como nós somos mudados diante de algumas situações.

O tempo pode curar, mas a dor permanece lá no fundo. Lex vai nos mostrando isso com suas relações que "se cortam", mas se unem novamente; com a expectativa que colocamos sobre algumas pessoas, mas a falta de informação nos torna precipitados; sonhos que se realizam mas não são tão impactantes porque existem outros baques ainda doendo. E acontece. A vida tem isso.

Pessoas morrem, flores morrem, a gente não vê sentido, mas é sempre mais fácil quando existem pessoas que nos dão flores de papel que nunca murcharão, ou que estão dispostas a nos mostrar a massa cinzenta do céu.
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miu 11/06/2021

é completamente diferente do que eu esperava, e isso é incrível!
acho que nunca conseguiria expressar em palavras tudo que pensei e senti durante essa leitura, só sei que comecei a chorar na página 50 e quase não parei até terminar (mesmo assim, sinto que tem algo preso na minha garganta e que esse algo ainda vai me afetar muito nos próximos dias).
é um livro fascinante, forte, profundo, sensível e acima de tudo, real.
palpável.
os gatilhos emocionais são imensuráveis, fico feliz por ter lido em dias não tão ruins.
Veronica16 11/06/2021minha estante
Acabei um livro agora e veio esse de indicação, fiquei até ansiosa pra ler


miu 11/06/2021minha estante
caso leia, espero que goste!!! a experiência é incrível e muito marcante




Carla839 18/08/2020

Sabe aquela vontade de deitar no chão e chorar?
É isso que eu sinto. Um livro que não romantiza nem acha desculpas, descreve o depois sem se preocupar com o antes, é perfeito.
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Anita.Mary 19/12/2020

Meu xodó
Sem dúvidas um livro emocionante e que nos ensina a valorizar pessoas que estão ao nosso redor. Recomendo muito a leitura!
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Bianca 01/07/2020

Bom
É um livro bonito, comovente, de escrita simples e que trata de temas delicados como suicídio e a perda de um ente querido; sinto, porém, que houve enrolação para contar certas coisas mencionadas desde o início do livro e isso o tornou um pouco maçante pra mim.
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livrosdalooh 15/01/2021

um livro qe fez pensar em todo o processo do luto, uma coisa q todo ser humano passa e eu estava passando e me fez avaliar a situação q eu estou hj. gostei bastante
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Sabrina758 07/11/2023

É difícil resenhar esse livro, porque ele trata de um assunto delicado, que está sempre nos rondando, mas que nunca falamos sobre. Por isso, acho que ele é extremamente ousado, importante e pessoal, afinal a autora perdeu o próprio irmão para o su1cidio.

Não é uma leitura fácil, afinal acompanhamos a Lexie tentando sobreviver ao luto, às incertezas e questionamentos, e na sua jornada de auto perdão, que ela nem sabia precisar, em relação ao seu irmão. No decorrer do livro, acompanhamos nossa protagonista indo às sessões de terapia, começando um diário por sugestão do seu psicólogo, para dar vazão aos seus sentimentos e, também, as tentativas de compreender o que levou o seu irmão a se su1cidar.

Na sua própria experiência de tentar descobrir, vivenciamos com Lexie recortes da sua vida até ali. Nos momentos da família unida, a separação dos pais na adolescência, a mãe que precisou dar a volta na própria vida para cuidar dos filhos, a depressão do irmão, a primeira tentativa, etc. O que poderia ter sido a gota d'água e o que ela poderia ter feito para impedir?

O que torna O Último Adeus um livro tão especial é escancarar a realidade do su1cidio e de como nos transformamos com uma perda. O luto não é uma coisa bonita, ele dói e dilacera. E a forma como cada coisinha foi trabalhada aqui, as diferentes facetas de passar por algo assim, foi sensível. E, apesar de tudo, o que tem de mais bonito: que não precisamos enfrentar sozinhos.
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