Histórias de robôs - volume 3

Histórias de robôs - volume 3 Isaac Asimov...




Resenhas - Histórias de robôs - volume 3


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Henggo 25/12/2023

Só a Introdução, como sempre, já é maravilhosa. Pena que é uma repetição daquela escrita em "Histórias de Robôs, Volume 2".

"Uma lógica chamada Joe" (Murray Leinster): substitua lógica por computador, como sugeriu Isaac Asimov, e fará sentido. Então, substitua lógica por inteligência artificial e também fará sentido. É bizarro. Um conto escrito em 1946 simplesmente descreve o que vivemos em 2023. Bizarro e assustador. E fantástico e instigante.

"Sam Hall" (Poul Anderson): EUA invadindo países em defesa dos Direitos Humanos, proibição de qualquer tipo de migração, um governo desesperado ao pensar que tem conspiração em todo canto, a submissão a um alegado inimigo número um... Mais estadunidense, impossível. Uma crítica política potente.

"Fui eu que fiz você" (Walter M. Miller Jr.): não me prendeu como eu esperava. Meio decepcionante, confesso. Mas a mensagem é impactante.

"Gatilho humano" (J. F. Bone): entendo o (macabro) fascínio pela guerra, mas embarcar em mais um conto sobre essa temática foi estranho. Mais um que não consegui imergir...

"Guerra com robôs" (Harry Harrison): guerra, guerra, guerra...

"Prova" (Isaac Asimov): a genialidade de Asimov ao criar em cima das Três Leis da Robótica é algo que me deixa encantado e assustado. É cativante como um detalhe simples se torna algo complexo e cheio de nuances nas mãos dele.

"2066: dia de eleição" (Michael Shaara): mais um daqueles que, escritos no meio do século passado, refletem com perfeição o que temos com a inteligência artificial. Maravilhosa história.

"Se Benny Cemoli não existisse" (Philip K. Dick): Dick tem uma capacidade quase alarmante de imaginar cenários distópicos imersos na tecnologia. Essa chegada de uma nave desencadeia eventos estranhos não apenas no conto como também em que lê. Chega a arrepiar imaginar tudo isso.

"A chave-inglesa" (Gordon R. Dickson): entendi o objetivo, mas a narrativa em si foi meio sem sal para mim. Sabe quando você fica na expectativa por algo e esse algo não acontece?

"Disque F para Frankstein" (Arthur C. Clarke): ousada metáfora sobre os desígnios do Homo Sapiens. Massa a intersecção entre as linhas telefônicas e o cérebro humano. Porém... Assim como em "A chave-inglesa" (Gordon R. Dickson), senti falta de ser arrebatado - ou algo assim.

"O circuito de Macauley" (Robert Silverberg): "meus senhores, nós estamos todos obsoletos". Uau. Como ler um conto desse e não correr os pensamentos direto para as novas inteligências artificiais de criação... de tudo? Imagens, animações, textos, vídeos, vozes sintéticas. E aqui em 2023 agora que estamos com dois anos dessa tecnologia! É uma mescla de medo e de fascínio. Esse texto é um exercício de futurologia absurdo.

"Judas" (John Brunner): que conto certeiro para finalizar esta terceira antologia e a trilogia de modo geral. Muito profundo e cheio de potência. E que jeito peculiar de pensar a humanidade através dos cultos religiosos, mas voltados ao apogeu tecnológico. Fantástico, fantástico mesmo. Compensou todos os outros que não imergi como gostaria.
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anisios 12/09/2022

Vale a leitura apesar de pouco foco nos robôs.
Mais focado nas consequências do quê em robôs. Várias histórias o dilema é lidar com uma situação que tecnologia/robô trouxe conflito.
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Elaine Messias 02/06/2020

Nos três volumes da coleção Histórias de robôs, nomes ilustres da ficção científica moderna como Arthur C. Clarke, Philip K. Dick, Lester Del Rey e o próprio Isaac Asimov levantam as questões polêmicas e dilemas morais que se impõem toda vez que se pretende usurpar o caráter divino da criação. Será possível para uma forma de inteligência desenvolvida artificialmente sobrepujar e até mesmo destruir o seu criador? E essa nova forma seria, na essência, boa ou má? Histórias de robôs mostra como o nosso presente foi previsto pelos escritores de ficção científica, um dos gêneros literários mais emblemático do século XX.
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Rita Zerbinatti 16/02/2013

O mundo fantástico por trás das máquinas
Esse pequeno livrinho, faz parte de uma coleção maravilhosa de contos de Ficção Científica. Autores consagrados discutindo temas polêmicos como Deus ser uma máquina, um robô, é no mínimo muito interessante.
A experiência de ler esse livro é fora do comum. O ambiente parece sempre o mesmo, sinistro, convidativo e mecânico. Quem é fã do gênero dificilmente não vai se entregar maravilhado á essa obra de arte.
O que acho verdadeiramente interessante é o fato de todos os contos terem uma força política muito grande por trás. Basicamente todos falam sobre política, isso comprova como desde sempre a política e a ciência toma conta do intelecto do homem da sociedade.
Seria difícil classificar algum conto desse livro como meu favorito, são todos realmente incríveis!
Na minha opinião, entrar em contato com um futuro previsto por pessoas do século passado, perceber como algumas teorias daquela época já é fato comum pra nós hoje é algo muito interessante.
Alguns autores mostram-se otimistas quanto ao futuro,acreditaram que as máquinas podem de fato nos ajudar a melhorar a sociedade onde vivemos e consequentemente, melhorar nossa qualidade de vida. Outros autores mostram-se pessimista quanto ao assunto, acreditaram que as máquinas do futuro vão nos destruir. Acho tudo isso muito fantástico, mas nos dias de hoje, podemos enxergar que as máquinas que fazem parte do nosso dia a dia tanto podem nos destruir como podem nos ajudar, e muito. Portanto, mergulhar nesse sinistro mundo das máquinas e deixar-se levar pela imaginação potente dos escritores nos faz enxergar o mundo de forma diferente.
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Jeane 31/01/2013

O livro reune treze contos de ficção científica, incluindo prefácio e um conto de Isaac Asimov. As histórias giram em torno da inteligência artificial e o uso que o Homem faz dessa tecnologia, para o bem ou para o mal.
Cada conto apresenta um breve resumo da obra do autor e sua visão de um mundo futuro. Muito legal constatar que a maioria dessas visões, feitas nas décadas de 40, 50 e 60, fazem parte do nosso dia-a-dia.Alguns contos são sombrios, resultado do temor que a máquina possa destruir a Humanidade (complexo de Frankenstein); outros apostam em um futuro promissor, onde a máquina e o homem coexistam em harmonia.
Gostei muito do conto Gatilho Humano, ambientado na Guerra Fria, onde apenas um homem pôde mudar o destino do mundo; é um conto simples, não tanto futurista quanto os outros, mas que mostra que são as escolhas humanas que determinam se a tecnologia é boa ou má, pois esta é apenas um instrumento da vontade humana.
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