Rose 09/06/2016Não existe crime perfeito. pelo menos é o que pensa o delegado Oto Vilar. O Superintendente da Polícia Federal era uma lenda viva, famoso pelos inúmeros casos cabeludos que resolveu.
Agora, prestes a se aposentar, ele tinha uma bomba nas mãos, o assassinato de um jovem...
Era uma fria manhã de inverno em Brasília quando o corpo de um jovem foi encontrado dentro de um carro abandonado às margens do Lago Paranoá.
Poderia ser apenas mais um crime, senão fosse o detalhe do corpo está dentro de um carro oficial. O carro em questão é do Senador Homero Graldi. Graldi era apontado como o provável novo Presidente do Brasil. Sua eleição era tida como certa. O Senador era uma unanimidade nacional, e tinha o apoio da população para fazer as grandes mudanças que o país tanto precisava, visto que estava mergulhado em inflação alta, desemprego, corrupção e violência. Vale dizer que qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência...
Se isso por si só já não fosse preocupante, coloque ainda o fato do rapaz assassinato ser um soldado e garoto de programa nas horas vagas... Nitroglicerina pura!
Graldi e Vilar se conheciam desde os tempos de escola, e ciente do que esta notícia poderia causar no cenário nacional, Vilar tentou manter as coisas longe dos meios de comunicação enquanto investigava o crime.
Apesar da boa intenção, nada deu certo e o crime caiu igual "caca" no ventilador, afetando drasticamente a campanha de Graldi, ainda mais quando fotos comprometedoras do Senador vieram a público.
Por mais que Vilar investigasse, mais dúvidas e suspeitos apareciam. Não era apenas Graldi que tinha interesse na morte do belo rapaz. Vilar descobriu que o soldado Ângelo Mazo foi um grande amigo do sargento Wagner Graldi, que vinha a ser filho do Senador. Os dois eram muito amigos, mas por algum motivo desconhecido brigaram feio e não se falavam mais.
O Tenente Wilson Gomes também tinha motivos concretos para querer Ângelo morto. Ele queria que um segredo seu permanecesse o que era, um segredo. Aliás, havia uma ligeira suspeita do Exército ter armado para cima do Senador, afim de boicotar sua eleição.
Um famoso jornalista Leon Ceres também parecia está envolvido no caso, visto que uma caneta sua foi encontrada no local do crime. Um assalto também não foi descartado.
Como podem ver, Vilar e o leitor tem muitas perguntas e pistas para seguirem. Com quatro fortes suspeitos, e todos com um bons motivos que conhecemos ao longo da leitura. O leitor fica impressionado com o final do livro. Apesar das poucas páginas, tudo foi muito bem amarrado e construído de forma inteligente e sagaz.
Fique atento durante a leitura, mas eu tenho certeza que você não vai conseguir descobrir o verdadeiro culpado e seus motivos. Será que Vilar foi capaz?
Para quem gosta de um bom livro policial, eis uma dica valiosa. E para você que deseja sair de sua zona de conforto,, não perca a chance.
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