O Rei do Inverno

O Rei do Inverno Bernard Cornwell...




Resenhas - O Rei do Inverno


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Rosa2351 21/04/2024

Lento
Eu comecei a ler em dezembro e fui terminar agora, pois intercalei com outras leituras. Em alguns momentos, fiquei vidrado, mas os tamanhos dos capítulos cansam e, talvez, após ler As brumas de Avalon, eu esperasse um pouco mais de magia. Merlin, eu te amo.
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Javalis de Chernobyl 19/04/2024

“O destino, como Merlin sempre nos ensinava, é inexorável. A vida é uma brincadeira dos Deuses, costumava dizer Merlin, e não existe justiça. Você precisa aprender a rir, disse-me uma vez, ou então vai simplesmente chorar até morrer.”(Pág.158)

Bernard Cornwell se aprofunda numa pesquisa histórica sobre a passagem da antiguidade para a "Idade das Trevas", período pós-queda do domínio romano na Grã-Bretanha, em que a Ilha, que mais tarde se tornaria a Inglaterra, é tomada pelas ruínas de um mundo em queda, guerras civis, e os efeitos da colonização, passada e presente e futura.
No primeiro livro da trilogia, ele tenta recriar as lendas do Rei Arthur com base numa análise histórica, onde a imaginação e a criatividade preenchem as lacunas do trabalho historiográfico. Nesse sentido, é impossível sabermos o que é realidade, o que é fato histórico, o que é ficção, e o que é imaginação. A história é narrada por Derfel Cadarn, um soldado de Arthur, que, segundo fontes, teria se tornado monge cristão ao fim da vida.
Um ponto forte do livro pra mim é o lado antropológico da cultura britânica no século V, na passagem da Antiguidade pro período Medieval. Não sei o quão profundas foram as pesquisas de Cornwell pra esse livro, e ele claramente tem intenções nacionalistas (embora não necessariamente românticas), mas acho interessante a forma como ele descreve a cultura autóctone dos povos celtas que resistem numa Britânia colonizada pelos romanos, deixada às ruínas, em princípios de dominação do catolicismo e ao mesmo tempo constantemente assediada pelos saxões (que se não me engano, são povos germânicos).
Dentro disso, outra coisa que me chama atenção é justamente a relação dos povos autóctones com datas específicas de mudanças de estações (como o equinócio descrito na página 58), que acabam tornando-se origem de rituais religiosos pagãos, e mais tarde, cooptados pelo Catolicismo como símbolos de sua devoção (como nascimento e a morte de Cristo no Natal e Páscoa, por exemplo). Ou seja, historicamente a humanidade se conecta a esses momentos do ano por causa de sua ligação com a Terra, primordial ao homem, datas que acabam por ser re-significadas pela Igreja, e, na sociedade contemporânea, retomadas pela cultura de consumo capitalista, onde tais festividades sagradas tornam-se motivadas pelo lucro de propagandas, consumo de presentes, chocolates, etc.
Essa relação da colonização também se reafirma na comparação entre os soldados de Tewdric, rei de Gwent: britânicos treinados a lutar, agir e até se barbear como romanos. Sua comparação com os soldados de Uther é descrita por Derfel, que, enquanto um jovem com sonho de se tornar guerreiro, observa aquilo com estranheza e admiração. Toda a descrição de Glevum, antiga ocupação romana agora tomada pelos britânicos, é bem interessante pela descrição arquitetônica e da engenharia dos mesmos.
O fato de Derfel ser saxão demonstra a diversidade étnica existente na Inglaterra desde essa época, uma sociedade extremamente miscigenada, recebendo influências de diversas culturas ao longo dos séculos. Acho que a escolha de um protagonista não-britânico reflete na ideia da diversidade étnica na Inglaterra.
Na minha opinião essa trilogia é a melhor narrativa ficcional sobre o período medieval que eu já consumi. Li a trilogia entre 2017 e 2019, se não me engano. Pegando pra reler agora, anos depois, vamos ver se essa opinião se mantém. Fato é que eu não me lembro de nenhuma obra sobre Idade média que tenha me impactado tanto pela qualidade de escrita, acuidade histórica e crueza narrativa.
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Ginete Negro 2.0 18/04/2024

Crônicas de Derfel
Bernhard Cornwell criou uma história rica e muito bem escrita acerca da lenda arturiana. Aqui, Artur não é rei, mas um comandante que jurou manter o trono da Dunmonia para Mordred, que é muito pequeno. Aqui Morgana é uma péssima bruxa (rs) e Nimue uma druidesa que não perde a oportunidade de zombar dos cristãos de sua época - embora seja bonita e seja um dos interesses amorosos de Derfel. Merlin não aparece muito na história. Quem nos narrativa já é um Derfel "barranqueiro": um monge cristão idoso que narra a história para Igraine.

As cenas de batalha são muito boas. Artur segue como aquela lenda mítica do herói (quase) perfeito, mas que tem o grande "defeito" de querer celebrar a paz com seus inimigos - na verdade, é isso que ele tentará fazer durante todo o livro, conseguindo no final - não sem uma dose de vingança merecida. Um dos seus grandes erros é o casamento com Guinevere, tendo preterido a irmã dela, que lhe era prometida. Esse casamento causará grande parte dos problemas futuros de Artur.

Enfim, um livro sensacional e altamente recomendável, tendo também diálogos excelentes.
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Giovanni89 17/04/2024

Ficção histórica. Simplesmente incrível. Tem coisa melhor do que ler uma história excelente e ainda aprender sobre um recorte histórico não muito explorado hoje em dia.

Eu não pensei que a Inglaterra no seculo VI fosse tão rica culturalmente e tão influente no que nos, hoje, chamamos de fantasia.

A história, mesmo sendo mais uma reinterpretação dos contos arturianos(mesmo eu não conhecendo as outras versões) consegue trazer novos ares pra essas história tão conhecida.

O rei do inverno tem elementos anticlimaticos, principalmente com aquelas coisas que todos nós conhecemos dos contos arturianos. O autor brinca muito bem com o que nos sabemso e o que "de fato ocorreu". De como alguma histórias são tremendamente romatizadas.

No geral eu gostei bastante. Aquele livro que parece que o tempo não passa.
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Marcus 17/04/2024

Uma visão das histórias do Rei Artur diferente de tudo que você já leu antes. Bernard Cornwell reinventa, a partir de pesquisas históricas, a lenda de Artur, Merlin, Guinevere e tantos outros.
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Alexsandro Rosa 16/04/2024

Chaaaaato! MUITO CHATO!
Finalmente terminei "O Rei do Inverno". E gente, que decepção.

Eita livro chato. Tanta gente falando bem dessa trilogia e meu deus. Só não abandonei essa leitura que iniciei em fevereiro, pois não queria abandonar o segundo livro da minha carreira de leitor. Mas já desisti de ler o restante.

Uma pena que o primeiro livro que lí de Bernard Cornwell foi "O Forte". E aquele livro é maravilhoso de bom.

Pena que gastei dinheiro nesse box indigesto, Que agora vai virar peça decorativa na estante.

Então, aprendam a lição: NUNCA compre um livro pela capa e sem ler os três primeiros capítulos antes.

Fica a dica...
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joaovictor 15/04/2024

A mais realista historia do "rei" Arthur
Eu tento mas nao consigo descrever esse livro,ele é uma aula de como escrever ficcao e uma de historia
Simplesmente fantástico
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Ygor.Fortes 09/04/2024

Quando é escolhido um ponto de vista para uma história, imagino que a narrativa se adapte à proposta escolhida. Um livro em primeira pessoa normalmente é mais introspectivo e com foco no protagonista, e não vejo o motivo desse ponto de vista ter sido escolhido aqui. Derfel não é um personagem interessante (Pelo menos no primeiro livro); é quase uma folha em branco. Sem devaneios e quase nunca demonstra desejos, e quando demonstra, parecem superficiais.

As descrições também são muitas vezes maçantes. Apesar de ser uma ?ficção histórica?, não vejo necessidade de ações de personagens serem interrompidos por descrições, muitas vezes irrelevantes para cena atual. Parece muito artificial como essas cenas são interrompidas e acaba deixando o texto menos fluido e cansativo. Acho que descrições exageradas até funcionam em livros em terceira pessoa, com um narrador onisciente, ou observador, mas em primeira pessoa não.

Dito isso, não achei um livro ruim, alguns personagens são muito interessantes. Arthur com toda certeza é um deles, Nimue também. Sua ambientação é ótima, e descrições são muito boas, quando funcionam, e as batalhas são sensacionais.

Apesar de não ter achado uma leitura tão boa assim, quero continuar a trilogia, mas não será de imediato.
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Fabio.Barbosa 05/04/2024

Classico ne
Bem diferente do que a gente costuma ler sobra as histórias do rei artur, com muitos detalhes principalmente em relações as batalhas, vamos ver oque nos aguarda essa trilogia.
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Jackson240784 02/04/2024

O rei do inverno é simplesmente magnífico. O detalhe com que é contada as batalhas faz você se imaginar no campo de batalha em meio aos escudos e lanças. O nosso narrador e protagonista (eu considero assim), Derfel é o melhor, mesmo Artur sendo o personagem principal dessa história, ele (Derfel) rouba as cenas onde luta pelos seus amores. O capítulo final é muito excitando e você fica a cada golpe de espada, cada quebra de escudo, cada fincada de lança, apreensivo com o que vai acontecer.
Simplesmente uma obra de arte a escrita e estou pronto para ler a continuação dessa obra em O Inimigo de Deus.
Regis 04/04/2024minha estante
Gostei da resenha e adorei seu entusiasmo, Jack, é contagiante!
Comprei esse box no final do mês passado e lendo sua resenha já me deu vontade de fazer essa leitura, pena que tenho LCs pendentes. ?


Jackson240784 05/04/2024minha estante
Obrigado, Regis. O livro é magnífico. Já tinha lido a Busca Pelo Graal do mesmo autor, mas estou achando Artur melhor até agora.




Vivianne19 02/04/2024

Gostei da leitura
Sempre tive interesse de conhecer mais a história de Artur e, por mais que essa não esteja nos padrões que conhecemos pelo cinema, conta uma boa parte baseada em fontes que o autor se propôs a estudar e inserir no livro. O protagonista é muito mais interessante que Artur, na minha opinião, e o enredo me prendeu bastante por já gostar de história medieval, pude conseguir visualizar bem a história. Irei com certeza continuar a trilogia. Recomendo
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Gregory.Olegario 31/03/2024

Eu nunca li algo tão rápido na minha vida?
Sério! De verdade!
Pare tudo o que você está lendo e leia agora ?O Rei do Inverno?! Cara que livro bom!

É o primeiro livro de uma trilogia sobre o Rei Arthur, mas não é só focado nele, e é absurdamente incrível!

Os personagens, as batalhas, a escrita desse autor é super fluída e não te deixa largar de jeito nenhum!

O jeito que o realismo vs. magia são balanceados, sempre fazendo você duvidar se aquilo é sobrenatural mesmo?

As personagens femininas aqui?MEU DEUS! Nimue você tem meu coração pra sempre!

O Merlin desse livro é simplesmente a coisa mais divertida do mundo, se eu já amava esse personagem antes, agora amo muito mais!

Um livro fantástico! Quero o segundo e o terceiro agora!!!!
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Zimmerer 27/03/2024

Conseguiu de novo
Depois de terminar As crônicas saxonicas, resolvi começar essa saga, já sabendo o que esperar, e pra variar foi o que tive. De uma forma incrível o Cornwell continua entregando sua narrativa para todos que gostam do que ele escreve. Personagens carismáticos, conceitos dúbios de misticismo... tudo feito num enredo cativante.
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naju 22/03/2024

Li esse livro porque ele foi muito marcante para uma pessoa que é muito especial pra mim e tive medo de ele não ser bom como eu imaginava, ele é melhor do que eu imaginava, é o tipo de história que te prende e te faz esquecer que está lendo, nós já conhecemos alguns personagens e isso cria uma sensação de conforto mas ela é quebrada após começarmos a conhece-lós verdadeiramente e percebemos que as figuras da nossa infância são muito mais profundas e humanas. Eu amei!
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Aline 05/03/2024

Já tinha lido O Rei do Inverno a muitos anos atrás, e foi muito bom reler.
Passei raiva com os mesmos personagens, fiquei feliz com as mesmas passagens e relembrei vários detalhes da história que havia esquecido.

Ainda tenho mais dois livros pela frente. No passado não continuei a trilogia e pretendo continuar agora. Mas tenho algumas suspeitas: acho que Arthur vai se descobrir um grande 🤬 #$%!& , acho que a Guinevere vai ter um caso com Lancelot, e acho que o Derfel ainda vai acabar tendo um caso com a estrela de Powys.
Será que estou muito errada?
Leonardo1436 09/03/2024minha estante
Exceto pelo Artur, você está absolutamente correta


Gannico 29/03/2024minha estante
O Artur é aquele rapaz que você iria querer ter como amigo.




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