O rei do inverno

O rei do inverno Bernard Cornwell...




Resenhas - O Rei do Inverno


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Rayhan Chamoun 14/02/2022

Minha experiência literária mais cinematográfica até o momento...
O que falar daqueles livros que pegamos na estante com o seguinte pensamento: "Vou ler esse treco aqui pegando poeira há meses, vai que é bom?" É sempre bom surpreender-se positivamente com uma experiência na vida, ainda mais quando trata-se de literatura, visto que é uma atividade que exige bastante tempo e é conhecida por dar em muita gente as famosas "crises de ansiedade", justamente por querermos ler muito em curtos períodos, e confesso que pegar este primeiro volume das crônicas de Artur fora como beber um elixir do tempo.

Explico melhor: o tempo tornara-se irrelevante, eu simplesmente mergulhei num paradoxo onde quanto mais rápido eu lia, mais o tempo solidificava-se; é estranho elucidar essa sensação, ainda mais quando experimentamos algo parecido pela primeira vez, mas juro que foi o que aconteceu, e creio que isso deva-se a uma das prosas "mais" transparentes que eu já vi na literatura.

O livro é narrado por Derfel, que em sua essência já é cativante como crente em um mosteiro isolado, e à medida que mergulhamos no passado de sua vida, através de vários episódios nos quais vivenciamos a trajetória dele e de seu ídolo, Artur, na luta contra os saxões e em busca da união da Britânia, eu somente pude ficar pasmo em como as coisas avançavam tanto de uma forma tão suave. Em uma frase Cornwell faz semanas passarem como se realmente as tivéssemos vivido, em um parágrafo a potência eleva-se aos meses, e em um capítulo, aos anos.

Ao mesmo tempo, aqui fora, onde o elixir não faz efeito, o tempo voa, a transformação do texto e as transições, os diálogos, as cenas de batalha (MEU DEUS, AS CENAS DE BATALHA!), o romance, a amizade, a dor, o sofrimento, você, enquanto leitor, experimenta tudo isso de modo tão frenético, que a sensação é de tristeza ao terminar a obra, pois tudo que, pelo menos eu, queria fazer, era voltar para aquelas pessoas.

site: instagram/rayhan_chamoun
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Sarah 13/02/2022

Confesso que demorei umas 30 páginas para engatar na história, porque assim como GoT, são muitos personagens, reinos e cidades com nomes difíceis. Mas depois que entendi a lógica e me situei... MEU DEUS que leitura viciante! Já sou apaixonada pelas Brumas de Avalon e toda a mitologia ao redor de Artur/Arthur, Camelot e
Morgana, mas ler um livro escrito com base em fatos históricos/pesquisados foi incrível! Louca para ler os outros 2 da trilogia. Indico mil vezes!
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Raul 12/02/2022

O Humano Artur
Esqueça as magias de Merlin. Esqueça a Senhora do Lago e Excalibur cravada na pedra. Prepare-se para a realidade de um país tomado pela ambição de seus governantes e para ações de um líder carismático e falho, humano. Belíssima história contada por surpreendente narrador, com um ponto de vista singular. Épico.
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Leonardo.Bonetti 12/02/2022

Artur não é o que parece
Demorei para engrenar na história, sei que não é uma comparação justa, mas me senti como lendo Tolkien, foi pra depois da página 200 que o livro começou a brilhar meus olhos.
Artur me causou raiva durante todo o romance, e Derfel potencializou isso, no final comecei a sentir Artur como um homem prepotente e extremamente carente, onde suas atitudes não são em busca da paz de seu povo, mas sim de sua reputação como o homem mais correto e bravo de todos os tempos.
Derfel potencializou essa percepção fechando os olhos para as atitudes egoístas de seu senhor.
O livro é excelente e acredito que as percepções sobre Artur ser bom ou não vai variar do leitor e o que ele considera como bravura e bondade.
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skuser02844 11/02/2022

Adorei conhecer a história do Arthur, é impressionante o trabalho de pesquisa, cuidado e respeito sobre a lenda de Arthur, que o autor tem com este livro.
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Gustavo Rodrigues 08/02/2022

A era arturiana sempre foi, e ainda é, muito explorada em diversos livros e filmes. Cada autor aborda da sua maneira, já que a história de Artur é cheia de mistérios e incertezas, e acho que o Bernard Cornwell fez uma das melhores abordagens, considerando apenas esse primeiro livro. E, segundo muita gente diz, os próximos livros são ainda melhores, então acho que minha opinião quanto a isso não vai mudar.

O Rei do Inverno retrata o começo da história de Artur na Britânia, mostrando como ele começou a se tornar uma lenda como guerreiro, líder e ser humano. Tudo é narrado por Derfel, grande amigo e companheiro de batalha de Artur, e por conta disso o leitor acaba tendo uma visão do Artur embasada no próprio ponto de vista do Derfel, mas isso não é algo prejudicial. Acho que não haveria ninguém melhor para contar a história de um grande guerreiro do que seu fiel companheiro de batalha e de vida.

É impossível ler esse livro e não ficar impressionado com a qualidade que o Bernard consegue retratar as batalhas. Em nenhum momento o leitor se sente perdido ou desnorteado de alguma forma, mesmo a luta contendo centenas e centenas de soldados por todos os lados. A narrativa é cadenciada, mas sem perder o ritmo frenético da guerra, deixando tudo explicado nos mínimos detalhes. De fato, é totalmente possível visualizar tudo que acontece e até se sentir lá.

Outro fator muito bem retratado aqui é a guerra religiosa que, por mais que não tenha sido tão abordada quanto imagino que seja no segundo livro (devido ao título), ainda é aludida e torna muito interessante ver o conflito entre Cristianismo e Druirismo. Mostra que a religião, principalmente num passado distante, sempre esteve interligada com guerras. Nem sempre sendo o motivo principal, mas ora sendo um motivo secundário, ora servindo como ?arma?, principalmente no caso dos Druidas.

Não consigo indicar um ponto negativo sobre O Rei do Inverno, por mais que eu tente. Não achei a leitura lenta, muito menos enfadonha, e só consigo ver que é uma excelente ficção história, cheia de tramas políticas e batalhas emblemáticas. Para quem curte o gênero, não tem erro. Para quem não curte tanto, é uma ótima opção pra começar a gostar.
Aline Michele 09/02/2022minha estante
E a entrada no livro do Artur, nossa que coisa linda! Sou fã do personagem desde que li As Brumas de Avalon e mudou a história e o autor e eu continuo fã


Gustavo Rodrigues 09/02/2022minha estante
Já vou colocar na lista esse livro que tu citou , Ale ?


Aline Michele 09/02/2022minha estante
As brumas é um dos meus livros favoritos da vida! Espero que goste ?


Lhia Payne 09/02/2022minha estante
Podem me dizer qual o final do Lancelot nesse? Quero saber se é o mesmo que em As Brumas de Avalo.?


Aline Michele 10/02/2022minha estante
Eu não li todos ainda, mas achei o Lancelot desse aqui bem diferente do Lancelote das Brumas


Lhia Payne 11/02/2022minha estante
Aaah, obrigada?




DRK 08/02/2022

A vida é uma só e o destino é inexorável
As Crônicas de Arthur: O Rei do Inverno | Análise ?

Além de um excelente historiador, Bernard Cornwell é um fantástico escritor de romances históricos tendo alcançado milhares de fãs que ovacionam suas obras? e não atoa.

Esta trilogia é narrada por Derfel Cadarn (Cuja pronúncia correta, do galês, é Dervel), um monge idoso que conta a história de quando ele era um jovem saxão criado por Merlin, que tinha o desejo de ser um guerreiro e um dia conheceu Arthur, o maior homem que já viveu; Derfel escreve sobre Arthur em segredo, dizendo que na verdade se trata de uma cópia do evangelho para o saxão pois a história de Arthur não deve ser contada por algum motivo; é nesse contexto histórico do século V, na Grã Bretanha, que conhecemos a ?verdadeira? historia do mito.

O mais interessante deste livro é o quão surpreendente ele foi para mim, eu sabia que se tratava de uma história densa e que tentava por o Rei Arthur num contexto real mas não imaginava o quão divertida essa história poderia ser! Estou falando de piadas, diálogos hemorrágicos, intrigas políticas gostosas de se acompanhar, viradas inesperadas e mais, BATALHAS INCRIVELMENTE BEM NARRADAS!

Alguns devem lembrar da minha crítica ferrenha ao Martin nesse sentido, em Cornwell eu encontrei o extremo oposto, o homem tem um talento nato em descrever nos mínimos detalhes, desde as longas horas que uma parede de escudos poderia durar com suas batalhas lentas porém desesperadoras até pequenas intercessões como a terra molhada atrapalhando a movimentação de tropa e de como o suor, sangue, fezes e urina permeiam um campo de batalha.

Isso é um espetáculo do livro mas os momentos de diálogos não ficam para trás, ele sempre adiciona algo que irá levar a trama pra frente e ao mesmo tempo irá desenvolver seus personagens, que como eu já disse, são o ouro que carrega qualquer história.

Derfel, Nimue, Gallahad, Arthur, Merlin, todos são personagens carismáticos e com histórias próprias e motivações próprias, não só fazendo a história andar como também levando ela pra diferentes destinos, cada ato tem sua consequência ou no ato ou com o vim do tempo.

E apesar de Derfel e Nimue serem meus favoritos, eu não posso deixar de fazer um parênteses para falar sobre o Arthur:

Arthur Ap Neb, bastardo de Uther Pendragon e general de guerra da Drummonia; esta versão de Arthur é de longe minha favorita, Cornwell o descreve como um homem bondoso, que quer a paz acima de tudo mas que sempre demonstra que assim como todos os homens, possui pecados, e o maior deles é o orgulho.

Arthur não quer apenas a paz da Britânia, ele quer ser o algoz dessa paz, e prefere lutar com unhas e dentes por isso, levando homens a morrerem por ele se for preciso a dar a si próprio por essa paz.

Apesar do orgulho ele ainda é possivelmente o personagem com mais virtudes, carregando a Caledwich (ou Excalibur pros mais íntimos) e ganhando a lealdade máxima de seus homens com seu carisma e entusiasmo.

E Derfel é seu seguidor, fiel e esforçado, o garoto de Merlin é um protagonista extraordinário, chegando ao ponto de me fazer pesquisar mais para saber se ele de fato existiu (spoiler: existiu sim) e até esquecer de Arthur; Conhecemos o passado de Derfel, sua origem poderosa quando criança e de como foi crescer em Tor, também conhecido como Ynys Wydryn (Avalon para os mais íntimos), sua paixão por Nimue e a lealdade a Arthur e a todos que o inspiram de alguma forma.

Aos 15 anos Derfel teve a chance de matar alguém, depois daquilo ele conseguia se ver com ainda mais facilidade sendo um guerreiro; seu povo foi cercado por um exército e ele ficou dentro de uma parede de escudos vendo sua morte de perto (primeiras de muitas vezes) e nesse dia ele viu Arthur pela primeira vez, foi naquele momento que seu desejo de ser um guerreiro começou a se realizar e sua vida mudou por completo, pois ela é uma só e o destino é inexorável.

Nota: 10/10, rei absoluto!
Elcimar.Matos 08/02/2022minha estante
só me deixou com mais vontade de ler essa trilogia!




guizin 08/02/2022

ai caras...como descrever "AS CRÔNICAS DE ARTUR" escritas por BERNARD CORNWELL?

só digo q aqui vc vai encontrar TUDO de incrível q se pode pedir de um livro de fantasia...desde descrições super mediculosas das regiões (divididas da grande grã-bretanha), dos reinos, da política e das RELIGIÕES até grandes personagens totalmente apaixonantes. WORLDBUILDING IMPECÁVEL e mts momentos marcantes.

há algo mt especial na escrita de cornwell. ele consegue te introduzir TRILHÕES de informações desse universo riquissimo e vc simplesmente n se sente perdido. na vdd, desde o começo tudo é imersivo.

tbm não posso evitar em comparar essas crônicas com GAME OF THRONES. se tu é fan, LEIA ESSE LIVRO IMEDIATAMENTE. meu sonho a partir de agr ta sendo a HBO adaptar essas páginas às telas numa grandiosa série. enfim n custa sonhar.

merlin, nimue, derfel, guinevere, galahad, morgana, bedwin...e claro, artur (o heroi perfeito, justamente por ser falho) não posso esperar pra reencontrar vcs nas próximas aventuras dos livros subsequentes!!!!
Helena_ 09/02/2022minha estante
ei gui, ele é livro único ou tem continuação ?


guizin 09/02/2022minha estante
tem o inimigo de deus e excalibur dps FAZ FAVOR LÊ


Helena_ 09/02/2022minha estante
Kkkkk okay


Helena_ 09/02/2022minha estante
Vc está querendo ler tbm os outros livros desse autor ?


Helena_ 09/02/2022minha estante
Eu vi que ele também tem uma série bem conhecida


guizin 09/02/2022minha estante
talvez mas ele quase so faz saga ent meio complicado




Taipsoares 06/02/2022

Bernard Cornwell nunca decepciona
Cheio de tramas politicas, batalhas épicas, questões religiosas e a construção da imagem de um grande herói, Rei do Inverno é uma livro maravilhoso. Gosto muito da escrita do autor, a forma como ele aborda as tramas políticas e questões religiosas da Grã-Bretanha do século V. Dar à história de Artur, um tom mais "pé no chão" pra mim foi ótimo. Torna o personagem mais palpável, mais real. Mesmo a história não sendo narrada pelo próprio Artur, e sim pelo Derfel que é um personagem incrível também, toda a construção dessa figura, torna ele mais heroico ainda. Isso porque o Derfel daria a sua vida pela do seu senhor, ele acredita e confia em Artur, mesmo quando toma decisões impensadas. Enfim, alguém precisa fazer uma série urgentemente dessa trilogia.
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Miss Depressed 06/02/2022

Um Lancelot Covarde
A história é extremamente contagiante

Apresentando ao leitor as lendas arthurianas de modo diferente das novelas já conhecidas, a narrativa de Derfel, lanceiro, e amigo próximo de Arthur dá um nova perspectiva que instiga pela curiosidade e nos aproxima pela forma de descrever os acontecimentos e os tramas que envolvem a Britânia, os saxões e a guerra entre os reinos. E como em um diário, acompanhamos os relatos e impressões do narrador personagem, trazendo seus questionamentos, medos e emoções para o romance. Ademais, os diálogos são inteligentes e por vezes cômicos, aliviando a tensão das cena de batalha, bem descritas e instigantes. Já li algumas críticas em relação a adoção de uma moral cristã na conduta de certos personagens que dizem não ser condizente com o comportamento da época, mas não observei tal característica de forma substancial na narrativa.

Recomendo a leitura para todos os amantes de uma boa história e aos interessados por Arthur, Derfel, Nimue, Merlin e sua lendas que fizeram e fazem história.
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Gabyh.4rt 04/02/2022

Talvez... o inicio do impérido de Arthur
O rei do inverno me surpreendeu ao iniciar a história com Arthur já em sua idade adulta. Inicialmente achei que a história abordaria a origem do antigo rei da Britânia. No entanto a história é narrada por um dos soldados de Arthur, quando a fama do jovem guerreiro já era conhecida pelas terras britânicas. Como o bastardo do rei e jurado de proteger o verdadeiro herdeiro do trono, Arthur é descrito como um homem idealista, apaixonado e as vezes ingênuo. Suas paixões são a causa de uma guerra enorme nas terras de Britânia, enquanto os reinos lidam com a invasão saxão. No entanto Arthur lida bem com as guerras, as intrigas religiosas que cobrem o país e a fama que roda seu nome.
Com uma perspectiva mais real (apesar de o narrador saber que sua história será romantizada) o livro mostra os conflitos que corriam pelas guerras, os medos dos soldados e o ideal do guerreiro ideal da época que evoluiu com os anos e os conflitos entre os desejos dos homens e suas obrigações.
O livro evolui de forma lenta, mas fez eu me sentir intrigada e as vezes meio desconfiada dos personagens e suas escolhas. Nem preciso citar a ambiguidade que é o personagem Merlin (sim... o feiticeiro sábio que ajuda Arthur nos contos de fadas).
Fiquei intrigada para saber onde a história vai levar Arthur, considerando que ele esta longe de querer ou de ser o rei que a Britânia precisa.
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karoladolfo 03/02/2022

não é SÓ sobre Artur
"O Artur dos poetas, o Artur que cansa a língua dos bardos, o Artur por cujo retorno todos os homens rezam nestes dias sombrios, tornou-se grande por aquela carnificina confusa."
Mas antes de Artur vieram Derfel, Nimue, Merlim sendo um pouco [*****] e Mordread, o futuro Rei Aleijado, se você espera uma história de contos esse livro não é para você pois é o começo de um belo relato histórico de barbáries e guerras que mostram do que os homens são capazes.
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Emanuely58 30/01/2022

Esse livro é mt cheio de detalhes, cenas de guerra incríveis, não dá pra ficar entediada lendo!
Meu primeiro livro do autor e adorei ^-^
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Ela 29/01/2022

Há muito tempo que eu não me prendia a uma leitura igual me prendi nessa. Toda a narrativa é extremamente bem elaborada e não te da motivos pra ficar entediado. Cada capítulo que passava eu ficava admirado com o quão inteligente o autor tem que ser pra criar uma obra assim. Não foi a primeira vez que li algo dele, mas me superou ainda mais.
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