O Rei do Inverno

O Rei do Inverno Bernard Cornwell...




Resenhas - O Rei do Inverno


751 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Chris Schmitz 09/08/2021

O Senhor das Guerras
Bernard Cornwell sabe mto bem como como criar um romance histórico, temperando com viradas de mesa, traições, amores proibidos, místicas, e seu ponto forte: As Grandes Batalhas, com suas táticas de guerra e paredes de escudos. Sem rodeios, sem finais felizes e sem fantasia? de um realismo surreal!

Tudo mto bem fluído, e com um narrador fixo, Derfel, braço direito de Artur, q relata uma Britânia dividida q busca a paz para poder enfrentar as invasões saxônicas. Tudo em meio às mística das religiões antigas, e a ascensão do cristianismo.

As cenas de batalha são mto bem detalhadas e frenéticas. Me vi dentro dos campos de batalha, senti medo pela morte de meus aliados, e quando o inimigo caiu tbm comemorei. O nível de realismo é tão grande q é possível praticamente sentir o cheiro de suor e sangue de uma parede de escuros ao longo das páginas.

Sensacional!! Minha primeira leitura das obras do autor, me prendi e surpreendi do inicio ao fim. Ansioso para continuar a trilogia.
comentários(0)comente



Diego Ramos 20/04/2021

Impressionante!
Baseado em personagens das lendas Arturianas, o autor inglês Bernard Cornwell cria esta obra de ficção histórica incrível, que é o primeiro volume da trilogia "As Crônicas de Artur".

O livro é dividido em cinco partes que são narradas por Derfel, um dos guerreiros de Artur, que nos conta sobre como foram suas batalhas e também como Artur, o senhor da guerra, filho bastardo do rei Uther, retorna a Britânia para de defender o reino de Dumnonia e o novo herdeiro ao trono, Mordred, que acabara de nascer.

Na intenção de unir os reinos Britânicos contra os Saxões, Artur entra em um acordo de paz, mas ao conhecer Guinevere, ele toma uma decisão, que bota tudo a perder e faz a Britânia retornar a uma guerra civil.

No decorrer da leitura conheci personagens marcantes como Merlin, Nimue e Galahad, outros cruéis como Gundleus, Gorfyddyd e Tanaburs e como não falar de Lancelot, um personagem covarde, arrogante e que mente sobre seus feitos em batalha.

As cenas de batalha são impressionantes, e a forma como Cornwell descreve os acontecimentos, me fez sentir como se estivesse no meio da cena! ?

Esta foi uma leitura que gostei do início ao fim ??
Pedro Moreira 20/04/2021minha estante
Ótima resenha, Diego! Essa trilogia e Crônicas Saxônicas estão na minha lista. Vou tentar ler esse ano ainda ?


Diego Ramos 20/04/2021minha estante
Muito obrigado, Pedro! Gostei da escrita do Cornwell logo de início e acho que você vai gostar do Rei do Inverno ?? Assim que eu terminar essa trilogia, vou procurar saber mais das outras obras dele também ?




Nalia 31/03/2021

Apaixonada
Eu acho que esse é um se não for, o melhor livro que já li com uma história bizarramente difícil, sangrenta com muitos personagens que te tiram do sério com suas atitudes e alianças rompidas de maneira bruta. Um conflito incrível entre religiões magia, crenças, supertições... Meu deus que delícia
comentários(0)comente



Renan 09/02/2021

Os maiores conflitos são os internos...
Cada vez mais gosto dos livros do Bernard Cornwell!!!
A história demorou um pouco para engrenar, principalmente até me acostumar com os vários personagens e o enredo ficar mais claro e acelerado.
Depois disso a história flui muito bem. A descrição de cada conflito, parede de escudo e rituais é tão completa que chega a ser imersiva.
A escolha do narrador é algo que se destaca e dá uma versão mais isenta dos acontecimentos/mitos relacionados a Arthur.
Recomendo a leitura e já estou na expectativa de ler a sequência da trilogia!
comentários(0)comente



Claudia Beulk - @velejandoporlivros 11/04/2020

Guerreiro Artur
Cada autor que narra os contos de Artur apresenta um ponto de vista e neste livro, primeiro de uma trilogia escrita por Bernard Cornwell, conhecemos o grande guerreiro e líder, fácil de se gostar Artur, porém com falhas como qualquer ser humano. A narrativa é feita pelo personagem Derfel, que fora um de seus guerreiros, e nos apresenta relatos interessantes sobre Lancelot, Guinevere, Morgana, Merlin, entre outros personagens famosos para aqueles interessados nas lendas arturianas. Como em outros livros do autor, o ápice fica por conta das batalhas muito bem narradas, onde o leitor se sente dentro de uma parede de escudos lutando ao lado dos personagens. Destaca-se para a narrativa a importância de Nimue, sacerdotisa e amante de Merlin (apresentada também com outros nomes por outros autores). O Rei do Inverno é uma leitura envolvente que cumpre seu papel de instigar a continuação da leitura dAs Crônicas de Artur.
comentários(0)comente



Estevão 21/10/2020

Rei do In(f)verno!
Não é minha primeira leitura do Cornwell, mas já se tornou a preferida. A descrição das batalhas e como a história se desenrola na perspectiva de Derfel, me conquistaram. O autor não foca em Artur todo o tempo, mas sim no contexto histórico, político e religioso da época, tecendo uma narrativa singular. Já pretendo emendar o livro dois esse ano ainda e com certeza estará no meu top 5 de 2020.
comentários(0)comente



Luke 25/01/2022

Desde o início dos anos 1990, a tendência literária de subvertar os paradigmas de heróis e protagonistas vem ganhando espaço. Se por um lado George R.R. Martin, autor da aclamada (e extensa) série das Crônicas de Gelo e Fogo, já introduzia o conceito de que um protagonista clássico que luta contra o mal e é aclamado como herói é tão conflitante como uma analogia que não faz sentido, por outro, Bernand Cornwell também ocupa uma posição de destaque ao desmitificar a história do clássico herói Artur.

Artur ou O-Rei-que-nunca-foi-rei é amplamente conhecido no imaginário popular e nas lendas das ilhas britânicas desde o século XI. Embora sua existência seja questionada ou mesmo sua inexistência seja mais aceita, a história do guerreiro bastardo que foi incubido do dever de proteger o futuro rei da Britânia e ainda defender o país do domínio saxão após a retirada dos romanos nas ilhas, atravessa séculos.

Sob o ponto de vista de um de seus homens, O Rei do Inverno, apresenta um Artur que foge do imaginário popular, assim como os demais personagens dessa conhecida história: um Merlin que apesar de sábio e amplamente conhecido e respeitado, possui um caráter nada convencional e atitudes questionáveis. Uma Nimue devota e vingativa ou então uma princesa Guinevere sagaz, grosseira e pouco respeitosa. Ainda assim, um primeiro-cavaleiro Lancelot, que não é exatamente um guerreiro exemplar, tido como covarde, imoral e nem um pouco honrado.

Contudo, a vida desses personagens passam a se entrelaçar conforme a guerra se desenrola e um grande conjunto de intrigas e conflitos se fortalece. Juramentos mantidos e juramentos quebrados, mentiras e traições a torto e a direito, a Britânia não passa de uma terra devastada pela violência, pela fome e a desunião de seus povos.

O Rei do Inverno mostra-se como o oposto do que poderia se esperar de um romance arturiano, mas ao mesmo templo contrapõe-se aos clichês e as situações banais que tanto são comuns, principalmente ao situar os diversos personagens mesmo involtos em suas próprias tramas, em único cenário cujos ideais tendem a se perder e todos estão sujeitos a cometer qualquer tipo de erro.
comentários(0)comente



Kahh 25/11/2020

Fascinante!!!
Estou surpreendida com o rei do inverno, a história contada aqui , é totalmente diferente das que estamos acostumados a ouvir.
A escrita de Bernard Cornwell é super fluida, o que me surpreendeu muito, principalmente por ser uma ficção histórica.
Arthur é o cara, digno e honrado, e acima de tudo, humano, sujeito aos erros que homens caem quando se apaixonam.
Deve admitir que me senti muito incomodada com as parte do livros que falam de estrupos, princesas que só serviam para acordos diplomáticos onde sua opinião não valiam nada, etc, entendo que nessa época isso era normal e por muito tempo foi assim, mas através dessa leitura percebo o quão terrível e horrível era ser mulher nessa era, apesar de ser algo que já sabemos, mas só lendo histórias como essa que relatam como era vida naquela época, que podemos sentir um pouco de como seria nossas vidas em tempos diferentes. Por isso que livros são tão incríveis.
comentários(0)comente



Tatiane.Costa 19/07/2022

O Rei do Inverno
Então esse é Artur, um grande comandante guerreiro e herói que lutou de tal modo que, contra todas as chances, 1.500 anos depois seus inimigos amam e reverenciam sua memória.
comentários(0)comente



Rafa / @rafael.biasotto 22/12/2021

Primeiro livro da série finalizado, mal posso esperar para terminar logo e saber o que irá acontecer com todos os personagens.
comentários(0)comente



Ana 29/10/2021

a escrita do Bernard Cornwell é boa demais, já tinha lido parte das crônicas saxônicas e como elas são posteriores a essa trilogia muita coisa é parecida no estilo de narrar.
Gostei bastante da inserção de algo não muito falado que é o panteão de deuses dos britânicos que são bem pouco mencionados
Tendo já lido os 3 livros posso dizer que este primeiro volume foi o que mais me cativou
Claudia.livros 29/10/2021minha estante
Essa trilogia é maravilhosa




Murilo sibim 04/03/2021

O que dizer desse autor? Simplesmente incrível, primeiro livro que leio dele é já gostei muito, saga As Crônicas de Artur é muito envolvente, vc se sente dentro da história, se sente no meio da guerra junto com os personagens e comemora juntos com ele após as batalhas, para quem ainda não leu fica a dica!
comentários(0)comente



Fernanda.Lima 03/11/2020

Meu melhor livro de 2020
Amo histórias arturianas. Minha melhor experiência literária foi com as Brumas de Avalon, que mais se assemelha a uma fantasia.
Mas Cornwell coloca essa história num patamar de realidade que te faz amar e admirar cada personagem.
As cenas, guerras, os sentimentos são descritos com uma maestria que toca leitor.
Ansiosa para continuar a série!
comentários(0)comente



Rodrigo 12/05/2021

Recomendo, muita ação, guerra, luta, sangue. Não vejo a hora de ler o segundo da trilogia que já está no carrinho para compra rsss.
comentários(0)comente



Javalis de Chernobyl 19/04/2024

“O destino, como Merlin sempre nos ensinava, é inexorável. A vida é uma brincadeira dos Deuses, costumava dizer Merlin, e não existe justiça. Você precisa aprender a rir, disse-me uma vez, ou então vai simplesmente chorar até morrer.”(Pág.158)

Bernard Cornwell se aprofunda numa pesquisa histórica sobre a passagem da antiguidade para a "Idade das Trevas", período pós-queda do domínio romano na Grã-Bretanha, em que a Ilha, que mais tarde se tornaria a Inglaterra, é tomada pelas ruínas de um mundo em queda, guerras civis, e os efeitos da colonização, passada e presente e futura.
No primeiro livro da trilogia, ele tenta recriar as lendas do Rei Arthur com base numa análise histórica, onde a imaginação e a criatividade preenchem as lacunas do trabalho historiográfico. Nesse sentido, é impossível sabermos o que é realidade, o que é fato histórico, o que é ficção, e o que é imaginação. A história é narrada por Derfel Cadarn, um soldado de Arthur, que, segundo fontes, teria se tornado monge cristão ao fim da vida.
Um ponto forte do livro pra mim é o lado antropológico da cultura britânica no século V, na passagem da Antiguidade pro período Medieval. Não sei o quão profundas foram as pesquisas de Cornwell pra esse livro, e ele claramente tem intenções nacionalistas (embora não necessariamente românticas), mas acho interessante a forma como ele descreve a cultura autóctone dos povos celtas que resistem numa Britânia colonizada pelos romanos, deixada às ruínas, em princípios de dominação do catolicismo e ao mesmo tempo constantemente assediada pelos saxões (que se não me engano, são povos germânicos).
Dentro disso, outra coisa que me chama atenção é justamente a relação dos povos autóctones com datas específicas de mudanças de estações (como o equinócio descrito na página 58), que acabam tornando-se origem de rituais religiosos pagãos, e mais tarde, cooptados pelo Catolicismo como símbolos de sua devoção (como nascimento e a morte de Cristo no Natal e Páscoa, por exemplo). Ou seja, historicamente a humanidade se conecta a esses momentos do ano por causa de sua ligação com a Terra, primordial ao homem, datas que acabam por ser re-significadas pela Igreja, e, na sociedade contemporânea, retomadas pela cultura de consumo capitalista, onde tais festividades sagradas tornam-se motivadas pelo lucro de propagandas, consumo de presentes, chocolates, etc.
Essa relação da colonização também se reafirma na comparação entre os soldados de Tewdric, rei de Gwent: britânicos treinados a lutar, agir e até se barbear como romanos. Sua comparação com os soldados de Uther é descrita por Derfel, que, enquanto um jovem com sonho de se tornar guerreiro, observa aquilo com estranheza e admiração. Toda a descrição de Glevum, antiga ocupação romana agora tomada pelos britânicos, é bem interessante pela descrição arquitetônica e da engenharia dos mesmos.
O fato de Derfel ser saxão demonstra a diversidade étnica existente na Inglaterra desde essa época, uma sociedade extremamente miscigenada, recebendo influências de diversas culturas ao longo dos séculos. Acho que a escolha de um protagonista não-britânico reflete na ideia da diversidade étnica na Inglaterra.
Na minha opinião essa trilogia é a melhor narrativa ficcional sobre o período medieval que eu já consumi. Li a trilogia entre 2017 e 2019, se não me engano. Pegando pra reler agora, anos depois, vamos ver se essa opinião se mantém. Fato é que eu não me lembro de nenhuma obra sobre Idade média que tenha me impactado tanto pela qualidade de escrita, acuidade histórica e crueza narrativa.
comentários(0)comente



751 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR