A Dama Oculta

A Dama Oculta Ethel Lina White




Resenhas - A Dama Oculta


33 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


André 19/01/2024

O livro até que entretém, mas é meio sem sal. A sinopse diz ser uma trama de mistério, mas na verdade o grande problema ocupa muito pouco do livro. Também é dito que a autora cria atmosferas sinistras e perturbadoras, mas tá muito longe disso.

Eu achei legal a protagonista ser chatinha, ela está certa na trama, mas por outro lado te cansa um pouco, é uma dinâmica legal. Depois da metade até uns 80% o livro fica interessante, te prende para saber o desenrolar, apesar de ser super previsível, mas resolução do "mistério" é apressada, bem anticlimática.

Enfim, se não tiver nada melhor para ler dá para se divertir.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Jacques.Bourlegat 17/10/2023

A dama oculta
Não saberia perceber se "os traços de um rosto dissipam quaisquer medos de histeria latente" ou se encontraria "reconforto em um maxilar levemente saliente com uma linha do queixo firme e de lábios protuberantes", como consegue fazer Ethel Lina White, em A Dama oculta. No entanto, Alfred Hitchcock percebeu, entre outras sutilezas narrativas e psicológicas, o potencial dessa obra adaptando-a para o cinema em 1938. A história de Iris Carr, uma jovem e bela socialite, que regressa de trem para a Inglaterra após passar férias em algum país do leste europeu, nos faz duvidar de muitas coisas. Da própria Íris, que alega ter conhecido uma srta. Froy e alega que está encontra-se desaparecida. Dos passageiros, sejam eles ingleses ou "estrangeiros", à tripulação do trem, todos parecem duvidar da moça e, ao mesmo tempo, parecem dissimular algo. O ambiente de suspeita, finalmente, recai sobre todos. E, nem mesmo temos certeza de que a srta. Froy é real ou fruto da imaginação de Iris Carr! Mas, caso ela exista, nos perguntamos por que alguém buscaria a todo custo ocultá-la? Uma simples preceptora inglesa voltando para a casa dos pais. O que teria ela feito para ter tal destino?Ou quem sabe, não é a preceptora o alvo principal, mas sim Iris Carr? Se assim fosse, ela não estaria combatendo as sombras, mas um perigo real!
comentários(0)comente



Alana 03/04/2023

MEU DEUS
Eu amei, sério. Nas primeira 100 páginas você morre de tédio e torce pro livro acabar logo, mas continua, VALE A PENA. A emoção que eu senti lendo foi digna de show de comédia, juro. É um clássico com um ótimo repertório pra debates sócio-culturais. Leiam ?
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vevelyn 15/01/2022

Bom
Muito bom o livro! No começo, foi meio difícil, não me prendeu taaanto, mas fiz um esforço, e, a partir do capítulo 6, mais ou menos, que eu fui gostando. Adorei o desenrolar, a história do livro e o suspense que foi tendo.
comentários(0)comente



Biaaa. 10/10/2021

Diferente
O quanto não acreditar em si mesmo(a) pode custar? Não é a toa que o Hitchcock escolheu essa história.
comentários(0)comente



Fabiane.Pereira 17/04/2021

Boa idéia, execução ruim
Era para ser um livro sobre o suposto desaparecimento de uma mulher e seus desdobramentos, certo?
Errado. O livro é sobre Iris e seus amigos, Iris e seu dinheiro, Iris e seus sentimentos, Iris e suas fantasias, Iris e sua vida amorosa, Iris e sua arrogância, Iris e suas viagens, Iris e seus passeios, Iris e o isolamento da extrema riqueza, Iris, Iris, Iris!
E se fosse um personagem bem desenvolvido até poderia ser legal, mas Iris não passa de uma garota mimada, mesquinha, arrogante, tola, metida e infantil.
Detestei cada segundo na mente desse personagem e o final é idiota ao extremo. A comparação com Agatha Christie é totalmente sem propósito porque a narrativa não é fluida, o desaparecimento leva uma eternidade para acontecer e, quando aconteceu, eu já estava sem paciência para Iris. Se o intuito do autor era nos irritar com as ações e pensamentos de uma patricinha rasa e chata, conseguiu.
No entanto, gosto é gosto, recomendo que leia e tire suas próprias conclusões.
comentários(0)comente



Fe 14/03/2021

Interessante com ressalvas
Confesso que não tenho muito para dizer sobre esse livro, achei a história relativamente interessante mas não o suficiente para me prender e devorar o livro. Recomendo bastante para quem está iniciando no gênero suspense. Acima de tudo, é um livro sobre investigação, poder e teorias da conspiração. Gostei bastante do final e dos temas transversalmente abordados (relações de poder, dinheiro, amizade, imagem pública, consciência etc), ou seja, a história não é tão inovadora, mas aborda vários temas legais na construção da reviravolta final.
comentários(0)comente



Rebeca 02/03/2021

Demora se a criar uma relação com a protagonista. Porém quando passa se os capítulos de contextualização, o mistério e mais, o anseio pelo desfecho explicar-se-ão tornam a leitura compulsória
comentários(0)comente



Bianca.Cardoso. 17/01/2021

A Dama Oculta
Nesse livro conhecemos Iris, uma jovem viajante que está a caminho de volta para Inglaterra.
Durante sua viagem de trem Íris encontra conforto na companhia da ??srta.Froy?? com quem tem muitas conversas durante algumas horas da viagem. Após ter sofrido de insolação na espera pelo trem, Íris acaba adormecendo e quando acorda a ??srta.Froy?? não existe mais, uma mulher que estava lá e alguns momentos depois some sem deixar vestígios. Questionando a própria sanidade, Íris incansavelmente procura por ela e desvenda o desaparecimento de sua companheira de viagem.

Esse livro nos leva a ver o que significa sair da bolha em que estamos e enxergar o outro, ver que não estamos sós e não existe somente os nossos problemas. Achei a narrativa no começo muito demora, e no final extremamente apressada. A forma como o mistério foi desvendado foi muito mal explicada. Apesar disto, o livro não deixa de ser uma grande obra e com um plot incrível. A construção de todos os personagens que aparecem no livro é extremamente importante para a história e para sua dinâmica.
comentários(0)comente



Casa da mãe Joana 21/12/2020

Sobre consciência
Essa história mostra mais a natureza humana do que um crime propriamente, que não é claramente esclarecido. Iris, no final, nos ensina muito nesse livro.
comentários(0)comente



Sarah 23/10/2020

Correndo pra ver a adaptação cinematográfica.
Quando escolhi esse livro para ler, só estava querendo passar um tempo rapidinho e como ele era curto, imaginei que poderia ler sem maiores complicações. Até parece. A Ethel tem uma escrita genial que muito facilmente podemos cair na comparação com a maior romancista policial, Agatha Christie, mas que nada tem a ver com essa autora. A Ethel não está aqui para nos ludibriar com a situação, "o que aconteceu?" não é de fato o fator original dessa obra. O objetivo é outro bem diverso, porque aqui não há testemunhas, é apenas Iris contra o mundo. Aliás, Iris e nós, contra o mundo. Porque enquanto a Iris está no escuro completo, envolta em sua paranoia, nós sabemos exatamente o que está acontecendo, quem está mentindo e quem está falando a verdade. Nós já sabemos o que aconteceu ou ao menos imaginamos (no meu caso, foi certeiro), a questão é que é impossível desgrudar os olhos da leitura até chegarmos o momento em que a protagonista descobre. É bem feio, a paranoia e o surto crescente da personagem nos assustam, não pelos sentimentos, mas pelas consequências que podem ocorrer, porque sabemos do que as pessoas que estão a sua volta são capazes. Junto à Iris, tememos por seu futuro e pelo futuro da "srta. Froy" - aqui entre aspas, por ser constantemente referida como fruto da imaginação da moça. Mas também junto à personagem, sentimos essa vontade de continuar, de tentar de novo, e de novo, e de novo. E só mais uma vez, só pra ter certeza. E ao mesmo tempo que temos acesso à Iris e suas tentativas, também ficamos de olhos naquelas não testemunhas, nas suas motivações, no poder que elas têm sobre a vida da protagonista e da desaparecida, mesmo que nem liguem, ou pior ainda: mesmo que saibam disso. É bom demais.

Minha única ressalva é quanto ao final da Iris, sem spoilers, mas se eu estivesse no lugar dela jamais iria por tal caminho, uma vez que a confiança foi quebrada. Porém, entendo que tendo sido escrito em outro tempo acrescido dos acontecimentos do livro, seria considerado um final charmoso.
comentários(0)comente



Mandy Nerújo 10/06/2020

Ninguém vive sozinho
Este livro, totalmente angustiante, nos leva a uma reflexão extremamente profunda do que significa sair da bolha que estamos e enxergar o outro, ver que não estamos sós e não existe somente os nossos problemas.

O livro mostra um grupo pequeno, porém bem icônico que “resume” essa sociedade de forma interessante. Cada qual com seus preconceitos, modos de viver e julgar, com suas mazelas e “problemas” próprios. Não se importam com as outras pessoas à sua volta por mais que a situação seja grave. Cada um se fecha nos seus motivos e esquece de ajudar os que mais precisam agora, mesmo que “haja” um motivo para que esses sejam solícitos. (No caso da história, sejam todos ingleses)

A protagonista Iris acaba nos mostrando isso, de uma forma ou outra, apesar dela mesma ser exatamente assim: egoísta, fechada na bolha e totalmente individualista. Ela acaba escapando dela mesma e se mostrando solícita quando se depara com uma pessoa que é diferente dela, altruísta. É angustiante porque ao passarmos pelos problemas que Iris está passando nos vemos totalmente sozinhos e a cada pingo de esperança, uma decepção. O problema piora e ninguém mais o vê. Somente nós, leitores e a própria Iris.

A história, escrita em 3ª pessoa, é uma crítica bem construída do como a sociedade pode ser bem cruel com quem é mais atento ao próximo. Não há recompensas aqui, somente a verdade nua e crua. Os problemas próprios, sempre superam o problema do próximo.

Por ser uma história curta, poderia ser mais bem desenvolvida, mas algumas partes são demoradas e um pouco sem sentido. Dá aquela sensação de andou, andou e não saiu do lugar. Nesse quesito é um pouco frustrante, principalmente pelo final ser muito previsível. Mas o principal aqui não era a história de Iris e sim a crítica social. Foi o que acabou fazendo o enredo ser deixado de lado. Ou pela minha experiência com thrillers, “descobri” o desfecho, já batido, em algumas páginas e minha experiência de leitura tenha sido influenciada por isso.


site: https://suspeitaparafalar.wordpress.com/
comentários(0)comente



33 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR