Meio Rei

Meio Rei Joe Abercrombie




Resenhas - Meio Rei


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Jessica599 17/07/2016

Uma aventura para jovens
Com uma narrativa bem rápida e direta ao ponto, Joe Abercrombie nos trouxe uma história de muita aventura e influencias culturais. Em Meio Rei, temos o protagonista Yarvi - filho mais novo do Rei de Gettland - que apesar de príncipe, jamais seria rei, pois tinha uma mão deficiente que o impossibilitou de segurar uma espada durante toda a vida. Entretanto, o destino ousou tomar as rédeas da vida do jovem e ele se viu obrigado a assumir o reinado de Gettland.

No início, Yarvi nos é apresentado como um rapaz fraco e sem carisma. Em alguns momentos, cheguei a pensar "pobre, coitado!", mas no decorrer dos capítulos, Yarvi mostrou que o que lhe faltava em força bruta e habilidade com armas, lhe sobrava em inteligência, sabedoria e poder de persuasão.

Obrigado a assumir um trono, totalmente despreparado para comandar, jovem demais, alvo de piadas devido a sua deficiência, traído e vendido como escravo, Yarvi - movido por vingança - cresce e amadurece de uma forma espetacular. Meio Rei é uma trama repleta de reviravoltas do início ao fim. A cada capítulo, algo novo acontece e você nunca sabe em quem deve confiar. Nada é o que parece e ninguém é aquilo que diz ser.

Já chegando no final do livro, fui surpreendida com o plot-twist. Lembro-me de dizer em voz alta: "o que foi isso, minha gente?", pois algo inimaginável aconteceu e acabou na melhor parte. Diante disso, só posso dizer: cadê o segundo livro??

"Escolha os seus inimigos com mais cuidado do que os seus amigos, eles vão estar com você por mais tempo."


site: www.arosadoprincipe.blogspot.com.br
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Leitora Viciada 21/07/2016

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
O inglês Joe Abercrombie estudou psicologia, foi produtor de televisão e editor de filmes e é escritor de literatura fantástica adulta. Seu trabalho principal é a série A Primeira Lei (The First Law), composta por sete volumes. Os três primeiros foram publicados no Brasil pela Editora Arqueiro: O Poder da Espada (The Blade Itself), Antes da Forca (Before They Are Hanged), O Duelo dos Reis (Last Argument of Kings).
Dessa vez a Arqueiro traz livro de outra série do autor, que segue o gênero de fantasia clássica épica, porém tem os jovens como público-alvo: Meio Rei (Half a King), primeiro volume da trilogia Mar Despedaçado (Shattered Sea). Os próximos volumes, ainda inéditos no Brasil, foram intitulados Meio Mundo (Half the World) e Meia Guerra (Half a War).
O exemplar nacional é lindo, com bela arte de capa e título com efeito duocromático metalizado! Possui orelhas e ótima diagramação e revisão, além de trazer pré-visualização das capas dos próximos volumes.

Esta é a primeira vez que leio uma obra do Joe Abercrombie, portanto não posso comparar Meio Rei aos seus trabalhos anteriores. Por ser um autor muito elogiado por fãs de fantasia tradicional, estava segura da qualidade do livro. Além de pertencer a uma série nova, é literatura juvenil, então fica mais fácil, sem o risco de cair em leitura pesada. É uma boa recomendação para quem deseja conhecer o trabalho do Joe Abercrombie ou desgosta de fantasia minuciosa demais.
Pode ser classificado como Young Adult (Jovem Adulto), porém não é a impressão exata que tive durante a leitura. É juvenil, porém possui um lado sombrio em evidência. Mesmo quando há humor e alívio cômico, o sarcasmo prevalece. E sem se afastar da Jornada do Herói, entretanto, acrescentando um tom escuro constante. Inclui violência (pouca), escravidão, traições e vingança, mas também traz amizade, desenvolvimento pessoal, lealdade e coragem.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2016/07/meio-rei.html
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Juliana 01/08/2016

Meio Rei
"Meio Rei" foi escrito por Joe Abercrombie e publicado no Brasil em 2016 pela Editora Arqueiro. A obra possui 288 páginas e boa diagramação. Como sempre, a Arqueiro fez um ótimo trabalho editorial e revisional. Se há erros ortográficos na obra, os mesmos passaram despercebidos por mim. Além disso, esse é o primeiro volume da trilogia "Mar Despedaçado".


Na obra conhecemos Yarvi, filho caçula do rei Uthrik. Yarvi nasceu com a mão deformada e sempre foi considerado fraco pela família. Num mundo em que as leis são ditadas por pessoas de braço forte e coração frio, ser incapaz de brandir uma espada ou portar um escudo é o pior defeito de um homem.

Todavia, Yarvi é um jovem extremamente inteligente e, por isso, usa a inteligência para estudar para se tornar ministro.

Todavia, o jovem assume o trono por consequência do assassinato de seu pai e seu irmão mais velho e é a partir daí que a trama de "Meio Rei" se desenvolve.

Posso dizer que pela primeira vez me encantei de verdade por uma obra de Joe Abercrombie. Apesar de ser um autor renomado e internacionalmente conhecido, o contato que tive com outras obras do autor não foram lá muito satisfatórios.

Surpreendi-me ao me deparar com uma narrativa envolvente e de escrita objetiva. Nessa obra não há rodeios, é tudo direto ao ponto.

É interessante perceber, também, a evolução de Yarvis durante a história. Ele mostrou o amadurecimento esperado diante de uma situação tão trágica quanto a morte de seus familiares. Acredito que a vingança o motivou a se petrificar dessa maneira...

É uma obra intensa. Fez com que eu sentisse diversas emoções durante a leitura. Estou ansiosa pelo volume dois!! O final é surpreendente e te deixa com aquela sensação de "CADÊ A CONTINUAÇÃO? QUERO PRA ONTEM!"

Indico a obra para todos aqueles que gostam de histórias com reinos, superação e muita ação.


site: http://www.livroseflores.com/2016/08/resenha-meio-rei-joe-abercrombie.html
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Lina DC 01/08/2016


"Meio Rei" é o primeiro livro da série Mar Despedaçado e inicialmente se passa em Gettland. Narrada em terceira pessoa, a trama gira em torno de Yarvi, o filho mais novo do rei Uthrik e da rainha Dourada Laithlin. Yarvi é um jovem culto e curioso que está disposto a entrar no Ministério, pois não é bem aceito por seu próprio pai por ter nascido com uma mão defeituosa.
Enquanto crescia, Yarvi foi humilhado constantemente pelos soldados e todos o enxergam como um problema, um "defeito" ambulante. A única pessoa que sempre o tratou bem é o seu tio Odem e é ele que se torna o seu braço direito quando seu pai e irmão são emboscados e assassinados pelo Grom-gil-gorm, o quebrador de espadas, o fazedor de órfãos. Grom é o rei de Vansterland e o maior inimigo de Gettland.
Com a morte do rei, Yarvi precisa abrir mão de seus sonhos e assumir o trono. Mas será que alguém que nunca foi preparado para o cargo e que não tem confiança em si mesmo será capaz de liderar?
Yarvi assume o trono, começando com uma promessa que mudará a sua vida:

"- Eu, Yarvi, filho de Uthrik e Laithlin, rei de Gettland, faço um juramento! Faço um juramento solar e um juramento lunar. Juro diante d'Aquela que Julga, d'Aquele Que Lembra e d"Aquela Que Aperta o Nó. Que meu irmão, meu pai e meus ancestrais enterrados aqui sejam testemunhas. Que Aquele Que Vigia e Aquela Que Escreve sejam testemunhas. Que todos sejam testemunhas. Que isso sempre me acorrente e me aguilhoe. Eu me vingarei dos assassinos do meu pai e do meu irmão. Eu juro!" (p. 42)

É baseado nesse juramento que Yarvi irá buscar sua vingança, mas que irá se deparar com uma rede de traições e uma grande reviravolta o leva para a segunda parte do livro.
A segunda parte, chamada O Vento Sul. Vento Sul é o nome do navio onde Yarvi se encontra em uma situação lamentável. Ocultando sua verdadeira identidade e passando por situações humilhantes, é nessa parte que Yarvi cresce como personagem. Seu amadurecimento é visível e ele utiliza as lições que aprendeu durante seus estudos. Também é nessa segunda parte que irá aparecer personagens de destaque, que irão acompanhar Yarvi em sua longa jornada.
Sumael é uma navegadora. Inteligente, quieta e perceptiva, tem seus próprios planos e não confia em ninguém.
Jaud e Rulf são dois homens que passaram por muita coisa e mesmo assim conseguem estender a mão e demonstrar bondade e generosidade, apesar de seus comentários irônicos.
E o Nada é um homem misterioso, sombrio e com muitos segredos. Ele vive pelo aço e não teme a morte e tem como arquiinimigo a capitã Edbel Aric Shadikishirram, a capitã do Vento Sul.
Com muita ação, emoção e lutas, chegamos a terceira parte do livro, chamada de A Longa Estrada, onde este grupo improvável de aliados precisa fugir e seguir seus destinos. Essa parte é a mais lenta da obra, onde o grupo terá obstáculos da natureza em seu caminho, sofrendo privações ao mesmo tempo em que estão sendo caçados. Porém, mesmo em ritmo mais lento, temos cenas de lutas e observamos as habilidades de alguns dos personagens.
A quarta e última parte é chamada de "O rei legítimo" e é o momento de grandes revelações e o retorno de Yarvi à Gettland.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. O livro contêm vários detalhes internos e uma capa que combina perfeitamente com a história.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Fernanda | @psiuvemler 04/08/2016

Psiu, vem ler! | Meio Rei, Joe Abercrombie
Yarvi era um príncipe que, por ter nascido com deficiência em uma das mãos, nunca foi levado a sério como rei ou, sequer, como um bom guerreiro. As limitações sofridas por ele por conta de sua mão lhe renderam diversas piadas de mau gosto, inclusive do próprio irmão. Em uma época onde a força e a coragem eram alguns dos principais indícios de poder, Yarvi deixou a liderança para quem tinha capacidade e começou a estudar para tornar-se ministro, sempre determinado a rejeitar a herança que sua posição designava.
Seus planos corriam perfeitamente como o combinado e todos estavam satisfeitos com a decisão. Yarvi já dominava todos os ensinamentos e mãe Gundring, atual ministra do rei, e estava apenas se preparando para realizar o Teste Ministerial e deixar de vez o título de príncipe para tornar-se o pai Yarvi. Entretanto, a mesma época que via a força como principal característica, também seguia a lei da hereditariedade. Todos os planejamentos futuros foram destruídos quando Yarvi recebeu a notícia de que o pai havia sido vítima de uma armadilha e assassinado pelas mãos dos inimigos. Pela lei, seu irmão herdaria o Trono Negro e governaria Gettland e isso aconteceria se seu irmão não estivesse junto com o pai na emboscada. E assim, de repente, Yarvi se viu obrigado a assumir o trono como rei legítimo. E isso tudo aconteceu no primeiro capítulo...
Meio Rei, primeiro volume da trilogia Mar Despedaçado, é uma história repleta de intrigas misteriosas e reviravoltas impressionantes. Yarvi foi vítima de um golpe praticado pela única pessoa que já lhe demonstrou alguma afeição: seu tio. Todos acreditaram em sua morte e o reino passou por mudanças radicais sob a liderança de Odem. O rapaz foi de rei a escravo de um navio em um piscar de olhos e, diante das circunstâncias e dos descobrimentos que sucederam, ele lutou com garra para cumprir seu juramento de vingar a morte do pai.
Apesar de ter sido uma experiência sensacional, a leitura de Meio Rei só engatou perto da metade do livro. O início foi bem cansativo por conta de excessivas descrições de cenários que, em minha opinião, não eram tão necessários ao enredo. Isso, infelizmente, fez com que a leitura se arrastasse por quase um mês e meio. Mas, em compensação a isso, a partir do momento em que Yarvi se viu forçado a lutar por sua sobrevivência, enganando até mesmo os companheiros do navio acerca de sua verdadeira origem, não consegui mais largar o livro antes de descobrir o que aconteceria ao jovem em sua aventura.
Em parte, foi doloroso acompanhar o modo como Yarvi conheceu como funcionava o mundo além das enormes paredes do castelo. O jovem já estava ciente de algumas coisas, mas passar pela experiência de vivenciar tudo na pele foi algo transformador. E foi isso que fez com que a leitura se tornasse majestosa. Ok, o início foi chato sim e, ok, eu quase desisti (#shameonme), mas Yarvi evoluiu demais durante tudo isso e eu me apaixonei por cada um dos personagens que apareceram nessa jornada.
Queria poder citar e descrever todos os personagens que me encantaram, seja por sua coragem ou pelo seu jeito desprezível, mas acho que ninguém aguentaria, hahah. Nada (esse é o nome do cidadão...) foi alguém que representava muito bem o nome recebido enquanto limpava, incessantemente, o chão do navio no qual Yarvi foi escravo – e que também me provocou diversas gargalhadas. Foi essencial para a história do rapaz e teve um desfecho de vida que me deixou simplesmente embasbacada. Outras pessoas como Jaud e Rulf, companheiros de remo de Yarvi, que se tornaram seus melhores amigos, Shadikshirram, capitã do navio, e Sumael, Trigg e Ankran, almoxarifados e supervisores – escravos com uma condição um pouco melhor – também foram vitais para todo o desenrolar.
O trabalho da Editora Arqueiro ficou incrível. O livro é dividido em três partes, sendo elas O Trono Negro, O Vento Sul e A Longa Estrada, que definem muito bem a viagem do rapaz. Contamos, ainda, com um incrível mapa no início do exemplar, que facilita a definição dos diversos lugares que fazem parte da trama. Confesso que, inicialmente, o que mais me atraiu foi a capa (principalmente as sombras atrás de Yarvi), e depois a sinopse. As ilustrações possuem um acabamento fosco, com exceção do título, que recebeu um destaque. A diagramação segue o padrão da editora sem nenhum ornamento ou detalhe a mais nos inícios de capítulos. Não encontrei graves erros de revisão.
Essa é uma história que eu queria poder contar mais, mas nada do que eu escrever será suficiente para expressar a grandeza que o enredo traz, principalmente nas duas partes finais. É um livro que recomendo para quem curte uma boa aventura, sem muito espaço para romance, com bastante segredos e mortes e uma cultura própria e original muito bem trabalhada. E também para quem gosta de cenários bem detalhados ou que, ao menos, não se incomode tanto com eles.

site: http://www.psiuvemler.com.br/2016/08/resenha-meio-rei.html
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Livros Encantos 05/08/2016

Uauuuuuuuuuuuuuu é a palavra que descreve esse livro, maravilhoso, que enredo fantástico e muito bem elaborado.
Yarvi filho mais novo do Rei Uthrik, tem sua vida planejada, estudou afinco para fazer o teste para se tornar Ministro, inteligente, com sua mão deformada, focou em usar sua inteligência, porém sempre foi inseguro, achando que todos o achavam defeituoso.
Prestes a prestar o teste, recebe a notícia que seu irmão e pai foram assassinatos, o tornando Rei, sua mãe uma mulher extremante forte e sensata o orienta e éde vingança aos assassinos de seu pai e irmão.
Ao jurar vingança Yarvi rumo em busca dos assassinos, eis quem uma grande traição irá mudar todo o rumo da história.

Yarvi vê todos seus sonhos despedaçados, sempre quis ser um Ministro ajudar a curar as pessoas, levar ensinamento as pessoas, em seu reino todos os olham meio estranho, afinal um Rei deformado se torna um Meio Rei.

Sua situação é muito difícil. irá passar por muitas dificuldades, situações de humilhação, e aos poucos aquele menino inseguro, chamado de meio Rei, vai se transformando mediante as dificuldades que a vida lhe impõe, munido de sua inteligência e sua ânsia por vingança as pessoas que lhe traíram, ele consegue se tornar um verdadeiro homem forte endurecido por todas dificuldades que passou.

Ealf, Sumael, Nada, Ankran, Rulf e Yarvi formam um grupo de pessoas que tiveram suas vidas roubas e buscam voltar a seus lares, todos tem uma história, e juntos irão enfrentar um perseguidor e um temido vilão o frio aterrorizante.
Unidos conseguem vencer seus inimigos, enfrentaram grandes tempestades de neves, cada um com sua habilidade se supera.
Yarvi irá conseguir atingir sua meta e vingar seus traidores e muitos terão seus destinos selados no final surpreendente do livro.

Uauuuuuuuuuuuuuu é a palavra que descreve esse livro, maravilhoso, que enredo fantástico e muito bem elaborado.

Eu amo livros de fantasia, esse sem sombra de dúvida me conquistou de todas maneiras, com personagens muito bem construídos, uma trama muito elaborada .

Vou começar destacando nosso protagonista como foi gratificante acompanhar sua mudança de menino inseguro, agarrado nas saias da mãe para um homem merecedor de ser um Rei por completo, sua inteligência se destaca, é notório o quanto se torna um líder unindo esse grupo de pessoas que passaram a serem seus amigos. Yarvi me conquistou definitivamente com sua força, mesmo nas mais terríveis situações se manteve firme, com um coração digno de um Rei sendo justo com todos.

O grupo de amigos se destaca pela união, a força como as dificuldade de cada um os transformou.
Destaque para a mãe de Yarvi a Rainha com uma personalidade marcante, inteligente, sempre orientando o filho com frases de impacto que fizeram toda a diferença para Yarvi em suas atitudes.

Um livro perfeito, as revelações no decorrer do livro destacam como a ambição muda o caráter das pessoas, a gana pelo poder sobressai a ética e vidas, o final foi revelador e impactante deixando o leitor de queixo caído.

Esse é o primeiro livro da Trilogia, a escrita do autor é perfeita em todos elementos, personagens, cenário, cenas impactantes, com uma trama muito bem amarrada.

Joyce
Blog Livros Encantos

site: http://www.livrosencantos.com/2016/06/meio-rei-joe-abercrombie.html
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Nina 11/11/2016

Meio Rei foi um livro que não chamou minha atenção quando foi lançado. Apesar de adorar fantasia, na época tiveram outros títulos que me atraíram e ele acabou ficando. E agora, com a leitura finalizada, que arrependimento estou sentindo de não ter lido antes!

Yarvi é o filho caçula do rei e apesar do seu status de príncipe, ele é praticamente ignorado por toda a corte. O garoto nasceu com uma deformação na mão esquerda e por isso é incapaz de participar das batalhas, e como o país vive em constante guerra com o reino vizinho, esse é o pior defeito que um homem poderia ter. Entretanto, Yarvi tenta suprir seu defeito físico com inteligência e, já que sabe que não vai ocupar o trono, ele estuda para ser ministro e trabalhar aconselhando o rei. Mas quando seu pai e irmão são assassinados, a coroa cai em seu colo e não lhe resta outra alternativa a não ser assumir o trono.

O pior é que ele acaba fazendo um juramento de vingar a morte do rei, e para poder cumprir seu juramento, terá que aprender duras lições que, até então, não lhe foram ensinadas, como o peso da crueldade e da traição. Ao longo de sua jornada em busca de vingança, o doce Yarvi terá que crescer e endurecer se quiser continuar vivo.

Vocês não imaginam a quantidade de coisas que acontecem nesse livro. Isso que descrevi até aqui é só um pontinha do enredo, muito mais se desenrola na história e, quando você pensa que a coisa não pode ficar pior, o pobre do Yarvi toma mais um lambada. É tanta traição, maldade, humilhação, sofrimento, que o garoto que começa a jornada não é o homem que a termina. E eu sou louca por histórias assim, em que o personagem evolui, se transforma.

Joe Abercrombie tem uma narrativa ágil e envolvente e conseguiu criar um mundo fantástico. Gostei muito da maneira que ele descreveu, sem muita precisão e sem aqueles textos enormes, mas deixando muitos detalhes por conta da nossa imaginação e isso deixou a leitura bem mais dinâmica. O único ponto negativo da narrativa é que eu percebi a reviravolta que viria no final bem antes de acontecer e por isso não causou em mim todo aquele choque que deveria ter causado. Os personagens são muito envolventes, e eu gostei muito de todos eles, até mesmo dos vilões, só senti pelo fato de os personagens secundários não serem tão bem desenvolvidos quanto o protagonista.

Mas o que realmente me atraiu essa história foi o fato de Yarvi não ser não ser aquele herói clássico, super forte e que resolve tudo na ponta da espada. Sua única arma é a inteligência e isso tornou a leitura muito mais interessante para mim. O fato dele ter a mão deficiente faz com que ele não seja desprezado até mesmo entre seus súditos, e isso faz dele uma pessoa amarga e sarcástica.

“- O homem brande a foice e o machado, dissera o pai. O homem move o remo e ata o nó rapidamente. Acima de tudo, o homem segura o escudo. O homem sustenta a linha de combate. O homem permanece ao lado de seu braço direito. Que tipo de homem é incapaz de fazer qualquer uma dessas coisas?
- Eu não pedi para ter meia mão, retrucara Yarvi, encurralado onde se encontrava com frequência, no terreno estéril entre a vergonha e a fúria.
- Eu não pedi para ter meio filho.”

Apesar de fazer parte de uma trilogia, Meio Rei é uma história com início e fim, sem pontas soltas. O segundo livro, Meio Mundo terá outro protagonista e Yarvi como personagem secundário, então para quem não quer começar outra série ou não gosta de finais abertos pode ler sem medo. Repleto de ação, com personagens reais e uma trama envolvente, é difícil não amar esse livro. Leitura mais que recomendada.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/11/meio-rei-joe-abercrombie.html#.WCYOjC0rLIU
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Tamirez | @resenhandosonhos 12/08/2016

Meio Rei - Joe Abercrombie
Yarvi é considerado um meio homem. Ele nasceu com uma deformação em uma das mãos lhe dando somente dois dedos, com isso ele não é capaz de manejar a espada e o escudo da forma como deveria. Em um mundo onde o que faz um homem é sua destreza na guerra, o garoto cresceu sendo sempre rejeitado e tendo pouca credibilidade.

Ele está treinando para se tornar um Ministro, pessoa responsável por ser como um conselheiro ao rei e também manejar estratégias, remédios e curas. Porém, apenas alguns dias antes de prestar o teste e abdicar de qualquer pretensão ao trono ou a uma vida com romance, Yarvi recebe a notícia de que seu irmão mais velho – e herdeiro do trono -, junto com o Rei Uthrik foram assassinados em uma emboscada do reino vizinho, com quem eles estão constantemente em guerra.

“Um rei deve vencer. O resto é insignificante.”

Sem outra alternativa o jovem se torna Rei e tem a mão forçada pelo tio Odem e Laithlin, sua mãe e a famosa Rainha Dourada, a partir em busca de vingança. Entretanto, apesar um breve momento de alívio e possível vitória, o destino lhe reservou grandes surpresas e uma traição pode mudar todo o jogo, colocando Yarvi em uma nova posição, onde ser aleijado é um dos seus menores problemas.

MINHA OPINIÃO

Joe Abercrombie já tem uma outra trilogia chamada A Primeira Lei publicada pela Arqueiro, porém nunca me interessei muito por ler esses livros, no qual o primeiro é O Poder da Espada. Porém, quando Meio Rei foi anunciado, a capa logo me despertou a curiosidade para enfim ter meu primeiro contato com o autor.

Eu gosto de ter o menor contato possível com a história e entrar sempre bem crua, para ir descobrindo as coisas conforme elas forem acontecendo e não estar previamente preparada. Acredito que isso foi super importante aqui, pois fui sem qualquer expectativa e encontrei um livro que me surpreendeu bastante com as voltas que deu e a inteligência com que a trama foi construída.

“O alimento do medo é a ignorância. A morte do medo é o conhecimento.”

Esse mundo ao redor do Mar Despedaçado é governado por um Rei Supremo, mas cada pequeno reino possui seu próprio rei também. Nosso protagonista é filho do rei de Gettland, assassinado teoricamente pelo rei de Vansterland, o vizinho com o qual estão constantemente em conflito. Como esses locais possuem esse mar ao seu redor, basicamente toda a locomoção realizada no livro é feita através de barcos, tendo bem poucas jornadas por terra. O que também, ao meu ver, já foi algo interessante e diferente de se vivenciar.

Yarvi é com toda a certeza um personagem muito especial. O que a princípio pode parece um garotinho oprimido, renegado e tímido, se mostra na verdade uma mente muito inteligente e desenhada para a estratégia. Ele teve muito tempo livre para aprender e, já que não poderia vencer os outros em combate, descobriu que ter a mente afiada seria algo importante. Porém ele não é um personagem que passará o livro incólume. Yarvi irá sofrer algumas consequências e não viverá a tradicional jornada do herói onde tudo da certo no final.

Isso é importante de mencionar porque quase todo mundo nesse livro pode ser duas faces de uma mesma moeda. É incrível o quanto nos surpreendemos com os personagens e não nos acostumamos a isso. É tão fácil acreditar na primeira realidade que o autor nos apresenta que nunca vemos o soco vindo a nossa direção e, assim como Yarvi, somos surpreendidos pelas revelações drásticas que mudam o posicionamento de cada personagem em relação à história.

O garoto, em sua jornada, vai cruzar com vários personagens e alguns deles possuem personalidades muito interessantes e marcantes, sendo bem fácil se apegar a eles. Porém, esse é um livro onde algumas cabeças devem rolar, então é importante estar preparado para perder algumas pessoas ao longo do caminho.

“O sábio espera por seu momento, mas nunca o deixa passar.”

Muito mais focado em apresentar como as coisas funcionam no âmbito político do livro do que realmente apresentar um universo fantástico, somos conduzidos pelas relações e papéis que cada um possui dentro da hierarquia de forma leve. Esse é um mundo que possui escravos, reinos poderosos e um rei supremo a quem todos respondem e que pode se tornar um pequeno obstáculo nos objetivos de alguns personagens.

Esse livro começa nos dando uma história, mas logo ela muda radicalmente. Depois entramos num momento mais calmo, mas que não é mais lento, e quando parece que a história vai ser completamente arruinada por esse plot, as surpresas começam.

Elas vem uma atrás da outra e por vezes não dá nem tempo de processar a informação. Conhecer as verdadeiras identidades ou motivações dos personagens, da forma como o autor apresenta na história é um show à parte e acaba sendo o ingrediente que fez de Meio Rei uma ótima surpresa. Tendo ido sem expectativas fez com que a experiência tivesse sido ainda mais incrível. Sabe quando você está super atirado na poltrona e algo “uow” acontece e você precisa recobrar a postura pra seguir acompanhando? Esse foi um livro que me fez fazer isso várias vezes e portanto possui muito mérito.

Yarvi me lembrou bastante o Fitz da Saga do Assassino e me trouxe boas lembranças de uma trilogia que eu adorei ter lido, mas que chegou ao fim. Os dois são personagens com “downs” em sua vida e acabam sendo expostos a jornadas que não previram. No meio de tudo isso tomam caminhos estranhos e se veem fazendo vários sacrifícios que não os custarão pouco, carregando o peso e as marcas ao longo das histórias.

Com toda a certeza, se você é um fã de fantasia, Meio Rei é uma ótima pedida. Além de ter uma história super interessante, o livro é pequeno e consegue mesmo assim dizer tudo o que precisa. Com uma escrita super fluída, Joe Abercrombie estreou pra mim com uma boa história e o imenso desejo de ter o segundo livro em mãos logo, para seguir acompanhando meu “Meio Herói” em sua jornada.

site: http://resenhandosonhos.com/meio-rei-mar-despedacado-1-joe-abercrombie/
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ricardo_22 22/08/2016

Resenha para o blog Over Shock
Diferente de outros importantes autores da literatura fantástica, que me conquistaram de primeira, Joe Abercrombie levou um pouco mais de tempo para me convencer de que todas as frases de efeito sobre o seu trabalho não eram puro marketing. Por mais que as primeiras experiências com a sua obra não tenham sido de todo ruim, sempre senti falta de um algo mais; algo que me fizesse sentir prazer do princípio ao fim; algo que só foi despertado com a leitura de Meio Rei.

O livro que marca o início da trilogia Mar Despedaçado é o que posso considerar uma obra-prima da literatura fantástica e digo isso porque durante a leitura me senti como se estivesse me aventurando em enredos dos meus autores favoritos. Se em outras oportunidades Abercrombie causou a incomoda sensação de querer que tudo chegasse ao fim o quanto antes, dessa vez aconteceu exatamente o contrário. A falta de tempo para leitura foi o que mais me incomodou, me impedindo de controlar a ansiedade de chegar ao último ponto final.

Se nos livros da trilogia A Primeira Lei o público alvo do autor eram os leitores mais velhos, dessa vez é claro, pela linguagem mais simples e direta (ou até mais contida), que o público é diferente e mais uma vez esse é um fator muito importante. Particularmente passo a considerá-lo como um grande incentivo à leitura, afinal, à sua maneira, o livro consegue reunir particularidades dos jovens, sejam eles do mundo real ou do Mar Despedaçado. Aí está o grande barato, visto que é possível facilmente se identificar com todas as personagens, em especial Yarvi.

Mas esse nunca foi um grande problema da obra do autor. Alguns de seus personagens, mesmo os mais insignificantes, são memoráveis e dessa vez isso não poderia ser diferente. E nesse caso é evidente que mais do que memorável por suas características, as personagens podem receber esse status também pela evolução que passam ao longo de todo o enredo. Yarvi, por exemplo, de um meio rei aleijado e quase insignificante, se transformou em um legítimo guerreiro, de inteligência única e disposto a tudo para alcançar o seu objetivo. E os seus companheiros de jornada não ficam atrás!

E por falar em jornada, vale destacar que essa é de tirar o fôlego. Acontecem várias coisas, e quase todas são cercadas por uma barreira tênue que separa o bem e o mal, o que não significa necessariamente que essa barreira gere heróis e vilões. Muito pelo contrário. O que acontece é que tudo é capaz de causar uma grande surpresa, seja com uma ação ou reação, por isso essa aventura em busca de vingança acaba sendo tão especial. Sem contar toda a mitologia e as particularidades que cercam os povos e seus respectivos costumes, sempre com muita originalidade.

site: http://www.overshockblog.com.br/2016/08/resenha-397-meio-rei.html
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Lauro 27/08/2016

Uma aventura magnifica
Meio Rei é um livro incrível, prendeu minha atenção do início ao fim. O livro é muito bom de ler, sem descrições pesadas que o deixem monótono, e o personagem passa por uma série de provações que dão vontade de ler mais e mais para saber o desfecho de cada parte.
No início, somos apresentados ao protagonista, Yarvi, e ao mundo no qual ele vive. A história parece se desenrolar de uma forma e há uma reviravolta que dita o novo rumo a ser seguido.
Outro ponto forte do livro é o desenvolvimento do personagem e suas atitudes humanas, sendo o lado pessoal do protagonista muito bem trabalhado. Yarvi não é um herói infalível, ele não consegue encontrar saídas fáceis para todos os seus problemas e em diversas cenas o leitor espera um desfecho clichê que não acontece. Os outros personagens são interessantes, mas tomam atitudes padrões muitas das vezes.
O autor deixa algumas pistas do desenrolar da trama ao longo do livro, permitindo ao leitor atento adivinhar o que virá, mas não considero isso negativo, pelo contrário, criar diversas teorias e previsões enquanto lê é muito bom.
Recomendo bastante a leitura do livro, é realmente uma obra admirável.
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Haroldo.Cacciolari 28/08/2016

Exelente livro
Gostei muito desse livro
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Carol 02/09/2016

Surpreendente
Hoje a resenha é desse livro do Joe Abercrombie que foi o meu primeiro contato com a escrita do autor, que já tem outros livros lançados por aqui. Meio Rei foi lançamento da Editora Arqueiro no mês de Junho, mas solicitei para resenha no mês de julho e não via a hora de chegar para conferir.

A história se passa em um mundo medieval, o Mar Despedaçado, governado pelo Rei Supremo, mas que possui vários reinos cada um com seu próprio rei que responde ao Rei Supremo, é pontuado por disputas políticas e territoriais. Yarvi é o filho mais novo do Rei Uthrik e da Rainha Laithlin do reino de Gettland, mas diferente de seu irmão mais velho e herdeiro do trono, Yarvi não é um guerreiro.

Ao nascer com sua mão esquerda deformada se tornou uma decepção para seu pai e seu povo, mas o que ele não possui em habilidades físicas compensa em inteligência e estuda para se torna Ministro e algum dia auxiliar o Rei. Porém, ao receber a notícia de que seu pai e irmão foram assassinados, Yarvi se vê coroado Rei e precisa assumir responsabilidades que nunca esperara, e tomar decisões duras e difíceis, além da promessa de vingar a morte de metade de sua família.

Mas há traições por todos os lados e uma conspiração para matá-lo faz com que Yarvi fuja por sua vida, mas acaba sendo preso pelo maior inimigo de seu Reino, Grom-gil- Gorm rei de Vansterland, mas sua habilidade e inteligência o levam a esconder sua identidade para sobreviver, mas é transformado em escravo e vendido com uma propriedade.

Passando por situações inesperadas e difíceis, Yarvi luta para sobreviver em um mundo cruel onde os seres humanos fazem as vezes de monstros, e encontra apoio em pessoas totalmente diferentes do que estava acostumado com sua vida tranquila de príncipe de Gettland e precisa se esforçar ao máximo para voltar para casa e cumprir a promessa de vingar sua família.

É uma leitura muito boa, com aventuras incríveis e reviravoltas marcantes! O mundo criado por Joe é fantástico e muito bem construido, mas sem elementos mágicos. Apesar dos elfos terem habitados as terras ao redor do mar despedaçado, há muitos e muitos anos que estes desapareceram, e o único monstro presente na história é o ser humano e a ganancia.

Yarvi à primeira vista é um personagem fraco e covarde, mas conforme o vamos conhecendo percebemos que ele não é feito da mesma fibra de seu pai ou irmão, ele é um jovem pacífico e a rejeição de seu pai sempre o marcou profundamente. É graças a essa natureza pacífica e sua inteligência que ele é direcionado a se tornar ministro e se torna aprendiz de Mãe Gundring, a ministra de seu pai.

Mas conforme a história se desenvolve, Yarvi amadurece e descobre todo o seu potencial, tanto para sobreviver quanto para manipular a situação a seu favor, percebendo que é mais parecido com sua mãe, a Rainha Dourada, do que imaginava. E é esse conhecimento dos ministros, o tempo de estudo com mãe Gundring que o ajudam a sobreviver, mais do que suas habilidades de luta.

A narrativa do autor é bem fluida e envolvente, em terceira pessoa, e os personagens criados são totalmente diferentes em si. Cada um de um lugar diferente ao redor do Mar Despedaçado, com suas características ímpares e muitos nos deixam completamente encantados. Confesso que certas coisas no livro foram totalmente previsíveis para mim, como por exemplo um personagem que é uma incógnita o livro inteiro, desde sua primeira aparição eu adivinhei quem era.

Entretanto a previsibilidade de alguns fatos não diminuiu em nada a qualidade da história, eu estava mais empolgada ainda para ler o final para saber se estava certa e mesmo assim ainda consegui ser surpreendida com outros fatos. =)

Adorei esse primeiro livro e super indico para quem adora uma aventura medieval, cheia de intrigas e traições, assassinato e poder. Já aguardo ansiosa para a continuação e o desfecho da trilogia!

site: http://aventurandosenoslivros.blogspot.com.br/
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Elielson Jr 14/09/2016

Uau
Não vou me atentar a falar muito sobre o enredo, mas é muito bom e o final me pegou totalmente desprevenido
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umbookaholic 21/09/2016

Parte da resenha do blog UmBookaholic.com
Vamos começar falando da melhor coisa desse livro: o personagem principal. Yarvi vai te fazer chorar e rir. Vai te mostrar que ainda há esperanças pra todos nós. Ele é, sem dúvida, um dos personagens mais bem construídos e carismáticos que já li em toda a minha vida. Eu senti dor com/pelo Yarvi, senti suas tristezas e alegrias, vibrei de emoção quando seus objetivos foram alcançados. Por toda a sua vida ele foi humilhado, tratado como lixo, mas, mesmo assim, ele não esmoreceu. Ver a maneira como ele lida com isso tudo, sempre acreditando que as coisas vão melhorar, é sensacional.

Uma das coisas mais bacanas desse personagem, é a maneira como ele acredita no bem de tudo e ainda assim não é um personagem burro. Yarvi transforma os ensinamentos de Mãe Gundrig (uma espécie de tutora) em arma, é isso é fantástico. O que falta em força física, ele tem de inteligência e coragem.

[ RESENHA COMPLETA EM WWW.UMBOOKAHOLIC.COM ]

site: http://www.umbookaholic.com/2016/08/meio-rei.html
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Bela Lima 18/10/2016

Meio Rei é o primeiro livro de uma trilogia que ainda não decidi se irei ou não continuar.
Yarvi não é um bastardo, ele não é um filho ilegítimo do rei, é pior do que isso; ele nasceu com uma deformidade física na mão esquerda que o dificulta a ser um guerreiro, e, apesar de não ser o herdeiro ao trono, ele continua sendo uma decepção para o Rei. Seu pai.

“Um rei deve vencer. O resto é insignificante.”

“O alimento do medo é a ignorância, costumava dizer mãe Gundring. A morte do medo é o conhecimento. Quando você estuda uma raça de homens, descobre que são somente homens, como quaisquer outros.”

E a única coisa que Yarvi pode fazer é estudar com a Mãe Gundring para ser tornar o próximo Ministro, alguém que dá conselhos ao Rei, auxiliando em suas decisões, porque ele pode ser meio homem, como todos dizem, mas tem um cérebro completo (e maior do que a maioria).

Se tornar um Ministro significa abandonar quem é, abandonar seu nome e sua família, e se tornar Pai Yarvin, e isso é o que Yarvin quer, mas... As coisas não terminam como esperado.

Faltando poucos dias para fazer o teste que decidirá se ele está ou não apto para ser um Ministro, uma tragédia acontece e muda sua vida. Seu pai, o Rei, foi assassinado. E, seu irmão, o herdeiro ao trono, também. O que significa que Yarvi agora é o Rei.

“-O que foi? – perguntou Yarvi, a garganta apertada de medo. Seu tio se ajoelhou, apoiando as mãos na palha oleosa. Baixou a cabeça e sussurrou apenas duas palavras, com a voz rouca:
-Meu rei.
E Yarvi soube que seu pai e seu irmão estavam mortos.”

No leito de morte do pai e do irmão, Yarvi promete fazer os culpados pagarem, nem que seja começando uma guerra, não importando as consequências, só que elas se revelam maiores do que o esperado e suportado, envolvendo traições, sangue e morte.

Meio Rei é um livro de fantasia que não me encantou completamente. Pode ter sido tanto por eu achar lento quanto por estar esperando algo parecido com a Trilogia dos Espinhos (The Prince of Thorns é o primeiro), que tem muito mais morte, sangue e traição. (Nessa ordem).

“Yarvi havia enganado a Morte meia dúzia de vezes nas últimas semanas, mas não importa quanto você seja forte ou inteligente, não importa que os deuses lhe favoreçam no clima e nas armas, ninguém pode enganá-la para sempre. Heróis, Reis Supremos, avós do Ministério, no fim todos passam por sua porta: ela não abre exceção para rapazes manetas de boca grande e temperamento amargo.”

O final me surpreendeu? Sim. Quem imaginaria aquele desfecho? Eu não. E eu gostei da evolução do protagonista, de uma criança a um homem endurecido pelo frio e pelo sangue que o tocou, mas não achei algo completamente veredicto. Foi como se num momento ele fosse um e no outro, alguém diferente; não teve um período de duvida em relação a essa dualidade. E depois há, novamente, uma mudança repentina.

“Quem tinha sido. Menino ou homem? Teria morrido fugindo ou lutado com bravura? Qual era a diferença agora, afinal?”

“Uma vez, depois que seu pai havia batido nele, furioso, a mãe o encontrara chorando. O tolo bate, dissera ela. O sábio sorri, observa e aprende. Depois bate.”

Meio Rei é o primeiro livro de uma trilogia que ainda não decidi se irei ou não continuar. A leitura não foi ruim e também não foi maravilhosa, e o pior é sempre isso, essa duvida quanto ao que fazer. No momento, outros livros têm prioridade.

E a frase que eu mais amei:
"Não quero ficar livre; quero ficar em segurança."

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/10/resenha-meio-rei-mar-despedacado-1.html
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