Josi Oliveira 12/01/2017Uma distopia nacional muito bem desenvolvidaA trama de A última rosa do verão de Amanda Vieira, lembra muito a Seleção de Kiera Cass.
Para quem torceu por America e Maxon com certeza irá se apaixonar por Valentina e Pietro.
Um vírus biológico dizimou dois terços da população de Amarantha, os sobreviventes foram divididos em castas. Onde os Brancos são os mais nobres e os Vermelhos os menos favorecidos.
Porém Valentina Vidal não pertence à casta nenhuma, ela é uma Intocável, em que na hierarquia de castas os intocáveis são os classificados como o lixo da sociedade.
Sem família, vivendo em lares adotivos e fugindo de escolas, Valentina carrega uma sombra do seu passado que lhe atormenta desde os 14 anos.
Por outro lado, Pietro Auguste é um Branco, de linhagem nobre, melhor aluno da Intelecto, Instituto de Ensino Máximo de Amarantha, sonha em ser o presidente da nação e continuar a missão do seu falecido avô.
A Intelecto era uma instituição onde crianças e adolescentes mais inteligentes eram levados. Os da elite tinham o ingresso privilegiado enquanto os menos favorecidos eram nomeados para montar turmas especiais que iriam preencher algum setor da sociedade.
Valentina e outras meninas do seu condado foram recrutadas para uma dessas turmas especiais, e partiram para a Intelecto. Chegando lá ela encontra Pietro. A ligação dos dois é muito forte e sua vida acaba dando uma reviravolta.
Juntos irão enfrentar conflitos políticos e pessoais que jamais imaginaram, onde precisam lutar por suas vidas.
Os capítulos são alternados sob o ponto de vista de Valentina e Pietro.
Valentina é uma protagonista corajosa, forte e determinada apesar da pouca idade.
Pietro por outro lado, esconde uma sensibilidade que conquista o leitor.
Com uma narrativa muito fluida e recheada de aventura, mistério e interesses políticos, o livro nos prende do inicio ao fim.
Uma distopia nacional bem desenvolvida que eu recomendo a todos que gostam do gênero.
E aguardo ansiosamente a continuação dessa estória.