A teus pés

A teus pés Ana Cristina Cesar




Resenhas - A teus pés


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Ketly 19/06/2020

Que lindo... não entendi nada.
Eu realmente devo ser meio mongolóide, porque, gente, com certeza é uma daqueles livros que a gente ler na escola, porque não entendi NADA, dessa obra. Nada.
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joaoggur 18/11/2023

Píncaro do psicodelismo.
?As mulheres e as crianças são as primeiras que desistem de afundar navios.?

Mesmo eu sendo um entusiasta da poesia, sei que qualquer livro é um tiro no escuro. Os poetas são como os cineastas; alguns você gosta, outros você sabe que são bons? mas não gosta, e outros conseguem toca-lo por algum motivo indefinível.

A poesia de Ana Cristina César é confusa. Se minha maturidade literária é digna de explica-lá (explicar poesia? não, não creio ser possível), sinto que a autora faz um apanhado de momentos mundanos, misturando elementos externos com alguns toques ?sem nexo?.

Vai do gosto de cada um. Bom para iniciar na autora.
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deborafv 20/12/2022

Mas hoje estou doente de tanta estupidez porque espero ardentemente que alguma coisa... divina aconteça.
Já conhecia Ana Cristina César pelo nome há algum tempo, mas só depois de ler um livro de Rubem Alves, onde ele cita a perda da filha de um amigo, Waldo Aranha Lenz Cesar, pai da autora, que resolvi procurar mais sobre.

Adianto que ela é maravilhosa, loquaz, irreverente e vanguardista. A Teus Pés tem ritmo próprio, é uma conversa com uma amiga de longa data, com muita intimidade, sem filtros. Ana C. escreve de forma leve, não tem métricas e não se compara a clássicos como Castro Alves, afinal é poesia marginal e contemporânea! Vi algumas pessoas escrevendo que não tem nexo apenas porque não entenderam. Existe um abismo entre não gostar e não entender, mas geralmente nos tornamos intolerantes ao que não entendemos. Sugiro um vídeo dela declamando o poema "Samba-canção" no YouTube, pois ajuda muito ouvir o próprio autor declamando seus textos.
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Brenda 15/10/2021

Reler é uma coisa louca mesmo, principalmente quando a gente não lembra de nada do que leu e fica aquele mistério de "eu sou fajuta ou tenho uma memória deprimente?" no ar.

Ana Cristina é um acontecimento histórico-sociopolítico, discursivo-literaterário e um fenômeno da natureza assustadoramente delicioso. E ler isso tudo é inebriante, confuso, indizível e angustiantemente eufórico.

Eu te amo estranha e esquiva, com todo o caos-caótico que o mundo guarda, e isso é tudo pardessus tous les autres.
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Pardal 23/09/2021

O livro não faz sentido. Só isso mesmo. Simplesmente é incompresnsivel, ja q se trata de uma pessoa abalada psicologicamente.
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Daniele Freitas Pacheco 20/12/2020

...
Essa leitura foi para mim uma experiência estranha. Não entendi muitos dos poemas que li, alguns me tocaram, sim... Mas na maior parte da leitura me senti excluída, como quando você está numa rodinha com pessoas conversando e não consegue pegar as referências e fica boiando na conversa.
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thaís 04/01/2023

apenas não dei cinco estrelas pq acredito que seja um livro que eu precise reler várias vezes para sua total compreensão. acho que foi um dos livros de poesia que mais achei difícil de ler, mas com diversos versos que me fizeram ficar em choque. várias vezes precisei parar a leitura e ficar refletindo no que tinha acabado de ler e no que estava sentido. realmente um livro muito lindo e profundo.
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leiturasdaursula 08/07/2023

Fumado
Alguns poemas me tocaram, outros eram muito fumados e alguns curtos demais para se entender alguma coisa
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KKbarros82 01/06/2021

"Para quem você vendeu seu tempo?"
A primeira impressão ao ler a poeta Ana Cristina Cesar é estranhamento. Principalmente se for um leitor que não conheça seus escritos. E essa foi minha sensação ao ler "a teus pés".

Considerada uma poeta marginal, pop e revolucionária também será isso que o leitor irá encontra em seus poemas. Poemas que não possui métrica ou rima. É o estranhamento do fluxo de pensamentos da autora. Mas não um fluxo aleatório. Um fluxo pensado e escrito meticulosamente. A inteligência em juntar palavras que se transformam em frases, impacta e é o que faz "a teus pés" tão surpreendente.

Tudo impacta nos sentimos viscerais que a autora descreve. Amor, ódio, ciúmes, ironia, erotismo, saudade serão lidos de uma perspectiva quase alucinógena. De poemas a cartas a poeta expõe toda sua lírica assimétrica que conquista a cada frase recheadas de combinações de palavras tão únicas que choca pelo brilhantismo.

Ana Cristina Cesar é uma autora que pergunta ao leitor ou até a si mesma: "Para quem você vendeu seu tempo?" Responderia prontamente a Ana: "Vendi à você, cada segundo do meu tempo. E pretendo sempre vendê-lo, pois será a melhor barganha que farei".
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livs 01/12/2021

Recomendo para todos os amiguinhos
MANO??!?!?!?!? Como pode uma mulher escrever nada com nada e mesmo assim o bagulho ficar bom???

Aprende rupi kaur...
Katia Rodrigues 01/12/2021minha estante
Preciso ler esse! Ele tá encalhado a mó tempão na estante ?




jhdep 27/03/2023

A armadilha metapoética de Ana C.
A advertência de seu parceiro de geração Cacaso à época - "É muito bonito, mas não se entende (...) o leitor está excluído" - parece sintetizar o paradigma que foram Ana C. e sua obra na história da literatura. Identificada como pertencente a geração mimeógrafo pelo espírito contracultural, o processo artesanal de produção e distribuição de seus poemas e a relação íntima com seus colegas, a realidade é que Ana se sobressaiu a qualquer tentativa de encaixe em um movimento literário específico pela sua originalidade, que não encontra par em nenhum outro poeta brasileiro.

Avessa ao poema-minuto, marca de sua geração, nunca deixou de estabelecer contato com as tradições literárias brasileiras e inglesas, principalmente, frutos de sua convivência em um ambiente familiar envolvido com trabalho intelectual e sua vida acadêmica posterior. Portanto, a erudição talvez tenha sido a principal marca que a destacou; porém, talvez a mais interessante e intrigante sejam os recursos da intertextualidade e da intergenericidade que trabalhou desde seus primeiros escritos.

O lugar entre o confessional e a ficção, a autobiografia e a invenção, o dito e o não-dito são fronteiras que sempre fez questão de ultrapassar, entendendo a importância de não dar de bandeja para o leitor uma compreensão simplista e mastigada das coisas. E foi tão exitosa que os próprios críticos literários caíram em sua armadilha: recorrentemente a chamam de "autobiográfica", "confessional", parecendo não notarem sua intenção contestadora no que tange aos conceitos de autoridade e veracidade na escritura.

Já o que mais poderia aproximá-la de seus colegas de geração talvez seja as contantes menções a produtos da cultura pop, algo que irá florescer e perdurar na década de 80, na obra contística de Caio F. - seu grande amigo - ou na poesia de Ítalo Moriconi, outro grande conhecido da poeta.

Portanto, sugiro que, para que a leitura de 'a teus pés' seja mais confortável e prazerosa aos futuros leitores, tenham em mente não só o que foi dito até aqui, mas também outra particularidade: os usos metafóricos utilizados pela autora brincam com a relação entre autor e leitor e com o próprio processo do fazer poético. De resto, não procure por significados na superfície. No fim e a fundo, há apenas carro em fogo pelos ares, conversa de senhoras anônimas, um tea for two quente e amargo.
Yas 12/05/2023minha estante
Comentário perfeito! Estou estudando Ana C para um projeto de TCC, e você resumiu muito bem! ??




OgaiT 11/10/2020

Esse livro rompe totalmente a poesia consagrada pelo modernismo, em muitos poemas, sentimos que estamos lendo um texto em prosa, mas que não deixa de ser poético.
Sobre os poemas, eu gostei bastante daqueles que estão presentes no primeiro livro: A teus pés, que, embora seja lembrado por "Samba-canção", possui outros poemas tão bons quanto (conversa de senhoras, este livro, vacilo da vocação, que desliza, travelling, lá fora).
Além disso, os poemas da Ana Cristina traz um certo tom de confidência, como se aquelas experiências tivessem sido fatos de sua vida.
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Ana.Faria 25/03/2020

Vale a leitura
Vale a leitura por ser rápida, não tomar muito tempo. É interessante conhecer esse tipo de escrita que foge aos padrões, mas sinceramente, parece um monte de palavras aleatórias, nada com nada. Vc acaba de ler e não fica nada no coração. A arte moderna exige criatividade e baixa expectativa para o expectador/leitor. Impossível comparar Dante e Monet com Ana C. e Mirò.
adjalina.menezes 06/05/2020minha estante
Melhor definição: monte de palavras aleatórias




Livros e Pão 16/09/2021

Ana, tô a teus pés
Li em 2019 e achei uma delícia. A Ana e seus vampirismos são extremamente cativantes, ainda que numa primeira leitura você veja alguns poemas e fale "hã"?
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Matheus 26/11/2022

virei fã da Ana c.
vou falar de cada parte na ordem que eu li.
Cenas de abril: meu favorito, é o que eu mais risquei. "Noite de natal, estou bonita que é um desperdício". amo as aliterações em 'instruções de bordo'. adoro os 3 'últimos adeus' e as três partes de arpejo. todas as referências marítimas (que tem relação com loucura eu acho, que nem o farol do Eggers, por exemplo). as milhares referências em '21 de fevereiro' e todos os outros poemas que servem de diário.
Correspondência completa: muito engraçado ser só uma correspondência (ótimo formato, interlocutor obrigatório). sou o tipo de leitor Mary, que ela descreve aqui.
Luvas de Pelica: achei chato, o epílogo é interessante. "Preciso sair mas volto logo."
A teus pés: muito melancólico, que nem luvas de pelica - prefiro a Ana quase engraçada, mas tem proesias incríveis. as aliterações fodas de novo. o vídeo dela lendo samba-canção fez essa ficar muito boa
"seu olho corria veloz pelo museu e só parava em três. Ficou feliz e muito certa com a volúpia da sua ignorância." eu.
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