Se Você Pudesse ser Minha

Se Você Pudesse ser Minha Sara Farizan




Resenhas - Se Você Pudesse ser Minha


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Ingrid_mayara 07/09/2017

Temática LGBT
Há alguns meses eu decidi finalmente ter um perfil no Skoob, e sinceramente, foi uma das coisas mais interessantes que eu fiz. Não que minha vida seja desinteressante, mas sa’ como é, né?!
Olhando o feed de leituras, por acaso me deparei com a capa de Se Você Pudesse Ser Minha e quis logo saber como é. Eu me interesso pela cultura iraniana porque lá existe um local chamado Pasárgada, de um dos meus poemas favoritos: “Vou-me embora para Pasárgada”, de Manuel Bandeira.
Para quem cresceu vendo aquelas novelas com temática islâmica tipo O Clone, talvez relembre de algumas palavras que percorrem na narrativa. E infelizmente também se lembrará da repressão sofrida pelas mulheres.
Ok, não vou me alongar tanto porque você deve ter mais o que fazer, então vamos lá!

O livro foi escrito por Sara Farizan e publicado em 2013 com o título If You Could be Mine. Ela nasceu em 02/08/84, em Massachusetts, e seus pais haviam imigrado do Irã nos anos setenta. Sara cresceu se sentindo diferente e “saiu do armário” quando já estava na faculdade. Costumava escrever desde criança e influenciada por seus pais, decidiu criar essa história baseando-se na cultura iraniana.

Se Você Pudesse ser Minha conta a história de Sahar, uma adolescente de dezessete anos que mora com seu pai, um homem bastante introvertido, e devido a morte de sua esposa, apenas sobrevive.

Sahar, a narradora-personagem, é apaixonada desde a infância por sua melhor amiga Nasrin, e após saber que ela está prestes a se casar, fica desesperada e se dispõe a fazer o que for possível para que o casamento seja cancelado.
Após uma conversa mais íntima com seu primo Ali, aos poucos vai descobrindo a existência de uma comunidade LGBT, da qual ele faz parte. Conhecendo novas pessoas, Sahar pensa que a melhor solução para ficar junto de sua amada seja tornar-se um homem, já que no Irã a homossexualidade não é permitida e a mudança de sexo foi facilitada pelo governo.

Em meio às diversas (des) aventuras pelas quais Sahar passa, pode-se conhecer seu ponto de vista acerca dos personagens secundários, que são de grande importância para o desenvolvimento da narrativa, que é linear: acompanhamos seus mais íntimos pensamentos durante toda a história.

A principal diferença entre esse livro e outros similares é que a autora consegue nos aproximar de maneira tão palatável ao enredo, que é possível sentir-se na pele na narradora e torcer pela sua felicidade sem aqueles dramas forçados aos quais costumam ter os livros YA com temática LGBT (apesar de que: só quem é “a ovelha colorida da família” sabe que a vida real costuma ser bem mais complexa e dramática).
Ah, esse livro só não está entre meus favoritos porque já li outros com esse tema e desta vez não me impressionei tanto assim, mas foi uma ótima leitura.
Se você já leu algum melhor do que esse, por favor me recomende.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Lene Colaço 08/09/2017minha estante
Adorei a resenha. Também gosto de livros com essa temática, e vou procurar por esse para ler futuramente.


Ingrid_mayara 08/09/2017minha estante
Obrigada por comentar! Como eu disse na resenha, foi uma ótima leitura.


Mariana Ribeiro 15/08/2019minha estante
quais outros livros com essa temática vc já leu? também gosto de livros que involvam a cultura iraniana :)




Carla Maria 15/08/2016

Lindo!
Uma história de amor pra lá de comovente. Duas meninas se apaixonam, mas para pessoas nascidas no Irã, esse amor pode se transformar em pesadelo. Se forem pegas, elas podem ser executadas. Mas diante de tantos perigos, Nasrin e Sahar nem desconfiam que o maior problema pode vir de dentro de casa.

Em meio a sorrisos e lágrimas, Sara Farizan é capaz de levar a euforia de sentimentos de um patamar a outro em pouquíssimas páginas. Em vários momentos o amor parece vencer tudo e todos, e em outros, nem mesmo os fantasmas que assombram esse romance. Nasrin e Sahar, terão que percorrer o céu e o inferno se quiserem ficar juntas, mas será que ambas estão preparadas para tal jornada?

Lindo, dramático e repleto de reviravoltas... "Se você pudesse ser minha" é mais um livro que entra na minha relação de favoritos. Leiam!
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Max 19/06/2021

Retrato de uma jovem em chamas.
Você lê sabendo como deve acabar a história e o final me lembro o filme Retrato de uma jovem em chamas, onde você torce pra que o final não seja aquele que você já sabe que vai ser, o do filme por ser um filme que se passa em uma época onde era bem difícil que o final fosse outro e o do livro onde você sabe que mesmo sendo o mais próximo dos dias atuais, alguns países parecem que ainda vivem no passado. Dá uma boa reflexão, no final de tudo, e a leitura é bem gostosa, embora bem triste.
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Rochaxx 21/05/2023

Sensacional
Esse aqui me pegou de um jeito que eu não esperava.
Eu estou encantada com a sahar, sério ri e chorei demais com ela. Ela me envolveu durante todo o livro.
Que história maravilhosa e emocionante com uns personagens reais de um jeito que a gente não espera.
Esse livro me lembrou oceano entre nós da tahereh mafi e a história quebrou meu coração do mesmo jeito que a dela.
Obs.: Autora, que escrita maravilhosa, parabéns.
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Maria Santana 15/05/2022

Acho que de uma forma ou de outra, o coração sempre nos trai
Há tempos queria ler esse livro e só esse ano peguei para ler, foi muito mais do que eu pensava em todos os sentidos. Me emocionei e sofri mt mais do que imaginei.
A história é muito angustiante, acompanhar tudo o que a Sahar tava disposta a fazer por amor foi dolorido de uma maneira que eu n imaginava.
Se aqui no Brasil é atrasado imagine no Irã onde o tempo inteiro a protagonista lembrava de um casal que foi assassinado em praça pública por ser gays.
Tive vontade de entrar no livro e tirar elas de lá junto com o Ali, e proteger de toda maldade.
Mesmo sentido raiva da Nasrin em alguns momentos de certa forma entendo o medo e insegurança que ela passava. Eu obviamente li o tempo inteiro desejando um final feliz, afinal, tristeza a gente tem na vida real. Porém, entendo perfeitamente que esse final foi o mais realista possível para aquela situação.
Gostei mais do que pensei que iria gostar.
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Cynthia.KAssia 15/04/2020

Se Você Pudesse Ser Minha
Sahar e Nasrin são apaixonadas desde crianças, suas mães eram amigas, elas cresceram juntas, passando por muitas situações juntas. Nasrin é responsável e estudiosa, perdeu a mãe ainda criança e mora com o pai ausente que sofre a perda da esposa. Sahar mora com a família rica e tem um comportamento bem leviano.
Elas passam muito tempo juntas e ninguém desconfia do amor que existe entre as duas. Porém no Irã, não é permitido o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, é crime, o que pode levar ao enforcamento. Apesar da lei que proibi esse amor há mais um problema que elas terão que enfrentar, Nasrin tem um casamento arranjado pela família, e Sarah fica desesperada, e pretende mudar de sexo para que as duas fiquem juntas.
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Drys 10/04/2022

Muito bom.
Queria um final mais feliz? Sim. Mas me contento com esse? Sim.
A estória é bem simples, focada em como é difícil ter um relacionamento homoafetivo em um país rígido. É muito palpável o desespero de Sahar em tentar conseguir uma forma de que ela possa ficar junta com a Nasrin.
Não vou omitir de que Sahar foi bem irracional, mas com o contexto da estória, você consegue compreender e entender. Nasrin foi a que mais me irritou, se faz de "doida", muito egoísta, egocêntrica. Sério, nota zero para ela.
Adoraria ver a Sahar e Ali se dando "bem na vida", conseguindo ter algo e se livrar de demônios do passados e os que os cercam.

Essa frase, marcou o livro. "Eu seguraria a mão de Nasrin para sempre, se pudesse.
Mas não posso. Então a solto. Eu a amo, e preciso deixá-la ir.".
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Jas 17/02/2021

Emocionante
Eu fiquei cativada por esse livro do começo ao fim porque eu amo sofrer.

Eu nunca tinha lido um livro sáfico que fosse tãoo representativo cultualmente, eu amei saber sobre coisas do país delas e ao mesmo tempo fiquei muito triste com a realidade de lá.

É possivel sentir o amor de pertinho das duas e se tu não chorar nem um tiquinho é porque tu não tem coração porque pense numas coitadas que sofre.

O final não foi do jeito que eu esperava mas eu bem que imaginava.. a escritora prevaleceu pela realidade e é compreensivel.

Eu criei um amor enorme por esse livro e foi muito dificil ver a realidade das pessoas homoafetivas que moram lá.
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Taize @viagemliteral 14/09/2019

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?"Mamãe me disse para não falar novamente sobre querer me casar com Nasrin, mas eu só pensava nisso."
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Para Sahar nunca existiu outra pessoa para passar o resto da sua vida além de Nasrin. Desde a infância, a certeza desse amor as envolveu de forma pura e verdadeira, e assim passaram toda a adolescência entre beijos roubados e juras de amor.
Mas viver num país como o Irã, que abomina homossexuais a ponto de espanca-los e mata-los em praça pública sempre foi desafiador, então as garotas fingiam serem apenas grandes amigas.
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Aos 17 anos, Sahar se vê desesperada com o anúncio no noivado de Nasrin; perde-la era perder também todo o sentido da vida, e a única saída é a mudança de sexo já que no Irã ser homossexual é considerado crime, além disso uma aberração não prevista nos planos de Deus, porém, se sentires que é um homem aprisionado no corpo de uma mulher pode recorrer legalmente a mudança de sexo e viver livremente pelas ruas - mas não livre do preconceito - . E é nesse fio esperança que Sahar se agarra.
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?"Quero ser como todo mundo e ter um lar com a pessoa que amo."
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Poderia o amor ser algo pra pôr em risco a vida de pessoas que se amam? Poderia a sociedade, as igrejas, o governo julgar impróprio e impedir a felicidade de pessoas que querem apenas viver o amor livre?
Sabemos que a vida sob esse julgamento não é fácil, imagine em um lugar que para garantir que você consiga viver é preciso abdicar do amor por causa da orientação sexual? É preciso falar, lutar e sobretudo resistir. Não é necessário estar na pele de um homossexual para que possamos encarar juntos essa luta, afinal, o amor tem apenas uma face, e se você conhece mais de uma, certamente deve voltar uma casa e tentar novamente!
Sabemos a quantidade de Sahars e Nasrins que existem ao nosso redor, e se nos colocassemos no lugar dessas pessoas poderiamos ver que não existe aberração onde existe amor e respeito.
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?"Mas nunca sinto que meu corpo é uma armadilha. Na verdade, eu sinto que o meu amor é uma armadilha. Não me importo em ter que passar pela mudança, se é isso que preciso para ficar com Nasrin."
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Reh Campos 01/06/2022

Se você pudesse ser minha.
"Quero ser como todo mundo e ter um lar com a pessoa que amo."

Sahar é estudiosa, sonhadora e se dispõe a fazer de tudo por quem ama. Nasrin é mais pé no chão, mais realista. O romance entre as duas é lindo tocante e mesmo achando que merecia muito mais aprofundamento o que a autora nós dá é sob medida.

Com uma escrita de fácil compreensão a autora consegue transmitir todos os sentimentos que os personagens estão passando do início ao fim. Narrado em primeira pessoa por Sarah a história segue nos mostrando até onde ela conseguirá ir para manter o relacionamento com Nasrin.


Diferente de vários livros sáficos que eu li este foi o que mais se destacou na representatividade cultural! A autora faz você emergir de uma forma muito impactante na cultura Islâmica.


Ao meu ver o ponto alto desse livro é a combinação certeira do romance entre as personagens e o desenvolvimento e amadurecimento delas.

Com toda certeza esse livro veio para ganhar espaço no meu coração e claro destruí-lo no processo. Terminei de ler com lágrimas nos olhos e com uma sensação de que deveria ser uma leitura obrigatória, afinal por mais que eu escreva sobre este livro não será o suficiente!
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stephnydias 21/02/2021

ótimo livro para refletir.
o romance da sahar e da nasrin é lindo, mas acho que eu senti falta de um pouco mais de aprofundamento.

eu sentia muita angústia em relação as decisões da sahar (o protagonista chata), da mente fechada da maioria (oii nasrin) e de alguns costumes do oriente médio e como isso afetava as principais.

o final, olha, sendo sincera a última coisa que eu queria era um "final feliz" e fico aliviada que a autora nós deu um belo tapa na cara de realidade no final.

é um ótimo livro! li em oito horinhas. ele flui muito bem e você nem vê o tempo passar.
Mycroft 18/08/2021minha estante
Sim, sinto o mesmo sobre o livro. Mesmo sendo um romance homoafetivo em um lugar estritamente proibido uma relação homossexual, sinto que deveriam ter explorado mais a fundo o romance das protagonistas.

Mesmo com isso não deixa de ser um livro incrível, que você lê com uma pontada de esperança mas já sabendo que irá se acabar em lágrimas no final.




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