Soulless

Soulless Gail Carriger




Resenhas - Soulless


5 encontrados | exibindo 1 a 5


TCN 20/02/2021

Amo um casal
Gosto muito do universo deste livro, mas o que eu mais gosto mesmo é desse casal. Reler esse livro foi tão perfeito quanto lê-lo pela primeira vez. Recomendo para todo mundo, amo demais!
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Duda 20/02/2021

Um steampunk muito bem humorado
O que deveria ser mais uma série clichê de vampiros e lobisomens, é totalmente inesperado e impressionante, que não é para menos com as confusões nas quais a protagonista - devo alertar, nada convencional - se mete na história.
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" A Srta. Tarabotti achava que seria um transtorno ter de dar explicações a torto e a direito sobre ausência de alma para as massas mal informadas. "
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Não se pode esperar menos de Alexia Tarabotti, a intelectual, solteirona de língua afiada, de descendência italiana, gênio forte e preternatural. Como se ser impossível já não a colocar-se em saia justas (apesar dos longos vestidos) e atribulações sociais por ser uma solteirona; não ter alma em plena sociedade vitoriana, com as ruas repletas de vampiros e lobisomens, sempre acaba atraindo confusões envolvendo sobrenaturais.
E não foi para menos: ser atacada por um Vampiro muito descortês que não sabia de sua capacidade de anular os efeitos Sobrenaturais, tentar se alimentar dela, flertar e depois atacá-la, não acabou muito bem. Ou melhor, acabou com o Vampiro morto, uma torta de melaço destruída, e trocas de farpas entre o lobisomem Lorde Maccon, enviado pela própria rainha para investigar.
Agora, com vampiros e lobisomens errantes sumindo ; vampiros que fogem completamente das regras de etiqueta aparecendo do nada e muitos outros perigos, Alexia se vê em uma confusão ainda maior.
Essa história não tem nada de clichê, e mesmo sendo um romance sobrenatural, inovou muito bem. O livro é cheio de momentos hilários e fantasiosos, o cenário juntamente com o estilo do livro, apesar de ser uma Londres vitoriana, ultrapassa a realidade e torna-se fascinante, deixando a história ainda mais rica em detalhes.
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" Ninguém em sã consciência descreveria a Srta. Tarabotti como uma covarde. Quando ameaçada, ela revida prontamente. Talvez por ser preternatural ou por sua péssima tendência a teimosia. "
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Todas as Aventuras em que a Alexia se mete, mostra o quanto ela é forte e corajosa , tirando o fato de que é muito inteligente, realmente uma mulher à frente de seu tempo, e que não liga para as tradições sem sentido da época. Adorei o romance do livro, achei super fofo/hilário. Os personagens são cativantes e bem construídos, dá para amar e odiar até mesmo que não tem grandes aparições nesse 1° livro.
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" Com Alexia, tudo era imprevisível. Uma união cheia de surpresas e Emoções era mais que qualquer um poderia desejar. E Lorde Maccon nunca fora do tipo que ansiava por uma vida pacata."
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A leitura foi tranquila e até rápida, pois tudo vai acontecendo e o mistério torna-se cada vez mais tentador, que não dá para refrear.
Apesar de ser um livro de época e possuir muitos palavreados "clássicos" e uma moda inconfundível, foi formidável ler e não sentir dificuldade de compreender e imaginar.
O estilo steampunk deu a obra ainda mais brilho e notoriedade, foi meu primeiro contato e fiquei impressionada, foi maravilhoso e genial, tirando totalmente o livro do pódio de clichês e o colocando nas das inovações e criatividade.
Resenha no @repost_paraisoliterario
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Rafa Laisa 21/12/2015

Li este livro para o desafio literário Book a Month 2015, mês de novembro: shapeshifter. Não lembro exatamente como cheguei até ele, mas foi de última hora e gostei.

O livro me lembrou muito a trama de As Peças Infernais, não apenas por também se passar na era Vitoriana, mas por também ser steam punk e ter uma organização que cria autômatos do mal, etc. Apesar de ser parecido, Alexia Tarabotti é uma personagem cheia de personalidade própria e o livro, apesar de ter um ligeiro clima de tragédia preconceituosa é bem engraçado.
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Geli 04/03/2015

Adorei este livro, mas algumas coisas ficaram meio confusas e o relacionamento dos protagonistas avançou mais rápido do que eu imaginava! De qualquer forma eu definitivamente vou continuar a série.
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Coruja 18/04/2011

Não faço a menor idéia de como foi que encontrei esse livro. Tenho impressão de que estava pesquisando por alguma coisa sobre a era vitoriana... ou então foi alguma das duzentas newsletter de editoras que recebo por e-mail. A capa foi a primeira coisa que me chamou a atenção, aquele “uma novela de vampiros, lobisomens e sombrinhas”. E, claro, tinha alguma coisa sobre dirigíveis e golens, tudo isso na paisagem londrina que deu vida a personagens como Sherlock e Jack, o estripador.

Enfim, a receita tinha ingredientes tão ridiculamente díspares que acabei me interessando e coloquei o título na minha lista de “livros a ler” – que é algo assim, tipo o trabalho de Sísifo. Como o livro era vendido como ficção científica, não precisei de muito mais encorajamento para colocá-lo na lista do Desafio Literário 2011.

Soulless é um daqueles livros tipo assombração: eles puxam seu pé de noite e não te deixam dormir até que você faça o que eles querem, ou, em outras palavras, até que sejam completamente devorados. O que é realmente um problema, porque ter crises de riso às quatro da manhã não é nada saudável: o esforço que você faz para abafar as risadas a fim de não acordar o resto da casa pode lhe causar asfixia e taquicardia.

Minha conclusão final sobre o livro foi a de que ele era um tipo ‘romance de banca’ - misturado com criaturas sobrenaturais, preternaturais e mecânicas, mas, ainda assim, um romance rasgado, com quilos e quilos de tensão sexual e humor totalmente voluntário. Para ser sincera, a Gail Carriger em seus melhores momentos me lembrou muito Julia Quinn e Lisa Kleypas.

A verdade é que depois de Admirável Mundo Novo, eu precisava exatamente disso.

Ok, sobre a história! Bem, no mundo de Soulless, vampiros, lobisomens, fantasmas e outras criaturas do gênero estão perfeitamente integradas à sociedade inglesa – desde que, claro, se vistam bem. A rainha Vitória até mantém conselheiros do tipo e existe um Bureau de Registro Não-Natural (Bureau of Unnatural Registry - BUR), que é uma divisão do Serviço Civil do Estado.

Não que isso signifique que eles são bonzinhos ou coisa do tipo. Lobisomens continuam agindo por instinto e, quando na lua cheia, perdendo completamente qualquer vestígio de sanidade e vampiros estão mais interessados em controle e poder e não saem por aqui saltitando por bosques floridos.

Miss Alexia Tarabotti, nossa protagonista, é uma Sem Alma, uma criatura preternatural, característica que herdou do pai italiano. Isso significa que toda vez que ela tem contato físico com um sobrenatural, ela “nulifica” seus poderes, tornando-os mortais (não humanos, percebam a diferença, mas mortais). Em outras palavras, ao tocar um vampiro, as presas do mesmo irão sumir; um lobisomem, mesmo na lua cheia, voltará à forma humana e fantasmas serão exorcisados.

Alexia é também uma solteirona de 26 anos na era vitoriana, o que a torna praticamente uma anciã. Motivos pelos quais ela não conseguiu – oh tragédia – se casar: ela é meio italiana, não é pálida de olhos claros e cabelos dourados e, para completar, é muito... “assertativa”.

Em outras palavras, Alexia é uma mulher inteligente, o que é pior, para sua família extremamente fútil, do que se ela tivesse verrugas. Apenas imagine Mrs. Bennett e suas filhas caçulas e você entenderá o problema de Alexia.

Claro que sendo uma mulher de gênio forte – afinal, ela carrega consigo ma sombrinha feita sob encomenda cuja armação é, na verdade, uma estaca de prata cercada de babados – ela tinha que ter alguém à altura com quem bater cabeças. E este alguém vem na forma do Conde de Woolsey, Lorde Conall Maccon, lobisomem alfa, escocês, chefe do BUR que não suporta Alexia desde que ela jogou um porco-espinho nele.

Bem, ela diz que foi um acidente, que colocou o animal na cadeira sem saber que ele se sentaria ali...

Lorde Maccon nunca tem muita certeza se quer agarrar ou esganar Alexia e o fato de que ela virou alvo de quem quer que esteja por trás dos desaparecimentos de vampiros e lobisomens na Inglaterra só o deixa mais furioso... e com mais oportunidades de encontrar-se no dilema já citado, uma vez que acabará se tornando, relutantemente, guardião da mulher.

Claro, não posso esquecer de citar Lorde Akeldama, um vampiro FABULOSO e purpurinado, que aparentemente estacionou no período rococó e serve como amigo e conselheiro de Alexia.

Aí você junta tudo isso mais uma mãe histérica, um golem costurado ao estilo Frankenstein, um cientista maluco obcecado por polvos (Alexia não descobriu porque, mas eu tenho uma teoria de que isso é alguma referência a 007 contra Octopussy), teorias sobre peso e existência de alma, um lobisomem beta fofoqueiro, meio-irmãs fashionistas, uma melhor amiga de gosto duvidoso em chapéus e o resultado só pode ser de matar de rir, não é mesmo?

O que torna Soulless um livro tão legal é que ele é totalmente despretensioso e, exatamente por isso, um ótimo entretenimento. Apesar de fazer parte de uma série – “O Protetorado das Sombrinhas” – ele pode ser lido individualmente, sem problemas: ele tem início, meio e fim, sem cliffhangers.

Se bem que estou pensando seriamente em arranjar os livros seguintes para poder saber se Alexia e Conall irão sobreviver à convivência... e, até lá... alguém sabe onde posso encomendar uma sombrinha igual a da Alexia para mim?

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
Kitty 07/11/2011minha estante
descobri o livro por acaso tb e adorei a sua resenha!




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