Flor de Cerejeira

Flor de Cerejeira Gabrielle Laurent




Resenhas - Flor de Cerejeira


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Sil 21/10/2017

Uma das coisas mais legais de fazer quando se torna blogueiro e acaba conquistando a confiança de uma autora é ser chamada para ser beta reader. Mesmo após minha critica negativa à uma de suas obras Alana confiou em mim para analisar seus novos projetos e claro que eu faço isso com muito prazer. FLOR DE CEREJEIRA foi um deles e preciso dizer, com enorme alegria, que me senti presenteada ao ler este livro.
Ele é um livro YA feito na medida certa. Ele tem o drama adolescente, o drama familiar, amadurecimento e claro o romance. Eu digo que tudo isso está na medida certa pois a leitura poderia se tornar chata e cansativa, já que com tanto drama acontece, entende? Mas é importante para o desenvolvimento da personagem o que ela passa na sua vida pessoal, com o que aconteceu ao seu pai e as consequências que isso trouxe pra si. E sobre o romance, aaah... a autora ficou cozinhando esse casal durante boa parte do livro fazendo eles se conhecerem para apenas depois decidir o que fazer com eles. Acho que posso afirmar que AIDAN se tornou um dos meus crushs, sabe?

O pai de YOKO - a protagonista - foi preso por dirigir embriagado e atropelar um pedestre que acabou falecendo. A história começa à partir deste ponto e mostra ao leitor a rotina da menina após o ocorrido. Ela perdeu suas amigas, se tornou alvo de bullying na escola por parte dos colegas e de pena por parte dos professores. Se culpa dia após dia por algo que ela não fez e nutre uma raiva pelo pai. O decorrer da história se da com Yoko percebendo que as coisas não são como elas imaginam e que por mais que o que tenha acontecido mudou a vida de sua família para sempre ela não deve deixar aquilo conduzir o restante de sua vida.

Flor de Cerejeira é um livro doce que vai mostrar ao leitor sobre amor, família e amizade. Elementos que parecem clichê mas que dão todo o diferencial nessa obra. Também mostra ao leitor que um livro YA não precisa ter um romance miojo e que tudo gire em torno desse relacionamento, já que existem outras prioridades na vida de jovens adultos além do amor.
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Denise Crivelli 27/08/2016

Uma ótima leitura:
Flor de Cerejeira eu tive o prazer de ler antes do lançamento para dar um feedback para a autora e gostei da leitura.
Na história temos Yoko uma garota meiga e que pensa muito no bem estar de outras pessoas, ela sofre bullying e já passou por casos de agressões físicas e também psicológica e tudo isso porque seu Pai cometeu um enorme erro e ela acaba que pagando por ele também, pois a sociedade no caso os jovens não conseguem enxergar que ela não é a culpada, a garota se tornou excluída por conta disso e eu fiquei com muita dó dela, pois não merecia ser tratada daquele jeito, na verdade ninguém merece. A Yoko é uma boa garota e como falei antes se preocupa muito com outros, por conta disso muitos acabam pisando nela e agredindo, pois sabem que ela não terá coragem de revidar. Ela leva culpa por algo que não fez e sofre muito por isso, mas não fica se vitimizando, ela é uma garota sensível, inteligente e ao mesmo tempo forte, pois atura muita coisa e tenta seguir em frente, só que eu fiquei um pouco nervosa com ela porque queria esconder o que acontecia de sua mãe, mas ao mesmo tempo entendia a intensão dela de não querer ver sua mãe sofrer.

"Cheguei a conclusão que todos com quem eu andava eram falsos, no momento que eu mais precisava eles não só viraram as costas para mim, como também começaram a me olhar feio e a me denegrir porque sou filha de quem sou. Filha de um assassino. E por tudo isso eu sinto raiva."

A Yoko acaba se aproximando de Aidan seu colega de classe, que não liga muita pro pessoal da escola, já que ele tem seus próprios problemas em casa e já passou por muita coisa. Ele tem um irmão muito fofo e que ele cuida e protege, ele é bem fechado no começo, mas conforme vai se aproximando de Yoko e os sentimentos começam a crescer, ele acaba se abrindo para ela e contado alguns de seus problemas e sobre o que já passou, gostei muito do personagem e queria até saber mais dele, mas como a grande protagonista é a Yoko, então ele meio que não aparece tanto, mas quando está junto com ela acaba trazendo o alivio que o coração dela merecia.Sorte que uma das antigas amigas de Yoko e não abandonou ela de vez, foi bom saber que a Rebecca tinha opinião própria e não se deixou influenciar e cometer bullying como a insuportável da sua prima fez.
Pode se dizer que o papel de "vilões" ficam com a Janette e Michael que acham que são os certos da história e ainda chamam a coitada da Yoko de mimada e que por sinal ela não tem nada disso, gente mimada pra mim são pessoas que fazem birra, que conseguem tudo o que quer e essa definitivamente não é a Yoko.
Eu indico a leitura, a história é envolvente e vimos uma personagem fragilizada mais ao mesmo tempo forte tentando criar coragem para fazer o que é certo para que outros não sofram, a escrita da Alana é bem envolvente e além da história a Alana também fez essa capa linda e como disso antes fico honrada de ter sido convidada para realizar a leitura dessa história antes do seu lançamento.

site: http://momentocrivelli.blogspot.com.br/
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 25/05/2016

Originalmente postada em http://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Quando Alana pediu pra eu dar uma lida em Flor de Cerejeira, eu topei na hora (apesar do meu cérebro bugado só querer lembrar de flor de laranjeira #wtfbrain). Na verdade fiquei bem feliz (isso é eufemismo pra como eu me senti) de eu ter sido escolhida como tributo para dar algumas opiniões na história.

Durante a leitura, eu sentia que a Yoko, antes desse babado todo com o pai, era uma adolescente feliz e de bem com a vida. Porém, o acidente não só mudou a vida do pai dela, como a da sua também. Agora, dá vontade de pegá-la, colocar no bolso e dizer que vai ficar tudo bem.

Eu ficava bem bolada da vida como as pessoas a tratavam. Como se ela tivesse sido culpada por tudo. Mas é isso que acontece na vida real. Uma pessoa da família faz algo de errado e toda ela paga. Dava vontade de pegar tudinho e fazer churrasquinho dos olhos.

A vida de Yoko começa a dar uma iluminada quando uma amizade inesperada com Aidan surge. Eu achei muito legal e fofo como surgiu essa amizade deles e como ela foi trabalhada. Em certos momentos, eu realmente cheguei a pensar que não iria passar de amizade entre os dois e estava feliz e conformada com isso. Afinal, por que sempre tem de rolar um romance, apesar de todos torcerem por isso? Se Yoko e Aidan estivessem terminado como amigos, ainda assim seria um bom final.

Um personagem que no começo eu torcia o nariz, mas depois me conquistou, foi a mãe da Yoko. Eu fiquei bem bolada com ela no início porque parecia que só ela estava sofrendo por conta da prisão do marido e deixou a filha meio de standby. Porém, depois realmente a mãe na mulher e ela subiu no meu conceito, principalmente depois colocar a Yoko em algumas situações que só as mães sabem.

Um ponto bem legal do livro é a musicalidade presente (Yoko toca violino). Ficou bem visível que Alana fez uma pesquisa e sabia sobre o que estava escrevendo. As passagens sobre a Yoko tocando me fazia sentir como se eu estivesse a vendo tocar.

Aidan (que eu teimava em chamar de Adrian #sddsAdrian) é aquele típico adolescente reservado na escola, mas que é um amor de pessoa depois que se ultrapassa a barreira que ele impõe. Clichê? Sim, mas ainda assim você não vai deixar de se conquistar com ele. Aidan é a pessoa que mostra pra Yoko que ela não pode se culpar e deixar que os outros a culpem por algo que ela não cometeu.

Flor de Cerejeira não se trata de um romance entre dois jovens com problemas familiares, considerados párias na sociedade. Se trata de amizade, companheirismo e saber se reerguer quando a vida te dá uma voadeira no meio do peito.

Leia mais resenhas em http://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: http://balaiodebabados.blogspot.com.br/2016/05/resenha-58-flor-de-cerejeira.html
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Clube do Livro 13/06/2016

Resenha Blog Clube do livro Por Ingrid M.S

Yoko Yakamoto é de origem asiática, uma garota feliz, cheia de sonhos, que vê seu mundo ruir quando o pai é sentenciado a cinco anos de prisão, após atropelar um homem e simplesmente fugir da cena do crime, complicando-se ainda mais. Naomi, sua mãe, enfrentou a maior barra com o ocorrido, enquanto Yoko sentiu que sua família estava incompleta, destruída, pois de certa forma perdeu o pai.

“Perdoe-me, minha florzinha de cerejeira. Perdoe-me, Yoko. Seja forte!”


Estas foram às últimas palavras que ele disse a ela antes de deixar o tribunal algemado. Yoko e sua mãe enfrentaram uma situação financeira cada vez mais difícil, precisando vender alguns pertences para quitar parte das dívidas. Ela estuda na Howard High School há alguns anos, onde já foi popular e todos a amavam, porém, a realidade mudou drasticamente, forçando-a a se manter invisível e se focar somente nos estudos.

“Cheguei à conclusão que todos com quem eu andava eram falsos, no momento que eu mais precisava eles não só viraram as costas para mim, como também começaram a me olhar feio e a me denegrir por que sou filha de quem sou. Filha de um assassino.”

Aidan era o típico garoto reservado, que por acaso, tornou-se sua dupla durante a aula de geometria, a pedido da interativa Sra. Akzon, que assim como Yoko, parecia não querer aquilo. Entretanto, segundo ele, se esforçaria para que o trabalho desse certo, já que ela fazia tanta questão disso.

“Ele é silencioso e quase nunca interage com a turma. Não é um reflexo meu, ele já era assim antes mesmo dessa história de pai assassino vir à tona. Ele sempre está na dele com seu jeito taciturno, solitário e estranho.”

Com o passar do tempo e a proximidade entre eles, a vida de Yoko tem um novo sentido, a amizade a fortalece e consequentemente dali surge um lindo romance. Ainda se importava com ela, sempre indignado com a forma como as pessoas a tratavam, com a injustiça pela qual passava calada, carregando um peso enorme sobre os ombros, porque, infelizmente, ao em vez, de a apoiarem, de haver companheirismo, todos se empenhavam com crueldade a maltratando das piores maneiras possíveis.

“Era estranho e interessante como às coisas mudaram tão bruscamente para mim, por algo que eu nem fiz.”

Nas cenas que ela toca seu violino, consegue transportar o leitor, o fascinando, é como se pudesse ouvi-la tocando. Um romance encantador, emocionante, que faz refletir e traz lições muito importantes, sobre o quanto a vida pode ser repleta de altos e baixos e, que apesar do quão baixo estejamos, não podemos desistir de lutar, temos que nos manter de pé e seguir em frente. Temos que nos permitir ver além das fronteiras.

Narrado em primeira pessoa pela protagonista Yoko, proporcionando ao leitor maior compreensão dos fatos e de seus sentimentos. Com personagens incrivelmente bem construídos, realistas, um casal fofo.

A escrita da autora é suave, prende o leitor do início ao fim, impulsionando a leitura, fazendo com que finalize em poucas horas as 315 páginas sem se dar conta, porém, fazendo com que sinta saudades de Yoko, tão meiga. A capa é linda, delicada, remete ao conteúdo do livro. A diagramação é delicada e a revisão ótima.

Dou cinco estrelas, favorito e recomendo!


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2016/06/colaborautoras-resenha-nacional-flor-de.html
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Silvana 17/06/2016

Yoko tinha uma vida muito agradável. Ela tinha um grupo de ótimas amigas, tocava violino e estava treinando com muito afinco para fazer parte da orquestra da Juventude de Macon, além de participar da organização do Festival Cherry Blossom junto do seu pai. Mas um erro acabou com tudo. E esse erro nem foi seu. Seu pai, dirigindo bêbado, acabou matando um pai de família e fugiu sem prestar socorro. E de repente ela estava em um tribunal ouvindo a sentença do juiz e seu pai foi tirado dela bem no dia do seu aniversário. Ela não sabe se odeia o juiz que deu a sentença, ou se odeia seu pai por ter feito isso. E as coisas que pareceram ruins a princípio, só foram piorando com o tempo.

"Não sou a Yoko destemida e extrovertida de antes. Tranquei-me numa caixa de vidro. A essência parece ser visível para quem me vê pelo exterior, mas a verdade é que ela está escondida, as pessoas só não pararam para prestar atenção nisso ainda. Eu sou quebrável no final das contas. Uma simples batida contundente e posso rachar."

Três meses depois, sua mãe está trabalhando dobrado para conseguir pagar as contas. Suas amigas, todas lhe deram as costas e agora ela é tratada na escola, como se ela fosse portadora de alguma doença contagiosa. Sem falar que agora ela é o alvo das "brincadeiras " de todos. Seu antigo grupo de amigas são as piores. De amada por todos, ela passou para a garota que tem um pai assassino. Mas o pior foi quando ela foi pega por uma gangue na rua. O líder era amigo do filho mais velho do homem que seu pai atropelou. Ela apanhou tanto, que teve que ir ao hospital e ficou vários dias sem se mexer. E até hoje ela tem pesadelos com esse dia.

E agora que é uma excluída, Yoko começa a olhar para os outros que estão nessa mesma situação com outros olhos. É assim que ela começa a reparar em Aidan, um aluno da sua sala. Ninguém chega perto dele depois que ele brigou na porta da escola quando descobriu que estava sendo traído. Ele brigou com três e já tinha derrubado dois quando conseguiram apartar a briga e também ele já foi preso. Por isso ele está sempre sozinho. E os dois acabam juntos em um trabalho da escola. Yoko começa a se aproximar dele e percebe que quando está com ele, ela pode ser ela mesma, não a pessoa que ela vem fingindo ser esse tempo todo. Será que duas pessoas tão machucadas pela vida, poderão um dia vê-la diferente?

— Como sabe que estou trancada na raiva e na tristeza?
— Porque você é um espelho um pouco melhorado do que eu já fui há alguns anos. Enxerguei-me em você.

Já tinha lido um livro da Alana antes de saber que ela era a Nina, e amei a escrita dela. E mais uma vez a autora conseguiu me surpreender e me encantar com uma história tão linda como essa. A Alana abordou um tema tão forte, mas escreveu sobre ele de uma forma tão singela que mesmo doendo e sofrendo junto com a Yoko, ainda assim, eu conseguia respirar e ter uma esperança. Geralmente quando vemos um caso como esse, atropelamento e fuga e ainda por cima com o motorista bêbado assumindo o risco de matar alguém, sempre pensamos em como ficou a família da vítima, eu pelo menos nunca pensei em como está a família do assassino, e foi isso que a Alana abordou aqui e com muita competência.

Yoko e sua mãe foram tão vítimas quanto, Acho que Yoko foi até mais, porque além de se consumir pela culpa, ela ainda está sofrendo nas mãos das ex-amigas e do filho da vítima, que acha que tem que fazer justiça pelas próprias mãos. E sofre tudo isso calada. Eu não me conformava dela ficar quieta, e nem reagir as agressões, nem contar para ninguém o que acontecia. O pior é que nem a mãe, nem os professores olham realmente para ela, porque eram marcas visíveis. Mas não é isso que acontece as vezes com alguém próximo e nem percebemos? Mas ela sofreu tanto que deu vontade de entrar na história para ajudá-la. E Aidan, é um amor gente. Mesmo sofrendo de Tei, Transtorno Explosivo Intermitente, é linda a forma como ele trata Yoko. E outro personagem que amei e queria ter lido mais sobre ele foi, Kai, irmão de Aidan.

A escrita da Alana é incrível e já posso ver um futuro agradável para ela. Editoras olhem para esse talento que está despontando no mercado nacional. Uma coisa que notei na Alana é que ela é bem descritiva nas cenas e isso é uma coisa que não gosto muito nas minhas leituras, mas ela faz isso de uma forma que não fica maçante e sim só nos deixa mais à vontade com a história. E eu que nem gostava de cerejeiras antes, agora olho para a flor de uma outra forma e no momento é uma das minhas flores favoritas. Essa capa é linda e com certeza indico o livro. Leia um nacional, leia um livro da Alana, você não vai se arrepender.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/06/resenha-flor-de-cerejeira-alana-gabriela.html
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Débora 25/06/2016

Uma mensagem de coragem, superação e sabedoria.
Imagine a seguinte cena: você está em um tribunal, aguardando a sentença final do juiz perante um crime cometido num momento de irresponsabilidade por uma pessoa que você ama muito. Os nervos a flor da pele, a tensão pairando no ar e a ansiedade correndo através de seu sangue. De repente, você ouve a temida resposta: a prisão foi decretada. Só de pensar em algo assim, já somos consumidos por uma tristeza devastadora, não é? E é justamente essa tempestade que invadiu os caminhos da adolescente Yoko, que viu sua vida ser transformada para pior num piscar de olhos após a prisão do pai, que atropelou e matou um homem após dirigir alcoolizado. Com isso, seus colegas a abandonaram, as dívidas em casa aumentaram e o bullying na escola se transformou em algo insustentável, praticado por pessoas que insistem em culpá-la por algo que ela nem ao menos cometeu. Para continuar seguindo em frente, Yoko retira forças de onde ela nem sabia que tinha, esperando em cada novo dia que um milagre aconteça e a tire desse mar de desilusões em que estava se afogando.

Num dia qualquer, durante um trabalho em grupo na escola, Yoko conhece o solitário Aidan Hirsch, que logo de início capturou sua atenção pelo seu estilo reservado de ser em contraste com seu passado conturbado, que denunciava várias brigas de rua, acessos de raiva e até mesmo, uma prisão. Após certa relutância, os dois adolescentes rendem-se aos encontros da vida e começam a interagir mais, num doce processo de conhecimento e entrega por parte de ambos. Sem máscaras, sem disfarces, sem maquiagem; Quando estavam juntos, Yoko e Aidan não precisavam mais fugir ou se esconder de nada, apenas ser... quem eles eram. O que Yoko não poderia imaginar é o quanto essa inesperada relação seria importante para sua vida no futuro, devido a todas as outras tempestades diárias pelas quais nossa protagonista ainda teria que passar pela frente. Em meio à conflitos emocionais, confrontos pessoais e desabafos internos, Flor de Cerejeira mostra ser um romance bem estruturado, que de forma simples trata de assuntos complexos, nos permitindo assim fazer uma profunda reflexão a respeito da efemeridade da vida e do tempo, e dos indestrutíveis laços de afeto construídos através das relações humanas.

[...]

Leia a resenha completa com fotos e opiniões no blog Amor Livrônico!

site: https://amorlivronico.blogspot.com.br/2016/06/resenha-flor-de-cerejeira-de-alana.html
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Mandy 09/07/2016

Flor de Cerejeira
Yoko é uma adolescente comum, com amigos, uma família amorosa, atividades extracurriculares boas e uma vida estável, até que um dia seu pai se envolve em um grave acidente e mata uma pessoa, ele então é julgado e condenado a prisão, e então o mundo que Yoko conhecia é completamente destruído, além da perda de seu pai, sua mãe está cada vez mais atolada em seu serviço, as dívidas parecem não ter fim, seus amigos a abandonaram e ela tem que desistir de uma das coisas que mais gosta, tocar violino. Nesse novo período turbulento de sua vida, ela conhece Aidan, um garoto que parece tão desajustado quanto ela, disposto a ouvi-la. Eles então começam uma amizade, e uma busca para o autoconhecimento, arrependimento, culpa, superação e o amor, mudando talvez para sempre a vida desses dois adolescentes.

Quando recebi o e-mail da autora, contando sobre esse novo livro e oferecendo para leitura, logo de cara sabia que ia gostar desse livro, eu amo demais a escrita da autora e já tive oportunidade de ler diferentes histórias, e comprovar que a Alana tem muito talento, e com esse livro não foi nada diferente. Logo no primeiro capítulo eu já me vi totalmente imersa na história e chorando com a situação da personagem, nem consigo imaginar como seria perder meu pai.

"[...]A dor daquele dia me consome todos os dias, mas tento esquecer. Sobreviver" pág 101

O livro foi uma leitura incrível, um dos melhores jeitos de começar o mês de Junho, a história é comovente, triste e alegre em alguns momentos, muito intensa e bem construída, assim como seus personagens que são bem desenvolvidos e cumprem bem seus papéis, você vai amar os personagens que devem ser amados, e odiar os personagens que devem ser odiados, e também há aqueles personagens que temos ódio, porém pelo seu passado, é compreensível que ele tenha se tornado alguém ruim. Em vários momentos eu tive vontade de entrar na história e tirar a Yoko de lá, tamanho seu sofrimento, e apesar de todas as atribulações que passa, ela sempre tenta se manter firme e seguir sua vida à sua nova maneira, é claro que em alguns momentos ela vai ter suas fraquezas, mas é isso que mais me encantou na personagem. ela é humana como qualquer um de nós, e tem seus momentos de fraqueza.

Em diversos momentos, tentei me colocar no lugar dela e de outros personagens, para entender melhor suas atitudes, pois em um primeiro momento, algumas dessas ações podem parecer egoístas, infantis, etc, mas depois, conforme a leitura avança, você começa a questionar a si próprio, e pensar que talvez, se estivesse passando por aquilo, fizesse exatamente a mesma coisa; eu amei essa sensação durante a leitura, pois esse questionamento de "O que eu faria nessa situação?" foi bem importante para mim, para entender as escolhas da autora.

"Fico chocada com suas palavras e por falar tão abertamente comigo. Talvez ontem a fenda entre nós diminuiu e por isso ele se sentiu confortável para conversar, falar de coisas que normalmente não fala por aí. Eu não sabia que ele não tinha pais mais." pág 151/152

Foi uma ótima leitura, apesar de bem densa as vezes, mas para mim foi incrível em cada palavra, continuaria a leitura dele por muito mais páginas, a autora mais uma vez conseguiu me surpreender e não me desapontar com uma história que tem romance, tem drama, tem clichês na medida certa e tem muito sentimento humano nela, que para mim, foi a peça chave para aproveitar essa leitura. Toda a parte visual do livro também é incrível, a Alana tem muito cuidado com isso nos livros dela, e eu a admiro muito por isso, a capa é linda demais (Eu amo sakura) e toda a diagramação de dentro, o cuidado com as ilustrações de cada capítulo, a fonte que é muito boa para leitura de e-book, todo o conjunto de história e visual, combinam e se completam, a Alana está de parabéns, mais uma vez!

site: http://www.pequenosvicios.com.br/2016/06/flor-de-cerejeira-alana-gabriela.html
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Bela 19/07/2016

Lindo
Flor de Cerejeira. Autora: Alana Gabriela. Páginas: 315. Editora: Amazon.

A vida de Yoko muda radicalmente quando seu pai, dirigindo embriagado, atropela um pai de família e foge sem prestar socorro, causando a morte do homem. As coisa já não estavam indo bem, seu pai havia perdido o emprego e não estava conseguindo arrumar outro, foi quando começou a beber. Então, no dia do aniversário de Yoko, ele foi sentenciado a cinco anos de prisão.
"Não tem como voltar atrás mais. É como uma página e uma caneta. Assim que você risca fica ali para sempre, mesmo com o corretivo que passa por cima para tentar tapear o rabisco, ele continua lá, imutável, escondido."

Depois disso, tudo só foi piorando, seus amigos a deixaram, os vizinhos sempre passam longe com olhar de censura ou pena e Yoko que era uma menina alegre e popular se tornou a esquisita, filha do assassino. Além disso, ela se tornou alvo de diversas brincadeiras de mal gosto, feitas por suas antigas amigas e pelo filho da vitima, Michael. Ele aproveita todas as oportunidades para se vingar, inclusive juntou uma gangue para espancá-la na rua em uma ocasião. Ela precisou ir para o hospital por causa disso e ainda tem pesadelos com o ocorrido. Além disso, Yoko precisa lidar com todos os sentimentos que tem dentro de si, a raiva do pai, a vergonhas das agressões de Michael, a culpa por seu pai ter matado o provedor de uma família...

"[...] as pessoas tem uma maneira estranha de tratar o medo, de como combatê-lo, e é humilhando os outros."

E foi assim que ela acabou se tornando dupla de Aidan no trabalho de geometria. Ele é ignorado pelos demais alunos desde de que descobriu que estava sendo traído pela namorada e arrebentou com seu rival e mais dois que vieram defendê-lo. O ocorrido o fez ser fichado e agora ele precisa se manter longe de confusão, mas ninguém parece muito interessado em arrumar briga com ele depois que o viram em ação. Pelo menos o deixam em paz. Por serem os únicos sem companhia, os dois acabam, naturalmente sendo juntados pela professora. Mas o que deveria ser apenas um trabalho de geometria acabou por unir os dois. Yoko e Aidan encontraram um no outro a paz de poderem ser eles mesmos, sem julgamentos ou olhares de pena e censura. Foi difícil deixar suas feridas expostas e confiar após tantas decepções, mas essa é a unica forma de encontrar a cura. Afinal, feridas abafadas podem se fechar e parecer bem superficialmente quando na verdade podem não ter cicatrizaram por dentro.

"As dificuldades são como as montanhas. Elas só se aplainam quando avançamos sobre elas, Aidan. Até a jornada de mil milhas começa com um pequeno passo."

Yoko é uma personagem muito fofa e sensível, ela sempre vê o melhor nas pessoas. Já Aidan é um pouco mais frio e esquentadinho, ele parece ter criado uma casca grossa em volta de si mesmo para se proteger e não costuma deixar as pessoas se aproximarem com muita facilidade. O livro é lindo! Eu terminei de ler encantada, A Alana escreve muito bem e ela conseguiu abordar temas seríssimos como: violência contra mulher, bullying, direção alcoolizada, famílias desestruturadas; tudo de forma adulta e reflexiva, sem deixar a leitura pesada. E, mas do que isso, ele trouxe diferentes pontos de vista sobre esses assuntos. Foi a primeira vez que vi alguém trazer o ponto de vista da "família do assassino" dessa forma que ela fez. Recomendo muito o leitura do livro e estou ansiosa para conhecer as outras obras de Alana Gabriela.

site: www.sigolendo.com.br
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Mika 24/07/2016

Lindo!

Yoko é uma adolescente que não tinha nada para reclamar. Tinha amigos e uma família acolhedora e estava indo bem na escola, mas tudo isso muda quando seu pai é preso por atropelar um homem e não prestar socorro, e por subsequente, este homem vir a falecer. Após este acontecimento, as pessoas olham Yoko como se ela também fosse culpada pelo ocorrido, afinal, na mente deles ela é filha de um assassino. Suas amigas se afastaram, na escola ela se senta sozinha e a cada vez mais sua mãe parece distante.

Ela também já foi agredida por uma gangue dos amigos do filho da vítima e constantemente anda com medo de andar sozinha pela cidade. O que me chama atenção no livro é que a autora não retrata sobre a vida da família da vítima, ela retrata a vida da família do acusado, que por muitas vezes nosso senso de "vingança", diferentemente do de "justiça", confunde nossa ética e acabamos julgando eles também. Recentemente em Brasília, aconteceu de um menino de 15 anos matar um garoto de 11, e a família do acusado teve que se mudar pelas constantes ameaças que recebiam dos vizinhos. O que quero dizer que não é certo o que estas pessoas fizeram, mas tentar fazer justiça com as próprias mãos é completamente errado, porque apesar da perda e da dor, a família dele também acabou perdendo alguém e não tem culpa de nada.

Em meio ao caos que a vida de Yoko está, ela sente diversas emoções: raiva, dor, tristeza, fúria pelo pai, afinal, foi ele que matou aquele homem e foi isso que desencadeou as diversas ações contra ela. Também sente que deve algo a família da vítima, pois a cada dia a culpa a corrói. Mas eis que surge alguém que poderá mudar isso e faça com que Yoko enfim caminhe por bons tempos. Aidan é um garoto da escola dela e acidentalmente acaba sendo par de Yoko em um trabalho, e para que isso funcione, ambos terão que se socializar. Mas todos o conhecem pela fama de poucos amigos, pelas brigas que se mete e pelo seu comportamento explosivo. No começo nada dá certo, ele é rude com Yoko e ela se sente mais distante ainda, mas com a convivência e com alguns desencontros que a vida lhe dá, eles acabam criando uma amizade, estranha, porém real.

Aqui vemos o desenvolvimento de Yoko se fortalecer. Ela é apenas uma garota que está passando por um momento difícil e por diversas vezes me compadeci de sua dor. Aidan por sua vez é muito taciturno, mas é impossível não se apaixonar por ele, pela sua forma carinhosa de tratar Yoko, mesmo que depois de muito tempo. Aos poucos vamos descobrindo mais sobre sua vida, que contém também seus problemas e infortúnios. O que mais gostei foi que Alana não criou Aidan como um príncipe encantado, que salvava Yoko das situações ruins. Ela fez de Yoko uma personagem que precisava vencer suas próprias batalhas e isso deixava a história ainda mais verdadeira. Me apaixonei pela escrita da autora que é leve e sarcástica, mas que não deixa de nos mostrar o drama que é a vida de Yoko. Conhecemos mais sobre a cultura japonesa, a qual eu amo, e apesar do livro não ser tão descritivo, consegui imaginar diversas cenas passadas na cidade, na lanchonete e na escola.

O livro também aborda temas como agressão física, verbal, transtornos e toda a questão do bullying. A capa está linda e retrata exatamente o livro, as páginas são delicadas e cada começo de capítulo contém um desenho fofo, mas infelizmente o texto não foi revisado e contém muitos erros de português e digitação. Além disso, ele não está justificado, coisa que me incomodou bastante, mas nada que realmente impedisse a leitura. No mais, o livro aborda um tema forte, importante e que muitas vezes não é levado em conta. Por isso, eu realmente indico a leitura para vocês porque sei que ela trará ensinamentos e muitos significados à vida de todos

site: http://leitoraencantada.blogspot.com.br/2016/07/resenha-flor-de-cerejeira-de-alana.html
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Brenda Sousa 27/08/2016

Flor de Cerejeira - Resenha por Postando Trechos
Por: Brenda Sousa

“- É assim que as coisas acontecem, na verdade é assim que deve ser. Um cuidando do outro na medida em que achar que for necessário e como entender a situação. Assim a gente se protege.”
Flor de cerejeira – Alana Gabriela

Yoko está no auge da sua adolescência, sobrevivendo bem ao ensino médio, quando sua vida muda drasticamente e muda para pior. Seu pai perde o emprego e passa várias noites fora de casa bebendo, até que um dia, ao voltar dirigindo bêbado, ele atropela um cara e abandona o local, deixando-o para morrer. Ele estava, de fato, inconsciente devido à bebida, mas isso não o livra de ter cometido um crime, que lhe rende uma sentença de 5 anos de prisão.

Yoko e a mãe agora tem de se virar sozinhas, vender alguns pertences e a mãe trabalhar mais. Elas passam a ser vistas como mulher e filha de um assassino e todos se afastam, mesmo os vizinhos e amigos mais próximos. O único contato com o pai é através de cartas mensais que ambas recebem e respondem regularmente.

A vida de Yoko no colégio vira um inferno. Ela é espancada por gangues do filho do rapaz morto pelo seu pai, sofre chacotas e situações humilhantes diariamente. Tudo isso vira rotina, até conhecer Aidan. Um garoto que costumava ser popular com as garotas e de uma hora para outra passou a se meter em confusão e até foi preso, o que fez as pessoas olharem torto para ele também. Sendo obrigado a realizar um trabalho de classe com Yoko, ambos percebem que tem muito em comum e que, no final das contas, podem ser o porto-seguro um do outro, com todos os seus defeitos e os cuidados necessários a serem tomados.

“Nós vamos vivendo nossa vida, caminhando, aplainando montanhas porque podemos, porque somos capazes, porque é a nossa vida e porque estamos aprendendo. Até os macacos caem de árvores!”
Flor de cerejeira – Alana Gabriela

Olha eu me aventurando em mais uma das histórias incríveis criadas pela Alana... Sempre que ela aparece com um livro novo eu faço questão de ler, por mais que demore um pouquinho para conseguir. Como em todos os outros, estou com o coração cheio de sentimentos diversos explodindo, de tanta lindeza trazida com esse livro.

A história de Yoko e Aidan se cruza e aos poucos conhecemos quem realmente são os personagens e vemos como eles, de fato, podem se ajudar e como não há ninguém melhor para isso. Cada um com seus problemas sérios, seus transtornos e seus sentimentos, eles compreendem que ao se conhecer a imagem passada pelos comentários alheios é totalmente reformulada. Essa história tem MUITO a nos ensinar a enxergar o outro com os olhos do outro e com sua história, e não só como alguém problemático que pode nos trazer problemas antes de qualquer outra coisa.

A história vale muito a pena, como os outros livros da autora, e flui rapidamente. Sem enrolação e com um toque magnífico e encantador de detalhes sobre a cultura e provérbios japoneses, somos apresentados a dois riquíssimos e apaixonantes personagens. Fica a dica; eu super indico a leitura!

site: http://postandotrechos.blogspot.com.br/2016/07/resenha-flor-de-cerejeira.html
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Viviane569 30/08/2016

Verdadeiro e profundo
Como você se sentiria se após um atropelamento, todos se voltassem contra você, te virassem as costas, e pior: te agredissem verbalmente, moralmente e fisicamente? E se o culpado não fosse você, e sim seu pai? Mas ainda assim, parece que o peso do mundo está em seus ombros. Esta é a estória da Yoko, uma adolescente que vê sua vida transformada após seu pai, embriagado, atropelar e fugir sem prestar socorro, deixando a vítima morrer.

A vida de Yoko muda drasticamente, para pior, quando seu pai é acusado e condenado pela morte de um pai de família. A garota vê todos seus amigos lhe virarem as costas e sua mãe se virar em duas para trazer dinheiro para casa, tanto que nem tem tempo de ver o que está acontecendo com sua filha.

"Só valorizamos o que temos quando perdemos, entendo isso completamente agora."

Apesar de Yoko saber que não teve nada a ver com a tragédia, ela se sente culpada, alterna momentos de saudade e de raiva do pai, acho que foi por isso que ela aceitou ser maltratada e humilhada, como uma forma de punição. Senti que ela é madura a ponto de preferir esquecer do que revidar ou se vingar. Todos lhe julgam e apontam o dedo, até que um dia ela é forçada a fazer um trabalho escolar com Aidan, outro "excluído" como ela, e é na dor e no sofrimento que os dois encontram muitas coisas em comum.

"Não sou a Yoko destemida e extrovertida de antes. Tranquei-me numa caixa de vidro. A essência parece ser visível para quem me vê pelo exterior, mas a verdade é que ela está escondida, as pessoas só não pararam para prestar atenção nisso ainda. Eu sou quebrável no final das contas. Uma simples batida contundente e posso rachar."

A profundidade com que a Alana descreve as cenas, fez eu me sentir a própria Yoko. Eu senti medo, raiva, tristeza... amor. Quando acabei de ler, estava com lágrimas nos olhos e sem palavras. É difícil descrever quando uma estória nos toca tão profundamente. Fazia tempo que eu não lia algo tão verdadeiro. Gosto muito do estilo da escritora e fico muito feliz por ter tido a oportunidade de conhecer mais essa obra dela.

site: http://duaslivreiras.blogspot.com.br
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Larissa 05/09/2016

Blog Por Livros Incrívreis
Publicação independente
319 páginas
2016

Outras resenhas da autora:
A Estranha Mente de Seth

Yoko é uma jovem talentosa e popular, mas tudo isso muda bruscamente quando seu pai é preso por atropelar fatalmente um outro pai de família. Com dívidas cada vez maiores e uma mãe cada vez mais ausente, Yoko conhece Aidan e, junto com ele, um sentimento capaz de transformá-los por inteiro.

"Eu sou quebrável no fim das contas. Uma simples batida contundente e posso rachar."

Quando recebi um email da Alana perguntando se eu teria interesse em ler seu livro mais recente não pensei duas vezes e disse sim enquanto me enchia de curiosidade e ansiedade, já que o último livro que li dela foi uma excelente surpresa e fico muito feliz em poder dizer que as minhas expectativas sobre a história de Yoko fora mais do que alcançadas e que Alana conseguiu, novamente, criar uma trama que só se pode largar ao chegar ao fim da última página.

Flor de Cerejeira é o segundo livro da autora que leio e novamente tive o prazer de me surpreender com a sua capacidade de descrever tão claramente o que se passa na cabeça dos seus personagens. Salvo uma ou outra frase mal construída, sua narrativa em primeira pessoa é extremamente ágil e fluída, sem falar na excelente ambientação que ela constrói.

Yoko é uma protagonista extremamente sensível e cativante. Foi impossível não não me ver presa no seu drama e nas suas emoções, torcendo para que tudo desse certo para ela, afinal é muito injusto sofrer por tabela por um crime que não foi ela quem cometeu. Um pequeno detalhe dela que eu adorei é o fato de que...

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2016/08/resenha-flor-de-cerejeira-alana-gabriela.html
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Giovana | Blog Dei um Jeito 24/09/2016

Resenha no blog Dei um Jeito!
Yoko tinha uma vida tranquila e que podia ser considerada boa, porém ela muda drasticamente quando o seu pai atropela alguém enquanto dirigia bêbado e não prestou socorro, acarretando mudanças graves em duas famílias, de um lado um bêbado imprudente que está preso, deixando sua família desamparada e do outro uma família que perdeu seu marido e pai e tem que se virar como pode, mudando a rotina familiar.

Seguindo a vida de Yoko vemos o quanto a vida dela se tornou um inferno na escola, quem ela considera como amigo está usando toda a criatividade que possui para criar formas de praticar bullying com ela e também apanha da gangue do filho do cara que seu pai atropelou. Nada na vida dela está como antes, se ela quer fazer as atividades que tem em sua cidade para se sentir melhor tem que escolher uma hora que tenha quase ninguém e por aí vai.

Conhecer Aidan dá uma nova perspectiva aos dias de Yoko, ele entende a sua situação pois a sua vida também não é apenas flores, com direito ao desenvolvimento na relação dos dois, também como pessoa. Acho que dá para considerar Flor de Cerejeira uma história necessária, pois consegue mostrar as consequências de um triste fato na vida de diversas pessoas de forma bem palpável, já vimos situações parecidas ou reações parecidas com as indicadas no livro.

Tem horas que você fica naquela de que a Yoko poderia ser mais forte em determinados momentos, mas as ações a afetam de tantos lados que ela vai batalhando em alguns pontos e está exausta em outros, ela não é uma super-heroína que resolve tudo com a lábia.

Considero como um ponto nem tão positivo ser uma história que não é ocorre no Brasil, pois sou a louca do que envolve a cultura no bairro Liberdade e essa história poderia muito bem ocorrer lá, mas mesmo assim a ambientação está bem interessante. O livro pode ser muito bem uma aposta para uma leitura de uma tarde, que tem uma escrita simples, mas rica nos elementos.

site: http://deiumjeito.blogspot.com.br/2016/09/livros-flor-de-cerejeira-alana-gabriela.html
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Carla Brandão 04/10/2016

Yoko era só mais uma adolescente da cidade de Macon. Vivia com os pais, frequentava a mesma escola há tempos, tocava violino e adorava cerejeiras. Sua vida normal e tranquila deixa de existir após seu pai ser condenado por atropelar um homem e fugir sem prestar socorro. O acidente transforma a vida das duas famílias: de um lado, uma mulher viúva e dois garotos sem pai; de outro, um homem na cadeia, uma mulher que precisa trabalhar o dobro para arcar sozinha com as despesas da casa e uma menina que passa a ser vítima de bullying.

Após o acidente, Yoko passa a ser vista como a filha de um assassino. Não era ela que estava ao volante, não foi ela que deixou de prestar socorro, mas pouco importa. Suas amigas se afastam, ninguém se junta a ela na sala de aula nem na hora do almoço e comentários maldosos são ouvidos o tempo inteiro. A adolescente chega a ser vítima de agressão de um grupo liderado pelo filho mais velho do homem atropelado.

Yoko está confusa. Ama o pai, mas sente raiva por tudo o que aconteceu, por seu ato irresponsável ter causado um estrago tão grande. A ambivalência de sentimentos chega ao ápice quando ela sequer consegue abrir uma das cartas do pai, que antes eram lidas e respondidas prontamente. O olhar do filho mais novo da vítima durante o julgamento constantemente lhe vem à memória. E um sentimento de culpa se torna cada vez maior. Seu pai está preso, mas está vivo. Já o do pequeno menino jamais voltará para casa. Ao que parece, é essa culpa que faz com que Yoko aguente calada e de forma passiva todos os insultos que ouve e todas as situações desagradáveis pelas quais passa. São castigos pelo erro cometido, ainda que não tenha sido ela.

Em meio ao caos que vive, um novo personagem entra em sua história: o calado, estranho e explosivo Aidan. Sua fama no colégio é péssima e envolve brigas e até prisão. Mas ele é o único aluno de sua turma disponível e disposto a fazer com ela um trabalho pedido pela professora. Os primeiros contatos são difíceis, Aidan faz jus à sua fama, mas aos poucos surge uma amizade que será importante para os dois. O rapaz também tem uma história difícil e um passa a ajudar o outro de uma maneira bem bonita.

Em Flor de Cerejeira, Alana traz ao leitor uma história contada a partir de uma perspectiva diferente, afinal, é comum acompanharmos tramas que narram o lado das vítimas. A possibilidade de tomar conhecimento de como vive a família de um acusado e das consequências que o ato de uma pessoa pode ter na vida daqueles que o cercam, mas que nada têm a ver com o fato, foi uma novidade interessante. Através das atitudes dos personagens autora nos mostra também a maldade e a injustiça dos que clamam, justamente, por justiça.

O livro aborda ainda temas como bullying, agressão e culpa. Apesar dos assuntos não serem leves, a leitura não é pesada. A escrita da Alana é fluida e as pouco mais de trezentas páginas passam sem que a gente se dê conta.

Yoko é uma personagem que desperta de cara a empatia do leitor. É impossível não se comover com sua história, não ter vontade de emprestar os ouvidos e o colo para ela. É forte e frágil na medida certa e vai pouco a pouco conseguindo apreender tudo o que aconteceu, lidar com seus sentimentos e achar a melhor maneira de se portar diante das consequências do acidente causado por seu pai. Ela cresce durante a trama e torci por ela a cada página que virava. Aidan é uma peça importante para o desenrolar da história de Yoko, mas não é construído como um príncipe encantado e salvador. Ele caminha lado a lado com a menina, e não por ela.

Apesar de viver seu próprio drama, Yoko nunca deixou de olhar para o outro, o que fica claro na sua preocupação com a família da vítima e, depois, com Aidan. Por isso a mensagem mais forte que o livro deixou para mim é a necessidade de julgarmos menos e fazermos cada vez mais uso da empatia.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2016/10/resenha-flor-de-cerejeira-alana-gabriela.html
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