Se eu fechar os olhos agora

Se eu fechar os olhos agora Edney Silvestre




Resenhas - Se eu fechar os olhos agora


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Ielda 09/07/2021

Se eu fechar os olhos agora
Amei a história e o estilo do Edney Silvestre, de quem já era fã por suas crônicas pra tv. É daqueles livro para ler rápido pq não dá vontade de parar. Enfim, quero ler outros do autor. ?????
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Lívia Berci 01/10/2021

Leitura que não instigou
Achei um livro que tinha uma boa premissa, já que se tratava de um romance policial e que nos faz querer desvendar o crime. Porém, achei tudo trabalhado de forma bem superficial e até mesmo com lacunas e pontas soltas para o leitor. Também achei o uso de certos vocabulários totalmente desnecessários, que não condiziam com o contexto.
Mas, gostei do aspecto da amizade entre os protagonistas e como as coisas se desenrolam do meio pro final.
Mas, de forma geral, infelizmente não foi uma leitura que me agradou.
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HL Castro 10/02/2016

Acertei nesta escolha!
Eu estou procurando bons livros de autores contemporâneos de idioma original português, de preferência brasileiros. Este livro foi um acerto! São 300 páginas que nem vi passar, com uma narrativa de linguagem e estilo simples e enredo cativante. Recomendo!
Jonathas 27/05/2016minha estante
Heitor também estou nessa empreitada de ler mais livros nacionais contemporâneos. Esse livro em questão foi vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura, estou adicionando as minhas leituras todos os títulos vencedores desse prêmio, que totalizam 19 livros. Acredito que encontrarei muito livro interessante nessa lista e conseguirei ler mais livros nacionais contemporâneos. Esse é, sem duvida, a próxima leitura dessa lista. :D




Edu 28/01/2016

Não é assim uma Brastemp
Eu gostei do livro, mas dei uma nota baixa porque não vi motivos pra ele ganhar prêmio nenhum. O número de páginas no skoob está errado, são míseras 190 páginas que começam boas, ficam melhores e desabrocham num final sem graça. Mas o livro tem uma ótima narrativa, cheia de perversão e palavras fortes, o que na minha opinião é legal.
Ryllder 10/02/2018minha estante
No número de páginas (300 e poucas) está correto...


Edu 21/02/2018minha estante
Eu li no ebook, acho que interferiu nisso eu acho xD


Ryllder 21/02/2018minha estante
Em relação a qualidade do livro, concordo com você. Estou na metade e até agora não li nada demais. Parece um livro da coleção vagalume, só que para adultos...


Edu 23/02/2018minha estante
Mas a narrativa é boa né?




Pamso 18/08/2020

Flechada
Esse livro é rápido, intenso, intrigante e tem um final muito afetivo. O contexto histórico é usado aqui de maneira muito interessante e imersiva.
Não é fácil para o adulto descrever os sentimentos de inquietação, bravura, curiosidade e angústia da criança sem cair na armadilha da caricatura, mas aqui o autor cumpre esse desafio de forma brilhante e encantadora.
O pano de fundo é difícil, choca por ser tão real e cruel, mas é escrito de forma delicada e fluida.
Recomendo a leitura!
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Gustavo Carmo 20/09/2011

Começo confuso
O texto começou confuso, mas a narrativa foi se tornando mais clara. Ainda assim, a solução do crime ficou vaga. Fiquei mais emocionado com a atualização da vida dos meninos protagonistas.
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spoiler visualizar
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Ludimila 13/12/2012

Bom!
Esse é aquele típico livro que engata no meio para ficar bom no fim. História boa, mas um pouco modorrenta às vezes, mas de uma realidade impactante. Joga na nossa cara a hipocrisia que reina na superfície enquanto a lama fétida está assentada no fundo.
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Elissandro 15/06/2012

Se eu fechar os olhos agora
Numa pequena cidade da antiga zona do café fluminense, em abril de 1961, dois meninos de 12 anos encontram o corpo de uma linda mulher, que foi morta e mutilada, às margens de um lago onde sempre se divertiam. Eles não aceitam a explicação oficial do crime, segundo a qual o culpado seria o marido, o dentista da cidadezinha, motivado por ciúme. Começam uma investigação, ajudados por um velho que mora no asilo da cidade, um ex-preso político da ditadura Vargas, que acaba se tornando um terrível caminho de amadurecimento para chegar à vida adulta. Durante a investigação, as mácaras do habitantes da cidade começam a cair, a imagem sólida da moralidade começa ruir, fotos comprometodoras são descorbertas, trazendo a tona orgias que poderosos faziam com a morta, sendo tudo fotografado pelo seu marido o dentista.
Não é a toa que Edney Silvestre foi o ganhador do Prémio Jabuti com esta obra, muito bem escrita, dialogos rápidos e de fácil entendimento, desfechos espetaculares, uma verdadeira trama policial e ao mesmo tempo social, pois traz a realidade do Brasil no passado e que permanece até hoje, mostra a impunidade dos poderosos, a tirania da ditadura, a bucólica vida numa cidadizinha do interior que começa a se transformar num pólo industrial. O romance consegue prender o leitor do começo ao fim, sem dúvida este autor veio para marcar época, está mais que recomendado, para quem gosta de uma boa leitura, Se Eu Fechar os Olhos Agora de Edney Silvestre é o livro.
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Mariana 08/11/2021

O livro é muito bom, a leitura prende bastante. É interessante que no meio da investigação de assassinato o autor coloca vários momentos históricos interligados e o final é surpreendente. A única coisa meio incomoda é que as falas das crianças as vezes é um pouco irritante, mesmo entendendo que é o objetivo do autor.
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Magnos_Moreira 28/03/2020

Se eu fechar os olhos agora
Um livro de romance, drama e suspense perfeito, com uma narrativa perfeita, com o olhar de dois garotos protagonistas aos acontecimentos dentro do livro cria uma outra atmosfera, com uma trama totalmente forte e sensata.
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Felipe 01/09/2020

Um romance policial brasileiro
Assisti uma crítica sobre esse livro em algum canal no youtube e resolvi dar uma chance. Apesar de que esse livro ficou quase um ano nas minhas listas de leitura, "Se eu fechar os olhos agora" prendeu minha atenção do início ao fim.
Se trata de uma investigação de um assassinato muito profunda, cheia de reviravoltas e segredos no melhor estilo "Sidney Sheldon", mas que apesar de escandaloso, não deixa de trazer um toque de pureza, já que dois dos protagonistas (Paulo e Eduardo) são crianças.

Mais que recomendado, uma leitura agradável e marcante!
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annalismv 11/01/2012

“Nada neste país é o que parece”
Edney Silvestre é um mestre na arte de reunir palavras. Suas frases são dotadas de tanta beleza que dá vontade até de saboreá-las em voz alta. Palavra por palavra que, como numa corrente, unem-se formando elos graciosamente entrelaçados. Foi com essas percepções que fechei o romance “Se eu fechar os olhos agora”, após horas de uma leitura extremamente prazerosa.

“Se eu fechar os olhos agora, ainda posso sentir o sangue dela grudado nos meus dedos. E era assim: grudava nos meus dedos como tinha grudado nos cabelos louros dela, na testa alta, nas sobrancelhas arqueadas e nos cílios negros, nas pálpebras, na face, no pescoço, nos braços, na blusa branca rasgada e nos botões que não tinham sido arrancados, no sutiã cortado ao meio, no seio direito, na ponta do seio direito.”

É dessa maneira que se inicia a saga de dois garotos de 12 anos, Paulo e Eduardo, compelidos a deixar de lado a inocência e a doçura do universo infantil para penetrar no complexo, corrupto e, por vezes, cruel ambiente adulto.

Após serem expulsos da aula, os dois sobem em suas bicicletas e partem para o seu refúgio particular. Trata-se de um lugar afastado, com um lago onde costumam se banhar. Nesse dia, porém, à beira das águas estende-se o cadáver de uma bela mulher. Impressionados com a mutilação de seu corpo e dotados de um espírito a la Hercule Poirot, os amigos decidem então investigar o seu assassinato.

Considerados suspeitos, os dois têm de lidar com a desconfiança e com a impaciência da polícia, que não demonstra a menor vontade de dar um rumo ao caso. Mas a dupla ganha um reforço quando une-se às buscas o misterioso Ubiratan (velho morador de um asilo que havia sido vítima das torturas e da repressão do governo de Getúlio Vargas). Com a sua entrada, a história ganha um novo ritmo, mostrando que o que parecia ser um crime sem maior importância liga-se a uma enorme rede de falcatruas, corrupção e impunidade – o que é reafirmado pelo aviso de Ubiratan: “Nada neste país é o que parece”.

Arquitetada de maneira engenhosa, a obra do jornalista-escritor (que, além de repórter dos jornais da TV Globo, também apresenta o programa Espaço Aberto Literatura, na GNT) consegue aliar uma linguagem simples a um estilo requintado. Seus personagens são tão bem construídos que não é raro pensarmos neles como pessoas de nosso convívio.

Além disso, a exatidão do seu trabalho jornalístico também lhe ajudou a recriar com fidelidade a atmosfera vivida pelo Brasil e pelo mundo no início da década de 1960. A começar pela data escolhida para abrir a trama: 12 de abril de 1961 – mesmo dia em que, a bordo da nave Vostok I, o russo Iuri Gagárin chegou ao espaço.

A corrupção brasileira também foi pincelada durante o andamento da história, ao lado da impunidade e da ineficiência de uma polícia que se esquece de sua função para se sujeitar aos (inescrupulosos) desejos dos detentores do poder. Os resquícios da ditadura de Getúlio Vargas e a divisão ideológica do mundo entre comunistas e capitalistas, tão característica da Guerra Fria, também marcam presença na trama.

Tanto esmero e tamanha competência não passaram despercebidos pela crítica literária. O livro levou o Prêmio Jabuti na Categoria Melhor Romance de 2010 e também foi escolhido como Melhor Livro de Autor Estreante no Prêmio São Paulo de Literatura de 2010.

Ao final da leitura, além de atestar o talento inquestionável de Edney Silvestre, é possível refletir sobre a sujeira e a indecência encravadas em nosso território, no qual infelizmente quem geralmente manda na (in)justiça são os donos do dinheiro e do poder.

*Texto publicado no blog Marcador de Páginas (marcadordepaginas.wordpress.com)

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Juliana Costa 15/05/2011

"Os mortos não ficam onde os enterramos."

Abril de 1961: você está se divertindo com seu melhor amigo em um lago, o local preferido de vocês dois, quando encontram o corpo de uma mulher morta. Ou melhor, brutalmente assassinada e, pelos indícios, abusada sexualmente. O que você faria? Esse é basicamente o drama por que passam Paulo e Eduardo, ambos de 12 anos. Depois de serem considerados suspeitos por terem encontrado a moça morta, os dois decidem se aprofundar no assassinado. Afinal, quem n㬬o se perguntaria por quê e como aquilo aconteceu? Os meninos, inexperientes em -quase- tudo, não conseguiriam jamais entender o crime sozinhos: com ajuda do velho morador do azilo Ubiratan, o que antes poderia parecer uma brincadeira de criança sem gravidades se torna uma perigosa jornada. Juntos, Paulo, Eduardo e Ubiratan começam a desvendar toda a história por trás desse tenebroso crime.

Edney Silvestre: o gênio por trás disso tudo. Edney (Olá, sr. Silvestre, posso lhe chamar de Edney? Posso? Obrigada.) já era jornalista da Rede Globo e apresentador do programa Espaço Aberto Literatura no canal Globonews e, além de “Seu eu fechar os olhos agora” é autor de “Dias de cachorro louco” e “Outros tempos”, todos publicados pela editora Record. Aliás, “Se eu fechar os olhos agora” lhe rendeu o Prêmio Jabuti na categoria romance em 2010.

Não sei se Silvestre teve mais uma vantagem sendo jornalista, mas o livro é muito bem estruturado e sua história é bem interessante - apesar de que, só de ler a sinopse, já dá para notar isso. Com os numerosos diálogos bem desenvolvidos durante a narrativa, o autor lhe proporciona uma leitura agradável. Contudo, preciso admitir que o caro Edney pecou em algumas partes deixando a narrativa longa e cansativa demais - mas, graças a incrível história que você criou, a gente te perdoa, Edney. Lembro de ter lido em uma entrevista com o autor em que ele falava que sempre ouviu os escritores dizerem que os personagens ganhavam vida e faziam o que queriam e sempre achou que era mentira, mas, depois de escrever seu próprio romance, ele contestou que é verdade. Na realidade, acredito que os personagens não ganharam vida só para o autor, mas também para cada leitor que se emocionou e se surpreendeu com a grande história de Paulo e Eduardo. Aliás, é isso que Se eu fechar os olhos agora é: um grande livro.
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Carol Rubim 31/01/2022

Se eu fechar os olhos agora
Livro super contagiante, você acompanha as aventuras de duas crianças que não apenas testemunham um crime como também decidem investiga-lo por conta própria. As descobertas sobre os personagens que cercam o crime, os segredos sórdidos e a história da cidade vão aos poucos sendo revelados e impactando o leitor. Além do crime e violência o livro critica as relações e alianças de poderosos da cidade, mas também tem como tema central a amizade. Recomendo!
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