Se eu fechar os olhos agora

Se eu fechar os olhos agora Edney Silvestre




Resenhas - Se eu fechar os olhos agora


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dani 31/07/2012

Se eu fechar os olhos agora - Edney Silvestre
Esse foi um livro que tive um pouco de dificuldade para ler, e sinto que essa era a intenção da narrativa, chocar e criar lacunas onde a leitura se quebrava para dar lugar ao espanto ou a indignação.
“Se eu fechar os olhos agora” vai contar a história de dois amigos Paulo e Eduardo, duas crianças que moram em uma cidade do interior do Rio de Janeiro e um dia enquanto se divertiam à beira de um lago encontraram o corpo de uma mulher, Anita, que tinha sido brutalmente assassinada e deixada no local. As crianças acabam se tornando suspeitas (de uma forma pouco convincente) deste assassinato até o marido da vítima se entregar à polícia confessando o crime (de uma maneira ainda menos convincente) e isso deixa os garotos intrigados e decidem começar a investigar o caso com a ajuda de um senhor, Ubiratan, eles irão atrás do que realmente aconteceu, porém encontraram situações e segredos que suas mentes, ainda infantis, não conseguem absorver de um todo. Política, sexo, relações sociais e tratamento a mulher, tudo isso está misteriosamente ligado a esse crime.
Como disse anteriormente tive dificuldades para ler este livro pois a narrativa é feita de ângulos diferentes intercalando o ponto de vista dos garotos, que até um certo estágio mantém sua inocência e falta de malícia porém vão crescendo, amadurecendo durante a história, com o ponto de vista de Ubiratan, um senhor experiente e o do narrador e nesse momento os atos são narrados explicitamente conforme as descobertas são feitas. O livro mostra de uma maneira clara um crime que pode na verdade ser a representação de movimentos e eventos maiores que aconteciam ao Brasil as relações políticas e de poder da época (1961, não tão longe se pensarmos bem) e como as mulheres eram tratadas (no caso maltratadas, não possuíam voz, vontade, em suma, não eram ninguém). Uma leitura densa que não recomendo para todas as idades.

http://olhosderessaca25.blogspot.com.br/2012/07/se-eu-fechar-os-olhos-agora-edney.html
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Lara 04/09/2012

Se eu fechar os olhos agora
A história fascina, ao menos aos meus olhos, pois envolve dois meninos de 12 anos, idade das descobertas e curiosidades, mas ao mesmo tempo, inocência.

Tudo começa quando os dois amigos, meninos de 12 anos, encontram um cadáver de uma mulher muito bonita. Não satisfeitos com a solução oficial para o crime, eles então passam a “investigar” o assassinato, com ajuda de um idoso, comunista e ex-preso político. A partir daí passam a descobrir toda uma trama política, redes de corrupção e depravação sexual que fazem com que os meninos amadureçam, embora de forma dolorosa (uma espécie de romance de formação – Bildungsroman). E passam a descobrir também que o Brasil que eles imaginavam era na verdade bem diferente
Narrativa entrecortada, com bastante fluxo de consciência, e alguns pontos de vistas dão ao romance um tom contemporâneo.

Mistura de romance policial, pois a Anita, embora desde o início apareça morta, irá estar constantemente presente na narrativa, sendo considerada pelo próprio autor (Edney Silvestre), a personagem principal.

Há também diversos relatos históricos, como a valorização da indústria nacional, permeados por uma ironia inteligente
“E se no Brasil, refletia, neste Brasil novo em que surgiam indústrias, estradas, empregos, e se neste Brasil novo, mesmo sendo uma democracia como os professores ensinavam, onde nós, o povo, temos eleições livres e decidimos quem vai nos governar, e se neste Brasil houvesse poderes, forças que ele não sabia dizer quais eram, ou o que eram, nem tampouco apontar onde estavam, e se as houvesse, essas forças, esses poderes capazes de decidir o destino dele, sem que ele pudesse intervir?” (p. 182).

Embora o final deixe um pouco a desejar, o livro é envolvente e cativante, e eu recomendo!! Mereceu todos os prêmios!!!

Para ver a resenha completa acesse o meu blog
http://livroscomcookies.blogspot.com.br/


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Victor Simião 08/01/2013

Edney Silvestre: um grande da literatura nacional
“Se eu fechar os olhos agora” foi escrito pelo jornalista Edney Silvestre. Sim. Aquele que foi o primeiro repórter brasileiro a cobrir a tragédia das torres gêmeas no dia 11 de setembro de 2011.

Ele que, além de ser repórter especial da Globo, apresenta na Globo News um programa que todos vocês, caros amantes da literatura e do blog, deveriam assistir. O programa se chama “Globo News Literatura”, e fala sobre lançamentos, eventos literários, e muitas outras coisas com relação ao mundo dos livros no Brasil e no mundo.

A história de “Se eu fechar os olhos agora” envolve dois garotos, Paulo e Eduardo, de apenas 12 anos, que encontraram o corpo de uma mulher jogado às margens de um lago. Tudo aconteceu por mera coincidência, já que Paulo e Eduardo haviam sido expulsos da sala de aula por levarem uma revista de mulher pelada, e decidiram pegar suas bicicletas e foram mergulhar em um lago próximo, para poderem aguardar o tempo de suas aulas e voltarem para suas casas, como nos dias comuns.

Entretanto, algo inesperado aconteceu. Eles encontraram um corpo de uma mulher jogado na beira do rio. Uma mulher loira e muito bonita. Uma mulher que, mais tarde, descobriram que se chamava Anita, ou melhor, Aparecida.

Mas espere aí! Você deve estar se perguntando o porquê dela ter primeiramente um nome e depois outro. Pois bem. Essa resposta, o livro poderá te dar. Achou que eu ia te dar essa de mão beijada, né?! Se enganou (risos).

Paulo e Eduardo, então, vão até a polícia e são interrogados. Seriam presos se o marido da mulher, o dentista da cidade, não tivesse confessado o crime.

Os garotos acham aquilo muito estranho. Acham que o marido não tem culpa. Acham que há algo por trás do crime. Decidem, então, como gente grande, investigar o caso. É durante as madrugadas de investigação que conhecem Ubiratan, um idoso comunista, ex-preso político na ditadura de Vargas, que também está interessado em averiguar o acontecido.

Durante a investigação, Ubiratan, Eduardo e Paulo descobrem coisas que não poderiam imaginar. Se envolvem com pessoas que nunca antes pensaram em se envolver, conhecem histórias que jamais pensariam em ouvir.

O clímax do livro é garantia de emoções fortes. "Haja coração", já diria um locutor esportivo popularmente conhecido por sua chatice se lesse o livro.

Outra certeza que posso lhe dar, é que você não conseguirá parar de ler enquanto não devorar todas as páginas e souber o que Ubiratan, Eduardo e Paulo descobrem.

Com seu romance de estreia, Edney Silvestre mostra o porquê foi considerado pelo jornal “O Globo”, uma das revelações da literatura nacional, levo o prêmio São Paulo de Literatura, além do Jabuti.

Resenha publicada originalmente no blog literário Caçadora de Livros.

http://www.cacadoradelivros.com/2012/11/resenha-se-eu-fechar-os-olhos-agora_5.html
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Bonini 26/05/2015

Imperdível
Excelente narrativa. Em todos os âmbitos: escrita, história, representação da realidade brasileira do início dos anos 60 e paralelo com a história do país. Esse último item foi o que mais me chamou atenção. É incrível como Edney Silvestre consegue criar reflexões muito pertinentes sobre nossa pátria em um romance policial. E com um estilo de escrita rápido, inteligente, rico e marcado pelos ótimos diálogos (também rápidos, orais, verdadeiros). "Se eu fechar os olhos agora" não apenas prova o talento do autor, como também a engenhosidade e o poder intrínsecos do romance policial.
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Nilton Pessoa 18/02/2024

Resenha do perfil @livrosdopessoa. Me sigam lá :)
Uma das coisas que mais amo ao ler um livro, é quando ele me surpreende.

Você inicia a leitura sem muitas pretenções, mas quando percebe, já está entregue àquela história e personagens.

Foi assim com ?Se Eu Fechar Os Olhos Agora? do autor brasileiro, Edney Silvestre.

Envolto a uma história que se passa na época de 1960, cheia de muitos mistérios, suspense e drama, o livro vai contar sobre dois meninos, Eduardo e Paulo, que encontram, despretensiosamente, em um rio, o corpo da jovem Anita.

A partir daí, o enredo entorno desse crime (numa cidade pequena, dominada por muita gente poderosa e pela igreja) começa a se desenrolar e conquistar você a cada capítulo pela curiosidade de saber quem o cometeu e como isso impacta cada personagem.

A leitura deliciosa e fluída também é forte e te envolve em situações de violência e conflitos familiares. Com detalhes precisos em uma atmosfera de investigação e medo.

Pra quem curte não só o livro, mas também as adaptações, a obra foi recentemente adaptada para a televisão como minissérie e encontra-se atualmente no Globoplay.
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Cassionei 24/07/2019

UM ROMANCE SOBRE AS PALAVRAS
Se eu fechar os olhos agora, de Edney Silvestre (Record, 266 páginas), não é um romance sobre um crime. Quer dizer, é, mas não é. É um romance que trata de um crime, da investigação sobre este crime, das pessoas envolvidas, de suspeitos, de inocentes, de intriga entre poderosos (da política, da igreja, da polícia) e traz ainda temas como racismo, machismo, adultério, abandono, perversões sexuais. Em muitos momentos, lembra os romances policiais dirigidos ao público infanto-juvenil, como O gênio do crime, de João Carlos Marinho, recentemente falecido, ou A droga da obediência, de Pedro Bandeira, pois dois dos “detetives” da história são meninos entrando da adolescência, ajudados por um velho, morador de um asilo. No entanto, é um romance adulto, bem adulto, impróprio para menores em muitos momentos.

Como eu dizia, não é um romance sobre um crime. É, na verdade, um romance sobre as palavras. Ele não é apenas composto por palavras, mas elas têm também papel fundamental na história. É a palavra dita ou escamoteada (“Não repetirei a palavra que usou para definir a relação dos velhos com os meninos”, diz uma freira ao velho), a certa ou a incorreta, a que consola ou machuca, a que nomeia, a que julga, a de gente importante, a do inocente, a que acentua a diferença de classe social ou de raça, a que vale e a que não vale, as palavras feias e as bonitas, as antigas e as novas, as nobres e os palavrões (“...poucos hoje em dia sabem que chato é palavra de baixo calão”, diz a mesma freira). Muitas são guardadas por um dos meninos em tiras de papel, com seus significados vistos no dicionário do amigo, que corrigia o outro quando derrapava na língua. Um deles é quem escreve a história. O outro esboça a história, não encontra as palavras para contar o que viveram. O outro então as encontra e elas formam a história que lemos.

Paulo e Eduardo são os meninos. Têm doze anos quando o enredo se desenrola. Início dos anos 60, o país vivendo entre duas ditaduras, mas que continha pequenas tiranias nas cidades do interior. Um desses territórios é governado há três gerações pela família Marques Torres. “Nada neste país é o que parece. E esta cidade é um microcosmo do Brasil”, diz o velho aos meninos. Ubiratan é seu nome, mas também é Basílio da Gama, quando se disfarça de padre para obter informações de uma freira, ou Basílio Gomes, quando se disfarça de advogado da família da mulher assassinada. Anita é o nome dela, mas não o nome de pia. Ela era loira, mas não era branca. Era casada com o dentista da cidade, mas não era sua mulher. Nada é o que parece ser nessa história.

Tudo começa com os meninos encontrando-a morta na beira de um lago. Num primeiro momento viram suspeitos, até que o dentista assume a culpa. Ele, porém, é muito velho e fraco, por isso os meninos não acreditam nessa possibilidade. Então decidem investigar, vão se meter onde não deviam, vão mexer num vespeiro, com a ajuda do velho Ubiratan, um homem que não fecha os olhos para a injustiça. E o que se segue é uma trama que nos prende, conduzindo para um final que, se não nos surpreende de todo, é bem amarrado, mas com um nó que ainda pode ser desfeito.

Edney Silvestre demonstrou suas qualidades literárias nesse primeiro romance, lançado em 2009, e que recebe agora, exatos dez anos depois, uma nova edição, motivada pela minissérie da TV Globo inspirada no livro. Se no jornalismo demonstrava saber como poucos trabalhar com as palavras, na literatura vem seguindo a mesma trilha.


site: https://cassionei.blogspot.com/2019/04/um-romance-sobre-as-palavras.html
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Antonio 27/09/2015

Nada é o que parece ser
Em Se eu fechar os olhos agora, de Edney Silvestre, acompanhamos as diligências de dois garotos de doze anos – Paulo e Eduardo – na tentativa de desvendar um bárbaro crime ocorrido em uma pequena cidade da zona cafeeira do Rio de Janeiro. Cheios de curiosidade e inconformismo, os dois contam com a ajuda de um senhor que vê na investigação uma maneira de driblar o tédio a que é imposto diariamente vivendo em um asilo.

Na busca pela solução do mistério, os três se esbarram com interesses escusos dos agentes do poder: políticos, religiosos, policiais...

Mas Se eu fechar os olhos agora não é apenas a história da averiguação do delito. É um livro sobre crueldade, opressão, poder, hipocrisia, mentira. Bem armado, ambientado de forma coerente, com personagens complexas e apaixonantes, o primeiro romance de Edney Silvestre talvez deslize na construção dos diálogos – alguns até inverossímeis – e na conclusão, com um final decepcionantemente forçado.

Trecho do livro:
“Eduardo foi à penteadeira. Viu embalagens de cosméticos, caixas de pó, esponjas, vidros de esmalte e perfumes. Não eram diferentes dos que via na penteadeira de sua mãe. Exceto pelas cores: todos os batons e esmaltes da mulher assassinada eram de um vermelho denso como o de uma goiaba podre.” (p.38, E-book)


site: leioedoupitaco.blogspot.com.br
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Rafael.Martins 06/11/2017

Um livro interessante, nada mais que isso. Leitura rápida e fluida e, como todo suspense, te prende do início ao fim para descobrir o desenrolar da história.
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Cheiro de Livro 13/03/2018

se eu fechar os olhos agora
Com a adaptação pra telinha a caminho, vale a pena revisitar esse que foi o romance de estreia do jornalista Edney Silvestre, originalmente publicado em 2009, e logo de cara ganhador do Prêmio Jabuti.

Pra início de conversa, tenho que confessar uma certa falta de isenção. Tive durante muito tempo o prazer de trabalhar com o Edney, ele como correspondente em Nova York, eu como editor aqui no Rio. Então pra mim os personagens bem construídos, a estrutura narrativa, a complexidade temática, e a visão social afiada não foram surpresas.

A história começa com dois garotos de doze anos, numa pequena cidade do interior fluminense. Eles descobrem o corpo dilacerado de uma bela jovem, casada com o dentista da cidade. Este logo vira o principal suspeito de um suposto crime passional. Mas os jovens resolvem investigar, e descobrem que a cidade de São Miguel esconde um emaranhado de segredos. Ninguém é o que parece, e todo mundo tem alguma coisa a esconder. Contar muito mais seria estragar as reviravoltas da história, e o maior prazer é justamente acompanhar os meninos à medida em que eles desvendam a trama.

O livro tem elementos noir e também de romance de rito de passagem, já que as descobertas que os meninos fazem acabam se tornando a base pro amadurecimento e a passagem ao mundo dos adultos. Às vezes parece um roteiro pronto pra ser filmado, com a grande ênfase nos diálogos. Isso também torna o livro muito rápido de ler. Eu normalmente gosto de saborear um bom livro por mais tempo, não gosto de ler rápido demais, mas esse foi daqueles que li num fim de semana.

E também vale uma releitura, porque se eu fechar os olhos agora tem vários níveis. Funciona pelo mistério e pela trama, e também pelos personagens. E muito mais do que isso, pelo contexto social do Brasil que ele mostra. É aí que o lado jornalista do autor brilha. Estamos em Abril de 1961. É um Brasil em transformação, de grandes mudanças econômicas e sociais. Mas também de muito preconceito, racismo, machismo, divisões sociais e relações complicadas de poder. Os personagens não sabem que estão à beira do precipício, mas nós sabemos. E isso dá contornos ainda mais dramáticos e sombrios à perda de inocência dos garotos.

site: http://cheirodelivro.com/se-eu-fechar-os-olhos-agora/
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cacai 20/07/2018

"Se eu fechar os olhos agora", de Edney Silvestre, é um livro para quem gosta de suspense, mas também para quem gosta de histórias bem escritas e cativantes. É o tipo de trama em que se deve ao máximo tentar fugir de spoilers, pois matariam todo o prazer de ir desvendando a história aos poucos - uma experiência que tive e recomendo.
O ar nostálgico do início da narrativa, permeado pelas impressões dos protagonistas, me conquistou logo no início, seja pela inocência, pela curiosidade ou simplesmente pela forma peculiar de ver o mundo.

"Falavam sobre assuntos que dois meninos de doze anos falavam, naqueles tempos: coisas terrivelmente importantes sobre si mesmos e sobre o mundo que ainda não entendiam, mas sobre o qual acreditavam ter ideias precisas, que dali a pouco esqueceriam, porque lhes viriam outras, fabulosas como os sonhos que acalentavam. A vida adulta lhes parecia distante, cordial e luminosa — e não o mundo brutal onde seriam lançados naquela manhã."

Devo confessar que comecei a leitura sem nada saber sobre a sinopse - havia lido no início do ano quando elaborei uma lista prévia de livros para ler ao longo de 2018, mas deletei as informações da memória - e me surpreendi positivamente com os rumos tomados.

Pelas falas dos garotos, conhecemos muito sobre a sociedade da época, especialmente sobre seus preconceitos. Há ali o retrato de um Brasil que ficou para trás há muitos anos, mas cujos resquícios ainda podem ser sentidos.
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Rubens 08/01/2011

Um romance policial bem construído, de leitura envolvente e fácil. Toda a estória do assassinato é contada através de referências históricas do Brasil dos anos 1960. Leitura agradável.

`Os mortos não ficam onde os enterramos` (p. 289)
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Lipe 28/04/2019

Racismo, violência familiar e sexual, Ditadura, feminismo, feminicídio, hipocrisia religiosa e moral, investigação policial e adultério, são algumas dos temas que perpassam pelas aventuras de Paulo, Eduardo e Ubiratan, tanto na minissérie quanto na obra literária, à medida que juntos eles tentam elucidar o assassinato da jovem Anita.
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Flávia Pasqualin 02/05/2019

A esposa de um dentista é encontrada morta em um matagal por dois pré-adolescentes. Devido a má fama da mesma, acredita-se que foi um crime de honra. Dado a situações que não se encaixam, os garotos decidem investigar por conta própria e acabam cruzando com um senhor que também tem suas suspeitas. Os três então decidem se unir em busca da verdade.
É um livro interessante que abrange diversos temas ligados ao contexto histórico da trama. As vezes os diálogos soam infantis, mas em um geral a história é boa. Consegue manter o mistério e trazer diversas reflexões.
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Vivi 06/05/2019

Nunca li nada do autor, nem sei quais outros livros teriam dele mas posso afirmar que achei a escrita maravilhosa e dava até para ler em pouco tempo mas eu quis dar aquela prolongada não queria que acabasse logo.
Ano é de 1961 temos dois meninos de 12 anos Paulo e Eduardo que moram no interior e que descobrem em suas aventuras de meninos da época o corpo de uma jovem mutilado e com diversas facadas. Vão a polícia e acabam ficando detidos até que a o marido acaba sendo o acusado. Só que esses garotos não se contentaram de que seria realmente esse o assassino pois diversas teorias os levavam a essa conclusão. E decidiram investigar e no meio de tudo isso conhecem Ubiratan um senhor que foge todas as noites do asilo que tb tem o mesmo propósito. A cada nova descoberta os três foram arrumando inimigos , muitas mascaram foram caindo e o que era de se esperar... não sobrava um que não tinha o dedo podre nessa história. Com o virar se cada pagina vamos acompanhando de forma dolorosa o amadurecimento desses garotos. Em algumas brechas temos tb ai algumas críticas no contexto político e econômico do nosso Brasil que nao deixam de ser mentiras de coisas que aconteciam na época um pouco depois e não muda muito do que é hoje.
Temos tb violência doméstica, prostituição, racismo estupro e muita corrupção. Aquela velha história de quem tem dinheiro manda mais grita por aqui pq eles desvendaram o mistério mas pagaram um preço alto por isso.
Anos depois ficamos sabendo o que houve com esses meninos ano preciso seria 2002 e confesso que fiquei triste por eles. E o final do livro não poderia ser melhor esse desfecho magistral.
A mensagem é muito bacana sobre a amizade desses dois e não foge muito da realidade.
Em breve vou assistir a serie e espero ser tão empolgante quanto essa escrita.
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