Sobrevivi para contar

Sobrevivi para contar Immaculée Ilibagiza




Resenhas - Sobrevivi para contar


39 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


O Coralino 29/05/2023

A esperança vem da fé?!
Um livro de relatos, um livro sobre medos, desejos, mas sobretudo de força além da vontade ou da esperança linear e volátil. Aqui immaculée Ilibagiza, faz da morte pulsante o dinamismo da vida selvagem. Não que as mortes em Ruanda sejam justificáveis ou exemplares a fins morais. Entanto, negar que o sangue derramado no tempo e olhar certo, pode não só transformar em amor uma nação que acumula ódio. Como também lembrar que daquilo que permeia ambos a fé se faz superior e o perdão divino!
comentários(0)comente



Maria Clara 18/01/2023

Impactante
Um dos livros que mais me marcaram em 2022. É um ótimo livro para tentar entender um pouco o sofrimento e perseverança do outro, pra exercitar a empatia.
comentários(0)comente



Roberta 25/07/2022

Um recorte de vida muito difícil!
O livro se passa durante a guerra entre os hútus e tútsis principais etnias do país africano. Em apenas cem dias, mais de um milhão de ruandeses foram barbaramente assassinados.
Reginato 31/07/2022minha estante
Parece ser uma leitura forte. Situações reais que devem levar o leitor a imaginar tudo que aconteceu a poucos anos atrás.


Roberta 31/07/2022minha estante
Exatamente,Reginato! É um livro impactante.




Fernanda 01/02/2022

Leitura dolorosa, porém necessária
É um livro sobre coragem, resiliência e determinação. Para além da religiosidade, fala, principalmente, sobre fé. Em Deus, nas pessoas, na vida.

A população de Ruanda é dividida em três etnias: os hútus, a maioria, os tútsis e os twas, que representavam uma quantidade muito pequena da população. Os conflitos entre hútus e tútsis atravessavam gerações, estimulados pelos interesses dos colonizadores europeus.

Immaculée não sabia nada sobre isso durante a infância amorosa e tranquila, ao lado da família, na aldeia de Mataba. Ela não sabia sequer a qual etnia pertencia. Seus pais acreditavam na união entre os povos, de forma que criaram os filhos longe do conceito de segregação.

Enquanto Immaculée e seus três irmãos cresciam na tranquilidade do povoado, uma guerra se armava por todos os lados. Quando ela entrou na universidade, a tensão já era palpável: um passeio fora do campus poderia representar a morte, porém, dentro daqueles muros, eram apenas jovens cheios de sonhos.

A guerra explodiu quando a família estava reunida para feriado de Páscoa. O país fora varrido pela violência, a ordem era assassinar cada adversário que fosse encontrado, inclusive bebês e pessoas idosas. Para tentar salvar a vida, Immaculée e mais sete mulheres passaram três meses dividindo um banheiro pequeno, imóveis, mudas e famintas. Essa experiência de horror também é uma experiência de entrega e confiança, de busca pelo que transcende as circunstâncias para poder salvar-se - dos outros e de si mesma. O que se segue a partir daí é o resultado da ganância, da luta pelo poder e da falta de interesse do resto do mundo quando o genocídio não afeta seus interesses.

A leitura é dolorosa, ainda mais por se tratar de uma história real, mas muito necessária para que se tenha uma visão de acontecimentos recentes pela ótica de quem realmente viveu tudo aquilo. Em alguns trechos, consegui achar graça na relação de Immaculée com Deus, mas, na maior parte da leitura, o sentimento de divide entre revolta
pelo que se passou e admiração por essa mulher que teve que aprender a se reconstruir do zero tantas vezes.
CPF1964 01/02/2022minha estante
Que resenha maravilhosa ! Parabéns !


Fernanda 08/02/2022minha estante
Acho que você iria gostar da história.


Fernanda 08/02/2022minha estante
Meu ritmo de leitura está cada vez mais leeeeentooo.


CPF1964 08/02/2022minha estante
Neste ritmo vai ler 3 livros no ano.....


CPF1964 08/02/2022minha estante
Cadê aquela Fernanda, corajosa, destemida, intrépida..... Voraz. ??


Fernanda 08/02/2022minha estante
Foi embora com as férias kkkkkk. Ainda por cima tive covid. Saí do isolamento, mas parece que esse troço deixa a pessoa mais lenta.. Fiquei seis dias trancada num quarto e só li um livro ?


CPF1964 08/02/2022minha estante
Me perdoe, não sabia. Espero que você esteja 100% recuperada. ???


Fernanda 15/02/2022minha estante
Estou sim! Terminei um livro há uns dias e falta pouco pra terminar o segundo. Pelo menos estou correndo atrás do prejuízo, porque a fila de livros está imensa ???.


CPF1964 16/02/2022minha estante
Feliz em saber que você está bem. ? Estou no século 19. Não devo voltar tão cedo....?


Fernanda 20/02/2022minha estante
Kkkkk. Eu estou em plena Segunda Guerra.


CPF1964 20/02/2022minha estante
Acho melhor ficar por lá mesmo...??


Fernanda 20/02/2022minha estante
Vixe, a tensão está enorme, acho que vou sair da França e dar uma volta pela Inglaterra.




Felipe Alado 31/12/2021

Forte
Não é um livro agradável de ler, mas importante. Um relato de sobrevivência através da fé ao terrível genocídio que ocorreu em Ruanda em 1994.
comentários(0)comente



Josiane.Castro 17/10/2021

Fé e perdão
A história de Immaculée Ilibagiza que permaneceu escondida em um banheiro de 1X1,4 m por 3 meses com mais 6 mulheres durante o genocídio em Ruanda . Apesar do sofrimento inimaginável ela não perdeu a fé e se manteve conectada com Deus . Uma lição de fé e perdão .
comentários(0)comente



Carla Sarmento 17/08/2021

Maravilhoso
Acho que foi o livro mais bonito que já li na minha vida. Terminei a leitura em dois dias e ainda estou anestesiada com essa história. Fico pensando: como demorei tanto tempo para descobrir esse livro? Uma história verdadeira, que consegue ser chocante e linda ao mesmo tempo. Um livro para ser relido muitas vezes.
Isabella 16/12/2023minha estante
Também li bem rápido e fiquei muito impactada com a história. Não sabia nada sobre o ocorrido em Ruanda. Em 1994, eu ainda era criança e mesmo até hoje não soube do massacre. Gostei particularmente da parte inicial que fala sobre a infância e família dela e por tratar muito sobre como ela teve que se esforçar pra perdoar. O perdão trouxe alívio e a oração que a sustentou. Tudo isso é muito forte.




Eder Ribeiro 30/06/2021

Na história da humanidade, sempre haverá esse ódio oculto entre os povos. Os holocaustos decorrem deste ódio e ele é semeado paulatinamente até explodir em algum momento. Meu medo é se o Brasil corre esse perigo, posto que o ódio viceja entre nós.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Renata 04/06/2021

SOBREVIVI PARA CONTAR
O poder da fé me salvou de um massacre

Esta obra de Immaculée Ilibagiza é um livro de memórias, que relata o tempo em que ela foi perseguida no seu próprio país, em meio a um conflito, o qual fez com que pessoas de etnias diferentes se voltassem umas contra as outras.

Immaculée era uma jovem feliz, com sonhos e planos, vivia bem e tranquila, até que estourou uma guerra civil interna, que segregou as duas principais etnias presentes em Ruanda, “tútsis” e “hútus”, tornando-se um grande e sangrento genocídio.

Immaculée presencia o massacre que assola seu país e destrói sua família e consegue escapar da morte, por ficar confinada num banheiro junto com outras sete mulheres, na casa de uma família que as asilou.

Famintas, aterrorizadas, sem perspectivas, sem condições de higiene, num banheiro minúsculo, Immaculée e suas companheiras passam três meses lutando contra o medo e o desespero.

A protagonista conta, sobretudo, como conseguiu sobreviver emocionalmente ao terror vivenciado. A jovem relata como superava da a dia seu sofrimento, resgatando sua força espiritual. Cristã, dona de uma fé viva e uma fortaleza pessoal, inspirava-se em seus valores religiosos para alimentar sua oração e dessa forma enfrentar a enorme provação.

Impactante e forte, a narrativa é um grande exemplo de resiliência, força e fé, que nos faz valorizar nossa vida e nos inspira como enfrentar os dissabores que possivelmente poderemos passar em nossa travessia por este mundo.

Recomendo!
comentários(0)comente



Pmont 15/03/2021

Sobrevivi para contar, uma história de sofrimento, fé e superação ocorrida no holocausto de Ruanda em 1994. Recuso-me a acreditar que as pessoas se transformam em monstros num piscar de olhos. Não me convence a ideia de que o discurso de outrem é capaz de modificar o pensamento e a índole automaticamente. Na minha parca opinião, as pessoas que aderem a determinado discurso, sem qualquer reflexão, já o aceitavam como verdade e apenas o utilizam para legitimar suas ações. Por outro lado, não acredito em um mundo maniqueísta em que as pessoas podem ser compartimentalizadas, de maneira leviana, como boas e ruins. Acredito sim que a vigilância deve ser constante e eterna, pois sem o exercício da alteridade deixamos de ser humanos.

site: https://www.instagram.com/all_we_need_is_read/
Bolena 25/04/2021minha estante
E tipo, realmente nao foi de um momento para outro. Desde a década de 60 já tinha perseguição e algums massacres de tutsis, mas em uma escala menor. De certa forma, oa hutus já estavam familiarizados com essa ideia




Micha 08/11/2020

Tenso, maravilhoso
Immaculée narra sua vida num vilarejo em Ruanda, o de nasceu e cresceu aos lado dos pais e dos 3 irmãos, cercados de amor, entremeando com a história de Ruanda e do genocídio que começou em abril de 1994.⁣

O genocídio iniciado pelos extremistas hútus e incetivados pelo presidente do país, queria matar todos os tútsis, uma outra etnia. ⁣

Ela narra como a família precisou se separar para tentar sobreviver e o tempo que passou escondida num banheiro junto com outras 7 mulheres e os momentos de terror que viveu ao ouvir os assassinos cantando que iam matar as baratas tútsis.⁣

Conforme ia lendo, fui me lembrando o holocausto (que sempre associei ao nazismo e à II Guerra Mundial), mas ela também usa esse termo. A diferença que ao invés de perseguir judeus, eles perseguiam os tútsis, mas o terror foi semelhante. Onde as pessoas eram perseguidas, torturadas, mortas, pelo simples fato de pertencerem a uma etnia diferente da que estava no poder. ⁣

O lindo da história é a fé de Immaculée, como ela conversava com Deus, o encontro que tiveram. Livro maravilhoso, tenso, necessário para entender essa parte triste da História que foi ignorada, desconsiderada por aqui.⁣

Eu já tinha um pouco de noção, e até por isso quis ler o livro, porque já tinha assistido ao filme Hotel Ruanda, há anos. E agora quero rever. Uma matança covarde, onde milhares e milhares de mortos ficavam empilhados na rua. Recomendo o filme também.⁣

site: https://www.instagram.com/estantedamicha/
comentários(0)comente



Letícia 06/10/2020

Uma das histórias mais tristes que já li
O livro é curto e emocionante. Immaculée relembra de sua vida desde a infância, sua família unida, a casa humilde, mas sem que nada faltasse a eles. Seus pais (Leonard e Rose) eram professores e apoiaram os filhos – três homens (Damascene, Vianney e Aimable) e Immaculée – a progredirem nos estudos, pois acreditavam que a educação era a única arma contra a pobreza e a fome.

Na escola, Immaculée percebia certa distinção entre os alunos, ela sofria discriminação, mas ninguém explicava o porquê. Seus pais garantiam que ela merecia tratamento igualitário. Desde então, ela passou a entender que as pessoas em sua comunidade pertenciam a tribos diferentes, Hutus e Tutsis. Entretanto, ninguém imaginava a devastação que isso causaria.

Fiz uma resenha com mais detalhes no blog, deixei o link abaixo!

site: https://desafiolivrospelomundo.com/2020/08/30/sobrevivi-para-contar/
comentários(0)comente



Luciana Duarte 13/08/2019

Impactante!!!!!
Não tem como continuar o mesmo após essa leitura!!! Leitura impactante que renova a nossa fé e muda a nossa percepção em relação de como lidar com as situações conflitantes em nossas vidas!
comentários(0)comente



Lendo com Cristo 03/05/2019

Surpreendida!
Preciso começar esta resenha com uma confissão: fui preconceituosa quanto a este livro. Sou cristã protestante e recebi esse livro emprestado de uma católica. Achava que teria uma linguagem que sairia um pouco do que eu acredito, mas deixei o preconceito de lado porque eu me interessava muito pela história do genocídio de Ruanda. Assisti o filme Hotel Ruanda quando tinha 12 anos e ele marcou a minha vida.

O livro é fantástico. O Steve Erwin, escritor que deu vida às palavras da Immaculée, fez um trabalho impressionante. O livro possui uma narrativa que te prende do início ao fim. Quando adicionamos a isso toda a experiência espiritual vivenciada nos momentos narrados, o livro se torna um daqueles que você vai querer reler sempre que achar que a sua vida está difícil.

Esse livro me inspirou muito a buscar ter mais intimidade com Deus. Mostrou o quanto a oração é capaz de nos sustentar quando não temos mais nada. E também me ensinou que a oração é o mais importante quando temos tudo. É incrível ver a confiança desta mulher em Deus.

Essa jovem de 22 anos conta toda a sua história de vida, desde a infância, até os anos que seguiram após o massacre. Ele explica muito bem os conflitos políticos que causaram a guerra e a indiferança dos outros países.

Chorei, abracei meus pais e agradeci a Deus por tudo o que eu tenho.

Você não vai se arrepender de ler este livro, NUNCA.
comentários(0)comente



39 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR