Resenhas - Canto do uirapuru

imjonstar 07/11/2023

Canto do Uirapuru!
4,5/5 ??
é o segundo nacional que eu leio, e me encantou.
uma das coisas que a obra aborda, é o desejo de sair da ?mata? para a cidade grande, estudar, dar orgulho para os pais? ser dono da própria história!
?Somos passageiros do tempo, estamos todos em busca da realização de nossos sonhos.?
eu AMEI AMEI, o romance de Lina e Max!
eu odiei e me encantei pela a personagem juntamente com o Max, teve um ?mini? plost twist? vai!
e o tiro menino? eu pensava realmente que o pai dele tinha voltado #frustado.
VIVA A DEMOCRATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA!

kaue 23/05/2022

A energia do interior
Li esse livro por conta de um trabalho escolar, e foi uma bela surpresa pra mim.
Confesso que quando li a descrição, não chamou muito minha atenção.
Porém, ao decorrer das páginas, a história vai te prendendo cada vez mais.
As reviravoltas dos capítulos finais são enérgicas e empolgam a leitura.

Lusquineo 17/04/2022

Dos livros que eu queria que fossem mais longos
Já dizia Boscov, Isabela: "é muito bonito, é muito silencioso, é muito discreto, é muito contido, e eu amei!!".

Gosto que a história do livro é muito simples e a escritora cria um lugar muito acolhedor ?. Queria visitar Canto do uirapuru, dar um pedaço do bolo de fubá pro cachorro Tom e escutar um causo de dona Inara enquanto comia uma pamonhinha.

o livro poderia ser maior pq o final ficou meio apressado, umas 50 páginas a mais, juro que ninguém ia reclamar ??

D@yse 11/11/2021

Leve e gostosinho
O livro aborda o espaço rural brasileiro com suas gírias, costumes e jeitos. Trazendo também um romance entre dois adolescente de classe social diferente.

Eu adorei a história, várias vezes me peguei rindo e sorrindo.

thalis 26/08/2021

eu ganhei esse livro na escola, e sinceramente eu não teria lido ele sem ter exatamente ganhado ele
É EU TÔ TÃO FELIZ DE TER LIDO ISSO É TÃO BOM
é tão simples e tão INCRÍVEL AO MESMO TEMPO, e simmm eu sinto que vivi aquilo ou que um amigo meu tava contando sobre oque ele viveu..

Claire Scorzi 27/03/2021

Delicadeza e Talvez uma Boa Promessa
Delicadeza, simplicidade, vida no interior. A sensação de estarmos na fazenda Canto do Uirapuru, como bem coloca a escritora índigo, na contracapa do livro. A narrativa prende, tem momentos de lirismo oculto ou disfarçado (já que nosso herói, com apenas 16 anos, não entende o que está lhe acontecendo, e nós, leitores, sim), e só não alcançou maiores alturas porque da metade para o fim a narrativa se faz atropelada, a ação soa abrupta e assim inconvincente.
Ainda assim, pretendo checar os próximos livros da autora. Senti uma promessa boa aqui. Tomara eu esteja certa.

NARA DIAS 23/01/2017

Canto do Uirapuru
A história é narrada por Max, ou melhor, Maximiliano, adolescente de 16 anos, que vive próximo a São João da Boa Vista, numa fazenda chamada Canto do Uirapuru, mora junto com o avô paterno Mario e a mãe Nina. O rapaz está chegando à fase adulta e passa por um momento de auto-afirmação, onde necessita lidar com: a ausência do pai, que foi trabalhar na cidade e nunca mais voltou, nem deu notícias, apesar do avô paterno alegar que ele volta; as implicâncias de Bártira e seus irmãos, descendentes indígenas, que inventam diversos apelidos para Max, inclusive foguinho; o fracasso de nunca conseguir pescar um pacu no rio da fazenda; as assanhadices de Deia, garota com a qual cresceu junto; sem falar no sonho de estudar na cidade e fazer faculdade, o que é muito incentivado pela professora Beth.

Uma noite o avô retorna da bocha e Max percebe a ausência de seu velho cachorro, que o acompanha desde muito novo, seu Mario e o neto encontram Tom, o cachorro fora picado por uma cobra e ambos levam o animal para a jari (avó em guarani), além de sua sabedoria centenária, a senhora que é avó de Bártira, presta ajuda à todos no Canto do Uirapuru, isso sem mencionar os causos que conta aos moradores, quando se reúnem à noite.

No dia seguinte jari Inara comenta que os donos da fazenda, os Gárcia retornaram e logo conversarão com todas as famílias que moram no local. Max decide ajudar Lina, a neta de dona Gárcia, pensando que será fácil ajudar uma adolescente anêmica passeando com ela pela região, porém a garota apesar de esquisita, possui uma película de proteção capaz das maiores grosserias com os que a rodeiam. A partir de então outros conflitos surgem, além dos que Max já precisa enfrentar.

Fiquei completamente admirada com essa obra, ela simplesmente conseguiu cativar. Não era a obra que havia escolhido para ler a princípio, mas quando iniciei me senti grata por tê-la em mãos.

“Família é quem está perto, Lina. Quem mora com você e também quem mora em seu coração. Não é coisa pra se saber ou explicar, é sentimento.”

O livro possui 21 capítulos, o título que aparece no rodapé está numa linda fonte. Passei a gostar da capa do livro depois de iniciada a leitura, ela ambienta muito bem o texto, poderia ter algumas ilustrações na parte interna, mas isso de forma nenhuma atrapalhou a imaginação, pelo contrário, a visualização mental de cada acontecimento descrito foi fácil de criar. Durante a narrativa, o protagonista cita algumas poesias de Carlos Drummond e alguns longas brasileiros que teve acesso na escola, essas citações enriquecem o texto.
“Um homem tem o momento de fincar seu pé e fazer o que é certo.”

Érica Bombardi ficou entre os nove finalistas no Prêmio Barco a Vapor de Literatura Juvenil em 2015 com essa história que retrata muito bem a vida da população rural brasileira. Ela enaltece nossa cultura com um texto suave sob a perspectiva de um rapaz simples do campo.

Antes eu achava que perdia meu tempo aqui na Canto do Uirapuru, mas agora, acho que vou perder se for embora. Mas, mesmo se eu não for, a gente vai perder é muito.

site: http://www.viagensdepapel.com/2016/09/17/leiturinhas-lancamentos-da-escrita-fina-edicoes/