Resenhas - 47 Ronins

KeniaCandido 18/04/2024

Maravilhoso!
Publicado pela primeira vez em 1871, Os 47 Rônis apresenta um dos primeiros eventos mais famosos da história japonesa, onde traz a cultura e algumas tradições japonesa de maneira enriquecedora que sempre despertou minha curiosidade. O conto tornou-se um dos favoritos do projeto lendo os contos da Sociedade das Relíquias Literárias.

No começo do século XVIII, dois daimios, ou melhor, dois senhores feudais, Asano Takumi no Kami do Domínio Akô e o Senhor Kamei Sama do Domínio Tsuwano, receberam a ordem de providenciar uma recepção para receber o imperador. Para ajudá-los com os procedimentos das cerimônias adequadas, foi enviado um alto oficial chamado Kira Kozuke no Suke. Assim os dois daimios precisavam ouvir as instruções de Kira Kozuke diariamente.

Porém o Kira Kozuke no Suke era um homem ambicioso e ficou chateado com eles, supostamente por causa dos presentes insuficientes que os dois daimios ofereceram e preferiu fazer deles alvo de chacota sem fazer nenhum esforço para ensiná-los. Asano Takumi no Kami suportou todas as ofensas com toda a paciência, mas Kamei Sama ficou indignado e decidiu matar Kozuke no Suke para vingar os insultos. No entanto, o conselheiro de Kamei evitou o desastre, pois todos seriam punidos se Kamei tivesse matado Kira Kozuke. Como Kira Kozuke no Suke tinha fama de ser ganancioso, resolveu oferecer um grande suborno e Kira Kozuke passou trata-lo bem.

Entretanto Kozuke no Suke continuou a ridicularizar Asano Takumi duramente e Asano Takumi não conseguiu se conter mais e atacou Kira com uma adaga, ferindo-o no rosto. O ataque foi considerado como uma ofensa gravíssima e Asano Takumi no Kami, foi ordenado a cometer o seppuku (ritual suicida japonês), tendo todos os bens e terras confiscados após sua morte. Assim, Oishi Kuranosuke e seus 46 guerreiros não aceitaram que seu senhor ficasse sem vingança e resolveram se unir para traçar os planos de vingança contra Kosuke no Suke.

Com uma narrativa bastante interessante, o autor de fato transportar o leitor para dentro do cenário da história e acompanhar cada ação dos Rônins, que passam meses planejando vingança de maneira fria. Apesar de ser uma história sobre lealdade e sacrifício, ela é um pouco violenta para leitores mais sensíveis. Entretanto o conto é bem construído com elementos tão grandiosos que fica impossível não se comover com a história. Vou deixar para o leitor que tem interesse em descobrir o restante e como termina a história por vontade própria lendo o conto.

Depois da leitura, eu fiz uma pequena pesquisa e descobri que a história dos 47 Rônis contém três adaptações para o cinema. A primeira que descobri foi produzida em 1941 pelo Kenji Mizoguchi, o filme ganhou o título de A Vingança dos 47 Rônis. Em 1958 a história ganhou outra adaptação chamada The Loyal 47 Ronin e a terceira adaptação que eu encontrei e também é a mais famosa, foi produzida em 2013 pelo Carl Erik Rinsch e estrelado pelo (lindo e maravilhoso) Keanu Reeves, onde ele interpreta um mestiço. O personagem foi criado para o filme, não contém na versão literária.

Enfim, na minha humilde opinião, arrisco dizer que as cenas fortes que contém no conto ficaram em segundo plano, porque o conto inteiro é maravilhoso. Mas se o leitor ler com a mente aberta deixando os gatilhos de lado irá encontrar uma história enriquecedora.

site: https://consumidoradehistorias.blogspot.com/2023/09/os-47-ronins-algernon-bertram-freeman.html

Bea 20/02/2024

Ok
47 rônnins... Um livro 'OK' nada de muito interessante.

Foi uma história bem curta, rápida, mas não me cativou.

Não é ruim, mas não me preendeu...

?Ranking SRL?

?Garoto dia e Garota noite
?A porta no muro
?A confissão de Agatha
?A nova mãe
?O óculos de Pigmalião
?O fantasma inexperiente
?O Conde Esqueleto
?O Rei Laurin
?O Duende Fiel
?A Cesta de Natal da Tia Cyrilla
?A Noz de casca Dura
?A Mariposa Fantasma
? Os 47 Ronnins
?Bartleby, o escrivão

Patricia Milani 06/02/2024

Interessante saber que o conto é baseado em uma das mais famosas histórias de samurais e que originou muitas adaptações cinematográficas.
Achei a leitura interessante, recomendo.

Paulo.Diniz 31/12/2023

Gostei. História muito curta e mostra a cultura diferente da ocidental. Além da história ser famosa.

Natália Viana 15/09/2023

Os quarenta e sete samurais
O conto foi interessante por falar sobre uma prática antiga dos samurais de se suicidarem, quando sabiam que não iriam vencer a batalha, ou estavam trazendo vergonha.
Mas para mim o conto foi super arrastado.

Marianna 09/08/2023

Legalzinho, mas não é a minha vibe, não sou fã de coisas japonesas, é uma história de vingança e tal, morreu para a vingança e a honra, enfim, legal, mas não muito

Aria2 06/08/2023

Uma famosa questão de honra
O livro é sobre a história por trás dos famosos túmulos e estátuas de ronins localizados em um templo no Japão.
Uma história interessante, desperta uma curiosidade que faz querer visitar o lugar para ver de perto e imaginar melhor o que foi lido.
Confesso que tive dificuldades ao tentar ler os nomes japoneses, mas ignorado isso, eu diria que a escrita é muito boa e rica em palavras bonitas e diferentes: Inteligível
à guisa de, Ignóbil...
Há também palavras que são exclusivas da cultura e política do Japão: Micado, Daimio, Haraquiri...

"A palavra rônin significa, literalmente, ?homem-onda?, aquele que é jogado de um lado para o outro, como uma onda do mar. É usada para distinguir pessoas de sangue nobre, com o direito de portar armas, que, tendo-se separado de seus senhores feudais por decisão própria, por destituição ou pelo destino, vagam pelo país como uma espécie de cavaleiros errantes de reputação um tanto desconceituada, sem meios de vida aparentes, em alguns casos oferecendo-se para servir a novos senhores, em outros sustentando-se por meio da pilhagem, ou que, caindo um grau na escala social, põem-se a trabalhar como simples guardas. Às vezes acontece de, por motivos políticos, um homem tornar-se rônin para que seu senhor não seja implicado em algum derramamento de sangue em que está prestes a se envolver. Às vezes, também, os homens se tornam rônins e deixam sua terra natal por um tempo, até algum embaraço no qual tenham se enredado passar; depois, retomam o antigo serviço. Hoje em dia, é comum que os homens se tornem rônins por algum tempo e se dediquem a servir estrangeiros nos portos abertos, mesmo em funções humildes, na esperança de aprender algo da língua e da tradição dos ocidentais."

Juliane.Teixeixa 16/06/2023

Não é incrível, mas é bem interessante. Gostei da iniciativa de trazer os clássicos contos e livros de todas as regiões.

Hitomy 13/04/2023

Lealdade
Curtinho, mas bem escrito apesar do início confuso. Mostra muito sobre a lealdade dos ronins, sua força em seguir seus destinos e lutar pelo que acreditam.

Bruna Lima 20/02/2023

Uma história que aborda sobre honra, justiça, vingança e tradição.

É uma leitura rápida e fluida, mas que é possível conhecer um pouco de um dos aspectos da cultura japonesa, a introdução também ajuda bastante na contextualização.

Consumidora de Histórias 08/02/2023

Sensacional!
Publicado pela primeira vez em 1871, Os 47 Rônis apresenta um dos primeiros  eventos mais famosos da história japonesa, onde traz a cultura e algumas tradições  japonesa de maneira enriquecedora que sempre despertou minha curiosidade. O conto tornou-se um dos favoritos do projeto lendo os contos da Sociedade das Relíquias Literárias.  

   No começo do século XVIII, dois daimios, ou melhor, dois senhores feudais,  Asano Takumi no Kami do Domínio Akô e o Senhor Kamei Sama do Domínio Tsuwano, receberam a ordem de providenciar uma recepção para receber o imperador. Para ajudá-los com os procedimentos das cerimônias adequadas, foi enviado um alto oficial chamado Kira Kozuke no Suke. Assim os dois daimios precisavam ouvir as instruções de Kira Kozuke diariamente.

  Porém o Kira Kozuke no Suke era um homem  ambicioso e ficou chateado com eles, supostamente por causa dos presentes insuficientes que os dois daimios ofereceram e preferiu fazer deles alvo de chacota sem fazer nenhum esforço para ensiná-los. Asano Takumi no Kami suportou todas as ofensas com toda a paciência, mas Kamei Sama ficou indignado e decidiu matar Kozuke no Suke para vingar os insultos. No entanto, o conselheiro de Kamei evitou o desastre, pois todos seriam punidos se Kamei tivesse matado Kira Kozuke. Como Kira Kozuke no Suke tinha fama de ser ganancioso, resolveu oferecer um grande suborno e Kira Kozuke passou trata-lo bem.

   Entretanto Kozuke no Suke continuou a ridicularizar Asano Takumi duramente e Asano Takumi não conseguiu se conter mais e atacou Kira com uma adaga, ferindo-o no rosto. O ataque foi considerado como uma ofensa gravíssima e Asano Takumi no Kami, foi ordenado a cometer o seppuku (ritual suicida japonês), tendo todos os bens e terras confiscados após sua morte. Assim, Oishi Kuranosuke e seus 46 guerreiros não aceitaram que seu senhor ficasse sem vingança e resolveram se unir para traçar os planos de vingança contra Kosuke no Suke.

   Com uma narrativa bastante interessante, o autor de fato transportar o leitor para dentro do cenário da história e acompanhar cada ação dos Rônins, que passam meses planejando vingança de maneira fria. Apesar de ser uma história sobre lealdade e sacrifício, ela é um pouco violenta para leitores mais sensíveis. Entretanto o conto é bem construído com elementos tão grandiosos que fica impossível não se comover com a história. Vou deixar para o leitor que tem interesse em descobrir o restante e como termina a história  por vontade própria lendo o conto. 

  Depois da leitura, eu fiz uma pequena pesquisa e descobri que a história dos 47 Rônis contém três adaptações para o cinema. A primeira que descobri foi produzida em 1941 pelo Kenji Mizoguchi, o filme ganhou o título de A Vingança dos 47 Rônis. Em 1958 a história ganhou outra adaptação chamada The Loyal 47 Ronin e a terceira adaptação que eu encontrei e também é a mais famosa, foi produzida em 2013 pelo Carl Erik Rinsch e estrelado pelo (lindo e maravilhoso) Keanu Reeves, onde ele interpreta um mestiço. O personagem foi criado para o filme, não contém na versão literária.

   Enfim, na minha humilde opinião, arrisco dizer que as cenas fortes que contém no conto ficaram em segundo plano, porque o conto inteiro é maravilhoso. Mas se o leitor ler com a mente aberta deixando os gatilhos de lado irá encontrar uma história enriquecedora.

site: https://consumidoradehistorias.blogspot.com/2023/02/os-47-ronis-barao-algernon-bertram.html

Dri 02/01/2023

Achei a história pesada se comparada com os outros contos da Sociedade das Relíquias Literárias, mas gostei por apresentar uma parte dos costumes de uma época do Japão. Devido à violência do assunto principal, não está entre meus tipos de leitura favoritos, mas foi bem escrito e bem traduzido e editado, como todos os outros da Editora Wish.

Sanih 27/06/2022

Lealdade e honra
Este livro narra a história de vingança que teve seu fim pelas mãos dos 47 ronins ou 47 samurais sem um senhor, ou samurais andarilhos. Acho que tudo podia ter sido resolvido mais tranquilamente, mas era uma situação em que pessoas poderosas queriam ser respeitadas e honradas. E neste livro conseguimos ver um recorte da cultura e pensamento japonês.

Tally 22/05/2022

Um conto sobre lealdade.
De todos os contos lançados pela SRL, esse até agora foi o que menos gostei.

É bem escrito, mas tem uma introdução um pouco longa.

Mostra a lealdade dos seguidores a seu mestre, que mesmo sem saber o motivo, decidiram que precisavam vingar e honrar o nome de seu mestre.