O Caminho do Louco

O Caminho do Louco Alex Mandarino




Resenhas - O Caminho do Louco


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David 03/05/2023

Fascinante!
O autor simplesmente esbanja cultura e habilidade e vai envolvendo o leitor com garras suaves e invisíveis que enfim te seduzem completamente. Pena que não ouço falar do volume 2...
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Barbs 16/04/2022

Um combo de bom desenvolvimento
O Caminho do Louco é o primeiro da trilogia Guerras do Tarot, no qual acompanhamos o trajeto do ex-jornalista André Moire largar o seu emprego, viajar pela América Latina e então começar a fazer o dito caminho do louco para ser oficialmente um dos membros do grupo chamado Tarot. Usando como base inúmeras mitologias, simbologia e o baralho de Tarot, o autor faz uma ótima e fluida narrativa na qual vários planos se desenvolvem mutuamente, utilizando de narrativas diferentes para retratar bem o indivíduo-foco do plano narrativo; além de fazer um bom desenrolar da história e boa introdução de personagens, faz uma introspecção muito boa do André, com uma pegada que lembra O Clube da Luta no que diz respeito à insatisfação com a rotina trabalho-casa-trabalho-casa e gastos desnecessários e etiquetas sociais excessivas e superficialidades e um cenário jornalístico sufocante para o trabalhador. O Louco, o Tolo, ou simplesmente o André, inicia sua jornada no instante que larga sua vida melancólica e parte para uma viagem espontânea para a América Central e lá entra em contato com membros do baralho. A narrativa se constrói gradativamente, os mistérios do Tarot são revelados aos poucos (na perspectiva do Andre), e alguns dos personagens não apresentam tantos traços distintos quanto o protagonista, e acabam sendo porta-voz das opiniões pessoais do autor, ofuscando características individuais dos demais personagens, sendo essa uma pequena ressalva. Aqui, temos um claro embate entre uma vida executiva forçada, forças maiores que controlam o mundo e um grupo autônomo que busca a emancipação espiritual, física e intelectual do indivíduo. É uma boa história, pois embora tenha um discurso clichê e repetitivo sobre a falta de liberdade do mundo moderno, este é bem usado dentro da história.
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Pablo Paz 30/10/2021

Personagens demais
A escrita é fluida, gostosa demais, o autor escreve bem. Porém tive a impressão de que o livro foi escrito com a intenção de virar produto audiovisual (filme ou série) porque tem personagens demais e em muitos lugares diferentes, simultaneamente, o que o torna confuso. Das duas, uma: ou faltou costurá-los ou teria sido melhor eliminar algumas personagens e espaços onde algumas 'cenas' se desenrolam. Não entendo a fissura de muitos escritores contemporâneos por quererem aproximar seus livros da linguagem audiovisual. Aliás, embora não seja adepto de classificações etárias, uma curiosidade: talvez seja algo geracional. Notei que a maior parte desses escritores é da "Geração X" (nascidos entre 1965-1980) e não "Millenials" (1980-1995) como poderíamos pensar. Está aí um tema para mestrado ou doutorado, ahahah...
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CT dos Livros 14/07/2020

Resenha do @ctdoslivros !
Obra: As Guerras do Tarot Vol 1: O caminho do Louco.
Editora: @aveceditora
Autor:@alexjarem
Gênero: Baixa Fantasia
Classificação indicativa: 12 anos
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O brasileiro André Moire deixa tudo para trás para se envolver com um grupo internacional secreto que representa os arcanos do Tarot. Dispostos a mudar o planeta, eles lançam mão de magia, ciência, arte, técnicas hacker e até mesmo parkour e videogames para enfrentar as forças da conformidade. Conheça o Louco, o Mago, a Sacerdotisa, o Carro, o Sol, a Imperatriz, o Imperador e vários outros arcanos maiores e menores neste thriller conspiratório com toques subversivos e sobrenaturais. Com uma trama sombria e misteriosa que ocorre em locais como Rio de Janeiro, Paris, México, Amazônia, Riviera e Inglaterra, Guerras do Tarot fará você pensar e repensar no que acredita.
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Como uma baixa fantasia esse livro usa do nosso mundo para apresentar seu conceito de magia e de fantástico, seja através do uso de alucinógenos, ou rituais, a nossa realidade vai ser cada vez mais confrontada. No começo do livro pouco sabemos sobre esse grupo chamado de Tarot, temos apenas algumas informações básicas e nenhuma noção da sua real motivação, ao ponto que enquanto o nosso protagonista segue em seu caminho de conhecer os 4 primeiros arcanos (as 22 cartas do baralho de Tarot), vamos juntos conhecendo os fatos.Mesclando realidade com fantasia o autor vai levar o leitor por cenas chocantes, daquelas de se prender a respiração enquanto lê.
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Uma coisa que eu gostei muito nesse livro foi o fato do autor conseguir mesclar vários tipos de narrações durante todo o livro, isso foi dando uma dinâmica excelente a história, outro ponto a ser lembrado é q o livro não tem problema de ritmo pois o autor sabe conduzir muito bem as parte de reflexões e pensamentos dos personagens, com as parte que precisam de mais ação, até mesmo os diálogos expositivos foram colocados dentro de um contexto maior, e como a vamos descobrindo as coisas junto com o André logo esses diálogos não ficam enfadonhos e sem sentidos. Outra coisa muito importante para mim é que eu me senti tão dentro da história, que agora eu quero fazer parte do tarot.
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Avalição ★★★★★

site: https://www.instagram.com/p/B4u1bDAhRdL/
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Eduardo Santos 03/07/2020

Só quero saber quando sai os próximos. Muito divertido a história desse livro.
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Lucas 31/10/2018

Oi gente!
Tudo bem?

#resenhasdoluc: O Caminho Do Louco
Autor: Alex Mandarino (@alexandremandarino)
Editora: Avec (@aveceditora )

Eu só digo uma coisa: Eu não esperava ser tão surpreendido o quanto eu fui com esse livro. ?? Eu esperava uma ficção, mas jamais pensei que se encaixaria no atual quadro político social que estamos vivendo.

Aqui, André Moore um brasileiro, abandona sua vida e acaba se envolvendo com um grupo secreto chamado Tarot, onde as pessoas "despertas" assumem arquétipos dos elementos das cartas de Tarô.

"O que queremos fazer é mostrar as pessoas que elas não precisam de líderes."

Dispostos a elevar a consciência humana e transformar o mundo através da ciência e magia seremos apresentados a personificação de algumas cartas como o Louco, a Sacerdotisa, o Mago, entre outros.

" E aí, graças a essa mentalidade de Colmeia, jogamos nossas vidas fora em prol do primeiro desgraçado que queira ser líder. Porque, não se engane, seja direitista pragmaticamente corrupto, seja o esquerdista que jura que é consciente socialmente, é preciso ser um desgraçado para querer ser líder. "

Um thriller eletrizante cheio de debates religiosos, políticos e sociais, cheio de conspirações e revelações que fiquei em choque ao terminar. E sim enviei vários trechos pra muita gente. Quero MT fazer um próximo post com quotes. ??

O Chamado do Louco nada mais é que uma alegoria ficcional do nosso atual quadro político e social, só que cheio de magia, que todos deveriam tirar um tempo para ler.

Mais resenhas no ig @cortedoslivros ou no blog cortedoslivros.blogspot.com
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Marcelo.Laserra 17/07/2018

Uma trama criativa com espionagem, conspiração e reflexões sobre estilos de vida
Alex Mandarino sabe trançar elementos de várias culturas e engendrar uma trama que prende o leitor, ensina algo também, já que se nota que um pesquisa extensa foi feita antes e durante a escritado romance.Vale a pena se você curte suspense, espionagem e sociedades secretas. Vou aguardar o próximo livro das Guerras do Tarot.
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Brena 26/06/2018

LEIA! LEIA! E... LEIA! hahahha
Esse livro é muito rico para minha capacidade de fazer uma resenha que demonstre sua genialidade.
O protagonista, André, larga o emprego após um surto e vira um mochileiro. Mal sabe ele que isso está ligado a seu papel no Tarot – um grupo baseado nas cartas de tarô, e com ideologias que precisamos adotar em nossas vidas, ou eu preciso hehehe.
A narrativa é feita muitas vezes em primeira pessoa, pelo André, mas também em terceira e segunda pessoa… alternando pontos de vistas dos personagens, e pasmem, sem deixar o leitor confuso. Para um romance de estreia, isso é um feito fenomenal! Devo confessar que a narrativa do ponto de vista dos corvos foi a melhor parte, hahaha! NOSSA, QUE DINAMISMO!!!!! ESPLÊNDIDO!
É uma aventura fantástica com muito conhecimento cultural e mitológico a oferecer, nunca li nada parecido.
Espero ansiosamente pelos próximos volumes e pelos outros arcanos maiores.. =)
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Camila 31/03/2018

Uma jornada incrível!
A história segue vários personagens com tramas que se interligam e influenciam. Não há dúvidas, no entanto, que o protagonista é André Moire, um jornalista carioca que nos conta em primeira pessoa como, num dia normal, ele decide deixar para trás sua vida ordinária e previsível e se coloca na estrada, disposto a conhecer o mundo, pessoas e, quem sabe, a si mesmo. Antes de ter essa epifania e sair por aí, ele encontra um pedaço de papel na rua, que recolhe por instinto; esse papel, na verdade uma carta de tarô, marca o início de sua jornada e seu despertar como Louco.

Partindo sozinho em viagens nem tão ortodoxas e servindo-se de algumas substâncias psicoativas, o tarô e um cão começam a dominar-lhe os sonhos, as viagens sob efeito alucinógeno e os pensamentos sóbrios. As respostas começam a chegar quando o Mago/Bagatto/François o interpela e finalmente tira algumas de suas dúvidas sobre o Louco, o Tarô, magia e seu papel em tudo isso. É dada a André a escolha de percorrer ou não o Caminho do Louco do título, e assumir seu lugar dentro da “instituição” chamada O Tarô, que é formada pelos Arcanos Maiores e numerosos Arcanos Menores espalhados pelo mundo.

Como vocês podem imaginar, André cede à curiosidade e decide trilhar tal caminho, o que implica em visitar cada um dos Arcanos Maiores em suas casas e aprender com eles mais sobre tudo e sobre si. Começamos com os quatro primeiros arcanos: o Mago, a Sacerdotisa, a Imperatriz e o Imperador. Tanto ele quanto nós, leitores, somos apresentados a outros arcanos porque algo grande está se desenrolando, envolvendo O Tarô e seus inimigos.

Essa guerra nos é contada em 3ª pessoa e no ponto de vista de vários personagens, desde outros arcanos até os vilões (que são outra criação bem inteligente de Alex), passando por alguns religiosos e o policial Ciaran, que há anos tenta descobrir o que raios é esse tal de tarô.

A maneira como essas histórias se ligam vai se tornando mais clara com o virar das páginas e a trama se desvela aos nossos olhos graças a essa variedade ímpar de pontos de vista, misturando magia e realidade, comentários sociais e um bocado de ação.

Alex passa magistralmente da narração em primeira pessoa para terceira, com breves incursões pela segunda também, sendo capaz de marcar com precisão as diferenças entre cada voz narrativa e personagem em foco.

Outra coisa que amei no livro foi o habilidoso uso de diversas culturas e religiões, passando pelos indígenas da Amazônia, Vudu (❤), divindades celtas e indianas, cristianismo, além de recortes de várias linhas de pensamento filosófico e social.

Além de uma técnica linda, cada aspecto do enredo se encaixa perfeitamente na metáfora/crítica social à estagnação e passividade da humanidade – talvez nem tudo tenha sido intencional (o que eu duvido), mas depois de pegar as primeiras pinceladas de crítica, impossível não vê-las em todos os lugares. Foram tantos diálogos e passagem que exemplificam a inteligência do autor – e sua sensibilidade e conhecimento – que o livro está recheado de post-its.

Não me importa em absoluto, mas acho que vale mencionar que aparecem palavrões no livro. Eu acho que isso só acrescenta naturalidade à narrativa, mas tem gente que não simpatiza muito, né? Melhor avisar.

Sobre os personagens, vou começar dizendo que meus favoritos são muitos, mas a melhor narração é a de um corvo, justamente no presente, que não é algo que eu normalmente goste. Sim, é um corvo narrando mesmo, tu leste bem. Não vou entrar em detalhes porque isso acontece no finalzinho do livro, mas é fato: o corvo é o melhor.

Além desse amiguinho de penas, não tem como não gostar dos arcanos que nos são apresentados. Sério mesmo. Estou tentando encontrar algum personagem que eu não tenha gostado, mas são todos tão distintos, inteligentes e memoráveis que não há como escolher outro favorito. Se forçada, teria que citar o Mago, a Sacerdotisa, o Carro e nosso querido Louco, André.

O Mago e a Sacerdotisa são os dois arcanos mais próximos da magia em si, embora todos os Arcanos Maiores tenham seus poderes especiais, incluindo o Louco, que só os receberá ao fim de sua visita ao Imperador. Enfim… os dois são ainda os que mais explicam o mundo do Tarô para André (e para nós), então são os que ganharam meu coração de cara. O Mago com o vudu e a Sacerdotisa com Epona e Ganesh (e outros) são os arcanos que eu queria trazer para um chá na minha casa. E o Carro é… bem, estranho. Sua narração em 2ª pessoa é muito interessante também, especialmente porque não é algo que se leia todos os dias.

André Moire é quem acompanhamos mais de perto, é claro. Ele não é um “mocinho” típico, com a sombra da loucura guiando seus passos, uma certa queda por alucinógenos e pouco ceticismo ante a revelação do seu novo caminho. Ele é essencialmente bondoso e inteligente, o que torna ainda mais fácil gostar dele.

Mesmo que seja óbvia depois dessa resenha, deixo aqui minha indicação: leia O Caminho do Louco o quanto antes! Não foi à toa que um monte de gente (eu, inclusive) o elegeu como melhor livro lido em 2017.
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Erga 08/01/2018

Sensacional !
Alex Mandarino é espetacular. “O Caminho do Louco” é um livro bem escrito, bem estruturado e muito bem elaborado. Em minha opinião, feito por quem conhece o imaginário e também o real e a fusão dos dois. O universo criado por Mandarino é imenso, sem limites para reflexão, imaginação e que nos leva a uma fantástica viagem. Confesso que não li nada parecido antes. E o que me deixa mais surpresa é que foi escrito por um brasileiro, que se continuar nesse caminho, encontrará os louros da fama em breve terá sua literatura transformada em filmes de primeira linha...!
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Domenica Mendes 14/08/2017

“(…) É por isso que o Caminho do Louco é uma iniciação, mas não necessariamente uma iniciação mágicka. Você é o Louco, não um mago. Ou um sacerdote. O mais importante que tenho a lhe dizer é isto: verdade, conhecimento (ou cultura) e os caminhos da natureza. São as três chaves para manter afastada a escuridão da ignorância e da infelicidade. Mas não preciso lhe tratar como um pupilo ou um iniciante. Você é o Louco. Está aqui para traçar seu Caminho, não apenas para “aprender”. Pode nos ensinar também.” (p. 174)

“De louco, todo mundo tem um pouco”, diz um ditado popular. Será?

Após 20 anos trabalhando na mesma empresa, André Moire surta. Estafado de sua rotina aprisionadora dentro de uma redação de jornal, em uma manhã ele se levanta e joga tudo pra cima (ou para baixo, já que sua mesa fica em um mezanino e é de lá que ele joga seu computador).

Passada a empolgação de sua alforria moderna, André começa logo a perceber as mudanças em seu cotidiano: seu círculo de amigos jornalistas se afasta, seus dias não são mais preenchidos com ordens e longos textos dos quais não se interessa em fazer.

Ele pode fazer tudo e, depois de um breve período, decide jogar a mochila nas costas e viajar para conhecer o Brasil e parte dos países vizinhos. Mas, após pegar uma carta de Tarot no chão, ao acaso, ele descobrirá que sua vida nunca mais será a mesma…

“ – Vim me certificar de que estava bem. Vim recebe-lo. Você é uma nova pessoa agora.
– Eu me sinto o mesmo, só que com fome.
– Bem, claro, ainda é o mesmo, em certo sentido. Mas também é outro.
– Porque veio ver como eu estava? Quem é você?
– Sou o Bagatto, lhe disse. E vim ver como você estava porque, bem, alguém tinha de vir fazer isso. E, por ser o Bagatto, tinha de ser eu.
– Como assim? Por quê?
– Tradição? Ordem natural das coisas? Chame como quiser, mas é assim. Tinha de ser eu, porque… bem, sabe o que eles dizem. Nunca – repito, nunca – invoque o Louco, a não ser que esteja preparado para que qualquer coisa possa acontecer. Eu vim porque estou preparado. Eu sou o Bagatto. O Mago. Você? Você é o Louco.”

Trilhando o Caminho do Louco

Acompanhando André em seu período sabático, somos convidados a trilhar com ele O Caminho do Louco, o caminho que o levará à iniciação no Tarot. O Tarot é um grupo internacional secreto que utiliza de todas as ferramentas humanas já descobertas e criadas para elevar o nível de consciência da humanidade.

Durante o Caminho, André descobrirá que é a representação de uma Carta Maior do baralho, o Louco, e começará sua iniciação conhecendo outros Arcanos Maiores: o Mago, a Sacerdotisa, a Imperatriz e o Imperador. Além destes, ele também terá oportunidade de cruzar sua história e suas ações com o Carro e muitos outros Arcanos Menores, em várias regiões do mundo.

O Caminho do Louco é repleto de aprendizados culturais, históricos, filosóficos e ação. Enquanto André trilha seu caminho em busca de saber quem é, aprendemos com ele sobre todos os lugares por onde passa. É uma verdadeira viagem de autodescoberta e exploração de novos universos.


O background da história

O roubo de um documento importante que estava sob proteção do Vaticano, coloca em risco a vida de todos os integrantes do Tarot, os já iniciados e os que ainda não se descobriram.

Os inimigos possuem agentes fortes e impassíveis que estão determinados a destruir todos que cruzarem o seu caminho.

Não se sabe o porquê e quem está no comando deles, mas é inquestionável que existe uma grande guerra. É melhor correr….

Análise Crítica

O romance de estreia do brasileiro Alex Mandarino é espetacular. “O Caminho do Louco” é um livro bem estruturado e muito bem escrito. O universo criado por Mandarino é grande e ele soube dosar os acontecimentos deste primeiro volume para nos deixar curiosos para continuar a trilogia e ao mesmo tempo satisfeitos por termos encerrado os primeiros acontecimentos marcantes da história ao lado de André.

O livro mistura ação, fantasia, flerta com a ficção científica e, por fim, acabou me fascinando em especial pelo seu conteúdo cultural. Enquanto acompanhamos o protagonista em suas viagens e sua iniciação no Tarot, os demais personagens compartilham fatos históricos, culturais e sociais fascinantes: é simplesmente delicioso ler sobre isso! Esses diálogos são tão prazerosos de ler que nos dá a sensação de estarmos ao lado do Louco, olhando as mesmas cenas que ele e conversando com os demais Arcanos.

O livro é dividido em vários plots e focado em vários personagens. Os capítulos e trechos dedicados ao protagonista são todos escritos em primeira pessoa, onde ele nos conta desde sua vida antes de sua iniciação no Tarot e nos leva pela mão para acompanha-lo em seu trajeto. Os demais capítulos e trechos, os que considero como background da história, são escritos em terceira pessoa. São esses que trazem o tom de universo expandido e nos dá a dimensão de que existe algo muito maior acontecendo com a instituição e nos antecipa alguns possíveis acontecimentos com André.

Ponto extra positivo para o escritor que, apesar de dar bastante espaço em sua obra para os personagens de background, não nos confunde com as histórias ou neutraliza a importância de qualquer um dos arcos narrativos.

Outro ponto extra para a editora Avec que trabalhou muito bem na edição do texto e na diagramação da obra, que é linda! Todos os capítulos começam em uma nova página, sempre ilustrada. No meio da obra também conhecemos as cartas de Tarot onde estão desenhados os personagens do livro, de forma a fechar nossa imaginação de como eles podem ser, depois de termos lido a sua descrição.


Se você procura por um livro de ação e fantasia que foge do medieval e tem a dose certa de conspiração e que te levará a conhecer sobre outras culturas e acontecimentos, esse livro definitivamente é indicado para você. O melhor: é nacional!

site: http://leitorcabuloso.com.br/2017/08/o-caminho-do-louco-alex-mandarino/
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Delirium Nerd 09/06/2017

Guerras do Tarot – Vol 1: O Caminho do Louco e a batalha contra a conformidade
O Caminho do Louco é o primeiro volume da trilogia Guerras do Tarot, escrito por Alex Mandarino e publicado pela editora Avec.


O livro se passa em um universo atual e os cenários variam por todo o mundo, passando pelo Brasil, França e Escócia. Nele, existe um grupo chamado de Tarot, composto por pessoas “escolhidas” que representam cada um dos arcanos das cartas do baralho. O Tarot é um grupo secular de proporções mundiais que está envolvido em diversos acontecimentos, mesmo que a população não saiba de sua existência.

A história apresenta uma série de misticismos que foram muito bem encaixados no universo cotidiano, e embora se trate de uma aventura, não é um livro de muitas batalhas e lutas físicas. No prólogo, que pode ser lido gratuitamente aqui, já caímos dentro da história enquanto um bispo encontra documentos secretos da igreja católica, um pai tenta reatar a relação com a filha e algumas pessoas morrem, sendo uma delas assassinada, em um grande efeito borboleta.

“O que chamamos de caos nada mais é que uma ordem tão complexa que ainda não a entendemos.”

Nosso protagonista é André Moire, ele tem 35 anos e trabalha como jornalista, sendo o editor de informática em um grande jornal. Depois de anos nesse trabalho, anos transcorridos sem férias e diversas chateações, André decide sair de seu emprego e tirar suas merecidas férias.

O protagonista agrada bastante por fugir dos padrões de aventuras e, em vez de ser um adolescente ou jovem adulto, é um homem com mais de 30 anos que já tem sua vida e profissão estabelecidas. Além disso, a motivação dele para aceitar o chamado da aventura combinou bem com o momento de vida em que estava, onde buscava algo fora da sua rotina, sem que o universo ou a humanidade estivessem dependendo unicamente dele, sua família corresse risco de vida ou algo assim.

“O problema de trabalhar para viver é que, em pouco tempo, você começa a viver para trabalhar.”

As personagens são todas muito diferentes entre si, de acordo com o arcano do Tarot que representam, o que deixou a história ainda melhor.

O estilo da narrativa é um tanto diferente. Tem os capítulos de André narrados em primeira pessoa e os das demais personagens, em terceira. Além disso, André é um ótimo narrador, o que possibilita uma série de reflexões e comentários divertidos. Há também algumas partes de uma personagem em que a narrativa é em segunda pessoa, dando uma dinâmica muito divertida para essas cenas, que são sempre cheias de ação.

“A vila, fundada por peixeiros, lembrava-lhe os primeiros cristãos, seus favoritos, que tinham no peixe seu sinal original, antes de Cristo ser associado de vez à ferramenta de tortura que o matara, a cruz.”

Guerras do Tarot

As informações da história vão sendo reveladas em um ritmo que nos mantém sempre interessadas, mas nunca termina com todos os mistérios. Como o próprio protagonista ainda está descobrindo muita coisa, vamos aprendendo com ele em diálogos muito divertidos e cheios de divagações.

Infelizmente não falaremos sobre os objetivos ou organização do Tarot por causa dos spoilers, mas o livro aborda questões atuais: fala em sociedade, política, conflitos entre direita e esquerda e preconceitos dos mais diversos. Todo o trabalho gráfico do livro ficou sensacional. Conta com as ilustrações das cartas de tarô e toda abertura de capítulo tem alguma citação relacionada com o que está acontecendo.:

“Não se engane, seja o direitista pragmaticamente corrupto, seja o esquerdista que jura que é consciente socialmente, é preciso ser um desgraçado para querer ser líder. Para ter como desejo primordial a ânsia de mandar nas pessoas. Só desgraçados e psicopatas querem isso.”

site: http://deliriumnerd.com/2017/02/20/guerras-do-tarot-resenha-o-caminho-do-louco/
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Sergio A. 01/02/2017

Muito bom.
Livro divertido, cheio de referências, leitura fácil e envolvente. Ansioso pelos próximos volumes da série.
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Alineprates 09/09/2016

A histórias trata-se de uma aventura com pitadas de suspense, envolvendo teorias da conspiração, organizações governamentais e uma memorável jornada.

Nesse primeiro livro somos apresentado a Andre, que deixa uma vida confortável e sem graça para se aventurar ao redor do mundo e acaba se envolvendo com uma perigosa organização que ameaça a realidade como conhecemos.

Durante a sua viagem André acaba desvendado vários mistérios acerca de homens e mulheres que personificam os arcanos maiores e menores, entre os quais temos o Mago, a Sacerdotisa, o Imperador e diversos outros personagens.

A trama vai abordar várias simbologias esotéricas de forma dinâmica e fluida e mesmo para aqueles que não entendem muito, ou não acreditam em misticismo a história é muito interessante e conquista pelo seu ritmo ágil e ideia original.

A escrita de Mandarino é maravilhosa, o autor faz diversas referências literárias e é impossível nãos sentir a influência de Kerouac e seu livro On the road, inclusive há até uma homenagem a essa obra durante a história, onde um personagem a cita.

Para aqueles que buscam histórias como uma forma de libertar-se da mesmice, O Caminho do Louco é praticamente um manual, o autor nos envolve de uma forma magnânima em uma aventura mística que nos faz acreditar que tudo é possível.

Como o primeiro de uma série, posso dizer que o livro cumpre seu papel, ele instiga o leitor, revela alguns segredos e deixa a promessa de que há muito mais por vir.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br/2016/09/o-caminho-do-louco-alex-mandarino-avec.html
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