Os Vivos e Os Mortos

Os Vivos e Os Mortos Susan Beth Pfeffer




Resenhas - Os Vivos e Os Mortos


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DeBem 21/06/2021

Muito legal
Todos os elogios para está obra, impactante, sensível, de roer as unhas e segurar as lágrimas. Mesmo se tratando da crueldade de uma tragédia apocalíptica, mesmo assim muito divertida, mas não sou muito passiente com trilogias muito longas e está chegou ao seu fim pra mim. Então quero permanecer com esse gostinho de quero mais. Pra finalizar eu recomendo este livro como um boa, tensa e divertida leitura.
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Patty Santos - PS Livros 07/09/2016

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" - Deus, tenha misericórdia - rezou - E em dê forças."

Os vivos e os mortos é o segundo livro da série Os últimos sobreviventes de Susan Beth Pfeffer, apesar de ser o segundo livro da série ele não é uma continuação. Em Os vivos e os mortos iremos acompanhar a história de Alex e suas duas irmãs, Bri e Julie, após a colisão da lua com a terra.

O cenário é outro, estamos em Nova York, Alex é um jovem de 17 anos, inteligente, dedicado e preocupado com os estudos, e é o segundo filho de pais imigrantes. Seu irmão mais velho, Carlos, agora é fuzileiro naval na California, sua mãe trabalha como instrumentista em uma hospital no Queens e seu pai é o zelador do prédio onde moram. Briana de 14 anos é sua irmã preferida e tem uma inclinação para a vida religiosa, já Julie a irmã mais nova é a queridinha de Carlos, e segundo Alex a mais mimada e irritante também.

Quando um meteoro colide com a lua tirando-a de sua órbita, Nova York como o resto do mundo sofre com os efeitos catastróficos do evento. A mãe de Alex é escalada para trabalhar na emergência do hospital. Já seu pai está em Porto Rico para o funeral da mãe. Alex, Bri e Julie estão sozinhos em casa e impossibilitados de falar com os pais, afinal o telefone e a internet não funcionam, restando a eles esperar por notícias.

Alex sendo o mais velho assume a função de proteger e cuidar das irmãs mais novas e torce para que ninguém perceba que eles estão sozinhos em casa. Alex tenta manter a rotina, apesar de estar aflito por falta de notícias da mãe e do pai. Ele continua frequentando o colégio assim como suas irmãs. As poucas notícias que recebe é do padre da igreja que a família frequenta. O metrô para o Queens foi inundado na noite da colisão, e mesmo que Alex não queria acreditar é bem capaz que sua mãe não tenha conseguido chegar ao hospital. Mesmo com a ajuda do padre o pouco que se sabe de Porto Rico é que as cidades litorâneas foram dizimadas pelos tsunamis. O único acalanto de Alex nos últimos dias foi receber a ligação de seu irmão Carlos, dizendo que seria transferido para o Texas.

Alex é um rapaz obstinado, ele não mede esforços para encontrar a mãe, mesmo que seja morta. Quando descobre que o governo enviou milhares de corpos para um campo de futebol, ele consegue permissão de ir lá procurar pela mãe. A visão do lugar é desoladora, milhares de corpos enfileirados, alguns já em estado avançado de decomposição, pessoas chorando e outras com máscaras descartáveis e sacos para vômito perfiladas a percorrer o imenso campo em busca de seus desaparecidos, felizmente ou infelizmente Alex não encontra sua mãe. Mas isso não significa que ela esteja viva, o não saber o consome.

O suprimento de comida de Alex e as irmãs é pequeno, sem os pais e sem dinheiro fica cada vez mais difícil conseguir uma refeição decente. Surge então a oportunidade de enviar Bri para um convento onde as freiras estão recolhendo adolescentes católicas. Mesmo não querendo se separar da irmã, Alex entende que a vida de Bri será melhor no convento, onde ele terá três refeições por dia. Cabe a ele agora a incumbência de cuidar apenas de Julie, a irmã preterida, que se mostra uma garota forte, capaz de passar por maus momentos e não reclamar.

Alex e Julie passam a contar com a refeição que a escola oferece a eles, com a decadência da sociedade o escambo se torna usual. Trocar mercadorias por comida é algo que Alex aprende com um amigo, eles fazem compras nos mortos espalhados pela ilha. Casacos, relógios, sapatos e até óculos são recolhidos dos corpos e trocados por comida.

Com o passar da história fica evidente como a fé de Alex vai minando, cada vez fica mais difícil conseguir comida, e para ajudar a falta de sol, o inverno rigoroso e as cinzas vulcânicas contribuem para que o convento mande Bri de volta pra casa, aumentando a responsabilidade de Alex.

Como no primeiro livro o sofrimento e a decadência física da família de Alex é algo angustiante. Não há como ficar indiferente diante do sofrimento deles. Com cenas fortes e bem detalhadas conseguimos nos ver no meio de um inferno congelante, sem comida, energia elétrica e sem esperança. Quando milhares de corpos espalhados pelas ruas não desperta em nosso protagonista repudio ou mesmo compaixão, percebemos o quanto o sofrimento modifica as pessoas.

Susan narra essa história de forma única, nos leva a uma viagem angustiante e nos faz pensar no que faríamos se isso realmente acontecesse. Nos faz refletir sobre tudo que temos e não damos valor, ou tudo que postergamos acreditando que o amanhã sempre nascerá. Os vivos e os mortos nos traz uma nova história, com novos dramas e novas superações, que gira em torno de um mesmo evento. Adorei a leitura e recomendo.

"Alex pensou em todas as orações que fizera nos último quatro meses e em como tão poucas foram respondidas. Mas porque Deus ou mesmo a Virgem Maria ouviriam suas orações, perguntou a si mesmo, quando uma lata de atum era mais importante para ele do que o sofrimento de Jesus Cristo?"

site: http://www.coracaodetinta.com.br/2016/09/resenha-328-os-vivos-e-os-mortos-susan.html#more
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Ana 01/09/2021

Sei lá, relação de amor e ódio com essa série. Ao mesmo tempo que gosto e a leitura me prende eu não sinto nada de bom durante a leitura, só desespero e tristeza, ainda que esse tenha sido mais tranquilo pra mim (obrigada por tudo antidepressivo ??)

Quero continuar a série mas pra mim não rola ler tudo seguido, preciso dar um tempo entre os livros pra não ficar tão triste kkkkk
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Guilherme 28/10/2016

Quase lá
Os Vivos e os Mortos é o segundo livro da série Os Últimos Sobreviventes da autora Susan Beth Pfeffer, lançada no Brasil pela Bertrand Brasil.

Depois de ter amado A Vida Como ela Era, fiquei extremamente ansioso e curioso para ler essa "sequência", uso as aspas pois essa não é uma sequência propriamente dita.

Como Assim?

A Vida Como ela Era tem começo, meio e fim. Esse livro também. Não precisa ler o primeiro livro para ler esse, pois ele não continua com os personagens do outro livro. Entretanto, precisa ler os livros em ordem para ler o terceiro pois ele vai juntar os personagens dos primeiros livros.

Sendo assim, quando terminei de ler o primeiro livro ja sabia que não veria os mesmos personagens aqui, fiquei meio receoso mas decidi ir para a leitura assim mesmo.

Em Os Vivos e os Mortos acompanhamos o Alex, ele é um latino que vive em Nova York com a família e vê sua vida mudar do dia para a noite com a aproximação da lua com a terra que causa catástrofes inimagináveis no mundo todo. Seus pais estão fora de casa e ao decorrer de que eles não voltam ele percebe que agora precisa tomar conta das duas irmãs mais novas Bri e Julie enquanto esse desastre acontece.

Mais uma vez, a escrita dessa autora se mostrou incrivelmente viciante, é como um refresco que você toma em um dia quente, não tem como parar.
Diferente do primeiro livro, aqui a narrativa é em primeira pessoa, de forma corrida, sem ser um diário como no primeiro livro. De primeira achei meio estranho a autora mudar mas confesso que gostei mais assim, a visão das descrições ficam ainda mais visuais.

A construção de personagem é feita de forma bem rápida, ela foca mesmo em desenvolve-los nessa situação, a forma como eles reagem e como eles se sentem em meio a tudo que está acontecendo sem pais e tendo de se virarem sozinhos.
Essa foi a parte que, assim como no primeiro livro, mais me agradou, é muito interessante ver como as pessoas se relacionam em um cenário desses e como elas regredem para a natureza principal humana em tempos de escassez.

Infelizmente não me conectei muito com os personagens, o que mais gostei foi o Kevin que foi bem pouco explorado, assim como algumas cenas, algumas descritas muito bem e outras nem tanto.

De outro lado, a parte que sempre gosto de ver nesse tipo de estória ficou muito apagada, a autora fica concentrada em um cenário e explora pouco das possibilidades. Além disso, poucas novidades aparecem em relação ao primeiro livro, muitas pontas ainda ficam soltas.

Ao decorrer da leitura senti que a autora poderia ter juntados os dois protagonistas do primeiro e segundo livro já aqui nesse segundo, ou melhor, já ter apresentado esse personagem no primeiro livro.

A questão da religiosidade foi algo bem legal ao qual ela trabalhou, gostei desse aspecto mas por momentos vi que ela (autora) usava muito isso como uma fuga (leia-se postergar), claro, isso é importante, mas fica repetitivo quando os personxagens falam de religião em cada pagina mas esquecem de sobreviver.

De todo modo, Os Vivos e os Mortos foi interessante, alguns furos no enredo e pontas soltas deixadas para trás me incomodaram mas ainda assim foi tocante e desesperador estar junto com os personagens em algumas cenas. Estou muito ansioso para ler a sequência e espero que saia logo aqui no Brasil!.

site: http://leituraforadeserie.blogspot.com/2016/10/os-vivos-e-os-mortos-por-susan-beth.html?spref=tw
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