A Última Carta

A Última Carta Paulo Stucchi




Resenhas - A Última Carta


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Desireé (@UpLiterario) 20/06/2016

Segunda Guerra Mundial, curas milagrosas e teorias da conspiração. GOSTAMOS! (@UpLiterário)
Hugo é um cara que vive uma vida, razoavelmente, normal, e cujo trabalho em uma agência de publicidade está acima de qualquer outra coisa.
Contudo, sua vida irá mudar para sempre quando, na véspera de Natal, seu pai, Olaf Seemann, parte deste mundo, deixando-o encarregado de cumprir seus dois últimos desejos: ter suas cinzas lançadas no Rio Reno, em sua cidade natal, Colônia, e fazer chegar a uma misteriosa mulher judia uma carta de amor.
Contrariado, Hugo se vê obrigado a deixar sua pacata vida para trás e mergulhar na história de seu pai, a quem de fato nunca conhecera bem, dando início a uma história de conspiração envolvendo misticismo, morte e uma organização capaz de tudo para manter o passado obscuro de Plaszow enterrado em seus escombros.
.
Mais do que uma mera história de guerra, A Última Carta traz uma bela história de amor e sobrevivência, mesclada com toques de ocultismo e organizações super secretas.
Dividido em dois tempos históricos, o livro relata, também, a luta interna do jovem soldado Olaf, que a cada novo dia no campo de concentração de Plaszow, fica mais e mais certo de que está lutando do lado errado de uma guerra sem fim.
Por outro lado, as desventuras vividas por Hugo tem o condão de mostrar que a vida é mais do que o mundo criado em torno de seu trabalho. Somos o resultado de todas as nossas experiências, vivências, conhecimentos e ações e, não, meramente, uma definição estática, a partir de nosso cargo ou salário. Somos melhores que isso. E, portanto, mais livres.
.
Excelente leitura. Recomendo!

site: www.instagram.com/upliterario
comentários(0)comente



Ray Cunha 30/11/2016

A última carta conta a história de Olaf, através de Hugo, seu filho. Hugo é um publicitário bem sucedido e solitário. Tem o pai financeiramente dependente mas não mantem nenhum tipo de vínculo afetivo, aliás, nunca teve.
Até que Olaf morre em 23 de dezembro e Hugo se vê obrigado a viajar para o sul do país e deixar de lado compromissos importantes no trabalho.
Para sua surpresa, o que seria uma rápida viagem, somente por formalidade, se torna um mistério. Agora é responsável pela urna com as cinzas do pai, um caderno de anotações com informações de quando era um jovem soldado alemão em plena Segunda Guerra Mundial, e uma carta para uma senhora desconhecida.
Para piorar, aparece na casa a linda e desbocada Valesca querendo respostas sobre porque Olaf mandou uma carta para sua mãe Martha.
De posse desses objetos, Hugo começa a ser seguido e situações estranhas acontecem. Assim, ele começa a leitura do caderno para descobrir quem realmente era seu pai e o porque de estar sendo perseguido.
Nesse caderno, Olaf conta sobre seu trabalho como um soldado nazista no campo de trabalho de Plaszow e como foi curado certa vez por uma jovem judia, Mariele, a mesma da carta. Eles acabam criando um vínculo, mesmo que proibido, até que uma tragédia acontece.
No entanto, roubam a caderneta de Hugo e ele acaba sendo guiado à Alemanha para descobrir quem foi Olaf e cumprir os últimos pedidos dele.
Uma história linda de amor. Amor fraterno, amor proibido e compaixão. O autor conseguiu inovar em um assunto tão discutido como a Segunda Guerra Mundial contando um outro lado da história. Não somos sempre bons ou sempre maus.

site: https://www.instagram.com/p/BHe8UUwD9lq/
comentários(0)comente



Marcia Lopes 25/06/2016

Essa é uma resenha cuja história vai me acompanhar por um bom tempo. É o segundo livro que leio de Paulo Stucchi e sabia que ia ser assim, pois até hoje não esqueço de César, Catarina e Ramonet em “O Triste Amor de Augusto Ramonet”
A última carta conta a história de Olaf Seemann, que iremos conhecer junto com seu filho Hugo e embarcar com ele em uma viagem de aventuras, amor, suspense e mistério.

Hugo leva uma vida razoavelmente tranquila, trabalha em uma agência de publicidade, está financeiramente estabilizado, mas sente um vazio, uma tristeza insistente.

Mas tudo muda radicalmente a partir da noticia da morte de seu pai. Hugo não conseguia nutrir sentimentos por um velho que nunca lhe deu nada a não ser desprezo. Apesar de pagar todas as despesas do pai, Hugo pouco o conhecia, e, ocasionalmente recebia notícias por uma senhora que contratou para cuidar dele. Fora o próprio Olaf quem quis assim.

Agora, Hugo tinha um caderno com as memórias do pai, uma carta endereçada a uma tal Mariele e um recipiente com suas cinzas, com ordens para que jogasse no rio Reno, lugar onde havia crescido. Velho cretino! Pensava.

E como se não bastasse, surge em sua vida Valesca, que também recebeu uma carta de Olaf, mas endereçada à sua mãe. Que ligação seu pai teria com Martha, mãe dessa moça linda e desbocada? Quem era Mariele? Tantas perguntas…

Enquanto lia, passei por vários sentimentos contraditórios em relação a Olaf e ainda os tenho até esse momento. Não o perdoei, na verdade, nem ele mesmo foi capaz disso.

As respostas estavam em um caderno com as anotações de Olaf. Logo, Hugo descobriu que corria perigo e era perseguido por uma organização secreta que quer manter os segredos do passado, no passado.

E assim que lhe roubaram o caderno, percebeu que ia ter que ir a fundo para conhecer o restante da história, encontrar Mariele e por fim ao mistério.

E foi isso que ele fez. Convidou Valesca para acompanhá-lo até a Alemanha, afinal o passado também lhe pertencia, e embarcaram nessa viagem que trouxe o amor, revelações surpreendentes, que quase os levaram àmorte e pior, uma incerteza cruel tanto pra eles como para nós leitores. Amei e odiei o livro por isso. rs

Mariele era uma jovem judia prisioneira de Plaszow, com estranhos poderes de vidência e cura. “A intocada”. E por causa do lhe fizeram, a vida de três soldados nazistas teria o destino para sempre selado a ela. Inclusive às vidas de Hugo e Valesca, que sequer haviam nascido.

Para vocês terem uma ideia, até Oscar Shindller tentou tirá- la de Plaszow. Coitada! Essa mulher sofreu demais.
E segundo as memórias de Olaf, tudo aconteceu em uma noite de folga dos soldados.

Heinz, amigo de infância de Olaf, e Marcus, outro soldado do grupo, resolveram lhe fazer uma surpresa nesse dia. E o pecado se consumou ali. E nunca mais Olaf teve paz. Passei a odiá-lo a partir desse ato e nem mesmo Mariele, com todo seu amor, conseguiu me convencer do contrário.

Hoje, apesar de tudo, Hugo está em paz. Entregou a carta a Mariele e acho que nunca soube o que estava escrito nela, porém penso que mesmo que soubesse, não ia fazer grande diferença, afinal conviver com a verdade talvez fosse pior que a dúvida.

Amei, amei e amei. Recomendo sem dúvida. Só devo alertá-los quanto à diagramação que é muito miúda e atrapalha um pouquinho a leitura. 🙁

site: http://www.mundoliterando.com.br/a-ultima-carta-paulo-stucchi-2/
comentários(0)comente



Mina Dos Livros 03/07/2016

Resenha
Resenha no blog. Da uma passada lá!!
http://aminadoslivros.blogspot.com.br/2016/07/resenha-4-ultima-carta.html?m=1
comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR