A Cor da Magia

A Cor da Magia Terry Pratchett




Resenhas - A Cor da Magia


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Clio0 02/11/2023

Parece natural que o país que criou uma das maiores obras de fantasia na literatura também tenha sido aquele que criou uma das melhores paródias do gênero. A Cor da Magia, pela pena de Terry Pratchett, tomou o mundo mágico de sobressalto e é o primeiro volume dos quarenta e um que compõe a saga de Discworld.

Neste volume, somos apresentados as cidades gêmeas de Ankh-Morpork, referida principalmente como uma única Cidade-Estado. É nela que encontramos a Universidade Invisível, de onde Rincewind, um dos protagonistas, foi expulso após aceitar o desafio de ler um de seus livros mágicos.

Como mago, Rincewind (que no original seria algo como Ventorançoso) é pragmático, ganancioso, covarde e extremamente azarado. Por ser incapaz de realizar qualquer magia que não a única que possuiu seu cérebro, ele é basicamente inútil como feiticeiro. Contudo, é com sua ajuda que Duasflor, uma paródia de turistas que mistura asiáticos com estadunidenses, percorre as atrações da Centrolândia.

É impossível colocar todas as referências captadas apenas na primeira parte do livro. Pratchett se divertiu ao zombar dos tropos comuns aos jogos de rpg, literatura fantástica, quotidiano londrino e política internacional. Nada é sagrado.

Mesmo os fabulosos dragões são tidos como meras histórias fantasiosas, sendo que o realistíco para o Mundo do Disco é um animal que mais se assemelha a uma praga de pântanos e manguezais. Com essa alegre derrubada dos aspectos mais preciosos do gênero, os herois e vilões seguem o mesmo rumo.

Hrun, a homenagem nem um pouco sútil a Conan, cede a ambientação de um bárbaro desmiolado e perde sua característica postura protofilosófica que seu autor original, Robert E. Howard, lhe imbuiu e que foi terminantemente descartada por seus outros escritores.

Enfim, a crítica de Pratchett é impagável e merece toda a fama que a série tem. Infelizmente, por ser de nicho e com um humor pesadamente calcado em jogos de sons e palavras como aliterações e cacófanos, muita coisa se perde na tradução. Então, deixo aqui meu aceno ao louvável esforço de Márcio Grillo nessa empreitada ingrata.

Recomendo.
Pedróviz 02/11/2023minha estante
Não adianta. Há coisas intraduzíveis e pronto.




Coruja 30/03/2011

O ano deve ter sido 2002 ou 2003. Eu estava no segundo ou terceiro ano e tinha aula à tarde - e, por conseqüência, tinha de almoçar no colégio, pois não havia tempo de ir para casa. Invariavelmente, eu acabava passando pela delicatessen para providenciar a sobremesa (as bombas de chocolate deles eram fantásticas!) e, um belo dia, quando estava a cumprir meu ritual chocólatra, notei que tinham aberto uma livraria no final do quarteirão.

Não é preciso ser um gênio para descobrir o que aconteceu depois, não é mesmo?

Foi no exíguo tempo que eu tinha de sobra do almoço (para ser sincera, exíguo era o tempo dedicado ao almoço, que eu praticamente aspirava para poder correr para a livraria...) que dei de cara com Pratchett pela primeira vez. Lembro de olhar para as capas dos livros e me perguntar o que havia por trás delas. De colocá-los na pilha já crescente de volumes nos meus braços. De me sentar numa das mesinhas da livraria e começar a folheá-los. De perder completamente a hora da aula enquanto mergulhava cada vez mais fundo no mundo criado pelo cara de chapéu.

Sim, eu acredito que tenha perdido aula de biologia naquela dia. Ou talvez de redação, se era segundo e não terceiro ano do colegial. Não tenho bem certeza. Mas, vamos encarar, logo eu, que era uma aluna exemplar, nunca faltava aula nem chegava atrasada, era a queridinha dos professores... Vejam no que ler Pratchett me transformou!

Bem, alguns sacrifícios são sempre necessário, não é mesmo? Fora que se foi biologia que perdi, não posso dizer que realmente lamento a perda. E ganhei algo realmente incrível em troca: a oportunidade de conhecer o mundo absolutamente fascinante de Discworld.

A Cor da Magia e A Luz Fantástica são os dois primeiros volumes da série, e os únicos que realmente precisam ser lidos em seqüência, já que um começa exatamente de onde o outro termina. Neles, somos pela primeira vez apresentados a mundo do Disco - com seu formato de pizza, ele repousa sobre o lombo de quatro gigantescos elefantes que, por sua vez, se apóiam na carapaça da Grande A'Tuin, um quelônio de proporções astronômicas que viaja pelo universo seguindo um caminho e objetivo que a nós só cabe tentar adivinhar.

Dessa adivinha, contudo, depende o destino do mundo... ao menos nesses dois específicos volumes.

Antes, porém, que possamos passar às importantes questões fisico-filosóficas-religiosas de para onde vamos, quem somos, essa tartaruga é macho ou fêmea e o que é aquela estrela vermelha de aspecto apocalíptico aproximando-se no horizonte, temos de fazer algumas apresentações.

Conheça Rincewind - e marque bem esse nome, por que ainda vai ouvi-lo muitas vezes ao cuidar da história do Disco. Rincewind é um mago, numa acepção bastante ampla e generosa da palavra. Ele foi estudante da Universidade Invisível - lugar onde os magos estudam para serem... bem, magos - de onde foi expulso por sua total e completa incompetência no campo da magia.

Claro que existe uma explicação bastante lógica para isso; Rincewind não é assim tão inútil quanto se possa pensar ao dar de cara com a criatura pela primeira vez. Ocorre que quando ainda era um jovem e inesperiente aprendiz, aceitando um desafio proposto amigavelmente por seus colegas, ele entrou em uma certa sala proibida e folheou um certo livro proibido: o Oitavo, onde estão escritos os oito mais poderosos feitiços de Discworld.

Quando Rincewind começou a mexer no livro, um dos oito decidiu simplesmente fugir para a cabeça do pobre rapaz. Todos os feitiços que Rincewind pudesse já saber simplesmente fugiram apavorados de sua cabeça e nenhum outro quis ser aprendido desde então. Dessa forma, Rincewind é um mago capaz de recitar um único feitiço... mas esse único feitiço é um dos Oito e ninguém sabe exatamente o que ele pode fazer.

Curiosamente, toda vez que Rincewind encontra-se em perigo mortal - e isso acontece com uma razoável freqüência a despeito da covardia do cara - o feitiço tenta se dizer. Felizmente, por ser um grande covarde, Rincewind é um perito em escapadas, fugas e, de uma forma geral, sair correndo com a maior velocidade possível na direção oposta ao do monstro faminto.

É quase um milagre que ele consiga escapar de todas as enrascadas em que acaba caindo. Ou, bem, para dizer a verdade, é um milagre, já que Rincewind é um favorito da Dama, uma das deusas do panteão do Disco, associada à sorte. Ser um favorito da Dama significa assim ser uma peça do complicado jogo de tabuleiro que ela tem com outros deuses e é por isso que sempre que Rincewind escapa por um triz de ser comido/esmagado/incinerado/afogado/flechado/cair no abismo universal e passar o resto da existência flutuando no nada, você escuta o som de dados rolando ao fundo.

Claro que sendo o covarde que é, não é Rincewind quem dá início à cadeia de eventos que o fará encontrar com Morte (de forma também bastante literal) inúmeras vezes e culminará com evento da estrela vermelha que um belo dia surge no horizonte do Disco e lança o mundo numa onda de pânico enquanto se aproxima cada vez mais.

É aí que entra Duasflor.

Duasflor é um turista - o primeiro turista do Disco. Originalmente um contador no Continente Contrapeso, um belo dia Duasflor decidiu que queria sair e conhecer o mundo. Comprou então a Bagagem - um baú de madeira cheio de personalidade - encheu-a de moedas de ouro e partiu para Ankh-Morpork, um lugar onde pessoas como ele têm uma expectativa de vida muito, muito baixa.

Por sorte Duasflor conheceu Rincewind quase que à sua chegada. Todo aquele espaço vazio na cabeça do mago serviu para que ele fosse muito bom em aprender novas línguas, de forma tal que ele parece ser o único cidadão da boa cidade de Ankh-Morpork capaz de se comunicar sem problemas com o turista.

Assim, Duasflor contrata Rincewind como seu guia, que, tão logo recebe suas primeiras moedas de ouro, tenta fugir - para então ser capturado e levado à presença do patrício, a pessoa que governa a cidade.

É bastante óbvio de um ponto de vista econômico-político que o bem-estar e satisfação de um turista - especialmente um que tem um baú de moedas macicças de ouro - devem ser preservados. Assim, o patrício lembra a Rincewind que é seu dever, como cidadão consciente e responsável de Ankh-Morpork velar por Duasflor pois, do contrário, ele pode não viver o suficiente para ver o sol nascer no próximo dia.

E assim começa a jornada de Rincewind, Duasflor e a Bagagem pelo Disco, que inclui, entre outros cenários e eventos:

1. uma legítima e bastante ruidosa briga de bar;

2. uma cidade inteira pegando fogo;

3. uma deliciosa incursão pelo templo de uma criatura no melhor estilo lovecraftiano que não se alimenta, provavelmente, há alguns séculos;

4. uma visita a um covil de dragões;

5. quedas livres de alturas mortais, incluindo da borda do mundo;

6. resgate de virgens donzelas ao lado de Cohen, o Bárbaro, o maior herói vivo (relativamente) do Disco e, é claro que não podemos esquecer...

7. o fim do mundo.

No caminho você pode se deparar com uma conspiração para tomada do Poder Total, incluindo diversas e dolorosas formas de tentativa de assassinato, e um bibliotecário que tem uma predileção especial por se pendurar nas estantes da biblioteca e comer bananas.

E isso tudo é apenas nos dois primeiros volumes da série. Vocês conseguem imaginar o que pode vir a seguir?

Em tempo: esses livros foram adaptados para a televisão em dois episódios. Recomendado, claro... e prestem atenção no ator que faz nosso inocente Duasflor. Ele não é familiar?
Rafael 12/03/2014minha estante
Alguem tem esse livro para troca ou venda..se tiver o segundo volume também é só entrar em contato..obrigado...


Morgana 04/12/2014minha estante
Haaa e o Duasflor é o Sam dos Sr. dos Anéis, se alguém quiser saber.


Bruno.Gebara 07/06/2017minha estante
@Morgana, é fato que o Duasflor é baseado no Samwise?




Meizer 11/05/2009

Rincewind e Duasflor: A DUPLA
Achei que nunca fosse ler um livro como esse. Irônico, extremamente engraçado e super criativo. Assustadoramente único. Excelente leitura para sair um pouco desse planeta e ir viajar e explorar um mundo carregado pelo espaço nas costas de quatro elefantes que se equilibram nas costas de uma tartaruga gigante. Recomendo sem pensar duas vezes.
Pandora 21/12/2009minha estante
Também achei que nunca fosse ler um livro como esse, excelente!!!!


Matos 26/06/2011minha estante
EU SO QERIA SABE ONDE EU COMPRO ISSO


Junior 03/05/2012minha estante
muito bom msm esse livro

to querendo ler a luz fantastica agora




Manezera 14/04/2021

Do centro até a borda bem vindo ao Discworld
O Discworld como o próprio nome diz é achatado, localizado nas costas de 4 elefantes, que por sua vez ficam nas costas de uma tartaruga gigantesca que nada pelo universo.
Rincewind é um mago que foi expulso da faculdade invisível, por ser péssimo em magia, mas também por ter incorporado um dos 8 grandes feitiços meio q por acidente.
Duasflor é um turista deslumbrado com as maravilhas do Discworld, despreocupado e otimista, é considerado muito rico, pois é acompanhado de baú do tesouro, carregado de moedas, comida e roupas sujas, tal baú, tem centenas de pernas e uma agressividade incontrolável contra qualquer coisa q a impeça de seguir seu dono.
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Renata 17/05/2021

Louco e divertido
Com uma escrita caótica e com um humor irônico, Terry Pratchett me lembra muito o estilo de Douglas Adams (Guia do mochileiro das galáxias) porém num mundo de fantasia. A história é bastante cômica, com elementos surpreendentes e totalmente "sem noção". Vale a pena para se divertir com essa leitura criativa e doida.
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Luísa 06/10/2020

Ilogicamente divertido
"A cor da magia" é uma história engraçada e divertida, em que tudo pode acontecer. Você fica confuso às vezes, mas a vontade de saber o que vai acontecer com os protagonistas é maior do que a confusão, então você segue lendo e quando menos espera, chegam respostas. O azar de Rincewind e sua reação a ele é impressionantemente cômico, até a última página. A narrativa absurda também lembra muito a de Douglas Adams no Guia do Mochileiro, só que puxada para a magia e não para a ciência. Quem gostou do Guia e gosta de magia, provavelmente vai gostar de Discworld.
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O Tolo de Amarelo 24/03/2023

A cor da criatividade
Não se pode evitar.

Terry Pratchett é dono do senso de humor inimaginável e é senhor de uma criatividade que nunca despenca.

Extremamente divertido, disparando inúmeras referências históricas, com a gentileza de embrulhar inúmeros bons personagens para presente, o primeiro volume de Discworld é um refeitório para os famintos por fantasia e comédia.

É recomendável para todos aqueles que estão respirando.
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Leandra 31/01/2021

Um sonho lúcido
Senti como se estivesse lendo o relato sobre um longo sonho lúcido, que misturava elementos fantásticos - e completamente consciente destes - com objetos reais de uma maneira que me fez sentir como se nada de estranho estivesse sendo descrito em nenhum momento, por mais indiscutivelmente absurdas que as ideias fossem. Uma viagem de ácido divertidíssima.
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Felipe 21/07/2022

Simplesmente Fantástico
Esse livro brilha Octarina
Divertido, incrível, com um mundo fantástico que parece ter histórias infinitas e aventuras brilhantes a cada esquina e cantinho escuro.
Fui esperando algo bem mais monótono, já que tem mais de 40 volumes. Algo mais Tolkien
Acabei recebendo um Mochileiro das Galáxias medieval, com magia maluca, feiticeiros medrosos e deuses jogadores de RPG celestial.

Eu simplesmente amei esse livro, recomendo a qualquer um que goste de fantasia e comédia.
Leiam
Ansioso pra ler todo o resto do universo Discworld
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Luciano Luíz 11/08/2014

A série DISCWORLD tem a mistura perfeita de fantasia e ação. De humor e inteligência.
É o livro adequado para quem procura o melhor em uma obra do gênero.

Terry Pratchett abusa de sua incansável imaginação, e dá vida a personagens inacreditavelmente fantásticos.

Em um mundo onde todos são anormalmente loucos, o próprio cenário não foge a regra.
Com uma geografia instigante: o mundo é um disco (plano) permeado de rios, montanhas, cidades, e tudo o mais que todos os mundos devem ter.
Mas o disco repousa sobre as costas de quatro colossais elefantes, e estes por fim, equilibram-se em uma monstruosa tartaruga marinha.

Isso tudo, viajando pelo universo infinito. Com o Sol e a Lua os circundando.
Algo divertidamente tentador em saber como realmente é.
Na mente dos personagens, claro.

A série tem dezenas de livros (lá fora. Pois aqui no Brasil, devem ter sido lançados somente uns 12...) onde o universo dos personagens hilários fica melhor a cada nova aventura.

O humor tem um nível extremamente inteligente. E as vezes, não dá para segurar a risada que sai sem cerimônia.

Ver magos, bárbaros e criaturas diversas em um mundo de magia permeado de loucas piadas, é uma leitura e tanto.

Um livro que tira nosso estresse!

Nota 10!

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Isabele240 15/04/2021

Um achado
Discworld foi um achado, uma recomendação muito aleatoria que recebi de uma amiga e na ressaca literária acabei lendo.
Era exatamente o que eu precisava, uma fantasia que não se leva a sério.
Acho que não há nada nesse livro que não se aproveite, até mesmo personagens secundários como Dactylos e Tethys tem sua dose de carisma, ainda que apareçam brevemente.
A forma como a magia funciona foi o que mais me agradou no livro, me instigando a ler os outros 40 que se passam nesse mundo. Apesar de ser uma sátira, existe um cuidado muito grande em explicar o mundo e como ele funciona, porque as coisas são como são, ao mesmo tempo que o autor não tem medo de explorar a vastidão da sua criação com tumbas e monstros estranhos.
Minha única ressalva vai para a falta de capítulos que pode confundir um pouco no começo.
Maravilhoso esse livro.
Lana Jones 08/06/2021minha estante
Eu estou muito afim de ler nós últimos tempos.




Guilherme6421 09/10/2022

Muito criativo e divertido
Todo o mundo já é algo único e divertido por si só, mas o livro vai bem além disso. As situações que acorrem ao longo da jornada são ótimas e com sacadas muito boas, sendo legal a forma que estão conectadas e a "escala" ir aumentando. Os personagens também são muito legais e humor sempre está no ponto, e o livro ser curto faz com que ele termine rápido, mas com gosto de experiência completa.
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mat_hr 30/09/2011

O divertido Mundo Medieval em 30 minutos ou sua Pizza de volta.
Um dos melhores livros de Fantasia que eu já li. Engraçado, sádico, sarcástico e extremamente inteligente. Prepara-se para conhecer o Discworld, um mundo plano, apoiado nas costas de 4 grandes elefantes, que se equilibram no casco da Grande A'Tuin, uma tartaruga marinha gigante que nada no espaço. Ali neste mundo, você conhecerá Rincewind, o único mago do mundo com poderes realmente poderosos, mas que é mais covarde que um filhote de rato que ainda nem foi fecundado e tem medo de ser capturado por uma ratoeira com um pedaço de gorgonzola estragado. E junto com ele, 2 flor, um ser pequeno, de "4 olhos" que carrega uma caixa mágica que reproduz tudo o que ela aponta. Esqueça Senhor dos Anéis, o Discworld te apresentará muito mais aventuras que dois amigos trocando o anel em uma viagem.
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Gláucia 31/08/2010

O início
Os personagens são cômicos: Rincewind é um mago atrapalhado que conhece Duasflor, uma espécie de turista no diferente planeta do Disco. Acabamos por nos identificar com Duasflor, já que a ele está sendo apresentado o estranho mundo em que passaremos a viver as malucas histórias de T.Prachett.
Não gostei tanto assim desse livro, mas do segundo em diante fiquei fã do cara e comprei todos seus livros (os poucos editados aqui).
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