Como procurar um cachorro perdido

Como procurar um cachorro perdido Ann M. Martin




Resenhas - Como procurar um cachorro perdido


49 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


liliana 16/06/2020

o mundo na perspectiva de uma criança autista
uma leitura leve e ao mesmo tempo pesada, uma hora vc ri e em outra chora. nota 10.
comentários(0)comente



Beatriz 30/06/2016

Possa poça rosa roza
Eu tenho uma paixão extrema por livros narrados por crianças + autismo. É realmente um presente e uma delicia entrar, mesmo que por poucas paginas, na mente de algum outro ser humano que tem perspectivas totalmente diferentes. E apesar de ser uma ficção, sabemos que teve bastante estudo e observação como Ann M. Martin disse em sua nota no fim do livro.

Acontece que esse livro é um pouco diferente dos outros que eu tinha lido com essas características, esse é um livro pra crianças que uma criança realmente pode ler e entender e se por no lugar de uma criança com autismo. E mesmo que entenda tudo superficialmente vai se emocionar muito.

Não é um livro sobre o autismo, é sobre Rosa e suas dificuldades. Uma pequena introdução para você se familiarizar e ver como essas pessoas são especiais.

A escritora optou escrever para o publico mais infantil, logo a história não gira em torno de psicologia nem tem grande foco nas atitudes “autistas” e em como Rosa é diferente.

A narrativa é muito simples e fácil de ler, tendo somente um pequeno desafio no inicio, onde Rosa explica o que é homônimos e por que são tão legais (Desculpe Rosa, as vezes eles não são TÃO legais).O enredo é muito bom, leve, que nos toca e nos comove, é um daqueles enredos que apesar de ser para criança, vai também comover adultos, o que prova que não precisamos de enredos ruins para fazer crianças felizes.

Esse livro é daqueles que se caracteriza por ficção realista, onde os personagens se parecem com pessoas que já conhecemos, com defeitos e qualidades. O que é ótimo e super se encaixa, o livro possui um pequeno plotwist, que eu definitivamente não estava esperando e que ajudou a enriquecer mais o livro e sua mensagem. E a provar que Rosa é tão corajosa e determinada quanto a gente pensou que fosse.

Enfim, o livro é lindo. Li muito rápido e com muita alegria. Fico muito feliz por ter recebido da editora, e super indico para você que gosta de romances mais inocentes, ou que gostaria de presentar a uma criança ou jovem que goste do tema e seja sensível para absorver toda a beleza que Ann M. Martin escreveu.

site: https://aquimerablog.wordpress.com/2016/06/30/como-procurar-um-cachorro-perdido-resenha/
comentários(0)comente



Cláudia - @diariodeduasleitoras 01/08/2022

Como encontrar um cachorro perdido
Existem obras que já nascem marcantes na literatura. Isso inclui a infantil e a juvenil. Como procurar um cachorro perdido certamente é uma delas.

Seja no mote, seja na escolha do foco narrativo, seja em sua estrutura formal, Ann M. Martin criou uma obra coesa e, mesmo com toda delicadeza que lhe é singular, de uma força inestimável.

Procurar um cachorro perdido parece algo muito comum, quase banal, e talvez por isso mesmo esse mote chame tanto a atenção do leitor. Afinal, quem nunca ouviu histórias de bichinhos de estimação que se perdem por aí? E, mesmo tendo ouvido inúmeras dessas histórias, sempre ficamos hipnotizados por elas. Agora, quando a história é narrada por uma menina que não é como as outras crianças, tudo fica ainda mais intrigante. Dessa forma, mergulhamos no modo como Rosa ? uma menina curiosa, inteligente e autista ?, enxerga o mundo.
comentários(0)comente



Mari.andreto 07/02/2022

Amei a leitura. A Rosa e a Poça foram uma ótima companhia e vou sentir falta de descobrir novos homônimos. Recomendo!
comentários(0)comente



Stefany.Balbino 11/02/2021

Uma história de coragem sobre uma criança extraordinária.
Li essa história em 5 horas, porque não conseguia largar. Estou chocada em como nunca tinha ouvido falar ou prestado atenção nesse livro que encontrei aqui casa ( ??? )

Esse história é transformadora.Amei cada pedacinho da história da Rosa.
Me emoconei muito!

Estou completamente apaixonada por essa escrita e por essa personagem corajosa e altruísta.(?????)

POR FAVOR LEIA ESSA HISTÓRIA KKK
comentários(0)comente



Hangla 26/08/2020

Fofurinha
Uma leitura leve e delicada que prende o leitor até o final.
comentários(0)comente



Nanda 14/06/2021

Quebrando o mito que autistas não sentem empatia...
Foi muito emocionante acompanhar a jornada de Rosa em busca de sua cachorra e sua fascinação pelos homônimos e regras. É perceptível que Poça não era somente um animal de estimação para a garota, mas sua companheira mais fiel, num mundo de solidão em que ela vivia e é impossivel não mencionar o quanto a garota foi altruísta e apesar de uma das características do autismo ser a dificuldade na socialização ela deu um "show" de empatia. Incrível!
comentários(0)comente



dramavini 23/05/2021

Fofura
Que livro fofo! Fiquei com vontade de apertar a Rosa durante toda a leitura. É muito legal ver a maneira como a relação dela com a Poça é construída e também como ela passa a ganhar respeito dos colegas de classe. A forma como o autismo foi tratado também é muito positiva.
Achei alguns diálogos um pouco "fakes", artificiais, não consigo imaginar alguém brigando na vida real como o pai dela briga com o irmão por exemplo. E tudo bem que é um livro infantil, mas esse maniqueísmo pai X tio me irritou um pouco também.
comentários(0)comente



noah 18/11/2022

Uma coisa que me faz me conectar com a história, é quando consigo me ver em situações e principalmente sentimentos.

Sendo também autista, mesmo tendo características diferentes da rosa, me identifiquei em diversos momentos.
Em especial, me vi muito na repetição e insistência da rosa em voltar a questionar uma mesma pergunta em que não havia recebido resposta, mesmo dias depois em que a situação já foi "encerrada", porque na realidade, pra ela não foi. Ela não recebeu uma resposta, logo não conseguiu concluir o assunto, e me identifico muito com esse funcionamento. Não conseguir se conter com respostas que não esclareçam de fato uma situação.

Me senti menos sozinho e com certeza aliviado, por não ser um erro em mim.

O livro é de leitura fácil (tirando os homônimos presentes na escrita, que mesmo sendo um detalhe muito legal, me atrapalharam um pouco). Aborda temas delicados e sensíveis, mas não o torna um livro maçante. A leitura fluiu tão bem que li em uma tarde só.

A rosa é extremamente corajosa, e espero que encontre mais muitos trios de homônimos por aí, e tenha vários dias marcados em vermelho no calendário.

"Então eu e meu pai temos algo em comum. Nós dois somos corajosos."
comentários(0)comente



Lêeninha 01/04/2021

Existem muitos tipos de amor, mas amor que fica feliz pela felicidade de outra, mesmo que essa outra não esteja com ela, acredito ser o mais puro e verdadeiro amor.
Assim é o amor de Rosa por Poça, sua cachorrinha e, por causa desse amor, Rosa fará tudo o que estiver ao seu alcance para que ela seja feliz
comentários(0)comente



Jack 26/11/2020

Uns dos melhores livros sobre autismo
Ao lado de Algum Lugar nas Estrelas e Um Mundo a Parte, esse é um dos melhores livres livros sobre autismo que li, a historia da Rosa e da Poça é inspiradora: sobre coragem, amor, família e alcoolismo. Eu adotei uma cachorra e ela se parece muito com a Poça, o me deixa mais emotiva com a decisão da menina.
Uma historia bem escrita, com tradução trabalhosa e uma garotinha muito real que salta das páginas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Aline.Silva 10/04/2020

Prepare as lágrimas
Um livro extremamente emocionante, uma menina autista que move céus e terras para encontrar sua cachorra perdida, o rumo da história é demais, inesperado. Muito inteligente a narrativa, separe os lencinhos.
comentários(0)comente



Michelle 06/04/2021

Como procurar um cachorro perdido?
Que história linda, triste, feliz, com boas reviravoltas e personagens vivos, mergulhados em suas histórias e limitações, alguns com dificuldades de entender ou se colocar no lugar alheio, outros, tão corajosos que confunde as emoções.
Narrado por uma menina de 12 anos, com diagnóstico de autismo de alto desempenho, com interesses fixos por homônimos, números primos e regras. E a cachorra tem história e se faz o centro do mundo e da vida da menina Rosa (Roza)!
comentários(0)comente



Mariana - @escreve.mariana 10/02/2020

Um exercício à empatia [IG: @epifaniasliterarias_]
A partir dessa história, conheci e me encantei por Rosa Howard, uma criança inteligente, sensível, que adora palavras, principalmente homônimos, números primos e regras – as de trânsito, as de sala de aula e as gramaticais.

Assim, acompanhamos o desenvolvimento da protagonista, que aprende a conhecer a si mesma e aos outros que a cercam, assim como a conviver com alguns que, por vezes, não a compreendem e parecem não fazer questão. O relacionamento com seu pai é, no mínimo, conturbado. Isso porque, além de não ser capaz de lidar com a Rosa, creio que não era sua vontade ser pai, fosse de uma criança neurotípica ou atípica.

De outro modo, a relação entre Rosa e seu tio Weldon é aquela que dá um quentinho no coração. Juntamente com Poça, sua cachorrinha adotada, e que passou a ocupar um espaço significativo em sua vida e rotina, Rosa encontra um porto seguro e a afirmação de que, além de ser suficiente, é digna de amor e carinho.

O equilíbrio de sua vida é abalado no dia em que seu pai permite que a Poça saia durante uma tempestade.

"As tardes ficaram longas. Parecia que tinham muitos vazios: o vazio entre olhar a caixa da minha mãe e começar a fazer o dever de casa, o vazio entre terminar meu dever de casa e começar a fazer o jantar. Não sei o que fazer com esses vazios. A Poça costumava preenchê-los. Como se preenche um vazio?"

Rosa é autista. No entanto, um diagnóstico está longe de defini-la. Com muita delicadeza, Rosa nos ensina diferentes significados para o amor e a amizade, bem como nos dá uma lição sobre empatia, isto é, sobre a capacidade de sentir o que sentiria outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. E é dessa forma que Rosa começa a conquistar a amizade de seus colegas da escola, que passam a enxergá-la como uma criança merecedora de respeito e afeto.

Essa é uma obra que me apresentou à Rosa, cuja história, apesar de única, compartilha diversas semelhanças com as de outras pessoas no espectro, que merecem ser ouvidas e ter suas individualidades respeitadas.
comentários(0)comente



49 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR