Resenhas - My Best Friend's Exorcism

pazuzuls 10/11/2023

Se você gosta de terror, esse livro não é pra você
Fiquei extremamente decepcionada com esse livro, e olha que não esperava muita coisa. Já tinha tentado ler um livro do Grady Hendrix antes (How to Sell a Haunted House) e por vários motivos não consegui terminar. Por conta disso eu já sabia que era um autor que não sabe muito bem criar tensão em seus livros, mas aquele eu tinha lido apenas 1/4 do livro, as vezes era só o começo... Aqui eu percebi que ele realmente não serve pra criar uma história.

A história é simples e a escrita é fácil de ler, mas é tudo tão enrolado que torna tudo muito arrastado e penoso de ler, sem contar que ele se importa muito mais com as intrigas adolescentes do que em desenvolver um ambiente tenso e perigoso pra alguém que está possuído. A história só começou a tomar um rumo quando estava em 31%, mas quando estava 40% eu já estava considerando abandonar o livro porque mais uma vez li várias páginas sobre nada.

E assim, não só a história é um saco, os personagens também. Não tem um mísero personagem que eu consegui ter o mínimo de empatia de tão estúpidos que eles são. E o pior: eles são muito mal trabalhados, muito mesmo. Só pra ter uma ideia: A Abby (personagem principal) tinha um grupo de amigas e após uma delas ser possuída todas elas se viram contra ela, do nada. Não só elas, inclusive, mas o mundo conspira contra ela da noite pro dia. Essas mudanças simplesmente não fazem sentido, fica claro que elas existem por falta de competência do autor em trabalhar os personagens e assim cria uma narrativa porca e fantasiosa pra história.

Eu só não parei de ler porque eu pensei que talvez fosse proposital, que talvez ela não estivesse possuída e que tudo era uma grande crítica disfarçada, que o autor queria na realidade mostrar o tratamento para gente rica x gente pobre, o tratamento de pais abusivos e as mudanças na adolescência. Ele até quis mostrar isso, mas no final foi bem mal feito. Pensei até mesmo que, com TODO MUNDO contra uma pessoa só o demônio poderia estar influenciando todo mundo ao redor, estilo It e Derry. Ou que fosse uma grande legião de demônios em várias pessoas e a "melhor amiga" do título do livro fosse a chefona, isso até faria sentido até porque ele começou a falar sobre Legião justo quando comecei a pensar nisso. Ou, por fim, quem sabe tudo fosse uma grande tentativa de acabar com uma pessoa só, com vários demônios/pessoal da cidade em cima da Abby por algum motivo ainda desconhecido, bem estilo o filme The Last Exorcism. Olha só quantas possibilidades, mas no final... Era aquilo.

O exorcismo só vai acontecer lá pelos 70%, mas quando finalmente chegou lá eu simplesmente já estava cansada desse livro (honestamente eu pensei que nem ia acontecer mais) e olha... Não valeu a pena. É legalzinho e tal, mas já estava de saco cheio. Ainda bem que estava de graça na audible porque se eu tivesse usado meu único crédito com isso eu ia ficar chateada.

Yuri van Dorp 06/08/2023

Que leitura gostosa e nostálgica!
Vim acampar e não poderia ter pego melhor livro pro começo das férias.

Madu_o 01/08/2023

Nem muita comédia ou muito terror mas divertido
Bem divertido mas o pior dos três do Grady Hendrix que eu já li. Mesmo gostei muito principalmente do último capítulo e da última parte da Abby com a Gretchen juntas, vale a pena ler sem esperar muita coisa

lavínia 02/01/2023

cara o filme fez essa história parecer ruim mas é MUTCHO BOA e o fim uma gracinha juro amei lets go lesbians

Vera 02/11/2022

É bom mas...
... não fez meu estilo, foi a conclusão que cheguei.
Todo mundo me falou que o texto era fluido e depois de certa parte a leitura engajava e a pessoa ia querer de uma vez.
Bem, eu reconheço a fluidez do texto, mas ainda assim foi uma luta pra eu terminar, talvez porque eu não tenha me agradado de nenhum personagem.
Mas enfim, é gosto pessoal.

Objetivamente, a escrita é muito boa. Só faltou representatividade, mesmo que fosse o token p.o.c.* que todo filme e série dos anos 80 tinha.
A idéia da cena ápice foi ótima e criativa.

*p.o.c. = person of color / pessoa de cor

Pennywise 16/10/2022

.
MANO QUE FINAL FOFO AAAAAAAAAAAA. a amizade delas é incrível juro. eu fiquei um pouco mal com o final mas gostei muito. teve uma certa parte que achei que tudo ia dar errado, mas no fim deu certo ou mais ou menos KKKKKK. incrível, apenas.

Yasmin 01/10/2022

o exorcista adolescente!
tirei uma estrela pela parte do exorcismo, que até um certo momento achei muito legal por passar a imagem de ?nem sempre isso vai dar certo?, e até o lance da Abby tentar fazer, porém a forma como ela consegue de fato fazer fica meio cômico pra algo de terror.
Como eu já li outro livro do autor (the southern book club guide to slaying vampires), esperava outra coisa desse, não foi ruim só diferente.
Fica um BOM TEMPO focado na mudança da possuída e não nos atos ruins.
O final é bem rápido e deixa uma mensagem legal, apesar de ser triste, com todos os problemas, ficaram juntas até o final.
Curiosa para a série pois tem mts cenas q parecem q vão funcionar mt visualmente.
Obs: o audiobook da uma vida mt boa ao livro, boa atuação!

Alanni 17/09/2022

Leitura muito fluída e divertida
Esse livro me ganhou pela capa e pela sinopse. Não é meu gênero de conforto, e desconheço muitas palavras ? mas nada que Google não ajude.
Sobre o plot em si, tem que ter uma suspensão de crença muito grande e só não dei cinco estrelas por causa das atitudes de Abby em determinados momentos.
O final foi simplesmente tocante, não tem como não se emocionar.
Enfim, valeu muito a pena o investimento (apesar da versão física não ter os panfletinhos e as fotos de uma versão que achei online).

luan_dal 04/05/2022

mais que amigas, exorcista e encapetada
Imaginem o seguinte: vocês são amigues de uma pessoa. Aí essa pessoa começa a mudar aos poucos: emagrece, tem machucados no corpo, fica obcecada falando sobre morte, assassinatos, coisas religiosas e demoníacas; começa a ouvir vozes que mandam fazer coisas cruéis, sente uma mão fria tocando o corpo, faz desenhos perturbadores e diz que tem alguém a vigiando à noite. E também começa a fazer um podcast de crimes reais buscando informações em sites duvidosos que não respeitam a privacidade das pessoas envolvidas e nem tem nenhum compromisso com a verdade; e faz maratona de filmes slasher, começa a assistir RuPaul's Drag Race e Buffy a Caça Vampiros e descobre um fetiche pelo Freddy Krueger.

Tem duas hipóteses: ou essa pessoa sou eu, ou seu amigue está encapetade.

E a terceira (e a mais provável) hipótese é que isso é uma história de ficção e o que acontece nela é metade do que eu falei. E aí você é Abby, e amigue é Gretchen, e vocês vivem nos Estados Unidos dos anos 1980 (não a melhor década para se estar vivo, mas pelo menos estão vivos).
E aí uma de vocês vai ser possuída pelo conga-la-conga ou pelo ritmo ragatanga e a outra vai ter que encontrar um jeito de ajudar a mandar o capeta de volta pra onde ele veio.

O livro é super-divertido, com piadinhas aqui e ali pra descontrair e não fazer o leitor morrer de medo por ser um forte candidato a ser a moradia de um demônio por algum tempo.
Mas o livro também é cruel. Poucas pessoas escapam de sofrer as atrocidades das forças demoníacas que atacam a póbi garotinha da cidade grande, o que nos lembra que o cão é muito bem articulado e pode prejudicar qualquer um e em qualquer lugar, independente das condições de vida.

Muito presente na metade para o final do livro, o horror corporal é muito bem usado pelo autor. Tanto para criar cenas horríveis que envolvem vermes gigantes, situações perigosas, uma espécie de padre sugar daddy, e uma excursão de crentes fisiculturistas, quanto para mostrar a fragilidade do corpo humano, que não tem forças para lutar contra o desvanecimento e possível morte, e a perda do senso de (auto)identidade, essa tática/subgênero do terror nos lembra que temos fluidos ""nojentos"" percorrendo nosso interior, e não temos como fugir deles. (nojentos entre aspas pois vem toda a problematização do corpo e da doença física que seria interessante de fazer, mas deixa pra outra hora).

Difundido e adorado pela cultura popular do terror, o exorcismo ocupa boa aparte do livro. Eu não me sinto capaz de opinar se é uma cena inovadora ou cliché, se ela é igual às centenas de exorcismos que já foram feitos no cinema e literatura ou se ela traz algo de novo; mas ela funciona no que o livro se propõe a ser: na fronteira entre o absurdo e o realista, do cômico e da seriedade, é uma cena bem escrita.

O que eu mais gosto em histórias de terror é quando elas falam além da situação aterrorizadora.
E como o próprio nome já diz, é o "exorcismo da minha melhor amiga". Nós, galera leitores, vemos a amizade ser criada, acompanhamos o início, o desenvolvimento e o final do relacionamento entre Abby e Gretchen. Além do terror, o livro é uma lembrança de como amizades podem ajudar muito quem está envolvido nela; é uma homenagem às amizades que, mesmo possibilitando aos familiares falas como "A sua prima participou de um exorcismo, e você aí fazendo faculdade de Design!", permanece no coraçãozinho de cada um ao longo do tempo, desde o primeiro suspiro do vínculo afetivo até o último.

Gabriela Gonçalves 31/03/2022

Quem precisa de um exorcismo para esquecer esse livro sou eu
A maior decepção do ano! A capa e a sinopse possuem um grande apelo e prometem uma história recheada de nostalgia e referências aos anos 80. E essa é a primeira armadilha do diabo e você caiu direitinho.

Mas vamos falar das coisas que achei boas antes de falar das que achei ruim. O início do livro é como se você estivesse assistindo um filme dos anos 80 na sua cabeça. Tem muitas referências e a ambientação é bem legal. Abby e Gretchen viram amigas e nada pode dar errado? Será?

A história tem cortes muito bruscos, como se realmente tivesse sido pensado para as telas ao invés das páginas. Depois de conhecermos como as amigas viram amigas, temos um salto temporal e já estamos na adolescência delas. Inclusive tem uma personagem, Margaret, que era a ?vilã? quando elas eram crianças e, nesse corte brusco de um capítulo para outro, Abby e Gretchen fazem parte do bonde da amizade de Margaret. Como isso aconteceu? Como elas passaram de ?inimigas? para amigas?

Abby tem 16 anos e é a personagem mais burra, idiota e sonsa que já tive o desprazer de ler. E veja só, não estou cobrando que ela seja madura e tenha uma super noção das coisas aos 16 anos, mas é irritante as atitudes que ela toma. Coisas simples que ela vai lá e estraga tudo simplesmente por não pensar nas consequências. Eu enxerguei a Abby muito dependente da amizade da Gretchen. E isso pode até ser uma crítica do livro, mas a história é tão mal executada que essa crítica se perde no mar da minha irritação.

Falando em crítica, acho que o autor quis muito trabalhar a diferença de classes (a Abby é pobre e a Gretchen é rica) e como a sociedade favorece quem tem dinheiro e como eles conseguem se safar de tudo, basta mover alguns palitinhos. Mas como disse anteriormente, a história é tão chata que essas questões meio que são perdidas durante a leitura.

O que me deixou com mais raiva é o tamanho da enrolação que o autor faz com essa história. A ?possessão? demora muito para acontecer. Depois temos infinitas páginas de Gretchen agindo estranho e a Abby sem entender nada. O plot mesmo (o exorcismo) acontece lá pelos 60% do livro. E falando nisso, foi o exorcismo mais ridículo que eu já vi na minha vida. Juro! E só piora!

O final parece ter sido feito às pressas. A resolução é simplória e idiota. A grande mensagem do final é que é normal a gente se separar dos amigos (alô pessoal do ensino médio), isso não significa que vocês deixaram de ser amigos. Só que a vida acabou levando vocês para caminhos diferentes e as vezes falta tempo para se reencontrar. Mas saiba que quando esse reencontro acontecer, vai ser como se vocês nunca tivessem se separado. Lindo, né? Pena que o autor resolveu explorar isso nas 3 páginas finais. Juro, eu passei tanta raiva com esse livro que quem precisa de um exorcismo para esquecer essa leitura sou eu.

Enfim, a história tinha muito potencial! O que falhou foi a execução e a forma como o autor construiu os personagens. Eles são superficiais, assim como a história.

Natália 22/03/2022

bacana
nada demais, mas também as expectativas eram todas minhas, por já ter gostando de outros livros do autor.

Achei a história fraquinha e não muito empolgante como a premissa da sinopse, andamento muito lento.

a. maria 25/02/2022

ameeei o final e nem foi porque terminou (aquelas ahshau), só vim gostar mesmo em meados dos 70% ? e graças ao universo que não desisti. valeu muito a pena ir até o fim.

enfim, uma sessão da tarde, anos 80 em formato de livro ??

Leandra140 09/01/2022

pelo título e pela sinopse do livro eu achei que teria mais ação sabe, ele foca mais na amizade das meninas, oq não é ruim, só não esperava por isso, eu gostei bastante pq me fez refletir mt
mas mesmo assim gostei do livro, indico a leitura.

g4b5 14/12/2021

gostei MUITO desse livro porém ele foi beeeem diferente do que eu esperava. enquanto eu tinha expectativas de uma historia bem sombria e cheia de cenas aterrorizantes, o livro tras como base tudo o que Gretchen fez quando estava possuida (quase 70% do livro é isso), como a amizade dela e de Abby é afetada por isso e o que isso faz com elas e como lidam com isso, entao o livro é basicamente sobre a amizade delas, o que surpreendentemente me agradou bastante, apesar de ter esperado outra coisa :)
a narração e a escrita do livro são bem fluidas e algumas cenas realmente cumprem o por quê do livro ser de terror.
e sobre o final....eu nao gosto nem de pensar nele pra não ficar trsite, o autor (o autora? não sei) construiu tudo de um jeito tão bonito e sensivel, colocando a amizade das duas sempre em primeiro plano e o final foi TÃO sensivel que me deu vontade de chorar, já quero ler todos os livros desse autor

ratboysalem 12/12/2021

THIS BOOK IS SO FUCKING QUEERCODED AND FOR WHAT? FOR THEM NOT BE TOGETHER IN THE END? HELL NO!

I will die with the headcanon that they were together at the end, and also, there is so much queer subtext in this...