Nijigahara Holograph

Nijigahara Holograph Inio Asano




Resenhas - Nikigahara Holograph


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Nati.Aino 08/03/2024

Gosto da ideia de uma narrativa não linear, com certeza foi uma característica que me pegou de primeira? mas po, que plot foi esse, Asano? não sei se não escolhi o melhor momento pra essa leitura ou se é realmente valida minha decepção.
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mcnmelo 13/01/2024

Confusão e borboletas
Li Nijigahara Holograph, outro oneshot do célebre Inio Asano.

É difícil falar desse mangá, já q a alternância interminável entre fatos passados e futuros ajudam a confundir sobre qual é o momento atual.

Como sempre, as relações humanas são o foco, assim como a parte obscura da vida dessas pessoas.
Os personagens estão interligados, e em comum, carregam os vários tipos de violência que sofreram, seja verbal ou física - além de um estranho fenômeno envolvendo borboletas.

Esse é outro mangá q p/melhor compreensão, deve haver uma 2ª leitura. Até uma 3ª...

(Originalmente escrito em: 13/10/2022)
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Dear_poirot 16/09/2023

Inio né...
Livro: Nijigahara Holograph
Autora: Inio Asano
Nota: 5 de 5

Obra de Inio Asano, logo, todos os gatilhos:
Infanticídio, estupro, pedofilia, depressão, psicopatia, bullying, suicídio e provavelmente mais alguns que esqueci.

Nijigahara Holograph é uma jornada impressionante e profundamente impactante através do ciclo interminável de sofrimento humano. Esta obra-prima literária explora as complexidades da angústia e da aflição de maneira visceral e perturbadora, mergulhando os leitores em muitas emoções sombrias.

No coração da narrativa, encontra-se um grupo de personagens cujas vidas foram irrevogavelmente moldadas por um evento traumático do passado. O círculo vicioso de sofrimento se desenrola em uma teia complexa de desespero e culpa que se estende por gerações, empurrando os personagens para o abismo profundo do tormento emocional.

A estrutura não linear da narrativa é uma escolha brilhante, forçando os leitores a mergulharem em um labirinto de memórias distorcidas e realidades alternativas. A relação da sua entre os personagens é um intricado quebra cabeça que, quando finalmente montado, você obtém...mais trauma. A arte de Asano, rica em detalhes e expressões, só. serve para intensificar o impacto do sofrimento que aflige cada página.

Nijigahara Holograph é uma experiência narrativa única que lança uma luz crua sobre a condição humana. É uma exploração corajosa e implacável do ciclo de dor, culpa e tormento que muitas vezes marca nossas vidas, uma obra que deixa os leitores maravilhados e atordoados com sua profundidade emocional e sua representação gráfica do sofrimento humano. Recomendo ler mais de uma vez (eu li 3) pois muitos detalhes interessantes passarão despercebidos em uma única leitura e tem muito simbolismo e metáforas interessantes de se notar.
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Izzy 21/03/2023

Fingir que 'eles' não existem não faz com que desapareçam.
O mundo é cruel, injusto e bem difícil de lidar. Ainda assim, fingir que está dormindo não faz os problemas sumirem.

Viver é um ato de coragem, levantar da cama é dizer para o dito destino que é você quem decide sobre continuar ou não vivendo. Se eu pudesse voltar atrás e falar com o velho eu, talvez dissesse sobre acreditar que vale a pena mesmo nesse mundo inóspito.

Inio Asano né amigos, o cara sabe escrever uma história.
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Helena Dias 11/01/2023

O efeito borboleta?
Eu li esse mangá tentando apreciar cada frase e cada desenho dele, principalmente porque vi diversas pessoas falando que era muito confuso. Eu, particularmente, achei tranquilo de ler. Talvez a estrutura narrativa não linear escolhida pelo autor, com flashbacks e cortes, possa tornar a história um pouco complexa, que exige sim atenção na leitura.

O enredo é cheio de simbolismos, como a borboleta. Seus significados dentro da cultura oriental se mesclam em uma história em que vidas se cruzam, revelando suas dificuldades, suas escolhas e consequências.

É nítido que Asano quer passar uma mensagem, mas essa reflexão é abstrata e subjetiva. Cabe ao leitor entender a sua maneira. Acho que isso fez com que o final me desse uma sensação de falta de pertencimento, quase como um vazio. O que me faz questionar se não foi proposital, afinal é uma sensação semelhante a de um dos personagens.

No geral, gostei bastante da leitura. A única coisa que senti falta foi um final para a Higure. Acho que foi a única personagem sem um desfecho.
Kemilly125 11/01/2023minha estante
Resenha incrível! Meus parabéns




Lucas Rey 15/12/2022

Menos confuso do que dizem, mas ainda confuso.
É muito difícil avaliar esse mangá. Até agora não sei dizer do que gostei nele, mas posso dizer que gostei.

Demorei bastante pra terminar de lê-lo, não porque é ruim ou enrolado, mas porque decidi fazer uma leitura lenta apreciando todo quadrinho e prestando bastante atenção na história. "Nijigahara Holograph" trata-se daquelas obras em que você degusta lentamente pra sentir todas as nuances que a obra tem a te oferecer. Além disso, tem uma narrativa ligeiramente complexa, não muito, porém o suficiente pra exigir atenção por parte do leitor.

A maioria das resenhas aqui condenam o mangá por ser "confuso", principalmente por sua estrutura narrativa de flashbacks e cortes. Sinceramente, não achei confuso. Logo de cara, nas três primeiras páginas, o autor deixa claro como ele vai contar a história. Não perceber isso é um erro intelectual, me desculpem. O público de mangás está muito acostumado àquelas obras que te dão tudo mastigadinho e quando encontram obras com "entre-linhas", ficam um tanto perdidos.

A complexidade não está no como ele diz, mas sim no que ele diz. A mensagem é complexa, e não o meio como é dita. A mensagem é, ao meu ver, abstrata e subjetiva demais. Inclusive, acredito que há "japonezices" demais (não tanto como "Boa Noite Punpun"), o que nos colocar fora do contexto da obra.

Digamos que eu gostei bastante da experiência da leitura, mas que quando acabei de ler, fiquei coçando a cabeça pois não sei se entendi o que o autor quis dizer. Não é um sentimento de frustração, está mais pra vazio interior, aquele sentimento de simplesmente não saber.

Ah, e também senti falta da conclusão da personagem da menina Higure, foi a única personagem sem um desfecho.
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Valter.Cyrino 04/12/2022

Complexo
Realmente muito complexo. Muitos cortes de cenas, muitos flashbacks. Demorou pra compreender a narrativa nada linear. Não entendi e isso me deixa frustrado.
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Naiana 24/11/2022

Um pouco confuso, muito perturbador... enfim, Inio Asano
Ler Inio Asano não é tarefa fácil, ao menos os dois Mangás dele que li não foram. Tanto Boa Noite Punpun quanto Nijigahara Holograph tem como cerne central a problemática da violência na infância, como isso afeta as crianças até a idade adulta. Mas as semelhança acaba por aí.

Enquanto Punpun tem um desenvolvimento gradativo onde os eventos vão te mostrando o quanto um infância de abandono e violências pode moldar uma pessoa, Nijigahara Holograph já mostra crianças com problemas, onde o bullying ultrapassa todos os limites. Neste mangá o dito de que "crianças são más" não é apenas um dito.

A trama não é exatamente linear e a cada capítulo é mostrado um pouco de cada criança, o que fizeram, o que sofreram e como isso os afetou 11 anos depois. Também é contado um pouco sobre os professores e como suas atitudes também influenciaram na vida destas crianças. Repleto de gatilhos como estupro, tentativa de homicídio, bullying, suicídio, Nijugahara Holograph é um mangá para ser lido com cautela e talvez uma segunda leitura se faça necessário para entender melhor todos os acontecimentos, ainda assim, o misticismo ali inserido pode não ser totalmente compreendido, talvez por uma questão cultural.

Confesso que ainda estou analisando tudo que li e só ousei tentar fazer uma resenha após uma segunda leitura, na primeira eu terminei completamente arrasada e desnorteada e só ousei tentar ler novamente quatro meses depois.
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Ester 24/11/2022

o asano tem algumas obras bem confusas
tendi nadaKKKKKKKKKKKK
só li pq na época eu comprei de presente pq o traço era bonito e por ser do asano, mas falam q é bom ent deve ser né
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Fred Santos 01/05/2022

Um mangá muito diferente do comum, mas é bastante interessante a forma como o autor desenvolve as pessoas que são mostradas e a forma como são mostradas de um jeito como se todos fossem meio frios e psicopatas, iguais ao protagonista, ou protagonistas.
Os estereótipos culturais que são representadas de forma exarcebada se torna bastante complementar ao desenvolvimento da história, trazendo um ar de alusão à população japonesa.
Izabella 02/05/2022minha estante
Tu é muito baitola




Heider 05/01/2022

Mais uma daquelas obras que ficamos incomodados depois de ler. Inio Asano consegue deixar o leitor angustiado. Parece que uma leitura não é suficiente para montar o quebra-cabeça. O mangá brinca com a forma não-linear de contar várias histórias que se cruzam, elementos fantásticos contrastam com acontecimentos trágicos. A arte do mangaká é muito bonita e a edição brasileira ficou muito caprichada.
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Paulo 01/12/2021

Queria iniciar esta análise pedindo a ajuda daqueles que nos seguem no Ficções Humanas. Isso porque depois de ler este mangá fiquei bastante em dúvida se deveria ou não colocar um alerta de gatilho antes do começo desta resenha. O mangá trata de alguns temas bem complicados como bullying, suicídio e jovens desesperançosos. Mas, Asano é bastante habilidoso ao manter estes temas encerrados no campo simbólico ou sendo tratados de uma maneira bastante sutil, necessitando de uma leitura bem profunda para compreender melhor o que está sendo dito. Essa é a minha dúvida: tem gatilhos, mas ao mesmo tempo não tem. Então acabei não colocando um aviso, mas se alguém que leu a resenha ou o mangá quiser compartilhar o seu ponto de vista, não vejo problema em editar a resenha e acrescentar um alerta simples (algo que não tem no mangá).

Na cultura oriental, as borboletas possuem um significado bastante especial. Elas podem significar a ascensão de espíritos rumo ao céu; também podem significar transformação com a passagem de um adolescente para a sua vida adulta. Mas, há também um terceiro simbolismo que é o da representação do ciclo da vida e da reencarnação, algo que se assemelha ao primeiro significado. Em Nijigahara Holograph, esses três sentidos se mesclam em uma história onde várias vidas se cruzam em uma história que, mesmo com suas várias estranhezas, revela as dificuldades da vida adulta, os erros e acertos do passado e as consequências de nossas escolhas. Essas histórias tem como origem dois espaços: uma escola com diversos alunos e seus respectivos problemas e um túnel misterioso onde vários acontecimentos estranhos se sucedem um após o outro.

Não é a primeira vez que vejo um roteiro caleidoscópico (com várias histórias que se conectam) do Asano. Li Cidade da Luz há pouco tempo e a proposta é bem semelhante a ela, sendo que neste último as histórias se conectavam através de um conjunto de condomínios. Só que o autor gosta de complicar a própria vida e colocou mais um agravante: as histórias alternam entre o passado e o presente. Vai parecer um pouco confuso a princípio porque não há uma demarcação clara seja no formato dos quadros ou pelo uso de um recordatório. Até que você percebe um elemento comum na alternância desses momentos que é a passagem de borboletas. À medida em que vamos avançando na história vamos nos acostumando com aquele grupo de personagens que se repete e com os simbolismos que ele emprega nas páginas. Ao ler alguns feedbacks sobre o mangá, percebi o quanto há um grande número de pessoas que simplesmente não gosta da história por ser bastante complicada de ser entendida. E ela é, de fato. Asano gosta de criar diversas camadas de compreensão, desafiando seus leitores a explorarem melhor o que estão lendo e tirarem as camadas, uma por uma, como se fosse uma cebola.

Asano usa sua arte para complementar o texto. Poucos são os mangakás que fazem isso com a elegância feita pelo autor. Nijigahara Holograph é repleto de simbolismos, metáforas e ambiguidades. Já expliquei a ideia da borboleta, mas existem várias outras situações como a caixinha de desejos (que alguém pode entender como a caixa de Pandora), a professora que vive enfaixada, o túnel. Esse segundo universo de compreensão por baixo do primeiro faz do mangá obrigatório como releitura. Porque vamos ter outra cabeça quando o lermos anos depois de uma primeira leitura. Ele exige compreensão de mundo, experiência de vida, algo pelo qual os próprios personagens estão passando. Algumas situações vividas por eles só terão suas consequências e reflexões posteriormente. Isso vai acontecer com a Maki, com o Komatsuzaki, com a professora. Volta e meia nós revemos algumas de nossas escolhas do passado e percebemos o quanto fomos tolos ou tomamos uma decisão errada. Isso é parte da vida e mostra que somos seres em constante transformação.

Admito que gostei mais da arte do Asano neste mangá do que em Cidade da Luz até porque ele está mais econômico nos diálogos. Uma coisa que me espanta é como o design corporal dele é característico. O leitor consegue pegar um mangá do Asano e identificar no ato que é dele, sem precisar de identificação. O olhar, o formato do nariz, a circunferência do rosto, os movimentos gestuais. Se posso associar a arte do Asano a algum outro mangaká é ao Masakazu Katsura e sua Video Girl Ai. Um personagem adulto do Asano é um personagem adulto mesmo. Seu rosto transborda aquele peso que a experiência da vida traz. Pequenos significados como inveja, raiva, desgosto, malícia estão presentes. E ele consegue passar essa mensagem sutil sem necessitar de uma fala ou um pensamento. Os cenários estão belíssimos com algumas boas splash pages, algo não muito comum na arte do autor. Gosto também de como Asano usa a passagem de quadros de momento para momento e representa tipicamente o pensamento oriental de composição dos quadros e molduras. No quadro acima dá para percebermos a delicadeza no ato da personagem de pegar uma borboleta. É uma passagem em três quadros, mas que tem um significado de movimento e de pensamento ao mesmo tempo.

A narrativa é bastante pesada e é preciso avisar logo de cara que Asano não romantiza a inocência infantil. É raro vermos esse tema tratado e quando aparece, choca. Até porque crianças são capazes de realizar atos malignos também. Logo no começo da história, no prólogo, vemos a pequena Kimura sendo atirada dentro de um poço por um grupo dos seus coleguinhas de escola. Eles a atiraram no poço porque ela ficava dizendo que tinha um monstro no túnel e o grupinho pensou que ao atirá-la no poço eles não precisariam ter medo do monstro. Citei essa situação em particular porque ela é a primeira que aparece na história, mas não é a única. É até um alerta do autor sobre essa idealização da infância e não devermos encarar todos os seus atos como desprovidos de malícia ou maldade.

Saindo do universo das crianças por alguns instantes temos a professora Sakaki e seus dilemas no passado e no presente. De uma professora atenciosa e preocupada com os seus alunos ela passa por uma situação traumática onde ela acaba sofrendo o efeito colateral de uma tragédia. Embora ela tenha sido a pessoa que menos saiu ferida na situação, suas convicções sobre ensinar e se importar passam a se confundir com a mera vontade de sobreviver. De ao não se envolver demais com as situações vividas por seus alunos, ela não mais se machucar. Quando essa realização acontece, Sakaki cria um distanciamento automático com os seus alunos e isso a transforma completamente. Curiosamente a pessoa que se apaixona e se casa com ela, era alguém que foi cativado por essa sua qualidade. Mas, a relação dos dois se inicia justamente quando a professora está em um processo de transformação. Como uma borboleta que entrou em um casulo. O resultado era completamente esperado e apenas demorou para ter o seu final.

Os simbolismos empregados pelas crianças são bem curiosos. Como elas ainda não tem toda a experiência necessária para detalhar o que lhes aconteceu durante o dia, elas frequentemente usam metáforas. Monstros, passagens, vagalumes. São apenas formas não ditas de outras coisas. Ou até mesmo a honestidade cruel por trás de suas palavras como chamar uma amiguinha de feia ou gorda apenas porque não quer estar perto dela. Ou por algum outro tipo de sentimento não facilmente explicável. Lidamos com esses dois casos ao longo das histórias e as confusões e desentendimentos que geram causam algumas situações bem reais e calamitosas. Por exemplo: dói de ver a colega se declarando para o menino e sendo rechaçada de maneira até cruel por ele. Ou as brincadeiras com apelidos que acabam machucando o coração. E podem causar transtornos que duram por toda a vida.

Nijigahara Holograph é um mangá do qual podemos tirar vários significados e não conseguiríamos fazer a leitura completa dele. Mostra a versatilidade e a sensibilidade de Inio Asano. Não cheguei nem a comentar sobre as famílias desestruturadas que aparecem no mangá, a ligação entre passado e futuro que acontece inesperadamente, os rumos que cada personagem levou. No fundo, esse é um mangá sobre seguir em frente, se perdoar e é somente quando isso acontece é que vemos alguns ciclos finalmente se rompendo. É uma leitura bastante desafiadora, mas ela recompensa o leitor no final porque acaba nos trazendo algumas mensagens para nossas vidas. Quando um livro ou um quadrinho é capaz de alcançar este nível de reflexão no leitor, ele foi capaz de cumprir o seu propósito.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Theo 02/11/2021

Escolha TLT #2
Mangá sombrio, confuso, triste, macabro e depressivo. Não sei como expressar o que eu senti lendo isso, porém eu amo tudo que é estranho, então..
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