Poemas escolhidos

Poemas escolhidos Mia Couto




Resenhas - POEMAS ESCOLHIDOS


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Na Literatura Selvagem 30/09/2020

Mia ainda melhor como poeta...
Os poemas do moçambicano Mia Couto são dotados de poesia e reflexões filosóficas. Ser. Existir. Dureza do viver. Versos questionadores que incitam no leitor uma inquietação que vai além do momento de leitura. Acompanha-nos por dias. Memória, amor, dor, melancolia e angústia se fazem presentes em suas indagações travestidas de poesia.

continue lendo no link abaixo...


site: http://naliteraturaselvagem.blogspot.com/2019/09/mia-couto-poemas-escolhidos.html
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Albeli 15/09/2020

Um Amor de Poesia
Nunca havia lido nada do Mia Couto, mas me apaixonei por seus poemas depois de ler esse livro. De uma forma leve e cheia de significado temos diversos poemas neste livro. Gostei bastante do jeito simples em que Mia Couto fala sobre o relacionamento com sua amada. Também podemos nos deparar com poemas sobre a natureza e o processo da escrita. Não sou muito fã de poesia, mas fiquei encantada com esse livro.
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Alê | @alexandrejjr 08/07/2020

Os versos que não me tocam

Mia Couto é, sem dúvidas, um dos nomes mais importantes da literatura em língua portuguesa atualmente. O escritor é conhecido pela beleza e pelo misticismo que dá ao seu texto, característica que o distingue de seus pares. Por essa fama quis conhecê-lo e decidi começar pela poesia do moçambicano.

Este "Poemas escolhidos" traz uma seleção de três livros de poesia do autor em diferentes épocas da sua produção em prosa. Confesso que sou apegado aos formalistas e que possuo dificuldades com o verso livre e, como era de se esperar, minha avaliação foi influenciada por essa pequena - porém importante - barreira.

Outra informação que devo destacar é o fato deste ter sido meu primeiro contato com o autor. Leitores que admiro me disseram que essa talvez não tenha sido a melhor decisão, mas paciência. Agora, há algo que eu valorizei muito na verve poética do Mia Couto: a sua relação com o tempo e a transcendência.

No panorama geral de "Poemas escolhidos", a sensibilidade de Mia Couto ganha destaque com "Avesso bíblico", "Versos do prisioneiro - a sentença", "O outro idioma" e "O tempo e seus suspiros". Longe de ser descartável, este livro do Mia está distante das obras de Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes, para falar dos brasileiros, e de Wislawa Szymborska e Jorge Luis Borges, no campo estrangeiro.
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Val Alves 05/07/2020

(Escre)ver-me

Nunca escrevi

sou
apenas um tradutor de silêncios

a vida
tatuou-me nos olhos
janelas
em que me transcrevo e apago

Sou
um soldado
que se apaixona
pelo inimigo que vai matar.
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Evy 14/05/2020

Apenas o amor nos rouba do tempo...
Eu li muito menos do que gostaria de Mia Couto, apenas o conhecido Terra Sonâmbula, que achei simplesmente fantástico. A narrativa de Mia me chamou atenção desde a primeira palavra porque é sempre cheia de poesia e beleza, mesmo mergulhada na tristeza. E é por escrever poesia em prosa que é conhecido, com seus livros de ficção e com eles ganhou grandes prêmios, inclusive o Prêmio Camões, o mais importante em língua portuguesa.
Não fazia a menor ideia que ele também escrevesse poesias em forma de poemas. Quando peguei esse livro nas mãos e decidi dar só uma olhadinha em uma de suas poesias não imaginei a viagem que estava iniciando. Folheei o livro aleatoriamente e parei na poesia "Onze anos, a última morte" que começa com os versos:

"quando chegou
a décima primeira fome
teus ombros solares
aceitaram o arco final
e a farinha parou
na saliva da memória"

E não pude mais parar... Fui totalmente e irremediavelmente envolvida por suas palavras e terminei de ler o poema, o próximo, voltei para o primeiro e fui até a última página me apaixonando a cada palavra, a cada pausa/suspiro. Poemas cheios da vida como ela é, da dor e das dificuldades de existir, de ser nesse mundo.

"Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos".

A seleção dos poemas dessa coletânea foi feita pelo próprio Mia, que demonstra também a sua sensibilidade e inegável talento. Meus poemas favoritos, pra não dizer TODOS, são: Biografia, Lições, Identidade, Regresso, Fui sabendo de mim, O degrau da lágrima e Flores. Lirismo puro que conta com beleza a crueza do mundo. Conta as imperfeições da vida com perfeitas palavras e conversa com o leitor como se fosse um velho amigo que diz verdades difíceis de ouvir, mas necessárias.

"aprende do pranto
o parto das fontes.
Sempre que chorares,
nascerás uma outra vez".

Para abrilhantar ainda mais este livro, a apresentação belamente escrita por José Castello é uma poesia a parte, embora escrita em prosa. Nos faz querer conhecer ainda mais do autor e sua obra poética. Uma leitura sem dúvida enriquecedora e que faz parar a correria dos dias, o furor das horas, o clamor do tempo e te embala no silêncio estático da poesia da vida.

Super recomendo a leitura!
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Andressa Klemberg 06/04/2020

Primeira leitura
Escolhi o livro para me introduzir ao Mia Couto. A poesia dele consegue dialogar conosco com simplicidade ao mesmo tempo em que se vale de palavras e metáforas mais complexas.
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drikamath29 25/03/2020

Amor...
Mia Couto é pura poesia... livro lindo demais.
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none 26/12/2019

Clássico contemporâneo
O Mia Couto romancista eu conhecia, o contista é meu favorito, mas o Mia poeta ainda não conhecia a não ser de postagens de redes sociais. Os temas dos contos e romances estão mais presentes: a noite, a morte, o amor, a guerra, o fantástico e de forma muito mais intensa, o jogo e a brincadeira com a linguagem também, talvez por isso seja difícil ele ter acesso aos leitores de outros idiomas. Temos a sorte e a honra de contar com a prosa e o verso deste autor na nossa pátria língua portuguesa. Moçambicano, mas universal.
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Soninha 06/11/2019

Belíssimo
Um livro lindo. Recheado de vários sentimentos que todos nós em algum momento sentimos. Dor, angústia, amor, paixão, privação, alegria, convivência, morte.
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Adriana Scarpin 08/07/2019

Desilusão
"Desiludido com o mundo,
Afrânio concluiu: “uns são filhos da puta,
outros só não o são
porque a mãe é estéril”

Decidido ao suicídio,
no alto da falésia hesitou:
“no mar não me lanço
que é demasiada sepultura.
Como receberei flores
entre tanto peixe faminto?”

Ante a fogueira, Afrânio desfez as contas:
“Na labareda, não.
Como me distinguiria,
depois, entre a cinza da lenha ardida?”

Quando na alta copa se pensou pendurar,
uma vez mais ele se avaliou.
E recordou o vizinho Salomão
que, de enforcado, se converteu em fruto,
seiva correndo na veia,
polpa viva a seduzir a passarada.

Afrânio regressou a casa,
resfregou as solas sobre os tapetes,
a esposa festejou o novo alento.

Engano seu, mulher, respondeu Afrânio.
Eu apenas escolhi outro suicídio.
A minha morte é este viver."
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Charlene.Ximenes 09/08/2018

Poemas do tradutor de palavras
Já conhecia o escritor moçambicano como cronista, contista e romancista. Meu apego literário pelo Mia vem de algum tempo, desde que li "E se Obama fosse africano?" há dois anos. Depois enveredei por um dos meus livros de contos favoritos da vida, "Na berma de nenhuma estrada". Confesso que meu amor pelo autor pode até me deixar um tanto quanto cega, pois desde então amo tudo que ele escreve. E foi assim com esse livro de poesias, que sempre fez parte do seu universo criativo e é uma das suas formas favoritas de expressão.

O texto do Mia Couto é carregado de lirismo, emoção e isso se mantém em suas poesias. A seleção dos poemas foi feita pelo próprio autor, que escolheu poemas de seus livros "Idades cidades divindades", "Raiz de Orvalho e outros poemas" e "Tradutor de chuvas". Os poemas refletem fases distintas de sua vida, evidenciando o seu olhar diante do mundo, da vida, da fé, de questões que tratam das escolhas, do tempo, da morte.

Há poemas que me impactaram profundamente, a ponto de me fazer ler e reler inúmeras vezes. Fizeram-me mais próxima de mim e do Mia. A particularidade da poesia a torna grandiosa, pois suas imagens e o modo como o autor se utiliza das palavras trazem pensamentos reflexivos e filosóficos, que abordam o viver e isso me encanta imensamente. Indico fortemente essa leitura.
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isa.dantas 28/11/2016

Não há palavras para descrever os poemas de Mia Couto. Só me resta senti-los...
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Julyana. 27/09/2016

É só a minha opinião e ninguém precisa concordar com ela, mas não entendo como alguém cuja escrita se destaca pela prosa poética consegue escrever poemas tão ruins...
Marcos 27/09/2016minha estante
Que coisa.. só li uns poemas sortidos dele, mas também não gostei muito.. algum dia arrisco uma olhada nesse!


su fern@ndes 28/09/2016minha estante
vixi! como são tão pobre de poemas, tava até pensando em ler esse. esquece


su fern@ndes 28/09/2016minha estante
vixi! como sou tão pobre de poemas, tava até pensando em ler esse. esquece




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