Resenhas - Guerreiros da Tempestade

Davi 09/03/2024

Após defender Ceaster contra os noruegueses, Uhtred se depara com uma ameaça ainda maior: Ragnall Ivarson, um viking implacável e irmão de Sigtryggr. Com um exército colossal, Ragnall busca saquear a Mércia e destruir o sonho de Alfredo, o Grande, de unir os reinos da Inglaterra.

Uhtred, leal à Senhora Æthelflaed, assume a liderança da defesa de Ceaster. Através de estratégias inteligentes e bravura inigualável, ele guia seus guerreiros em uma luta épica contra a fúria viking.

Em meio ao caos da guerra, Uhtred busca reconciliar seus deveres com seus desejos pessoais. A relação com seus filhos, Stiorra e Uhtred, se torna mais complexa, enquanto ele luta para garantir o futuro de Bebbanburg.

Velho Vesgo 06/03/2024

Sempre uma surpresa
Um dos melhores livros da coleção. O desfecho de alguns personagens que conhecemos anteriormente são bem escritos e empolgantes.
E como sempre, Cornwell dá aquele gostinho de história no final de cada volume, o que acrescenta muito à ficção.

Gabriela3462 03/03/2024

O Guerreiros da Tempestade (9° As crônicas Saxônicas)

350 páginas

???.5



Gostei, apesar de achar ele simples.



01/03/24 - 03/03/24
Livro 19

Fabiano 29/02/2024

Emocionante saga medieval
Uma emocionante saga medieval, repleta de batalhas épicas e personagens complexos. Uma leitura cativante para os amantes da história e da aventura.

Charlinho07 24/02/2024

Rumo ao norte
As Crônicas Saxônicas é, de fato, uma grande história. Bernard Cornwell sabe gerar um suspense, talvez não de uma maneira geral, mas no sentido de te fazer pensar: "Qual cartada Uthred vai tirar da manga agora?".

Em Guerreiros da Tempestade, somos apresentados à Ragnall como novo inimigo, e apesar de ser um grande guerreiro em batalha, motiva seu exército através do medo. É o oposto de Uthred, que motiva seus guerreiros pela honra e sinceridade.

Outro fator que achei interessante nesse livro, é o aprofundamento na história de Finan. Saber um pouco mais sobre ele e suas motivações e origens enriquece o personagem, que junto de Uthred, é o meu preferido em todos os livros.

Algumas ressalvas que faço: pra quem tá lendo todos os livros seguidos, um atrás do outro, sem muito intervalo de tempo entre as histórias, a narrativa fica repetitiva em alguns pontos. Considerando que entre a publicação dos livros decorria alguns anos, enquanto Bernard Cornwell escrevia a série, é compreensível, é uma forma de relembrar o leitor de fatos e personagens que foram citados em livros anteriores, mas ainda assim, não pude deixar de notar a repetição.

Algumas mortes me surpreenderam, até porque, por mais que eu faça um esforço, não dá pra desassociar o livro da série da Netflix, e fiquei bastante contente pelas diferenças apresentadas, assim a experiência de quem assiste antes de ler não fica comprometida e pra quem lê antes de assistir, não há como reclamar de mudanças, a essência geral dos personagens principais estão em tela, só mudam contextos e situações.

O fim de um dos personagens que me chamaram atenção, que foi introduzido neste livro, acho que poderia ter sido melhor contextualizado. Foi só "jogado" no fim do livro e, de quebra, revela um "mistério" que foi sendo construído, e que acho que surpreendeu um total de zero pessoas.

Para finalizar, esse livro surpreende por aprofundar personagens e contar com batalhas que não geraram tantas tensões quanto em outros livros anteriores mas mantém no ar: o que será que vai acontecer a Uthred e seus guerreiros?

lucky5 22/01/2024

Por ser tantos volumes e uma fórmula parecida, quase perdi o tesão por Crônicas Saxônicas, foi ótimo eu ter feito uma pausa entre um vol. e outro, e assim conseguir apreciar novamente essa história, esse com toda certeza é um dos volumes meus favoritos. Me divertir bastante, e apesar de ficcional o Bernard soube amarrar os enredos e nós deixar empolgados para o próximo volume.

Off: é divertido pensar o quanto o uhtred e o finan já estão VELHOS demais para irem em batalhas e ainda conseguirem vencer os mais novinhos kkkk em diversos momentos o autor brinca com isso

Juliana 16/12/2023

Terapia resolveria muita coisa
Uthred e Oswald, um terapeuta e mais empatia... tudo teria sido diferente!
Muito triste mesmo com o que aconteceu com o rapaz. Fiquei arrasada. Aih e eu ri muito com todo o lance do padre semi santo casado com a prostituta enrustida.

lyneianana 10/12/2023

A criação da Inglaterra
O pano de fundo da História de Uhtred:

Os romances sobre Uhtred tratam da criação da Inglaterra. Alguns países, como os Estados Unidos, têm uma data de nascimento, uma data que marca definitivamente o início de sua existência, mas as origens da Inglaterra são muito mais turvas, estão perdidas em algum lugar do que chamamos aleatoriamente de Idade das Trevas. O mesmo vale para Gales, Escócia, Irlanda e, de fato, muitos outros Estados europeus.

O início da história inglesa como é contado em muitas escolas é a invasão normanda de 1066. A Inglaterra, é claro, já existia nesse tempo, mas presta-se pouca atenção à Inglaterra pré-normanda, além de observar que Júlio César veio, viu e venceu (na verdade ele veio, viu e foi embora) e que o rei Alfredo não era bom assando bolos. Os vikings são aventureiros românticos e assassinos com chifres nos elmos (aparentemente uma invenção de figurinistas de óperas no século XIX) que vinham em barcos com cabeças de dragão para estuprar e saquear, mas a verdadeira relevância deles para a criação da Inglaterra raramente é contada, quanto mais entendida. No entanto, a presença dos vikings na história do nascimento da Inglaterra deveria nos dizer que ela foi uma aventura extraordinária, com sangue, heróis e batalhas. É a história de Uhtred.

Chamo Uhtred constantemente de saxão, o que irrita os puristas porque era mais provável que ele fosse um anglo, porém, ao chamar de saxãs todas as tribos que falavam a língua angla, busco a simplicidade em narrar a história. Os anglos e os saxões são as duas tribos germânicas que invadiram a Britânia nos séculos V e VI, e elas não estavam sozinhas; também havia jutos, frísios e francos atravessando o mar do Norte para encontrar terras na Britânia. A oportunidade para essa invasão germânica veio quando os romanos abandonaram a Britânia, deixando-a praticamente indefesa. Os saxões vinham ameaçando até mesmo antes de os romanos saírem, razão pela qual os romanos construíram fortes ao longo da costa leste da Britânia, os ?Fortes do Litoral Saxão?, como são chamados. Mas, assim que as legiões partiram, as tribos germânicas vieram em números cada vez maiores.

Falando superficialmente, os anglos se estabeleceram no norte do que se tornaria a Inglaterra, e os saxões, no sul, o que reflete suas origens. Os anglos e os jutos vieram do que é hoje a Dinamarca, e os saxões, os francos e os frísios, do que são agora as regiões costeiras da Alemanha e da Holanda. Podiam ser tribos disti

Felipe.Mello 19/10/2023

A loucura, a honra e a glória da batalha
?Ah, a loucura da batalha! Nós a tememos e a celebramos, os poetas cantam sobre ela, e, quando ela domina o sangue como fogo, é uma loucura real. É um júbilo! Todo o terror é varrido para longe, um homem sente que pode viver para sempre, vê o inimigo recuar e sabe que ele próprio é invencível, que até os deuses se afastariam de sua espada e de seu escudo coberto de sangue. [?] É o medo, claro, que alimenta a loucura da batalha, a liberação do medo em forma de selvageria. A vitória na parede de escudos é obtida sendo mais selvagem que o inimigo, transformando a selvageria que o adversário sente em medo.?

Debora.Rosa 17/10/2023

A cada livro conseguimos nos aprofundar no reino da Inglaterra e ter uma base, além do romance, de sua verdade história.

Ronan.Azarias 07/10/2023

Nada de surpresas
O livro em si não traz muitas novidades para quem está acostumado com a saga também não existe tensão suficiente para te prender o livro o tempo todo as soluções dos problemas são simples até corriqueiros o que deixam um sabor agridoce para quem adorou os primeiros livros da saga não é um livro ruim mas também não é um livro excepcional

Trindade 13/07/2023

A religião é seus desdobramentos
Um dos aspectos mais legais de ler nesta série é forma com a qual as religiões são retratadas. Pouco a pouco, uma delas começa a prevalecer sobre a outra, mas o autor consegue trabalhar a absorção e resistência da outra de forma bastante crível sem criar uma narrativa típica de livros de história.

Ademais, que venha a reconquista das terras roubadas que deram início a toda a serie.

JoAo 08/07/2023

GUERREIROS DA TEMPESTADE
Gostei bastante, é bem perceptível que o autor já começa a preparar o terreno para encerrar a história, e gostei muito muito do final por causa de que o autor poderia ter feito de uma forma bem clichê só que ele me surpreende até os 49 do segundo tempo achei que ia ser igual a livros anteriores.

Joaoitalo18 04/07/2023

"O destino é inexorável! Assim falou o que pisa na terra, consciente das dificuldades, das chacinas selvagens e da queda dos familiares." Chacinas e dificuldades;
essa é a história da criação da
Inglaterra.

Raquel622 02/07/2023

Já nem disfarço
Minha série favorita.
No livro 9, Uhtred dá uma guinada rumo ao norte. Se Aethelflaed resiste a invadir e tomar o antigo reino de Nortúmbria, há muito sob controle de sucessivos senhores daneses, Uhtred enxerga uma oportunidade de ao menos garantir boa vizinhança para sua suserana.
E com a Nortúmbria segura, Uhtred fica mais perto de tentar novamente reaver sua herança.
O livro 9 tem reviravoltas construídas na lábia do protagonista. A sagacidade e a experiência (Uhtred é um coroa rumo à terceira idade agora) complementam tropas diminutas e mudam o rumo de batalhas ou mesmo guerras dadas por perdidas porque não seria um livro da série se não houvesse ao menos uma situação periclitante brilhantemente revertida no último minuto.