Os Melhores Contos de Katherine Mansfield

Os Melhores Contos de Katherine Mansfield Katherine Mansfield




Resenhas - Os Melhores Contos de Katherine Mansfield


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Dandara 10/07/2021

Contos
A reunião de contos de Katherine Mansfield feita pela editora L&PM foi o primeiro contato que tive com essa autora neozelandesa. Primeiro, na verdade, que tive com uma autora da Oceania, até onde me lembro. A escrita não me pegou, nem a temática dos contos, me afeiçoei de dois ou três contos presentes no livro. Mas ainda assim fiquei com aquele sentimento de querer ler outras coisas da autora.
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Katherine 23/01/2021

Poesia em prosa
Cada conto foi uma imersão.
Em "Prelúdio" pude sentir até o cheiro da ambientação; que poder de narrativa!
Vale destacar que todos os protagonistas desses dez contos pertencem à elite, e em cada um deles existe uma menção elitista às classes mais baixas, o que pode soar um pouco incômodo pra nós, hoje em dia. Em "Casa de bonecas", para compensar, existe uma linda crítica social, e esse conto apertou meu coração.
Minha xará Katherine Mansfield tinha o dom de transportar o leitor pra suas histórias sem que para isso fosse preciso fazer travessuras narrativas. Suas histórias foram escritas porque precisavam ser, e isso basta.
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Letícia 13/06/2020

Nuances
Eu não sou grande fã de contos, mas esse foi um dos melhores livros que li em 2019. O livro apresenta 10 contos de Katherine Mansfield, autora com talento singular para explorar as nuances psicológicas dos personagens. Clique no link e confira a resenha!

site: https://desafiolivrospelomundo.wordpress.com/2020/05/30/melhores-contos-de-katherine-mansfield/
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Ivone.Mariano 18/03/2020

Boas histórias, mas sem crítica social
Gostei dos contos, gostei da linguagem e das imagens que a leitura suscita, mas achei meio morno e senti falta de questões sociais e críticas, entendo que não era o tema da escritora e que nem eu deveria esperar esse tom na obra. É leve.
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Carous 07/11/2018

Levei mais tempo para concluir a leitura do livro do que as míseras 187 páginas pediam.
Tudo porque o conto que abre a coletânea, "Prelúdio" é maçante. E tambem o mais longo de todos do livro.
Fala sobre uma família nobre, composta por mãe, pai e três meninas, que se muda para uma casa no interior da cidade onde vivem a sogra e a irmã da esposa. Além dos criados.
Tudo muito simples, mas havia personagens demais, muita divagação e nomes unissex que me confundiam. Além disso, não sei se a tradução do conto foi bem feita ou a construção de sentenças da poeta é que era estranha.

Enfim. Mal comecei a ler e desanimei. Mal conseguia ler uma página por dia e estava quase abandonando quando resolvi pular as últimas páginas do conto e ler os próximos. "Prelúdio" não parecia ir para lugar nenhum, de qualquer maneira.

Comprei o livro na Saraiva num impulso alguns meses após finalizar um curso de escrita criativa e numa das aulas a professora nos apresentar o conto "A aula de canto", que também faz parte desta coletânea. Gostei do que li, da simplicidade da escrita e do desenvolvimento da história. De como Katherine Mansfield alternava a apresentação do enredo e o pensamento da personagem. E quando me deparei com o livro na Saraiva resolvi comprar e conhecer outros trabalhos dela.

No geral achei os contos melancólicos. Os personagens têm em comum o fato de estarem sempre sentindo algo que não conseguem definir. Parece angústia.

Tirando o primeiro conto, os demais são além de curtos bem mais interessantes. E a partir do segundo conto em diante não tive mais problemas com a tradução ou as frases. Tudo parecia fazer sentido.
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Tiago 13/12/2016

Literatura e Psicologia
Esta edição de contos da Katherine Mansfield publicada pela L&PM traz nove contos com a tradução maravilhosa da Denise Bottman, selecionados pelo tradutor Guilherme da Silva Braga: "Prelúdio", "Euforia", "Psicologia", "Aula de canto", "A vida de Mã Parker", "O desconhecido", "A festa ao ar livre", "A casa de bonecas", "A mosca" e "O canário".

Mansfield, como poucos contistas, tem a habilidade de suspender a um nível peculiar em seus contos as nuances psicológicas de seus personagens em momentos de leve desconforto; insegurança, tensão, euforia, melancolia, medo aparecem em nível subentendido, mesmo que nos contos deste livro, e mesmo subentendidos, formam o plano de fundo dos contos, como se seus personagens estivessem sempre num limiar delicado de ordem e desordem, caindo sempre, à conclusão dos contos, na desordem, no desconforto de seus sentimentos frente às situações. São esses estados psicológicos que cruzam e fecham os contos, deixando nós, leitores, sozinhos, abandonados tal qual os personagens diante das sensações que são expostas diante de acontecimentos em maior parte corriqueiros dos costumes europeus do início do século XIX.

Entretanto, o que nos atravessa hoje é o aspecto imutável dessas mesmas sensações: medo, melancolia, euforia, etc, que aparecem nos contos. Mansfield tem uma narrativa que se equilibra entre a sobriedade dos atos e o floreio cuidadoso dos sentimentos. O conto, enquanto gênero, parece ter uma estrutura própria para acomodar o que pretende a autora: não há muito o que dizer, o que fazer, o que resolver diante do que se quer mostrar, que é a sensação acontecendo e paralisando seus personagens. Um estilo que se aproxima de sua contemporânea, Virgínia Woolf, que disse sentir pela escrita de Manfield o que nunca antes havia sentido pela escrita de ninguém: inveja.
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