A Face Dos Deuses

A Face Dos Deuses Gleyzer Wendrew




Resenhas - A FACE DOS DEUSES


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Abiridim 29/09/2018

Uma fantasia sombria de verdade
Finalmente li o primeiro livro dessa saga escrita pelo incrível Gleyzer Wendrew, e devo dizer que graças as resenhas e recomendações que vi na internet sobre essa saga eu já fui ler com um certo hype.
Começo por dizer que no início eu me senti completamente perdido, além de ter MUITOS personagens, cidades, países, e dialetos para se aprender, todos esses tem nomes MUITO estranhos, estranhos no nível de chegar em uma frase em que eu fiquei na dúvida se o livro estava em português ou em algum tipo de dialeto antigo e esquecido, mas com o tempo o autor vai te guiando por aquele mundo e com o tempo as coisas foram se encaixando na minha cabeça, e devo dizer que quando isso aconteceu a leitura fluiu muito mais.
O livro é uma dark fantasy de verdade, o autor não parece ter medo de se conter ao descrever cenas grotescas que as vezes podem fazer um nó no estomago do leitor, o mundo é um lugar cruel e os personagens são pessoas interessantes, cada um com seu objetivo, motivações e modos de agir.
Mas devo admitir que esperava um algo a mais, senti como se a história pouco tivesse andado no decorrer do livro, além de achar que teve um exagero nos flashbacks, ainda mais considerando que alguns parecem vir do nada, o que me deixava sempre mais confuso no meio da leitura, muitas vezes me peguei pensando “Isso está acontecendo ou aconteceu anos antes?”, mas não devo descartar a possibilidade de isso ter acontecido por falta de atenção minha ou algo assim.
Mesmo com esses poréns o livro me rendeu uma boa leitura, acabei por devorar o livro em pouco tempo e devo dizer que fiquei bem curioso para ler o segundo livro dessa saga que na minha opinião tem um imenso potencial
Gleyzer.Wendrew 09/10/2018minha estante
Fico feliz que tenha curtido a leitura... e praticamente todos os "poréns" que vc cita são mais degustáveis no segundo volume, e outros problemas já foram corrigidos rs... Valeu mesmo por ter dado essa força e me dado o seu feedback.




Fabi 06/09/2018

Quero mais!
É sempre muito bom ver obras nacionais crescendo e ganhando destaque nas estantes. Existem muitas obras de encher os olhos, que conseguem correr lado a lado no podium com livros internacionais. As Crônicas das Aurora certamente estão entre essas obras.
Em A Face dos Deuses, Gleyzer Wendrew nos apresenta os acontecimentos após a Longa Guerra. As marcas sangrentas de uma guerra que carregou tanta dor e sofrimento, medo e morte. Gleyzer nos presenteia com personagens cheios de vida e personalidade, com seus próprios fantasmas e objetivos.
Os capítulos são construídos de forma a apresentar cada núcleo e o mundo em que a história se passa. As conspirações, o passado e as implicações no futuro, tudo é apresentado de forma gradual, sem encher o leitor de informação, no momento certo. O ritmo da narrativa é empolgante e consegue te prender a cada página.
Eu devorei a Face dos Deuses e ao final fiquei feliz, chocada, curiosa, tudo ao mesmo tempo, pois eu queria mais.
O que achei mais incrível, além do próprio mundo em si, foi a face dos deuses. Este é um artificio genial que Gleyzer usa, pois entre o panteão de deuses, cada um representa um sentimento e suas faces estão presentes nas pessoas, conforme o que se apresenta em seu coração.
É uma ótima obra de introdução e, sem duvidas é um livro que recomendo a qualquer amante de Dark Fantasy, com a certeza que ao terminar o sentimento será o mesmo que o meu, o de querer mais.
Resenha completa no meu blog!

site: https://bibiresenhando.wordpress.com
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julio.filipe.5 24/05/2018

DARK FANTASY DE EXCELÊNCIA
Se você está em dúvida pelo fato de ser nacional, eu vou te dizer o porque você vai se arrepender de não ler:
1) Ele amarra a religião, geografia, cultura e política da história em 136 páginas, sem perder o ritmo a qualidade e muito menos o foco da história
2) Já viu game o of thrones? esse livro consegue te surpreender a cada página, com um uma reviravolta e as vezes de forma tão rápida e cruel que você acaba nem se acostumando de tanto plot, com violência, morte, traição e alianças feitas e desfeitas.
3) A ambientação do livro é Dark mesmo, nada de tons cinzas, exceto pelos personagens que vão de honrados a cruéis a cada virada de página

Em resumo o livro é genial, você tem que ler esse livro e o próximo que já foi lançado, e perturbar o autor pra lançar os outros dois porque você não vai descansar até saber porque o título do livro é a FACE DOS DEUSES AS CRONICAS DA AURORA, e essa é a unica dica de porque o livro vai ser uma das maiores revelações da fantasia dark no Brasil
Gleyzer.Wendrew 31/05/2018minha estante
Valeu pela resenha, brother! Ficou show!!




Mozer 23/05/2018

Uma terra onde não há compaixão
"Não existe justiça no mundo dos homens."

Esta é a fala que melhor resume A Face dos Deuses, o volume 1 d’As Crônicas da Aurora, de Gleyzer Wendrew. Em seu primeiro livro, o escritor brasiliense nos mostra o lado sombrio da Fantasia; um mundo no qual compaixão é algo raro e prestes a ser extinto.

A obra nos conduz por terras desconhecidas e hostis em uma fantasia sombria onde o mais assustador não são os monstros e as figuras sobrenaturais, mas sim os homens. Depois de conhecermos todos os aspectos divinos, as nações em conflito e os protagonistas mostrados em A Face dos Deuses, não há retorno. Bem-vindos às Crônicas da Aurora.

site: http://leituraverso.com.br/posts/resenha-a-face-dos-deuses/
Gleyzer.Wendrew 23/05/2018minha estante
Massa demais!! Mto obrigado pela resenha, meu amigo!




Rabello 16/04/2018

Me senti em uma nova Westeros!!!
Olha que livro meus amigos!!!!
Uma fantasia nacional em que venho adiando a leitura a algum tempo e me arrependo amargamente. Me senti em uma nova Westeros.
Uma leitura e escrita bem densa (do jeito que eu gosto), com personagens, hierarquias, cidades e regiões bem difíceis de gravar por seus nomes de difícil pronunciação, mas com uma história que envolve nosso emocional e nos faz viajar por esse mundo criado pelo autor. Me envolveu do início ao fim e me fez querer a continuação. Livraço ?
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Brena 22/02/2018

Impressões
O universo criado por Gleyzer para As Crônicas da Aurora é extremamente rico e detalhado, inclusive possui língua própria. Para mim esse é destaque da obra que gira em torno de religião e política, além de ter personagens densos e marcantes.
A Face dos Deuses, volume 1 das crônicas, é um grande prólogo que tem por função prender o leitor para acompanhar o deslanchar da história nos volumes seguintes. Nele são apresentadas as 3 principais nações de Dünya, conflituosas entre si e aparentemente vivendo numa espécie de “guerra fria”. Cada País cultua um deus e isso diz muito sobre a forma como lidam com a política.
Há 7 deuses: Sühnt - deus do sol, Vhäel - deus da vida, Fyaär - deus do ódio, Vaäth - deusa do medo e do desespero, Läa - deusa da tristeza, Sürm - deus do caos, Aehla - deusa da esperança. Diante emoções intensas as pessoas “vestem” a face dos deuses, por exemplo, alguém triste veste a Face de Läa, daí o nome do livro.
O presente não tem muito andamento nesse volume, isso faz com que a narrativa não possua clímax. De forma alguma achei isso um defeito, a leitura fluiu muito bem conhecendo o passado e as motivações de casa personagem. Única parte que me incomodou foi um flashback que remete a diálogos exatamente da mesma forma apresentados anteriormente. Também me chamou atenção a hiperssexualização da Nieme, mas logo lembrei que o autor faz algo parecido com alguns personagens masculinos também. Cada País conclui sua participação no livro com um desfecho que atiça o leitor para os acontecimentos próximo volume, o qual estou ansiosa para ler. Espero que em “A Dança dos Mortos” algumas personagens femininas sejam mais ativas, pois enxerguei muito potencial em duas delas.
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Diego.Chronos 02/02/2018

A Face dos Deuses
Sinopse:

Heros Kinnhäert, rei de Maäen, ainda é atormentado pelos horrores vividos durante a Longa Guerra, e tudo que deseja é descansar em paz. Mas ao saber da terrível aliança entre dois grandes senhores, vê-se preso em uma teia de conspirações nunca antes vista, e não medirá esforços para evitar a destruição de seu país…
No Norte, Koran K’Voöhk é um orgulhoso guerreiro que retorna à sua cidade após o exílio que lhe foi imposto ainda garoto, e depara-se com a mais pura decadência: sua Família está em declínio; seu castelo, abandonado aos ratos; seus inimigos, ainda mais poderosos… conseguirá ele reerguer o nome de sua Família e recuperar o prestígio que ela um dia tivera?
Mentiras, laços frágeis, falsas emoções e adagas traiçoeiras permeiam um mundo cercado de religião, política e deuses misteriosos.

Resenha:

A presente história se desenvolve do conflito entre três reinos, Venn, Vatra e Maäen no continente de Dünya e consequências geradas por decisões de cada reino. As sombras de uma grande guerra do passado aparecem em flashbacks para dá base para as ações que estão acontecendo no presente dos personagens tanto no reino de Venn, Vatra e Maäen mesmo que estejam numa trégua preste a ruir. A trama mostra um núcleo sólido de personagens de cada reino que o autor descreve tanto eles no presente como o passado para assim justificar suas ações e motivações. O núcleo de Maäen reinado pelo Heros Kinnhäert, ao qual numa decisão em não responder logo as cartas do rei de Venn acaba gerando uma consequência que nem sonhava e se ver diante de uma questão delicada e que terá que escolher ou reino ou seu filho mais novo. O núcleo de Venn que é reinado pelo Kazoya Vennian, antes vigoroso guerreiro e agora um velho que gera pena, que não obter respostas do rei de Maäen decidiu a se aliar com o reino inimigo Vatra com a figura de Cleyo Blo’Siänkh como articulador que iria ajudar na busca do tesouro de Venn a filha do rei. E enfim o caótico reino de Vatra, ao qual não tem um rei que governa e sim famílias que viver em conflitos se destacando Koran K’Voöhk que reergueu o nome sua família e a lidera e o já citado Cleyo Blo’Siänkh, líder de sua família que articulou a trama que irá envolver os três reinos. O livro em sim depois que assimilei os termos no linguajar de cada reino com seus títulos e expressões enfim o glossário a leitura fluiu num ritmo rápido e alucinante. Sua gama de personagens interessantes enriquece a trama e instiga a querer saber mais e mais.
O Gleyzer Wendrew criou um mundo rico com personagens densos e profundos que germinará uma gama de possibilidades e caminhos que deixa o leitor ansioso pelos próximos volumes da saga e mostra o poder dos novos autores nacionais de fantasia.
Que venha o próximo volume e muito sucesso brother.
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Andre879 04/01/2018

A Face dos Deuses
A história se passa no continente de Dunya e mostra o conflito entre três países, Venn, Vatra e Maaen.
Uma grande guerra que aconteceu no passado é mostrado para nós leitores através de flashbacks, que por sinal muito bem feito e fluido.
A partir daí conhecemos grandes personagens, muito bem descritos, você sente que está ao lado deles tomando um blaad ou participando de reuniões com os ishkans e kennegs.
Você é apresentado a cultura e história de cada país, e entende o motivo que cada um deles tiveram para participar da grande guerra e ao pacto dos 3, mais recente.
Se você leitor gosta de intrigas políticas, adagas, deuses, reinos, um vasto mundo e leitura fluida, esse é o livro.
Gleyzer é escritor atual, pronto, no nível do Abercrombie, desejo sucesso sempre a ele, orgulho de ler um livro nacional nesse nível, parabéns!!
Gleyzer.Wendrew 04/01/2018minha estante
vlw mesmo pela resenha, meu amigo! fico mto feliz que tenha gostado do livro, de vdd! Abração...




Thiago Drumond 28/12/2017

Excelente introdução para o Volume II
Gostei muito do livro. Ele conta a história de diversos personagens de diferentes reinos ao redor do continente de Dunya. Cada personagem tem uma motivação diferente para entrar ou não em guerra. O mais legal é que cada motivação é interligada com a motivação de outros personagens. Mostra o sacrifício de alguns para evitar a guerra enquanto outros fazem de tudo para consegui-la. O final foi surpreendente. É um livro excelente, sendo uma ótima introdução para o Volume II que pelo que sei, em breve estará disponível. Recomendo de olhos fechados.
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Rafael.Ferreira 27/12/2017

Se voce é fã de fantasia, voce DEVE ler
== A Face dos Deuses - Gleyzer Wendrew ==

"Não existe justiça no reino dos homens. Isso não é sobre o que é ou não justo! É sobre fazer o que é certo!"

Nessa história somos jogados em um período de "paz", que logo depois entendemos que é apenas uma trégua.
Homens calejados por anos de batalha, com cicatrizes imensuráveis de perdas. O ambiente inteiro desse livro faz com que voce se sinta com algo preso na garganta, como se o fim da grande guerra fosse apenas um gole de Blläd (Bebida preferida dos personagens) para matar a sede antes de levantar o braço cansado empunhando novamente a espada.

Voce irá se sentir perdido, mas em poucas páginas o escritor nos conduz ao passado e ao presente em diálogos ou citações muito coesas.

Chamo a atenção para uma característica muito boa do Gleyzer. Ele insere muitos personagens juntos e sabe passear pela mente e pensamentos destes com qualidade. Sinceramente, sem comparações para este elemento. A leitura flui muito e voce se sente sabendo o que cada um pensa ao mesmo tempo.

"- O povo não se esqueceu dos corpos carbonizados de seus parentes e amigos voando pelas catapultas"

A obra é original em tudo que li. Desde as contruções das moradas dos reis até um tipo de madeira utilizada em móveis.

E o que falar dos Deuses e a religião que o Gleyzer criou? É mais que rica, é magnífica. As pessoas cultuam os deuses e veem eles na face uns dos outros, quando uma pessoa esta triste ou com medo tem a face de um Deus.

Peço atenção também as expressões, no livro inteiro é utilizado figuras de linguagens, analogias da própria fantasia. O que deixou o universo muito mais rico, original e fantástico.

Existem povos, países com suas culturas bem descritas. O livro tem mapa, tem uma cronologia, a bandeira das famílias, tem enunciados sobre os deuses, explicações, é um livro para voce ler e ir procurando, assim cada vez mais a história se torna imensa. E não, não fica chato por que mesmo que voce não queira fazer nada disso, nosso escritor sabe lhe situar muito bem.

Um dos povos mais bem criados e que mais temi de todos os livros fantásticos que li até hoje, é o que conheci nas escritas o Gleyzer. Os Vatrianos. Uma espécia de Espartanos que cultuam o Deus do ódio e amam a guerra. Voces imaginam o que eles fazem? Não. Sinceramente. Não. Eu achava que os Bolton de George Martin eram cruéis.

Não há explicações para o orgulho que sinto em saber que no Brasil temos escritores como esse cara. Li cada reviravolta, me senti algemado em algumas cenas. Após já conhecer os palcos e os personagens fiquei abismado como eles são tão vivos, tão cheios de características. E a reta final? Quando eu pensei, só por um minuto que teria algum tipo de "alongamento" da história, voce "cai do cavalo" e tem um suspense de encerramento digno de palmas.

É preciso coragem para escrever, e direi não por fanatismo, mas por experiência. É preciso o dobro de coragem para escrever fantasia. Porque? Por que os leitores de fantasia a cada livro lido se tornam mais críticos, se tornam mais exigentes.

Gleyzer Wendrew não é só um escritor de coragem, é um compilador de tudo aquilo que ele via como referência. E como odeio as titulações como "O novo Brandon Sanderson", o "Joe Abercrombie Brasileiro", não as darei. Não gente, esse é Gleyzer Wendrew e terá a difícil missão de continuar e terminar uma saga que pode ficar para a história do cenário brasileiro de fantasia. Seu primeiro livro foi a porta e entrada, a ponta do iceberg de todo o potencial que ele tem.

Se voce é fã de fantasia, voce DEVE ler A Face dos Deuses.

OBS: Eu já te avisei antes de ler, que vou te importunar até voce transparecer a face de Vaäth pelo segundo livro
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Universo de utopia 09/12/2017

Universo de Utopia
20/10/17
A face dos deuses - "As Crônicas da Aurora" Vol.1 - Gleyzer Wendrew

?A face dos deuses? é o primeiro volume das Crônicas de Aurora do escritor brasileiro Gleyzer Wendrew que carrega muita ação, aventura e sobretudo fantasia com a história de três reinos pertencentes ao continente de Dünya: Vatra, Maäen e Venn.

Divindades, religião, política, mortes e traições é o pano de fundo desta narrativa e do cotidiano dos reinos citados que convivem com um mundo sombrio e os horrores do passado causados por uma grande guerra que ceifou milhares de vidas e marcou para sempre a vida de outros. Todos viviam em constante medo, porque apesar de viverem aparentemente em paz, qualquer desentendimento poderia ocasionar um novo conflito.

Nesta obra a vida das pessoas, seus costumes e os fatos estão inteiramente relacionados à vontade e personalidade dos deuses cultuados e cada um possui sua característica própria. Os nomes deles e dos personagens são estranhos e além da dificuldade de se apegar a eles a leitura foi bem difícil.

O livro é pequeno e bastante intenso, mas não me envolvi com ele e não pretendo ler a continuação desta trilogia. O autor se ateve a descrever minuciosamente os personagens, bem como suas almas e esqueceu um pouco da narrativa em si. Até imagino o trabalho que Gleyzer teve ao criar o símbolo de cada casa, a construção do mundo e todos os elementos que sobrepõe o contexto.

Funciona como um prólogo composto de bastante flashbacks que mesclam entre passado e presente a mostra as motivações e os porquês de cada atitude dos personagens, esquecendo um pouco de clímax para dar mais corpo ao andamento do trabalho e interesse ao mesmo.

Sem criar subgêneros literários, este não é um livro de fácil entendimento, qualificando-se como uma fantasia cruel e brutal, na qual o leitor pode definir entre o bem e o mal num universo particular onde não existem personagens principais.
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Peagah 26/11/2017

Quero o segundo!!
O livro é bom, pra mim o começo foi difícil, arrastado e confuso, tive que dar uma olhada nas últimas páginas pra entender o significado de alguns termos, depois disso a leitura seguiu de uma forma satisfatória , achei o mundo bastante interessante, assim como os personagens, fiquei muito curioso em saber mais sobre a Longa Guerra, já estou na espera do segundo livro.
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AmadosLivros 15/08/2017

- Justo? Não existe justiça no mundo dos homens!"

Saindo um pouco do Outubro das Trevas, hoje eu vos trago um livro de fantasia, ação e aventura. Em A Face dos Deuses, traições, morte, política e deuses estranhos convivem lado a lado num mundo onde os horrores de uma Longa Guerra ainda não foram esquecidos.

Escrito pelo autor brasileiro e nosso parceiro Gleyzer Wendrew, o primeiro volume das Crônicas da Aurora conta a história de três reinos pertencentes ao continente Dünya: Vatra, Venn e Maäen. Acompanhamos os acontecimentos deste primeiro livro sob o ponto de vista dos personagens principais. Fã de Tolkien, Bernard Cornwell e George Martin, Gleyzer conseguiu colocar em seu livro o que aprendeu com esses três mestres da fantasia épica. Essa resenha poderá ter alguns spoilers, eu vou tentar soltar o menos possível, mas por se tratar de um livro que relata muita coisa em poucas páginas, fica difícil se controlar e não deixar escapulir alguma coisa.

Somos apresentados aos três reinos e suas respectivas cidades. No passado, houve uma grande guerra entre eles que ficou conhecida como a Longa Guerra. Milhares de almas foram ceifadas nesse conflito e, até o momento presente da história, os horrores dessa guerra ainda eram sentidos por todos os lados. Em Maäen, conhecemos a família do rei Heros Kinnhäert, que perdeu cruelmente o irmão mais novo Humbro durante a Longa Guerra, uma perda que o deixou muito abalado. Humbro era muito querido por todos em Maäen, e muito amado por Heros. Sua morte provocou desolação em todo o reino, que via no jovem Humbro um símbolo de força e esperança.

Kazoya Vennian é o chefe do reino de Venn. Kazoya no passado fora um vigoroso guerreiro, mas agora tinha a aparência de um velho apático e com aspecto doente. Seu estado se deve ao desaparecimento do Tesouro de Venn, há 9 meses. Este tesouro era ninguém menos que sua filha Soraya. Kazoya apelou para Heros várias vezes em busca de ajuda para encontrar sua filha. Mas todas as tentativas do chefe venniano foram ignoradas. Foi então que Kazoya decidiu unir forças com o reino de Vatra para tentar encontrar sua filha, o reino que havia dado inicio à Longa Guerra. Vatra é governarda por três representantes das principais famílias. Dentre eles temos o general Cleyo Blo'Siänkh, o responsável pelas tramas que culminaram na Longa Guerra. Cleyo é um homem sagaz e disposto a passar por cima de quem for para atingir seus objetivos. Vatra é um reino cruel e um país sombrio. Os habitantes cultuam ao extremo Fyaär, o deus do ódio, tornando o país famoso por sua crueldade e brutalidade. Os fyaärianos são conhecidos por nascerem com a "dádiva de Fyaär" em suas testas (uma marca que queima de acordo com suas emoções). Quem não nasce com a dádiva é considerado um "infiel".

Após a Longa Guerra, nenhum tratado de paz foi selado entre os três reinos. Apesar de viverem aparentemente em pacificidade, qualquer ameaça de um novo desentendimento poderia desencadear um novo conflito muito pior que o primeiro, que ainda nem havia sido cicatrizado por completo. Cleyo sabe muito bem disso, e sua estratégia é justamente selar um acordo com Venn, deixando Heros e o povo maäeno desestabilizados e vendo apenas como saída aceitarem as condições do chefe vatriano - levar Antau Kinnhäert, filho de Heros, como escravo para ser criado em Vatra.

Outro personagem que se destaca em A Face dos Deuses é o fyaäriano Koran K'voökh. Conhecido como o "Ceifador de Almas", Koran foi obrigado a se exilar para salvar sua própria vida ainda na infância, onde aprendeu a ser um poderoso e cruel guerreiro. Anos depois, ao retornar a Vatra viu que sua família, outrora importante, havia entrado em ruínas. No decorrer do livro acompanhamos as tentativas de Koran para recuperar a glória e o prestígio de uma das mais poderosas, cruéis e antigas famílias vatrianas.

A religião é muito mencionada na história. Gostei bastante das descrições dos deuses, presente no apêndice do livro, que representam um estado de espírito: Aehla é a deusa da esperança; Fyaär, como já citei, é deus do ódio; Läa, a divindade da tristeza; Sünnt é o deus-sol; Sürm é o deus do caos; Vaäth, a deusa do medo e do desespero; e por fim Vhäel, como representante da vida. Outro ponto interessante do livro são os desenhos dos símbolos do brasão de cada família importante em toda Dünya. Abaixo seguem alguns exemplos:

Pequeno mas intenso, A Face dos Deuses é um livro bastante peculiar. No início, com tantos personagens e nome estranhos, foi natural eu não ter entendido algumas coisas (normal, quem lê Tolkien pela primeira vez por exemplo, se sente da mesma forma). Mas depois o enredo vai tomando seu rumo e a coisa vai se tornando mais empolgante. Cleyo e Koran são meus personagens favoritos, juntamente com Antau. Cleyo é um lobo em pele de cordeiro; suas tramoias egoístas nos leva a um personagem que amamos odiar. E Koran é um jovem cruel, orgulhoso e sádico, mas que tem um passado sombrio e penoso. Antau é ainda um jovem garoto que se vê nas mãos dos mais cruéis fyaärianos e jurou vingança por tudo que fizeram e ainda vão fazer com ele e sua família.

"- Você ainda será kennëg um dia, Henrik, e precisa entender que às vezes temos que fazer escolhas difíceis, muitas delas sacrificando as pessoas que mais amamos, para o bem do país e das pessoas que vivem nele."

Eu não acredito que essa história tenha exatamente vilões e mocinhos. Assim como os autores de quem Gleyzer é fã, os personagens desse livro te faz sentir por eles cumplicidade e raiva ao mesmo tempo . O universo criado por Gleyzer se estenderá por mais 3 volumes, e segundo ele, o volume 2 já está em andamento. E eu? Já estou louquinha pelo próximo! A escrita do autor é muito boa - ele não fica preso a detalhar muita coisa, o que deixa o livro mais fácil depois de algumas páginas, mas mesmo assim consegue ser uma história rica em detalhes (não sei se dá pra entender meu ponto de vista rs) - e a editora também está de parabéns: a capa é linda e as páginas amareladas e bem grossas melhoram a leitura e evitam certos acidentes. Recomendo e boa leitura! Para mais informações, acesse o Site Oficial das Crônicas da Aurora.

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2016/10/livro-face-dos-deuses-as-cronicas-da.html
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JCarlos 14/08/2017

"Queime as estrelas Pois Tua chama és sagrada"
e tornar um guerreiro vatriano não é fácil, não mesmo. O treinamento é rígido e cruel, leva os garotos ao limite, tanto físico quanto mental. O sono lhes é privado, bem como comida e água. O corpo é espancado até que se aprenda a não conhecer dor alguma; a mente é condicionada a não sentir misericórdia pelo inimigo. O coração é transformado em algo tão frio e indestrutível quanto gelo branco. Por cinco anos, os vatrianos são treinados dessa forma."
Uma fantasia recheadas de intrigas políticas, conflitos religiosos e uma guerra que perdura a décadas, entre três grandes nações.
Uma ótima leitura e o autor, Gleyzer Wendrew, se sobressai dentro do panorama da literatura fantástica nacional, ao desenvolver uma pormenorizada concepção de mundo, complexo, com termos próprios, e meticulosamente engendrado.
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