A Face Dos Deuses

A Face Dos Deuses Gleyzer Wendrew




Resenhas - A FACE DOS DEUSES


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Diego.Chronos 02/02/2018

A Face dos Deuses
Sinopse:

Heros Kinnhäert, rei de Maäen, ainda é atormentado pelos horrores vividos durante a Longa Guerra, e tudo que deseja é descansar em paz. Mas ao saber da terrível aliança entre dois grandes senhores, vê-se preso em uma teia de conspirações nunca antes vista, e não medirá esforços para evitar a destruição de seu país…
No Norte, Koran K’Voöhk é um orgulhoso guerreiro que retorna à sua cidade após o exílio que lhe foi imposto ainda garoto, e depara-se com a mais pura decadência: sua Família está em declínio; seu castelo, abandonado aos ratos; seus inimigos, ainda mais poderosos… conseguirá ele reerguer o nome de sua Família e recuperar o prestígio que ela um dia tivera?
Mentiras, laços frágeis, falsas emoções e adagas traiçoeiras permeiam um mundo cercado de religião, política e deuses misteriosos.

Resenha:

A presente história se desenvolve do conflito entre três reinos, Venn, Vatra e Maäen no continente de Dünya e consequências geradas por decisões de cada reino. As sombras de uma grande guerra do passado aparecem em flashbacks para dá base para as ações que estão acontecendo no presente dos personagens tanto no reino de Venn, Vatra e Maäen mesmo que estejam numa trégua preste a ruir. A trama mostra um núcleo sólido de personagens de cada reino que o autor descreve tanto eles no presente como o passado para assim justificar suas ações e motivações. O núcleo de Maäen reinado pelo Heros Kinnhäert, ao qual numa decisão em não responder logo as cartas do rei de Venn acaba gerando uma consequência que nem sonhava e se ver diante de uma questão delicada e que terá que escolher ou reino ou seu filho mais novo. O núcleo de Venn que é reinado pelo Kazoya Vennian, antes vigoroso guerreiro e agora um velho que gera pena, que não obter respostas do rei de Maäen decidiu a se aliar com o reino inimigo Vatra com a figura de Cleyo Blo’Siänkh como articulador que iria ajudar na busca do tesouro de Venn a filha do rei. E enfim o caótico reino de Vatra, ao qual não tem um rei que governa e sim famílias que viver em conflitos se destacando Koran K’Voöhk que reergueu o nome sua família e a lidera e o já citado Cleyo Blo’Siänkh, líder de sua família que articulou a trama que irá envolver os três reinos. O livro em sim depois que assimilei os termos no linguajar de cada reino com seus títulos e expressões enfim o glossário a leitura fluiu num ritmo rápido e alucinante. Sua gama de personagens interessantes enriquece a trama e instiga a querer saber mais e mais.
O Gleyzer Wendrew criou um mundo rico com personagens densos e profundos que germinará uma gama de possibilidades e caminhos que deixa o leitor ansioso pelos próximos volumes da saga e mostra o poder dos novos autores nacionais de fantasia.
Que venha o próximo volume e muito sucesso brother.
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Abiridim 29/09/2018

Uma fantasia sombria de verdade
Finalmente li o primeiro livro dessa saga escrita pelo incrível Gleyzer Wendrew, e devo dizer que graças as resenhas e recomendações que vi na internet sobre essa saga eu já fui ler com um certo hype.
Começo por dizer que no início eu me senti completamente perdido, além de ter MUITOS personagens, cidades, países, e dialetos para se aprender, todos esses tem nomes MUITO estranhos, estranhos no nível de chegar em uma frase em que eu fiquei na dúvida se o livro estava em português ou em algum tipo de dialeto antigo e esquecido, mas com o tempo o autor vai te guiando por aquele mundo e com o tempo as coisas foram se encaixando na minha cabeça, e devo dizer que quando isso aconteceu a leitura fluiu muito mais.
O livro é uma dark fantasy de verdade, o autor não parece ter medo de se conter ao descrever cenas grotescas que as vezes podem fazer um nó no estomago do leitor, o mundo é um lugar cruel e os personagens são pessoas interessantes, cada um com seu objetivo, motivações e modos de agir.
Mas devo admitir que esperava um algo a mais, senti como se a história pouco tivesse andado no decorrer do livro, além de achar que teve um exagero nos flashbacks, ainda mais considerando que alguns parecem vir do nada, o que me deixava sempre mais confuso no meio da leitura, muitas vezes me peguei pensando “Isso está acontecendo ou aconteceu anos antes?”, mas não devo descartar a possibilidade de isso ter acontecido por falta de atenção minha ou algo assim.
Mesmo com esses poréns o livro me rendeu uma boa leitura, acabei por devorar o livro em pouco tempo e devo dizer que fiquei bem curioso para ler o segundo livro dessa saga que na minha opinião tem um imenso potencial
Gleyzer.Wendrew 09/10/2018minha estante
Fico feliz que tenha curtido a leitura... e praticamente todos os "poréns" que vc cita são mais degustáveis no segundo volume, e outros problemas já foram corrigidos rs... Valeu mesmo por ter dado essa força e me dado o seu feedback.




julio.filipe.5 24/05/2018

DARK FANTASY DE EXCELÊNCIA
Se você está em dúvida pelo fato de ser nacional, eu vou te dizer o porque você vai se arrepender de não ler:
1) Ele amarra a religião, geografia, cultura e política da história em 136 páginas, sem perder o ritmo a qualidade e muito menos o foco da história
2) Já viu game o of thrones? esse livro consegue te surpreender a cada página, com um uma reviravolta e as vezes de forma tão rápida e cruel que você acaba nem se acostumando de tanto plot, com violência, morte, traição e alianças feitas e desfeitas.
3) A ambientação do livro é Dark mesmo, nada de tons cinzas, exceto pelos personagens que vão de honrados a cruéis a cada virada de página

Em resumo o livro é genial, você tem que ler esse livro e o próximo que já foi lançado, e perturbar o autor pra lançar os outros dois porque você não vai descansar até saber porque o título do livro é a FACE DOS DEUSES AS CRONICAS DA AURORA, e essa é a unica dica de porque o livro vai ser uma das maiores revelações da fantasia dark no Brasil
Gleyzer.Wendrew 31/05/2018minha estante
Valeu pela resenha, brother! Ficou show!!




Mozer 23/05/2018

Uma terra onde não há compaixão
"Não existe justiça no mundo dos homens."

Esta é a fala que melhor resume A Face dos Deuses, o volume 1 d’As Crônicas da Aurora, de Gleyzer Wendrew. Em seu primeiro livro, o escritor brasiliense nos mostra o lado sombrio da Fantasia; um mundo no qual compaixão é algo raro e prestes a ser extinto.

A obra nos conduz por terras desconhecidas e hostis em uma fantasia sombria onde o mais assustador não são os monstros e as figuras sobrenaturais, mas sim os homens. Depois de conhecermos todos os aspectos divinos, as nações em conflito e os protagonistas mostrados em A Face dos Deuses, não há retorno. Bem-vindos às Crônicas da Aurora.

site: http://leituraverso.com.br/posts/resenha-a-face-dos-deuses/
Gleyzer.Wendrew 23/05/2018minha estante
Massa demais!! Mto obrigado pela resenha, meu amigo!




Danilo Sarcinelli 22/06/2017

Sombrio, frio e cruel
A proposta de uma fantasia sombria não é cobrir o mundo fantástico com uma aura mais sinistra, mas tentar torná-lo mais crível, mais próximo a nossa própria realidade, muitas vezes sombria, fria e cruel. Não há fadinhas mágicas ou cavaleiros heróicos e galantes em uma fantasia sombria. E nesse sentido A Face dos Deuses entrega exatamente o que um leitor desse gênero mais deseja: personagens profundos, intrigas, mistérios e batalhas. E pelo andar da carruagem, as peças estão sendo posicionadas para uma grande guerra entre os três reinos, que deve ser mostrada na continuação imperdível.
JCarlos 14/08/2017minha estante
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Leonardo Reis 30/06/2017

A dura e cruel face dos deuses
Se você aprecia um universo ricamente detalhado, povoado de personagens "reais", em uma trama complexa cheio de complexas intrigas políticas em um mundo antigo, cruel e brutal, dividido por povos em conflito sob a crença em seus deuses e facções e famílias rivais e uma nova guerra iminente, não deixe de ler esse livro. Certamente indicado para fãs de Game of Thrones, mas totalmente único e original!
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Paulo 02/07/2017

Info Dumping. Esta é uma palavra que assombra muitos autores. Quando a construção de mundo ultrapassa o necessário? Como encontrar o equilíbrio perfeito entre personagens e narrativa? Nem sempre é fácil porque a construção de mundo é importante para calcar a narrativa em bases sólidas. Ao mesmo tempo não é possível deixar o desenvolvimento dos personagens de lado porque do contrário falta o elemento da empatia e da identificação. Mas, também é preciso levar a história adiante porque a narrativa depende disso. Dúvida cruel não?

A Face dos Deuses possui uma boa narrativa construída dentro do gênero da dark fantasy. Aliás, leitores, se vocês tem estômago fraco ou não curtem histórias com muita dose de violência, caiam fora. A história tem muitas destas cenas com mortes bem ilustrativas. Aviso isto porque algumas pessoas não lidam bem com esta temática. Eu gostei porque delineia muito bem qual a proposta do autor. Vamos ver muita intriga de corte, maquinações políticas, alianças sendo formadas e desfeitas, bem no estilo de Crônicas de Gelo e Fogo. Entretanto, eu traçaria uma relação com outra leitura que eu fiz recentemente, que é Passagem para a Escuridão do autor Danilo Sarcinelli. Minha comparação é unicamente porque são leituras que eu fiz em um período muito próximo e ambos tratam basicamente dos mesmos temas. Só que A Face dos Deuses faz uma curva para uma ambientação mais sombria.

Temos aqui uma escrita feita em Pontos de Vista onde o autor posiciona as cenas em algumas cidades espalhadas pelo continente. A narrativa em terceira pessoa onisciente serve para apresentar os vários núcleos da história. Essa ferramenta se encaixa muito bem na proposta do autor, porém eu preferiria que ele optasse por fixar personagens no qual estabelecer seus Pontos de Vista. Ora vemos a história pelos olhos de Heros, ora pelo de Cleyo, ora no de Koran, no de Nieme, no de Kazoya, no de Vlad. Isso não prejudica a história de forma alguma. Mas, quando a nossa atenção e foco ficam tão dispersos se torna complicado estabelecer um relacionamento qualquer com os personagens. George R.R. Martin escolhe uns 6 ou 7 personagens (de centenas de personagens espalhados na narrativa) onde se focar para apresentar um determinado núcleo narrativo. Para a narrativa de Gleyzer escolher poucos POVs daria um dinamismo e uma coesão maior para a história. Mas, novamente: é só uma sugestão... pode ser que os planos do autor sejam outros.

Os personagens são muito bem apresentados. Não consigo dizer exatamente quem é o protagonista da história. Pelo que eu pude entender os protagonistas são os próprios países em si: Venn, Maaen e Vatria. São como se estes fossem os personagens e que cada um fosse o antagonista do outro. Existe claramente uma divisão sobre que lado representaria o "bem" e que lado representaria o "mal". Apesar de que o autor começa a borrar um pouco essa visão no final do primeiro volume. Ficamos conhecendo a história de cada um dos personagens e como eles chegaram até o lugar onde estavam. A sensação que eu tive com a história do Gleyzer é a mesma que eu tive com a do Danilo: é como se o autor tivesse posicionando os personagens para os próximos volumes. Como peças de xadrez. Entretanto, o problema aparece quando o desenvolvimento de personagens e a construção de mundo se sobrepõem ao desenvolvimento da narrativa. Já chego lá.

Gostei demais dos personagens ao final do primeiro volume. Sinto que alguns deles já se tornaram suficientemente importantes para eu ficar curioso para saber o que vai acontecer com eles a seguir. Este é um ponto fundamental na escrita de uma narrativa. O extenso trabalho que o Gleyzer teve ao dar vida e intercruzar diversos personagens foi fundamental para ele ter personagens sólidos. E digo que estes personagens agora já devidamente apresentados irão gerar coisas muito interessantes no segundo volume. Cada um deles foi deixado em situações que deixam o leitor ansioso pelo que pode vir.

Tudo o que envolve a construção de mundo é fenomenal. Posso imaginar o trabalho do autor ao traçar linhas do tempo, ao construir escudos para cada uma das famílias e até criar títulos específicos para cada um dos reinos. A ideia de vestir a face dos deuses, que dá nome ao livro, é muito curiosa. Cada um dos deuses representa uma das emoções humanas e quando uma pessoa está com uma emoção muito forte, ele "veste" a face do Deus. Ideia bacana que eu quero ver o autor desenvolver melhor em outros volumes. Toda a história da Longa Guerra e dos bastidores que cercam o que pode ser o início da próxima é extensamente trabalhado pelo autor. Isso fornece ao leitor um senso de familiaridade que ao final do livro vai montando as peças de um quebra-cabeças. Os apêndices no final do livro são extremamente interessantes: o autor teve a preocupação de criar uma série de "literaturas" que dão mais riqueza ao mundo. Eu sempre valorizo este tipo de material adicional que compõe muito do que o autor cria e nem sempre acaba nas páginas de um romance.

Porém, eu preciso destacar que o livro possui um ritmo muito afetado pela construção de mundo. Esta se sobrepõe demais à narrativa. São muitas informações despejadas nas páginas do romance que acabam por deixar a história constante. Faltou por exemplo um clímax para este primeiro volume. São muitos flashbacks apresentados de forma a mostrar as motivações dos personagens. Compreensível que o autor desejasse fazer isso até para se livrar do info dumping por completo no segundo volume. Mas, isto poderia ter sido feito de ma maneira mais suave. Na minha opinião, o excesso de informações prejudica muito o andamento da narrativa. Tanto é que a história que acontece no presente possui pouco espaço. Acredito que seria próximo a um terço da história é o que está acontecendo no momento em que o livro se passa. Este fato é agravado pela opção do autor de criar vários POVs. A cada novo POV o autor acaba precisando descrever o personagem. Até mesmo Nieme que possui apenas um capítulo para ela, tem sua personalidade delineada por inteiro neste momento singular. Até creio que o segundo volume tenha uma qualidade exponencialmente maior justamente porque o autor tratou de todo o info dumping neste primeiro volume.

Este é um bom livro de fantasia e demonstra mais uma vez a você, leitor, que os autores nacionais conseguem escrever um material de muita qualidade. Aliás, eu concordo com o meu amigo Diogo Andrade (autor de A Canção dos Shenlongs) ao dizer que precisamos até parar de nos referir a fantasia nacional ou não. Vamos ler bons livros de fantasia, sem criar um subgênero chamado livros de fantasia brasileiros. Nada disso. Aqui está mais um exemplo de um bom livro de fantasia, com personagens interessantes e uma boa construção de mundo. Aliás... boa não, excelente construção de mundo. Já estou ansioso pelo segundo volume.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Rafael.Ferreira 27/12/2017

Se voce é fã de fantasia, voce DEVE ler
== A Face dos Deuses - Gleyzer Wendrew ==

"Não existe justiça no reino dos homens. Isso não é sobre o que é ou não justo! É sobre fazer o que é certo!"

Nessa história somos jogados em um período de "paz", que logo depois entendemos que é apenas uma trégua.
Homens calejados por anos de batalha, com cicatrizes imensuráveis de perdas. O ambiente inteiro desse livro faz com que voce se sinta com algo preso na garganta, como se o fim da grande guerra fosse apenas um gole de Blläd (Bebida preferida dos personagens) para matar a sede antes de levantar o braço cansado empunhando novamente a espada.

Voce irá se sentir perdido, mas em poucas páginas o escritor nos conduz ao passado e ao presente em diálogos ou citações muito coesas.

Chamo a atenção para uma característica muito boa do Gleyzer. Ele insere muitos personagens juntos e sabe passear pela mente e pensamentos destes com qualidade. Sinceramente, sem comparações para este elemento. A leitura flui muito e voce se sente sabendo o que cada um pensa ao mesmo tempo.

"- O povo não se esqueceu dos corpos carbonizados de seus parentes e amigos voando pelas catapultas"

A obra é original em tudo que li. Desde as contruções das moradas dos reis até um tipo de madeira utilizada em móveis.

E o que falar dos Deuses e a religião que o Gleyzer criou? É mais que rica, é magnífica. As pessoas cultuam os deuses e veem eles na face uns dos outros, quando uma pessoa esta triste ou com medo tem a face de um Deus.

Peço atenção também as expressões, no livro inteiro é utilizado figuras de linguagens, analogias da própria fantasia. O que deixou o universo muito mais rico, original e fantástico.

Existem povos, países com suas culturas bem descritas. O livro tem mapa, tem uma cronologia, a bandeira das famílias, tem enunciados sobre os deuses, explicações, é um livro para voce ler e ir procurando, assim cada vez mais a história se torna imensa. E não, não fica chato por que mesmo que voce não queira fazer nada disso, nosso escritor sabe lhe situar muito bem.

Um dos povos mais bem criados e que mais temi de todos os livros fantásticos que li até hoje, é o que conheci nas escritas o Gleyzer. Os Vatrianos. Uma espécia de Espartanos que cultuam o Deus do ódio e amam a guerra. Voces imaginam o que eles fazem? Não. Sinceramente. Não. Eu achava que os Bolton de George Martin eram cruéis.

Não há explicações para o orgulho que sinto em saber que no Brasil temos escritores como esse cara. Li cada reviravolta, me senti algemado em algumas cenas. Após já conhecer os palcos e os personagens fiquei abismado como eles são tão vivos, tão cheios de características. E a reta final? Quando eu pensei, só por um minuto que teria algum tipo de "alongamento" da história, voce "cai do cavalo" e tem um suspense de encerramento digno de palmas.

É preciso coragem para escrever, e direi não por fanatismo, mas por experiência. É preciso o dobro de coragem para escrever fantasia. Porque? Por que os leitores de fantasia a cada livro lido se tornam mais críticos, se tornam mais exigentes.

Gleyzer Wendrew não é só um escritor de coragem, é um compilador de tudo aquilo que ele via como referência. E como odeio as titulações como "O novo Brandon Sanderson", o "Joe Abercrombie Brasileiro", não as darei. Não gente, esse é Gleyzer Wendrew e terá a difícil missão de continuar e terminar uma saga que pode ficar para a história do cenário brasileiro de fantasia. Seu primeiro livro foi a porta e entrada, a ponta do iceberg de todo o potencial que ele tem.

Se voce é fã de fantasia, voce DEVE ler A Face dos Deuses.

OBS: Eu já te avisei antes de ler, que vou te importunar até voce transparecer a face de Vaäth pelo segundo livro
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Fabi 06/09/2018

Quero mais!
É sempre muito bom ver obras nacionais crescendo e ganhando destaque nas estantes. Existem muitas obras de encher os olhos, que conseguem correr lado a lado no podium com livros internacionais. As Crônicas das Aurora certamente estão entre essas obras.
Em A Face dos Deuses, Gleyzer Wendrew nos apresenta os acontecimentos após a Longa Guerra. As marcas sangrentas de uma guerra que carregou tanta dor e sofrimento, medo e morte. Gleyzer nos presenteia com personagens cheios de vida e personalidade, com seus próprios fantasmas e objetivos.
Os capítulos são construídos de forma a apresentar cada núcleo e o mundo em que a história se passa. As conspirações, o passado e as implicações no futuro, tudo é apresentado de forma gradual, sem encher o leitor de informação, no momento certo. O ritmo da narrativa é empolgante e consegue te prender a cada página.
Eu devorei a Face dos Deuses e ao final fiquei feliz, chocada, curiosa, tudo ao mesmo tempo, pois eu queria mais.
O que achei mais incrível, além do próprio mundo em si, foi a face dos deuses. Este é um artificio genial que Gleyzer usa, pois entre o panteão de deuses, cada um representa um sentimento e suas faces estão presentes nas pessoas, conforme o que se apresenta em seu coração.
É uma ótima obra de introdução e, sem duvidas é um livro que recomendo a qualquer amante de Dark Fantasy, com a certeza que ao terminar o sentimento será o mesmo que o meu, o de querer mais.
Resenha completa no meu blog!

site: https://bibiresenhando.wordpress.com
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Brena 22/02/2018

Impressões
O universo criado por Gleyzer para As Crônicas da Aurora é extremamente rico e detalhado, inclusive possui língua própria. Para mim esse é destaque da obra que gira em torno de religião e política, além de ter personagens densos e marcantes.
A Face dos Deuses, volume 1 das crônicas, é um grande prólogo que tem por função prender o leitor para acompanhar o deslanchar da história nos volumes seguintes. Nele são apresentadas as 3 principais nações de Dünya, conflituosas entre si e aparentemente vivendo numa espécie de “guerra fria”. Cada País cultua um deus e isso diz muito sobre a forma como lidam com a política.
Há 7 deuses: Sühnt - deus do sol, Vhäel - deus da vida, Fyaär - deus do ódio, Vaäth - deusa do medo e do desespero, Läa - deusa da tristeza, Sürm - deus do caos, Aehla - deusa da esperança. Diante emoções intensas as pessoas “vestem” a face dos deuses, por exemplo, alguém triste veste a Face de Läa, daí o nome do livro.
O presente não tem muito andamento nesse volume, isso faz com que a narrativa não possua clímax. De forma alguma achei isso um defeito, a leitura fluiu muito bem conhecendo o passado e as motivações de casa personagem. Única parte que me incomodou foi um flashback que remete a diálogos exatamente da mesma forma apresentados anteriormente. Também me chamou atenção a hiperssexualização da Nieme, mas logo lembrei que o autor faz algo parecido com alguns personagens masculinos também. Cada País conclui sua participação no livro com um desfecho que atiça o leitor para os acontecimentos próximo volume, o qual estou ansiosa para ler. Espero que em “A Dança dos Mortos” algumas personagens femininas sejam mais ativas, pois enxerguei muito potencial em duas delas.
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allitamartins 26/05/2017

Épico!
O livro é uma fantasia muito bem construída que prende o leitor logo nas primeiras páginas. Na obra temos o continente de Dünya, que é composto por três reinos: Maäen, Venn e Vatra. Os três países são rivais entre si e 30 anos atrás travaram uma guerra, que foi denominada como a Longa Guerra. Essa guerra durou 10 anos e foi iniciada pelo vatrianos, um povo que cultua o deus do ódio. As consequências da guerra apareceram nos três reinos, e cada um perdeu partes importantes da sua história.
Agora, o rei Kazoya Vennian de Venn está fechando uma aliança com o comandante de Vatra, Cleyo Blo'Siänkh, um homem sem escrúpulos algum. Diante desta situação, o rei de Maäen, Heros Kinnhäert se verá de mãos atadas e terá que dar o seu filho mais novo, Antau, para ser escravo em Vatra, pois não deseja que outra guerra aconteça.
Misturando traição, guerras, ódio, esperança, mentiras, adagas traiçoeiras, política e deuses misteriosos, "A Face dos Deuses" consegue cumprir o seu papel e deixar o leitor boquiaberto.

O autor conseguiu construir um universo bem particular e que percebe-se de longe que foi muito bem embasado.
As Guerras existem no mundo desde sempre e em Dünya este fato não foi diferente. O povo já sofreu com uma guerra que durou 10 anos, o povo já derramou muito sangue. Viver harmoniosamente não é uma tarefa fácil, principalmente para três reinos que possuem características tão diferentes.
Para alguns, ser rei significa saber abrir mão de algumas coisas. Para outros, ser rei significa a sede por sangue. Todos concordam que o blläd, uma bebida feita com sangue e mel é delicioso, e alguns só querem ver sangue nas suas barrigas, já outros querem o ver sendo derramado pelas ruas das cidades.
Ferimentos do passado podem perpetuar por décadas, o sofrimento pode apenas ir se alastrando internamente. Decisões são difíceis em todos os níveis e podem marcar um continente.
Prepare-se para entrar em Dünya e reze para sair vivo...

site: http://gnomaleitora.blogspot.com.br
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Rabello 16/04/2018

Me senti em uma nova Westeros!!!
Olha que livro meus amigos!!!!
Uma fantasia nacional em que venho adiando a leitura a algum tempo e me arrependo amargamente. Me senti em uma nova Westeros.
Uma leitura e escrita bem densa (do jeito que eu gosto), com personagens, hierarquias, cidades e regiões bem difíceis de gravar por seus nomes de difícil pronunciação, mas com uma história que envolve nosso emocional e nos faz viajar por esse mundo criado pelo autor. Me envolveu do início ao fim e me fez querer a continuação. Livraço ?
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JCarlos 14/08/2017

"Queime as estrelas Pois Tua chama és sagrada"
e tornar um guerreiro vatriano não é fácil, não mesmo. O treinamento é rígido e cruel, leva os garotos ao limite, tanto físico quanto mental. O sono lhes é privado, bem como comida e água. O corpo é espancado até que se aprenda a não conhecer dor alguma; a mente é condicionada a não sentir misericórdia pelo inimigo. O coração é transformado em algo tão frio e indestrutível quanto gelo branco. Por cinco anos, os vatrianos são treinados dessa forma."
Uma fantasia recheadas de intrigas políticas, conflitos religiosos e uma guerra que perdura a décadas, entre três grandes nações.
Uma ótima leitura e o autor, Gleyzer Wendrew, se sobressai dentro do panorama da literatura fantástica nacional, ao desenvolver uma pormenorizada concepção de mundo, complexo, com termos próprios, e meticulosamente engendrado.
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Peagah 26/11/2017

Quero o segundo!!
O livro é bom, pra mim o começo foi difícil, arrastado e confuso, tive que dar uma olhada nas últimas páginas pra entender o significado de alguns termos, depois disso a leitura seguiu de uma forma satisfatória , achei o mundo bastante interessante, assim como os personagens, fiquei muito curioso em saber mais sobre a Longa Guerra, já estou na espera do segundo livro.
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Universo de utopia 09/12/2017

Universo de Utopia
20/10/17
A face dos deuses - "As Crônicas da Aurora" Vol.1 - Gleyzer Wendrew

?A face dos deuses? é o primeiro volume das Crônicas de Aurora do escritor brasileiro Gleyzer Wendrew que carrega muita ação, aventura e sobretudo fantasia com a história de três reinos pertencentes ao continente de Dünya: Vatra, Maäen e Venn.

Divindades, religião, política, mortes e traições é o pano de fundo desta narrativa e do cotidiano dos reinos citados que convivem com um mundo sombrio e os horrores do passado causados por uma grande guerra que ceifou milhares de vidas e marcou para sempre a vida de outros. Todos viviam em constante medo, porque apesar de viverem aparentemente em paz, qualquer desentendimento poderia ocasionar um novo conflito.

Nesta obra a vida das pessoas, seus costumes e os fatos estão inteiramente relacionados à vontade e personalidade dos deuses cultuados e cada um possui sua característica própria. Os nomes deles e dos personagens são estranhos e além da dificuldade de se apegar a eles a leitura foi bem difícil.

O livro é pequeno e bastante intenso, mas não me envolvi com ele e não pretendo ler a continuação desta trilogia. O autor se ateve a descrever minuciosamente os personagens, bem como suas almas e esqueceu um pouco da narrativa em si. Até imagino o trabalho que Gleyzer teve ao criar o símbolo de cada casa, a construção do mundo e todos os elementos que sobrepõe o contexto.

Funciona como um prólogo composto de bastante flashbacks que mesclam entre passado e presente a mostra as motivações e os porquês de cada atitude dos personagens, esquecendo um pouco de clímax para dar mais corpo ao andamento do trabalho e interesse ao mesmo.

Sem criar subgêneros literários, este não é um livro de fácil entendimento, qualificando-se como uma fantasia cruel e brutal, na qual o leitor pode definir entre o bem e o mal num universo particular onde não existem personagens principais.
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