Traços

Traços Eduardo Cilto




Resenhas - Traços


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Gramatura Alta 04/08/2016

Colcha de retalhos rasgada
Matheus é o melhor amigo de Beatriz, e vice-versa. Mas ele nutre um amor platônico pela menina e não sabe se pode ser correspondido. Beatriz desconhece os reais sentimentos dele, embora todos, no colégio onde estudam, saibam. Na noite de uma festa, os dois vão à casa de Fernanda, uma colega gótica/dark, e participam de um ritual de magia, onde a menina solta uma frase que dispara em Beatriz a resposta para o significado de sua vida: fugir para São Paulo atrás de um youtuber, que faz vídeos de auto-ajuda, porque ela pensa que está apaixonada por ele, que ele é a única pessoa no mundo que poderá entendê-la e que os dois poderão ficar juntos.

Nesse ponto, Matheus chuta tudo para cima, inclusive a relação estável com os pais, e foge com Beatriz, mesmo ela indo atrás de outro. No meio do caminho, eles sofrem assédio por parte de um motorista, roubam, se perdem, encontram drag queens, um lago místico, até que conseguem chegar em São Paulo, apenas para descobrirem que o youtuber foi sequestrado e está sendo obrigado a participar de vídeos de tortura, estilo o que foi visto no filme Jogos Mortais. Fora isso, Matheus encontra Samantha, uma antiga amiga, que balança seu coração para outro lado.

Bem... enfim... vou ser bem direto: realmente é muito ruim. Não gostei de nada do que li, e vou tentar explicar o motivo.

A história são várias ideias desconexas, e algumas realmente absurdas, que foram reunidas sem qualquer ligação entre si. Um apanhado de várias situações que foram costuradas através de coincidências, de forma que a história seja sequencial, com início, meio e fim.

É uma coincidência a frase que Fernanda menciona no ritual de magia, mesmo ela nunca tendo apresentado poderes paranormais; é uma coincidência eles serem resgatados pelas drag queens, que estão indo, exatamente, para o mesmo lugar que eles; é uma coincidência eles encontrarem Samantha, a antiga amiga de Matheus, quando eles não têm onde ficar na cidade; é uma coincidência Matheus ler uma notícia de um vídeo que dá pistas de como descobrir onde o youtuber está sendo mantido em cativeiro; é uma coincidência que o local seja o mesmo local onde Beatriz e Matheus passaram poucas horas antes; é uma coincidência que eles sejam salvos em cima da hora quando estão sendo perseguidos.

Resumindo, praticamente todos os problemas são resolvidos pelo destino, por coincidências, e não por ações pensadas, planejadas.

Mas isso não seria um problema tão grande se os personagens fossem, pelo menos, interessantes. Mas não são. Pelo contrário.

Matheus é extremamente indeciso, medroso e ingênuo na maioria dos momentos, mas em outros se mostra uma pessoa totalmente confiante e corajoso o suficiente para contrariar os pais, aventurar-se em uma metrópole imensa, enfrentar assassinos e um estuprador, entre outras situações. Mais que isso, até: todo o sentimento que ele sente por Beatriz, sua paixão desde sempre, e que é a motivação para tudo isso, de repente é colocado em dúvida apenas pelo fato dele reencontrar uma antiga colega de escola, Samantha.

Samantha é uma das muitas coincidências que não são explicadas. Em um momento em que Beatriz e Matheus estão sem uma solução para um problema, ela aparece do nada, em uma cidade com milhões de habitantes, e os resgata. Mais que isso: é ela quem está na capa de TRAÇOS ao lado de Matheus, e não Beatriz.

Beatriz é uma personagem egoísta, inconsequente, manipuladora e obcecada. Não há como simpatizar com ela. E isso afeta até o que sentimos por Matheus, porque as situações que vão sendo provocadas por Beatriz, e que ele aceita, acoberta e compartilha, apenas com base em um sentimento que ele não sabe se é correspondido, transformam Matheus em um mané completo.

Mas tudo isso não me causou tanto constrangimento quanto o final da história. O destino de Beatriz e Samantha, além da solução para os sentimentos que Matheus nutre, é tão abrupto, tão desproporcional... que me arrependo de não ter começado a ler pelo fim e ter poupado horas de uma leitura frustrante.

Então, se você é fã do youtuber, leia e talvez consiga ignorar todos os problemas.

site: http://www.gettub.com.br/2016/08/tracos.html
alynnefs 10/05/2017minha estante
Não vejo esses fatos como coincidências, mas como algo pensado. É um livro cheio de reviravoltas, como a Talita Rebouças diz na capa. Não acho que Sammy tenha deixado ele balançado sobre o que sentia pela Beatriz. A cena do terraço, pelo menos pra mim, foi uma aproximação de laços e isso também acontece entre amigos.

Então, se você não é fã do YouTuber, leia. Mas leia sem preconceitos. Talvez assim sua mente fique mais aberta.


Gramatura Alta 12/05/2017minha estante
Como não são coincidências, mas atos pensados? Eles encontrarem Sam foi coinciência, nem sabiam que ela esta lá. Eles conhecerem onde o youtuber esta preso foi coinciência, pq passaram pelo local pouco antes. Eles receberem carona e irem parar no lago foi coincidência, não planejaram. Ele mesmo diz que ficou balançado pela Sam na cena do terraço. Amigos não ficam balançados um pelo outro, pq vira romance. Não é questão de ter mente aberta, mas apenas de senso crítico e não ter os olhos fechado só pq é fã do youtuber. Tudo o que disse é uma análise objetiva com base no que foi escrito, e análises objetivas não carecem de opinião. Abs


alynnefs 12/05/2017minha estante
Atos pensados pelo autor e não pelos personagens. Seria estranho se eles pegassem carona e fossem largados literalmente ao lado do cativeiro. Eles tinham que passar por lá de alguma forma, não tinham? Enfim, não leia como se eu estivesse com raiva nem nada do tipo. Só não concordo com "tudo é coincidência" quando eles, por sorte ou não, já haviam passado por lá. E sobre o possível romance: já aconteceu em outros livros (e na vida real) sobre "estar balançado" e não sair disso. A questão é que lemos o livro com olhares diferentes e, ao contrário do que você possa estar pensando, a primeira coisa que fiz foi imaginá-lo como escrito por alguém que eu não "conheço".


Gramatura Alta 12/05/2017minha estante
Você está fazendo confusão. Quando o autor cria uma boa história, ele cria para cada problema uma solução. Quando ele não consegue fazer isso, ele cria coincidências. Por exemplo, no caso do sequestro, o autor não conseguiu criar nada que fornecesse meios dos dois personagens encontrarem o cativeiro. Então, ele criou uma coincidência, que foi eles passarem, horas antes, justamente pelo local onde os sequestradores criariam o cativeiro. O mesmo ele fez com a estadia deles em SP. O autor criou a situação de que eles teriam que ir para a cidade sem dinheiro. Só que ele não conseguiu criar uma forma deles se virarem sozinhos, então ele criou a coincidência deles encontrarem por acaso alguém conhecido que lhes desse abrigo. Uma forma bem básica para resolver essa situação, seria se o autor tivesse feito o personagem mencionar antes que tinha amigos em SP, e quando eles chegaram na cidade, teriam a quem procurar. Deixaria de ser coincidência, e passaria para algo pensado, planejado. Quanto ao romance, o autor criou o personagem que faz tudo pela garota que ele ama: abandona a escola, mente para os pais, foge de casa, enfrenta perigos, perde o dinheiro, além de saber que a menina está indo atrás de outro garoto. Não vou nem entrar no mérito que o personagem não tem nenhum amor próprio, é um total idiota, mas enfim. Depois de tudo isso, ele reencontra uma amiga e no primeiro momento que eles ficam sozinhos, ele fica inclinado a sentir algo por essa menina e quase esquece o que sentia pela outra. Isso se chama imaturidade narrativa, se chama não saber construir personagens nem contar uma história coerente, bem construída, com situações que são resolvidas pela inteligência dos personagens, não por acasos do destino. Por isso o livro é ruim, porque seus aspectos técnicos são mal construídos. Por fim, mais uma informação para você: existem dois tipos de análises, a objetiva e a subjetiva. A objetiva é quando, por exemplo, você pega um livro de capa azul e diz que ele tem capa azul. É uma análise incontestável. A subjetiva, é quando você diz que não gosta da cor azul. É um gosto seu, exclusivo seu. No caso de Traços, eu fiz uma análise objetiva e por isso o considerei um livro ruim. Eu não ter gostado da história, se deveu a esses pontos mal construídos pelo autor. Abs


Digão 24/01/2018minha estante
O livro é fraco, cheio de buracos no enredo e o desfecho foi forçado e desnecessário a ponto de subestimar a intelectualidade do leitor. Tudo seria resolvido com uma ligação pelo celular para a polícia. Eles tinham celulares às mãos e sinal - vide que no local eram realizadas lives no youtube. E o lance de ligar para a polícia é só uma das zilhões de formas de se resolver o problema final. E isso nem é o único problema do roteiro, tem diversos outros. Ainda no final, tem o fato de que, horas antes, uma das personagens realmente ligou para a polícia rsrsrsrsrs e foi justamente ISSO o que resolveu o problema, era só terem ficado sentados e tudo se resolveria numa boa, e eles chegaram no local mais de um dia depois da outra personagem e ela ainda estava perambulando pelo local sem encontrar o lugar, que de primeira, os outros dois acharam; e o que foi aquilo deles entrarem no mato para procurar a amiga e, quando vêem que tem alguém, saem correndo com medo!? kkkkk Enfim, foi morte desnecessária e equivocada só para tentar causar emoção no leitor. Contudo, o livro traz bons momentos de leitura, é divertido como um bom filme de sessão da tarde, ele cumpre bem o seu papel. Tenho o meu exemplar e não me desfarei dele, pois gostei do livro. Mas esses pontos discutíveis no roteiro, principalmente o final, foi decepcionante.


Dom 15/05/2021minha estante
Uma coisa que não entendi foi o final.
A Beatriz falava tão mal dos pais dela e ninguém nunca soube o que eles faziam de errado e no fim ela foi embora do país com eles.
Fora isso ela é mega egoísta diversas vezes e o romance deles graças a deus não vai pra frente porquê péssimo.
O Mateus merece coisa melhor.
Fora isso eu curti o livro como uma boa distração apenas.




luan_dal 18/11/2020

ai, gente é uma mistureba nada agradável
Eu tava esperando tanto desse livro e acabei quebrando a cara. E muito. Tem muita coisa aqui, uma junção de tantas coisas sem conexão que deixaram a história absurda e chata.

A gente acompanha Matheus, um jovenzinho chato e sem personalidade que gosta de história em quadrinho e heróis, que vai a uma festa na escola com a amiga Beatriz, outra chatinha sem personalidade, e aí vão pra casa de uma garota para ela prever o futuro da Bia. Aí ela fala umas coisas sobre destino e estrada e caminho a percorrer e Beatriz entende que ela tem que ir pra São Paulo encontrar seu youtuber favorito ( não sei como).

E então Matheus vai junto com ela, pois tem uma paixonite e os dois são héteros e adolescentes héteros em livros não podem ser só amigos. E a partir desse ponto, a história começa a ficar maluca.

Depois do momento filme de terror na previsão do futuro (com direito a caldeirão, coisas satanistas etc etc), a gente tem uma viagem de ônibus que quebra, depois uma carona com um homem assediador, depois drag queens, eventos pseudoparanormais num lago, assassinato em vídeo na internet, uma pessoa inesperada (mas conveniente) e o clássico da fanfic do wattpad 2012 pós-one direction: sequestro e tortura. E obviamente: jovens fazendo mais que a polícia.

Caso ainda não tenha ficado explicado: têm MUITA coisa misturada, coisas que não combinam. Eu nem sei como classificar esse livro. é contemporâneo? paranormal? suspense? policial? ... (não que isso seja ruim, mas me deixa agoniado).

Já que não gostei muito da história, me restou gostar dos personagens. E eu gostei??? não.
Achei o Matheus irritante, toda hora fazendo frases exclamativas! No livro inteiro! Quase que uma por página! E até mais! Chato pra caramba!, e tendo muitos pensamentos desnecessários. No livro todo!!
E Beatriz também super básica. A relação entre eles é mal desenvolvida, os outros amigos são esquecidos no churrasco (realmente esquecidos, tem umas 2 menções sobre o melhor amigo do Matheus depois do início da viagem) e personagens secundários não foram importantes.

Tem muita trama paralela que não é explorada, que tá ali só pra encher página, o que me incomodou bastante, porque eram temas legais a ser explorados em vez da viagem sem sentido. A história principal também não é interessante.
Mas tem uma coisa que eu amei: a carteira de identidade falsa da Lupita e Miguel. eu BERREI nessa cena, mas infelizmente ela não conseguiu salvar o livro.

E eu achei o final muito corrido (além de absurdo e do tipo mais irreal possível). Acontece uma coisa que seria pra fazer o leitor chorar, mas eu não senti nada, porque não me importava com nada, só queria acabar logo, por isso fiz leitura dinâmica por volta dos 65%.

É uma pena falar mal de um livro de uma pessoa que eu gosto muito, mas não rolou.
Carolina.Souza 18/11/2020minha estante
nem li o livro, mas amei sua resenha? lkkkkkkk


Dani do Book Galaxy 18/11/2020minha estante
Adorei sua resenha aiushauis ainda não li esse livro, mas ele tá na minha list há um tempo e só vejo as pessoas babando e amando tudo o que tem nele. Quase gritei ali quando falou que tem sequestro e tortura, wtf??? iuaiuhasiuahs
talvez eu leia pra ver essa gororoba toda, mas já vi que provavelmente não gostarei também


luan_dal 18/11/2020minha estante
obg carol eu estava meio alterado kkkk


luan_dal 18/11/2020minha estante
dani eu amo seu canal


luan_dal 18/11/2020minha estante
dani eu amo seu canal




Vitor Vaz 21/07/2016

"Tudo o que sempre aconteceu comigo fora consequência das escolhas de outras pessoas."
Acabei de ler o livro “Traços”, e me bateu um arrependimento de não ter dado chance para esse livro maravilhoso antes. É muito gratificante ter a oportunidade de ter acompanhado os “traços” (tudunts) de um menino apaixonado por esse mundo da literatura. Com seu primeiro livro, Eduardo mostra que veio para ficar, com uma narrativa que te prende e te faz querer estar do lado dos personagens em todas as situações da trama. Com 19 anos, ele prova que não é preciso ser “expert” e ter uma trajetória longa na profissão para escrever um enredo que te fascina. Encho o peito para dizer que esse é apenas o começo para uma carreira longa e cheia de aventuras.
Um livro leve que traz a história de Matheus, um adolescente que mora no interior de São Paulo e nunca parou para pensar em sua vida, pois ela era baseada no vicio da paixão que ele sentia por Beatriz e o resto era manipulado por cordas de marionete por seus pais. E em um momento de loucura, com vários questionamentos, indecisões, Bia decide que as respostas para toda essa confusão que estava na mente dela, estariam na capital, em específico, em uma pessoa. Mas para que todo seu plano desse certo, ela precisaria muito da ajuda de seu melhor amigo, Math. E é dessa maneira que começa a aventura com assuntos do cotidiano adolescente, sobre dúvidas, medos, inseguranças e esperanças.
Parece que Eduardo sempre se deu bem com o significado da palavra “perdido”. Que não só é o nome do canal, mas sim, no caso do livro, o sentimento de não saber no que acreditar, no que querer, no que buscar. Apenas seguir, perdido, afim de encontrar respostas à perguntas que ainda não foram decifradas. E embarcar em uma jornada para conseguir se desprender do passado, para assim se moldar para um futuro.
Enquanto lia, o autor plantava várias sementes de curiosidade, e a cada página que se passava, mais minha mente viajava. Vários questionamentos sobre minha vida eram colocados em jogo: Como é ter coragem de seguir nossos corações mesmo não tendo ideia de onde ele vai nos levar? Como não desistir, por mais que tenha q enfrentar situações tensas e difíceis? Será que é fácil e certo seguir em frente com a ajuda de quem te ama? Até que ponto correr atrás dos suas respostas é ser mimado e egoísta? Até que ponto você consegue dar suporte a algum amigo sem parecer desesperado e solitário? Será que existe uma balança entre esses pontos? Da para seguir seus sonhos e ser grato pelo apoio? Ou os traços da sua jornada devem ser feitos sozinhos?
Dizem que pensamentos e sonhos divergentes não podem caminhar na mesma estrada, ou será que podem? Será que os traços de alguns começam separados e depois se juntam? Ou será que os traços começam juntos mas se percebe que há uma hora de se separarem?
O enredo trata de uma mensagem de esperança, no qual a jornada é o foco mais importante, pois ela te faz enfrentar os fantasmas que te assombram, aqueles que te impedem de ser quem você é, assim te deixando livre para traçar seu próprio futuro. Obtive êxito entrar na cabeça de cada personagem e entender suas atitudes, mesmo que o livro seja narrado em primeira pessoa. É possível ter um esclarecimento nos pensamentos de cada um.
Ler esse livro é como se, aos olhos de Matheus, você conseguisse se redescobrir, ficar pelado para si mesmo. Entender seu eu interior. Desenhar os próprios traços do seu futuro, se livrando de todos os fantasmas. Assim como ele. Sem ao menos saber que uma aventura pode abrir seus olhos e te tornar administrador da própria vida. E perceber que é necessário deixar que os outros, mesmo os mais próximos tracem sozinhos.
Paramos também para pensar sobre os preconceitos que cercam nossa sociedade por conta da falta de informação. O machismo e homofobia são tratados com leveza e clareza para todo tipo de público. Na trama, encontramos situações que podem se considerar “pesadas”, porém, o autor as trata com nitidez e transparência, assim não causando estranhamento ou rejeição. Consegui sentir todos os sentimentos possíveis: Felicidade, tristeza, medo, paixão, agonia, nojo(são tantas emoções que até me lembra do rei Roberto Carlos). Não esperava menos de um autor de mão cheia como disse Thalita Rebouças.
Talvez pessoas mais jovens do seus 12 e 13 anos, não consiga filtrar 100% das mensagens que a trama de Eduardo nos proporciona, mas esse detalhe não faz com que a história não tenha sentido ou qualidade. Se preocupando com cada palavra, o autor faz com que a leitura seja tão gostosa e divertida, que você se perde no tempo e quando percebe, já se passaram horas e você nem mesmo se deu conta.
O design do livro me chamou muita atenção por ser rico em detalhes. Sei que não é certo pensar assim, mas no momento que se bate o olho, julgando o livro pela capa, surge uma vontade incontrolável de devorá-lo. A cautela que o autor teve para que cada “traço” saísse perfeito, te faz perceber que não foi um trabalho largado. E que ele teve todo o cuidado e carinho com seu livro, desde o começo, do momento em que escreveu o primeiro paragrafo, ao momento do acordo e finalização do produto.
Nota para o autor:
Eu espero sempre estar ao seu lado, para apoiar e lembrar o quanto você ama tudo o que faz! Obrigado por dividir seu dom com todo o Brasil, é muito bom ver que talentos como você têm a oportunidade de mostrar todo seu desempenho! Estou ansioso para o seu próximo livro!
Flaviaaa 18/08/2016minha estante
o Edu arrazou!! sem duvidas mto bom!




jay 21/04/2020

No começo a história não me prendeu, mas assim que eles colocaram o pé no ônibus em direção à São Paulo o livro realmente me prendeu, me ensinou muitas coisas.
Eduardo Cilto, conte comigo pra tudo!
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Jackeline 27/03/2022

O livro é de uma leitura bem leve até, mas não tem nada que te prenda nele. A história no início é até legal, mas depois, se torna algo tão???? Parece que não tem começo, meio e fim sabe? E você fica perdido sem entender o motivo que leva a determinadas situações, além de que o final é muuuito nada a ver. Morre quem não deveria morrer, e que entrou na história só pra ter esse fim. Além de que o desaparecimento deles causa preocupação entre as famílias, mas não mostra como foi quando eles voltaram pra casa, vem mostrar 6 meses depois de tudo ter acontecido. Acho que de romance esse livro não tem nada, e eu não indicaria ele pra ninguém. ?
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Cleiton 19/03/2022

Me surpreendeu
A escrita do Edu é muito boa eu amei como ele desenvolveu a trama toda confesso que suspeitei do objetivo do sequestro mas gostei mesmo assim.
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margo 14/03/2022

Final surpreendente
Traços já estava na minha estante há 6 anos, e finalmente criei coragem pra ler, e digo logo de cara que foi uma luta pra terminar o livro. Até a metade ainda não tinha entendido perfeitamente qual era o enredo, demorei pra conseguir gostar dos personagens e nada me prendeu. Foi então, que depois de quase 20 dias, resolvi voltar a ler e terminar de uma vez por todas. Confesso que não me arrependo. A história foi MUITO surpreendente, foi algo bem diferente da minha expectativa. Esperava que fosse apenas um livro leve com uma história de romance, mas os rumos foram totalmente diferentes. Não é nada leve, tem bastante gatilhos, na verdade. Mas tive uma ótima experiência final com essa leitura. E sobre a melhor personagem: Samantha, você sempre será a maior do mundo!
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Ana Lima 08/07/2019

Eu não sei nem como começar essa resenha.
Eu tive vontade de largar o livro ainda no começo, quando o Matheus resolve que depois de todo o drama familiar dele, ele iria fugir com a amiga mimada e insuportável dele. Mas pensei: vamos lá, né? Vai que em algum momento da história ele cria juízo na cabeça. Não criou. Nem ele, nem a Beatriz, e nem a Samantha que surge no meio da história. Tudo na trama é inverossímil demais, irresponsável demais e sem sentido algum. Muitas perguntas ficam sem ser respondidas (e, veja bem: isso não é um problema, meus livros favoritos têm perguntas não respondidas, mas deixam no ar reflexões e possibilidades, diferente desse, que parece que só esqueceu mesmo de dar uma resposta) e sinto que faltou um plot. A história dos Youtubers 100% previsível.

Queria, de coração, escrever uma resenha diferente porque sei o quão importante é apoiar a literatura nacional e principalmente jovem, mas não deu dessa vez. Parece até que o livro não passou pelas mãos de um editor com discernimento pra avaliar o quão irresponsável é a história.
Fabricio 07/08/2019minha estante
Me senti exatamente assim lendo esse livro :/ uma pena


Stephanne.Smiths 15/08/2020minha estante
exatamente o meu sentimento




jhonataas 23/07/2020

Esperava mais
A leitura fluiu bem, mas confesso que esperava mais. Achei a história em si legal, mas o motivo dos personagens pra que tudo se desenrolasse foi fraco. Não consegui me conectar muito bem com os personagens, tive ranço deles em vários momentos.
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carlos 20/07/2016

"Eu sou a única pessoa que vive minha vida."
Podem falar o que for, chamar de clichê e dizer que é tudo parecido, mas se tem uma coisa que dá certo é literatura jovem estilo coming-of-age. Não tem nada mais familiar do que histórias sobre problemas na adolescência – principalmente os de identidade, que com certeza não terminam aos 18.

É muito comum, ainda, que nessa fase da vida, projetemos todos os nossos medos e esperanças em alguém inalcançável, distante de nós, porque é muito fácil sentir como se fossemos completamente incompreendidos pelas pessoas ao nosso redor, e só um músico, escritor ou algum outro artista fosse capaz de nos entender.

Traços, do Eduardo Cilto, conta a história de Matheus, um adolescente que aceita apoiar Beatriz em uma engenhosa ideia de fugir de si mesma para se encontrar. Ela está convencida de que uma celebridade da internet é a única pessoa capaz de ajudá-la em seus dilemas. Matheus, sendo um ótimo amigo e nutrindo uma (leve?) paixão pela garota, decide acompanhá-la. Saindo de uma cidade do interior rumo a São Paulo, eles passam por situações que colocam não só suas personalidades à prova como também sua amizade. A viagem os leva a um desfecho surpreendente da história.

Em Traços, a trama vicia e a escrita não permite que os personagens, ou o leitor, caiam na monotonia. É quase impossível largar o livro depois de ter começado. A famosa falácia do "só mais um capítulo" se aplica muito bem aqui. O livro também conta com alguns dos melhores personagens secundários que li nos últimos tempos, com um grande destaque para o Ivo e a Samantha.

Recomendado especialmente para os que gostaram de Cidades de Papel do John Green e de Amy and Roger's Epic Detour da Morgan Matson.
thais 20/07/2016minha estante
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Marcello.Junior 11/08/2016

Fraco.
O primeiro livro escrito por Eduardo Cilto, Traços, conta a história de Matheus, um adolescente amigo de Beatriz, que após de participar de um ritual, descobre que o seu destino esta nas ruas da cidade de São paulo. Temos uma aventura, temos o nosso livro. A primeira coisa que preciso falar é que toda a história de Traços se sustenta por uma série de coincidências intermináveis, e não por acontecimentos pré-determinados. Que empobrecem totalmente a trama. Eduardo emprega uma linguagem atual, que normalmente não funciona comigo em livros, mas aqui funcionou. Apesar de ás vezes ser desnecessário. A trama principal é toda jogada, não empolga, nas primeiras cem páginas não acontece absolutamente nada, é chato. Os personagens principais não tem carisma. Por exemplo, a Beatriz deve ser uma garota simpática com quem você se apaixonaria, Porém ela é rude, egoísta, e até odiável em alguns momentos. Eles também criam situações muito desnecessárias que não tem objetivo aparente. Mas para compensar, Eduardo traz mensagens importantes e válidas. Resumindo, Traços é um desperdício sem linha corporal de história que se sustenta por coincidências muito idiotas e personagens chatos. Mas pode entreter, e traz mensagens importantes para a sociedade atual. Mais uma coisa, o final é extremamente decepcionante, mas só o prólogo. Nota de um a 10: 5,0
Kiki 11/09/2016minha estante
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Nalaura9 09/10/2020

Traços - tentou ser tudo e no final foi nada
No começo do livro você acha que será sobre a história de um romance platônico, e clichê, do Mateus por Beatriz, que a história irá se desenvolver pra explorar as questões dos personagens e da sua relação. Depois se torna uma aventura, com um motivo fútil e infantil (beirando ao ridículo), se tornando no final um suspensa com drama policial envolvendo sequestros e assassinatos. Nenhum dos plots nem dos acontecimentos tem sentido, são apenas jogados na história e apesar de ter me instigado a chegar no final, me senti decepcionada ao terminar de ler. A escrita do Eduardo é leve, mas não compensa dos personagens irritantes, infantis e forçados.
Mateus quer chega a ser sem personalidade, totalmente manipulado por Beatriz, que é extremamente mimada e odiavel. Samantha, apesar de dar uma leveza a história, só é usado para tentar arrebatar os problemas da história. A mensagem do livro é bem interessante e importante mas se perde nas várias tramas sem sentido do livro que não sao bem finalizadas no final.
Fico muito mal de dar uma nota baixa para um escritor nacional e por ser fã do trabalho do Edu no YouTube, acredito que coloquei um pouco de expectativa por já conhecer o seu trabalho na internet.

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Lucianoh 25/01/2017

O Edu como escritor é um ótimo booktuber...
Sou fã do Eduardo Cilto e, consequentemente, de seu canal no youtube. O acompanho há algum tempo, sou inscrito, já vi todos os vídeos, e esperei "em cólicas" por esse primeiro livro. Vibrei mesmo quando soube que ele se aventuraria pelo mundo das publicações. Criei expectativas. Mas, gostar da pessoa não quer dizer que gostaremos de tudo o que ela produz, né?! Pois é.
O livro começa numa pegada romântica platônica, com um ritual curioso e mal enjambrado logo no início, depois a trama se torna uma road trip lá pela metade, e termina com um mistério sendo solucionado no pior estilo dramalhão.
Parece que o Edu quis utilizar diversos temas e artifícios em um único livro e virou uma verdadeira bagunça. Achei sem foco, sem clímax, sem verossimilhança, e etc, etc.
A estória por si só é bem improvável. A co-estrela do livro, Beatriz, chata com força, resolve cair na estrada por um motivo um tanto risível. Pior é o protagonista aceitar segui-la nessa "aventura". Ele, no entanto, tem uma personalidade mais interessante, apesar de mal aproveitada. A terceira personagem, inserida lá pela metade do livro, soou muito forçada, principalmente o desfecho dela. E não posso me esquecer de citar os momentos em que surgem referências e personagens gays, na clara intenção de criar representatividade, porém, tudo muito gratuito e sem nexo.
A escrita não deixa a desejar. Ele domina as técnicas e se expressa bem. Porém, quanto à construção de personagens e desenvolvimento de estória, deixou a desejar. Ficou tudo muito viajante, sem um porquê plausível, pesou a mão em diversos momentos, se perdeu em outros. Enfim, não foi uma leitura satisfatória, mas continuo sendo um admirador do Edu. Não sei se darei chance a outro livro dele, mas, o canal é indispensável pra mim.
Alex_Cossta 16/04/2017minha estante
Concordo muito


Gramatura Alta 12/05/2017minha estante
Cuidado que os fãs cegos vão cair matando kkkkkkk! Ah, e concordo inteiramento com o que escreveu ;)


Lucianoh 15/12/2017minha estante
Tô ligado desse risco, GETTUB, mas preferi ariscar... kkkkk


Helder 14/01/2018minha estante
Resenha perfeita!




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