Nas Sombras do Estado Islâmico

Nas Sombras do Estado Islâmico Sophie Kasiki




Resenhas - Nas Sombras do Estado Islâmico


67 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Serena12 12/12/2021

Achei o livro mto triste. Ainda há quem fale que saúde mental não eh importante.. ela, uma adulta, no auge da depressao, conseguiu ser manipulada por 3 adolescentes p ir p la. Que triste e bizarro.

A lavagem cerebral que fazem com as pessoas chega a ser mto triste. Chega até ser hipocrisia deles, pois, tentar suicídio ?que Alah a perdoe? mas matar os outros torturando, decapitando ou atirando eh ok. Enfim..
comentários(0)comente



ritita 09/08/2018

Acho que a história é fake.
Reza a lenda que a história é autobiográfica. Será? Eu não acreditei.

Uma mulher que viveu no Congo, mora em Paris e trabalha, sendo "iludida" a respeito das "maravilhas islâmicas" por 3 rapazotes apenas conhecidos seus? (Sim, a história se passa em 2016).

Ah, mas ela estava depressiva e em busca de algo mais em sua vida, pois esta desculpa que a autora dá piorou tudo.

Nesta busca por "mudanças", a doida converte-se ao islamismo por conta própria, decora algumas suratas, deixa de comer carne de porco e se acha a própria muçulmana, mas pratica a religião tipo Nutella, sabendo apenas superficialmente o que é o Islã.

Após umas conversinhas, por telefone, com "os meninos' resolve partir para a Síria e leva junto o filhinho de 4 anos. Depois escreve um livro contando seus sofrimentos, padecimentos estes que nunca chegaram à metade dos horrores que as mulheres sofrem por lá.

Querida maluca, quem procura acha!

Lendo algumas resenhas do skoob, vi que alguns leitores ficaram impactados. Como? Vocês nunca leram nada sobre os horrores praticados pelos muçulmanos? Eu em nenhum momento me comovi que o que ela passou, fiquei foi com vontade de dar uns tabefes de virar-lhe a cabeça.

O que valeu na leitura? Perceber o quanto de doideira pode existir em todo o mundo, seja francês ou sírio.
Jessy 09/12/2018minha estante
Olha moça uma pessoa que sofre de depressão, principalmente num grau já elevado como era o caso da moça do livro( eu li este livro também) tem sua visão de mundo distorcida e sim pode ficar altamente suscetível a muitas coisas, inclusive a buscar mudança em alguma religião, ela estava desesperada em busca da libertação da prisão que vivia dentro de si mesma por conta dessa doença e infelizmente tomou descisões erradas por não ter tido forças para buscar ajuda nos apoios certos. A depressão dela não foi uma desculpa, depressão não é desculpa na vida de quem sofre desse mal e nem frescura! É uma doença devastadora que pode destruir vidas e a dessa moça quase foi.








Fabi 20/04/2021

Impressionante
Esse livro é bem impressionante, conta a história de como uma mulher abandonou o seu marido e fugiu com o filho para se juntar ao Estado Islâmico. E como conseguiu fugir da "prisão" que encontrou com o grupo.
comentários(0)comente



Juliana 01/07/2020

Mais uma história de aliciamento dentre tantas que ocorrem com mulheres emocionalmente fragilizadas e/ou sem informação que depois de viajarem para outra realidade se arrependem e querem desesperadamente voltar (mesmo que nem sempre seja possível).
comentários(0)comente



Carlinha 22/07/2020

Assustador
Tenho muita curiosidade pelas histórias envolvendo o Estado Islâmico e quando vi que esse livro era baseado em fatos reais, corri para ler. Não me arrependo.
Apesar de ser um livro fino, ele é extremamente intenso e vemos de perto o horror e dificuldades que a protagonista passa. Cruel e intenso, é assim que defino esse livro. Saber que existem pessoas passando pelo que a protagonista passou, é bem difícil de assimilar.
Recomendo a leitura, mas a carga é intensa.

Vamos trocar mais experiências lá no Instagram: @paixaoporlivrosecafe
comentários(0)comente



jade martins 23/02/2020

Nas sombras do estado islâmico é um relato de uma mulher com seu filho de 4 anos que se juntou ao estado islâmico e sua jornada fugindo disso. O livro mostra como o EI é eficaz em recrutar jovens para que se juntem ao radicalismo islâmico. Sophie foi uma dessas mulheres, no qual manipulada e convencida por três homens, viajou por vontade própria a Síria e vendo que não era o que esperava, sua terrível jornada tentando escapar do país. Apesar de a autora ter aplicado um pouco de autopiedade, o livro é curto e envolvente, o que faz a leitura fluir e ao mesmo tempo incrivelmente tenso pois trata de muitas questões como: trabalho, casamento, filhos e família e de questões universais como religião, ideologias e conflitos sociais. Apesar de em partes do livro eu ficar me perguntando como alguém se deixa levar e acaba se encontrando nessa situação, é preciso levar em conta tudo o que ela estava se sentindo e como eles conseguiram usar isso a favor deles para conseguirem recruta-la.
comentários(0)comente



Jamile 06/11/2022

Extremismo é uma lavagem cerebral
Sophie conta sua história em poucas páginas. Foi aliciada e enganada. Talvez pensemos como ela fora burra em acreditar no que diziam, porém, nunca se sabe como você vai reagir quando é com você. Apesar disso, ela não teve medo nenhum de levar seu filho, o que pra mim faz dela uma péssima mãe. Porém, ela sabe o erro que cometeu e enfrenta de tudo, como uma leoa para salvar seu filho.
comentários(0)comente



Carla.Parreira 30/03/2024

Nas sombras do estado islâmico: confissões de uma arrependida (Sophie Kasiki, Pauline Guéna). A história real gira em torno da personagem principal, Sophie Kasiki, uma mulher nascida em 1981, em Kinshasa, no Congo. Desde a infância, Sophie nutria uma grande admiração por sua mãe, e sua morte deixou um vazio em sua vida, fazendo-a carregar uma dor profunda em seu coração. No entanto, gradualmente, ela começou a reconstruir sua vida, principalmente com o apoio de sua irmã. Após se estabelecer na França, Sophie decidiu seguir os passos de sua mãe e se dedicar aos estudos, formando-se como educadora social. Seu primeiro emprego foi em um centro social, onde ela sentia a necessidade de ajudar os outros, assim como sua mãe havia feito. Foi nesse período que ela conheceu Julien, seu marido, com quem teve um filho chamado Hugo. Apesar de aparentemente ter uma vida estável, Sophie enfrentava uma fase de questionamentos pessoais e sentia que algo estava faltando para dar sentido à sua existência. O desânimo e o vazio tomaram conta dela, especialmente porque ela já havia lutado contra a depressão anteriormente. A melancolia e a tristeza voltaram com força nesse momento. Foi nesse contexto de incertezas e busca por significado que Sophie acabou sendo influenciada a fazer uma viagem, que a levou até o Estado Islâmico, levando consigo seu filho. Ao meu ver, ela partiu com a esperança de contribuir de alguma forma para um mundo melhor. Além disso, buscava realizar-se pessoalmente, mesmo sem saber exatamente o que encontraria. Decidiu arriscar, sentindo que não tinha nada a perder diante da vida monótona que levava na França. Seu desejo era fazer sua parte, semear o bem, ajudar as pessoas. No entanto, ela sentia que não conseguia fazer isso em seu trabalho anterior, onde não encontrava estímulo, ânimo ou esperança de que sua vida fizesse diferença no mundo. Era necessário mudar essa situação, fazer algo tanto por si mesma quanto pelos outros. Melhores trechos: "...Dificilmente se percebe a depressão em uma criança. Faltavam-me as palavras certas para me expressar, e minha irmã não dispunha do conhecimento necessário para me compreender. Concentrava-se nos sinais externos, preocupando-se quando eu não comia, me mandando para a cama no horário, não tarde demais, e deixando a luz do meu quarto acesa a noite inteira, pois eu tinha medo... A depressão revirava minhas percepções. Minha sensação era a de viver em uma bolha, protegida, me afastando do mundo sem que ninguém percebesse. Guardo esse segredo, cada vez mais precioso: agora me comunico diariamente com meninos que fugiram para um país em guerra... Um belo sol de inverno brilhava em Raca, com todas aquelas mulheres de preto, aqueles combatentes na expectativa de batalhas e aqueles sírios confinados. O que eu fazia ali?... Para os muçulmanos, a menstruação é impura. A mulher menstruada não pode rezar, nem tocar no Corão, nem ter relações sexuais. Os três rapazes ficaram visivelmente sem graça. Conversaram rapidamente entre si... Oum Adam indicou um quarto no primeiro andar, onde Hugo e eu ficaríamos alojados. Eram uns dez metros quadrados, com banheiro e chuveiro incorporados, como uma cela. A limpeza era precária, pedi uma vassoura. Mesmo achando que poderia fugir no dia seguinte, não me imaginava dormindo com meu filho em um lugar tão sujo. A francesa trouxe para mim um cobertor lavado, uma esponja, produtos de limpeza e comecei a trabalhar. Fiquei mais calma esfregando. A tarefa mecânica e familiar me ajudava a pensar em outras coisas. Era como se estivesse em casa fazendo faxina. Poderia estar em qualquer lugar... As pessoas passavam à minha volta. O evento prosseguia. Olhava o público: eram, principalmente, famílias brancas, francesinhos como eu, dos quais não era difícil adivinhar o drama. Fosse uma irmã, um irmão, um filho, todos ali tinham alguém que inexplicavelmente enlouquecera e partira, querendo espalhar morte e destruição por conta de uma organização terrorista. Em todos aqueles rostos preocupados e atentos, eu via a mesma coisa: a não compreensão... Como falar de livre-arbítrio quando se tratava de alguém que sofrera uma lavagem cerebral por técnicas de propaganda eficazes e várias vezes comprovadas?... Meu coração será para sempre grato aos que nos ajudaram na Síria, na Turquia e na França a recuperar a liberdade. Gostaria igualmente de agradecer a minha família e a muitos dos nossos conhecidos, que formaram em torno de nós um escudo humano indestrutível que me salvou, estando meu estado psicológico no ponto mais baixo. Agradeço àqueles que sabem que a depressão não é uma escolha, um modo de vida ou uma fraqueza moral: é uma doença terrível..."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
ritita 09/08/2018minha estante
Leio muito sobre o assunto e concordo totalmente com você. Nunca li nada tão irresponsável.




KessyCosta 07/12/2020

Chocada
Chocada com essa história e feliz que tudo acabou bem.
Ser aliciado pelo Estado Islâmico pode acontecer com qualquer um a depender da sua saúde mental. Voltar pra contar é que é o difícil.
comentários(0)comente



Rod. 19/04/2021

Um livro necessário!
A leitura desse livro nos proporcionam um mix de sentimentos. Além, de servir como alerta para que possamos compreender um pouco sobre a dinâmica do Estado islâmico.
comentários(0)comente



Paula Santos 02/01/2022

Intenso
Confesso que demorei pra ler esse livro por puro preconceito. Por mais que tentasse, não conseguia não julgar Sophie. Tentava entender o que se passava na cabeça dela para ir para um território em guerra arrastando o próprio filho, confiando apenas nas palavras de garotos. Minha empatia foi restaurada ao buscar entender que ela era uma mulher com depressão e vítima de um aliciamento do jovens que ela tanto achava conhecer. Ela realmente acreditava que conseguiria acalmar sua alma ajudando as pessoas em Raca.
Essa é uma história triste e crua, que nos desperta um misto de sentimentos.
comentários(0)comente



Felibalex 25/02/2021

Uma leitura angustiante
Esse relato angustiante da jornada de uma mulher aliciada por jihadistas deveria ser compartilhado e lido por todas e todos. O livro mostra que você não precisa ser radical, não precisa ser violento e não precisa ser extremista para cair na rede de captação do terrorismo. Toda minha solidariedade a autora e sua família.
Lu 25/02/2021minha estante
Livro maravilhoso, todo mundo deveria ler




Lê Golz 21/09/2016

Forte e real
Nas sombras do Estado Islâmico é um lançamento da Editora BestSeller, e me deixou imensamente curiosa por se tratar de uma obra de não-ficção e com um assunto tão vivo em nossa sociedade. A obra é um relato forte e real de Sophie Kasiki - pseudônimo usado para sua segurança -, uma assistente social que vivia em Paris até resolver viajar para a Síria em busca de um sentido para sua vida e acaba virando prisioneira.

A obra é narrada por Sophie, que tem uma vida tranquila em Paris, ao lado do filho Hugo e de seu marido Julien. Porém, essa tranquilidade não lhe bastava. Sophie já havia passado por uma depressão na infância após a morte da mãe, e já adulta ainda não havia se recuperado interiormente. Para ela a vida parecia não ter muito sentido, o casamento não ia bem, passava por complicações no trabalho e a felicidade que Sophie almejava lhe era desconhecida. É movida pela emoção que ela se deixa manipular por três rapazes, a quem ela carinhosamente sempre chamou de "meninos". Eles abandonaram a França para servir ao Estado Islâmico na Síria, e após um curto período entraram em contato com ela, e pacientemente a convenceram a ir ao encontro deles para auxiliar em um hospital na cidade de Raca. O que acontece é que Sophie percebe tarde demais a sua ingenuidade e sente na pele o terror que a mídia sempre mostrou e que ela não acreditava.

Com uma escrita simples, sem muitos detalhes e totalmente ágil, o relato de Sophie nos prende do início ao fim. O livro é bem curto, mas impactante. Há um equilíbrio entre uma narrativa focada nos fatos e nas emoções. Como o subtítulo descreve, temos aqui o relato de uma arrependida, então obviamente que Sophie sobreviveu, mas me entristece saber que inúmeras pessoas não conseguem escapar do temível grupo terrorista.

"De volta ao apartamento, olhei ao redor e, de repente, tive a impressão de enxergar mais claramente. Um belo sol de inverno brilhava em Raca, com todas aquelas mulheres de preto, aqueles combatentes na expectativa de batalhas e aqueles sírios confinados... O que eu fazia ali?" (p. 77)

É muito fácil julgar Sophie, sem obviamente ter passado pelos mesmos problemas que ela. Fica muito claro a sua imensa ingenuidade diante de verdades que estavam à sua frente, e que por pura emoção e carência de felicidade, ela se deixou manipular. Por outro lado, começamos a perceber que Sophie - ao contrário de muitos recém convertidos ao islã - percebeu logo nos primeiros dias que chegou a Síria, o tamanho da opressão daquele povo e todas as injustiças cometidas ali. É nesses momentos de angustia, de amadurecimento e redescobrimento de si mesma que a narrativa da protagonista se torna mais tensa e envolvente.

Atualmente a organização terrorista EI é um assunto polêmico e delicado, em se tratando de um grupo que aspira a autoridade sobre a religiosidade muçulmana do mundo. Nas sombras do Estado Islâmico é escrito de maneira simples, direta e com ausência de grandes detalhes, e ainda sim, forte e tenso. O livro é curto, fácil de ler, e dificilmente não agradará leitores que gostam de histórias verídicas. Recomendo esse livro para qualquer leitor, uma vez que trata-se de um assunto real e que muitas vezes está totalmente fantasiado na mente das pessoas, assim como esteve na de Sophie. Chega a parecer mentira o quanto ela se deixou enganar, mas felizmente arrependeu-se e conseguiu escapar, coisa que não acontece com a grande maioria. Vale muuuuito a pena essa leitura.

site: http://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2016/08/resenha-nas-sombras-do-estado-islamico.html
comentários(0)comente



Elisabete Bastos @betebooks 03/02/2021

Arrependida
Sohphie, vive na França é casada e tem um filho de quatro anos. Ela ajuda em uma escola comunitária para famílias de emigrantes, especialmente Africanos e do Oriente Médio. Ela é natural do Congo. Tem 32 anos e vive insatisfeita, querendo algo mais... Tem a sua conversão religiosa para islâmica. Daqui há pouco, está envolvida com as família de três jovens, que participavam da escola, e foram para Síria. Ela continua mantendo comunicação com os três na Síria e resolve deixar a França, em 2015. Abandona o marido e vai a Síria, em uma região comandada pelo Estado Islâmico. Sim! Chocante! Pois bem, ela começa a conhecer a barbárie in loco. Lá bate o arrependimento e verifica os perigos que rondam a sua vida e do seu filho.
comentários(0)comente



67 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR