Josi Oliveira 04/05/2017Delicado e envolventeEm Luna Lina, a menina que semeava ecos, vamos conhecer Dílio, um homem simples e trabalhador, dedicado a pequena filha Emília e sua esposa Sofia. Durante um passeio com sua pequena em uma praça da cidade em que moram, ele acaba encontrando uma caixa de metal, lacrada, enterrada ao pé de uma antiga seringueira.
Surpreso com o objeto, ele leva o mesmo para casa. Com alguma dificuldade ele abre a caixa e encontra um saquinho de veludo azul com lacinho vermelho contendo uma semente dentro e minúsculas folhas de papel preenchidas com pequenos pontos, semelhante a grafia em braille, impossíveis de serem lidos a olho nu.
Usando um microscópio digital, Dílio descobre que aquelas folhas miúdas eram na verdade de um diário escrito entre 1898 e 1901, com a história de LUNA LINA, uma jovem de 16 anos que viveu no século passado, filha de um rico barão do café.
Solitária, a menina vivia na fazenda da família e adquiriu conhecimento através da leitura.
Apaixonada por palavras, Luna passou a escrever nesses papéis os acontecimentos do seu cotidiano.
Dílio começa então a ler o diário de Luna Lina, intrigado com o mistério do que pode ter acontecido a essa menina.
Através de uma narrativa muito fluida o leitor vai acompanhando os sentimentos e reflexões de uma menina encantadora e inteligente. Que mesmo com sua pouca idade superou dificuldades, com sua humildade e determinação, lutando com bravura pelos seus ideais.
Luna Lina, a menina que semeava ecos é um romance delicado e contagiante. Seus ensinamentos sobre laços familiares e a conexão do homem com a natureza nos faz refletir sobre o verdadeiro sentido da vida. Uma leitura simples e cativante para qualquer idade que vai te prender do começo ao fim.
Resenha Original - http://aminoapps.com/page/leitores-br/3931020/parceria-luna-lina-a-menina-que-semeava-ecos