A Herdeira da Morte

A Herdeira da Morte Melinda Salisbury




Resenhas - A Herdeira da Morte


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Lu Oliveira 29/07/2016

Leitura rápida
"Nas histórias antigas, o herói é aquele que surge do nada, com a espada em punho e o rosto nobre, para matar o dragão e libertar a princesa. Nas histórias antigas, parece que a princesa nunca considera, antes de tudo, que deveria tomar cuidado para não ficar à mercê daqueles que desejam seu mal. Não vivo em uma história antiga."

Twylla abandonou sua antiga vida como aprendiz de sua mãe, a devoradora de pecados. Deixando essa vida para trás, agora ela mora no Castelo de Lormere, e é a Daunen encarnada, a suposta reencarnação da filha dos deuses que veio trazer prosperidade para o Reino, e está noiva do Príncipe de Lormere. Seu toque é letal e ninguém deve tocá-la, os únicos que podem fazer isso são; o rei, a rainha e o Príncipe, pois são abençoados pelos deuses e não correm o risco de morrer. Ela é uma arma, usada para punir aqueles que cometem crimes que enfurecem os deuses.

Todos a temem, e ela vive praticamente isolada em sua torre, exceto pelos dois guardas que fazem sua escolta. A Narração é quando ela deve punir os acusados, e até hoje ela se ressente por ter matado uma pessoa próxima. As coisas começam a mudar quando um dos seus guardas pede para ser afastado, e Lief assume a vaga. Ele é destemido e não tem medo de chegar perto dela. Quando seu outro guarda fica terrivelmente doente, Lief assume sozinho o papel de protegê-la. Eles passam horas conversando sobre suas vidas, e Lief começa a questioná-la sobre sua devoção ferrenha. À partir daí as coisas só mudam.

Queria ler esse livro desde quando li a sinopse, e a mesma me lembrou Estilhaça-me, mas depois de ter lido, vejo que não se parecem em nada. Twylla é uma garota de 17 de anos, que não suportava pensar em se tornar a próxima Devoradora de pecados, mas que acima de tudo amava sua irmã. A personagem me pareceu egoísta em alguns pontos, e em outros me pareceu uma personagem sem "voz". Senti como se ela não tivesse as rédeas da própria vida.

O Príncipe Merek foi uma incógnita pra mim até perto do fim do livro, e gostei de me surpreender. Senti até mesmo pena dele, pois o coitado se humilha demais.
Lief é prestativo, ensina a personagem a ler e escrever e questiona ela sobre suas crenças. Gostei muito dele, e ele me surpreendeu demais.

O final desse livro foi bem surpreendente, pelo menos pra mim. Amei demais a escrita da Melinda, o livro é narrado em 1a pessoa, e é super gostoso de ler. Apesar de ter alguns clichês e poucas coisas que me incomodaram, estou bem ansiosa pela continuação.
Bekah Abreu 30/07/2016minha estante
Haahshshhs pareceu shatter me mesmo. Marroia


Bekah Abreu 30/07/2016minha estante
:v esse principe tem cara de quem vai aprontar . amei a resenha


Key 30/07/2016minha estante
Já quero!!!!! Amei a resenha!!! Quero levar tapas.


Leillyanne 19/08/2016minha estante
Quando vão lançar o segundo livro? Vcs sabem?


Lu Oliveira 19/08/2016minha estante
Não sei ainda, Leillyanne.


Leillyanne 19/08/2016minha estante
Fiquei ansiosa rsrsrs.
Li Uma chama entre as cinzas tô louca pra ler a continuação tbm


Lu Oliveira 19/08/2016minha estante
É duas então kkkk


Moema 10/01/2018minha estante
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Sheila.Alves 02/02/2018minha estante
O próximo livro conta a história de outros personagens?


Lu Oliveira 02/02/2018minha estante
Me parece que sim.




Mari.Vasconcelos 07/09/2023

Não sei se ainda posso culpar o luto deixado por Jane Eyre à minha apatia por todos os livros que TENTEI ler depois dele, incluindo esse. Mas o fato é que no início nada fazia sentido naquela narrativa e o xinguei por noites a fio ...
Eu não sei se foi a aparição de Lief e/ou de Merek ou foi a cura natural e gradativa do meu coraçãozinho, mas a leitura engatou e deu partida.
Ainda encontro alguma similaridade com Rainha Vermelha e tudo bem, pq esse eu panfleto mesmo.
Levibooks 10/09/2023minha estante
Tô na ressaca de Jane Eyre também kkkk kkkk não sei que livro ler agora, mas vou tentar um mais leve


Mari.Vasconcelos 10/09/2023minha estante
Uma responsabilidade grande para qlq livro despertar nosso interesse depois de Jane Eyre


Helena1004 10/09/2023minha estante
Jane Eyre me deixou orfã!! saudade




Sundea97 04/06/2022

VOCÊ É BURRA TWYLLA, VOCÊ É BURRA!
Queria começar dizendo que não entendo como a editora, a autora, os revisores podem ter deixado passar tanto FURO na trama.

A protagonista é BURRA, a mina viveu uma parte da vida na casa dela de boa nunca matou ninguém que encostava, mas do nada ela chega no castelo e vira venenosa?? Eu fiquei, não, a autora vai explicar isso dizendo que era por causa do veneno e pensei até que se ela toma-se coisas de cura ela teria esse efeito. NÃO FAZ SENTIDO ESSA MENINA NÃO SER VENENOSA E NUNCA DESCONFIAR DISSO E DE QUE A AUTORA NEM SE DIGNOU A TENTAR FAZER A COITADA SER MENOS BURRA.

"Por favor, Lief. Como você sabia? Como percebeu que era tudo mentira, e eu não?"

PORQUE TU É BURRA!!!

Além disso que historinha forçada é essa do cara alquimista, juro amiga, você nem tentou.

As partes boas desse livro, tais como: as conversas da Twylla e Lief, a ideia das devoradoras em si e outros detalhes são totalmente apagadas por esse enredo fajuto e por uma protagonista sem sal e burra.

Queria não ter comprado esse livro.
Carolina 10/01/2023minha estante
Quero imprimir esse comentário e colar na minha parede.


Mavi.Oliver 28/04/2023minha estante
Oi, então, no castelo ela tomava venenos lembra ? ( Talvez não por que faz um ano que vc leu ?) mas o livro fala que é como se esses venenos tivessem ativado o "poder mortífero" junto com as luas e tudo mais. Sacou ?


Mavi.Oliver 28/04/2023minha estante
Eu também fiquei confusa kskskskskks




spoiler visualizar
Cecilia.Alcantara 08/09/2016minha estante
Amei a resenha, deu ainda mais vontade de ler! Eu não sou fã de triângulos amorosos, então acho que vou gostar dessas partes.


Cecilia.Alcantara 08/09/2016minha estante
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Kelly 23/04/2018

Ultimamente venho tendo uma tremenda dificuldade para me sentir presa às histórias, fazendo com que eu tenha no momento 12 livros iniciados... Tristeza me define. Ou seja, quando percebi que já tinha passado de 100 páginas, me apeguei ao livro e rumei ao fim da história que não se mostrou maravilhosa, mas até que foi gostosinha.

" ーAs pessoas não esquecem o que é ser amado ー fala ele, por fim. ーNão importa quão jovem ou velho você seja, ou quanto tempo durou esse amor, você sempre se lembra do sentimento de ser amado."

Em A herdeira da morte, vamos conhecer Twylla, uma jovem que mora em um castelo, mas que esta bem longe de ser uma princesa ou sequer uma empregada, mesmo sendo tão jovem, a menina já é a carrasca de um reino, evitada pelos criminosos e adorada pelos moradores de Lormere.

Twylla foi levada ao castelo com 13 anos, quando ainda era nova e estava sendo treinada para seguir os passos de sua mãe e ser a próxima Devoradora de Almas, mas algo foi alterado em seu destino quando a própria Rainha apareceu na sua porta, alegando que a menina era a Daunem Encarnada, a suposta encarnação da filha dos deuses Daeg e Naeg que possui como missão proteger o reino e levá-lo ao esplendor.

E dessa forma ela passou quatro anos de sua vida, a cada lua cheia comparecendo a um ritual que provava que ela era a filha dos deuses ao ingerir veneno e não morrer, mas isso custava um preço, graças a ingestão do veneno, a pele de Twylla se tornou altamente mortal, fazendo com que qualquer ser humano que encoste nela morra. E tudo parecia bom, acostumada com sua vida cheia de regras e solitária, ela só carrega a esperança de enfim se tornar rainha e a tristeza de ter sido obrigada a assassinar seu único amigo culpado de traição, desde então Twylla se fechou para o mundo, mas não para sempre.

E eis que surge Lief, o novo guarda pessoal de Twylla, vindo das terras inimigas da Rainha, o rapaz parece não saber se comportar na presença da menina, mas quando Dorin, o guardo mais antigo de Twylla adoece e ela se vê com a proteção apenas de Lief, as coisas mudam, e pode ser que enfim ela encontre um amigo e até muito mais.

O problema, é que Lief trará com ele revelações que vão virar a vida da Daunem Encarnada do avesso, fazendo com que ela já não saiba mais o que é ou qual seu propósito.

" Nada do que eu acreditava, ou do que me disseram que aconteceria, aconteceu."

Confesso que até os 80% do livro, fiquei criando na minha mente diversas suspeitas e fins mirabolantes para a protagonista, acho que estou muito viciada em livros de investigação kkkkkk, mas quando percebi que o enredo não ia tomar nenhuma das minhas suposições, fiquei em dúvida se ficava feliz por não ter acertado, ou decepcionada por não ser tudo isso.

Twylla é jovem e imatura, foi criada sozinha dentro do castelo, as pessoas não se aproximam dela com medo de morrer envenenadas, e assim ela aprendeu a viver seus dias em plena solidão e submissão, quando muito nova, acreditou que estava sendo salva pela Rainha quando foi retirada da pobreza, mas descobriu que trocou um inferno pelo outro, se transformando em uma arma de estimação da Rainha má...

Quando Lief aparece com seu sorriso encantador e seu jeito destemido e preocupado de se aproximar de Twylla ela fica encantada, e faça uma pausa de compreensão aqui, a menina tem 17 anos, há quatro anos não é tocada, seu último amigo foi assassinado por ela mesma, impossível não ser carente e assim receptiva demais.

E até aí tudo bem, o príncipe que aparece logo no inicio, é um almofadinha irritante, e logo se inicia um triângulo amoro, ou talvez nem tanto, já que Twylla sabe que sua obrigação é com o príncipe, afinal ela é noiva dele desde que chegou ao castelo, mas seu coração bate por outro. Inclua aí as tramas de uma rainha louca por poder e temos o enredo criado por Melinda.

No quesito fantasia, o enredo criado por ela é até gostoso de ler, a escrita dela é gostosa e por mais que o livro não seja maravilhoso, a leitura acontece muito rápido. Mas no quesito criatividade ela deixou a desejar, me senti como se várias histórias já conhecidas tivessem sido batidas no liquidificador e tivesse saído a obra.

Ela tinha uma ideia bem bacana, que não foi 100% aproveitada, podia ser bem melhor, mas ainda sim foi bom, foi uma leitura bem gostosa e o final deixa um gancho para o segundo volume que deixa o leitor com um pulga atrás da orelha, sem falar que o epílogo me mostrou uma Twylla bem madura, o que me fez desejar curiar o segundo volume. Vale ressaltar também que a autora se utilizou de adaptações de alguns contos famosos para incrementar o enredo, e um desses contos promete ser o bum do segundo volume.

Uma leitura bem gostosinha para quem gosta de fantasia e leituras rápidas, um livro bacana composto por uma escrita leve e um cenário que te leva para um passeio medieval. Com certeza vou ler o segundo e em breve volto para dizer o que achei.

site: http://www.paraisodasideias.com
Priih | Blog Infinitas Vidas 24/08/2018minha estante
Tô chocada com o epílogo hahaha! Não esperava aquilo do Lief e não sei se gostei de tantas coisas em aberto. Vou procurar a sinopse do segundo volume! =O




La Oliphant 06/12/2018

Eu vou confessar que eu nem ao menos esperava que A Herdeira da Morte fosse ser tão bom assim. Primeiro porque construir todo um universo do zero é um trabalho muito difícil e segundo, a personagem principal, Twylla, exige uma complexidade muito grande dado o papel que ela representa dentro daquele universo e tudo o que ela é capaz de fazer. Mas não é que Melinda Salisbury conseguiu entregar um enredo envolvente e personagens apaixonantes? É claro, o livro tem alguns pontos fracos, mas a autora conseguiu compensar isso com várias coisas que eu não estava prevendo. Se era plot twist que você queria, então esse é o livro para você!

Acredito que o primeiro ponto positivo desse livro seja toda a ambientação do enredo. Nossa protagonista vive em um reino onde as pessoas depositam toda a sua fé nos Deuses e na vontade dos seus soberanos e o papel que ela desempenha dentro desse universo é fundamental para garantir que as coisas continuem exatamente como a monarquia deseja. Toda a ideia de ela ser Daunen Encarnada cria em torno de Twylla um símbolo de esperança que não só mantém o povo de Lormere sob controle, mas também cria pavor aos inimigos que temem ser mortos pela filha dos Deuses.

” ーAs pessoas não esquecem o que é ser amado ー fala ele, por fim. ーNão importa quão jovem ou velho você seja, ou quanto tempo durou esse amor, você sempre se lembra do sentimento de ser amado.”

Essa atmosfera criada por Salisbury nos leva a dois pontos muito importantes do livro: refletir sobre a fé do povo de Lormere e a criar uma empatia muito grande pela protagonista do livro. Imaginem que ela é uma garota de 17 anos cujo o papel é ser o carrasco de traidores do trono, sendo que, dentro do universo opressor de Lormere, traidor é todo aquele que a rainha determina que deve morrer pela mão da Daunen Encarnada apenas para reforçar a fé das pessoas de que a ira dos Deuses é real. É praticamente impossível você não simpatizar com Twylla ao perceber as condições em que ela vive e é mais impossível ainda não ter ranço da rainha de Lormere.



E foi exatamente assim que, eu comecei a ler A Herdeira da Morte e não consegui largar mais o livro. A escrita de Salisbury tem as suas falhas e parte do enredo é um pouco lendo e oferece mais informações do que o leitor realmente precisa, mas quando as coisas começam a acontecer e o universo vai sendo composto ao longo do livro, você percebe que Twylla não é apenas uma protagonista inocente, mas sim uma personagem que foi usada e abusada de todas as formas possíveis pelas pessoas que ela sempre acreditou serem sua “família”, seu “protetores” e que carrega um fardo muito mais pesado do que ela própria aguenta.

Um ponto que quase me incomodou nessa trilogia foi a questão do triângulo amoroso, embora agora eu não tenha mais certeza se isso realmente vai acontecer ou não. Salisbury brincou bastante com a relação de Twylla e o príncipe Merek, me deixando mais do que confusa se eu deveria ou não gostar dele – no caso, eu não gosto dele. Quando Lief entra na história, é quase impossível não se apaixonar por ele e, eu realmente acreditei que o enredo iria girar em torno desse conflito emocional da Twylla sobre com quem ela deveria ficar, mas Salisbury é um ser maravilhoso virou esse jogo de uma forma tão inteligente que eu nem sei.

“(…) por mais que eu saiba como isso é errado, sinto que é a coisa certa a se fazer. Ele me ofereceu uma redenção pelo seu pecado de raiva. Já minha confissão e o fato de ter pegado a flor da mão dele são a redenção pela minha arrogância e ingratidão. É preciso haver um equilíbrio, todo pecado deve ser redimido. Agora somos iguais.”

O mais interessante desse livro é que eu não posso dizer para vocês que Merek ou Lief são os heróis do livro porque eu não acho que a história tenha outro protagonista que não a Twylla. Com tudo o que ela passou e tudo o que ela representou durante todo o enredo, não existe nenhum outro personagem que consiga roubar o protagonismo dela. Além de ser uma narradora sensacional, Twylla é uma heroína que começa inocente, exausta do fardo que carrega, mas, eventualmente, começa a ganhar o controle da própria vida e eu amei esse desenvolvimento da personagem.



Pela primeira vez, eu acho, eu consigo dizer para vocês que encontrei um livro de fantasia que tem um triângulo amoroso, mas que a história em si não é sobre o triângulo amoroso. Na verdade, o envolvimento romântico de Twylla com esses dois homens é apenas um degrau para que ela cresça como personagem dentro do enredo. O livro é sobre ela, sobre o papel que ela representa dentro daquele reino opressor e sobre todas as mentiras e abusos que ela sofreu a sua vida inteira. É lindo ver que o meu sonho de um livro ir além do romance se realizou, sério!

Eu realmente fiquei mais do que satisfeita com a leitura de A Herdeira da Morte. Eu comecei a leitura acreditando que não ia gostar tanto do livro e me deparei com um enredo fantástico envolvente, cheio de criticas sociais importantes e reviravoltas inesperadas ao longo dos capítulos. Estou mais do que ansiosa para saber o que a autora preparou para mim no segundo livro dessa trilogia, O Príncipe Adormecido. Acho que encontrei um novo amorzinho literário, será?!

site: https://www.laoliphant.com.br/resenhas/resenha-herdeira-morte-melinda-salisbury
Carol 06/02/2019minha estante
Tinha achado o livro bobo,mais pelo fato de estar cansada de distopias,porém, sua resenha me deixou com muita vontade de ler!




Lina DC 28/09/2016

"Quando me trouxeram aqui pela primeira vez, perguntei aos meus guardas o que eles faziam com os prisioneiros para que eles gritassem tanto...Lembro que, naquela época, fiquei eufórica de medo ao imaginar algo tão petrificante, tão horrível que até mesmo o meu guarda calmo e robusto não conseguia revelar em voz alta. Prometi a mim mesma que descobriria, que decifraria esse obscuro segredo oculto no subterrâneo. No meu décimo terceiro ano de colheita, eu era ingênua. Desesperada e cegamente ingênua". (p. 07)

A trama é narrada em primeira pessoa por Twylla, uma jovem de 17 anos que vive no castelo de Lormere e é a reencarnação de Daunen.

"Daunen, no entanto, era filha de dois Deuses, da luz e e da escuridão, da vida e da morte. Quando Daeg jurou que sua filha voltaria ao mundo, Naeht insistiu que a Daunen Encarnada também a representasse. Por isso, Daunen existe como o equilíbrio entre Deus e Deusa. Em nome da sua mãe, precisa ser a morte, e, em nome do pai, é a vida. A cada lua, a Daunen Encarnada precisa provar que é a escolhida ao beber a Praga-da-manhã e sobreviver. E também deve manter o veneno na pele, para que seu toque mate os traidores, assim como o toque de sua mãe". (p. 19)

Então Twylla tem aparentemente uma vida privilegiada no castelo, mas a verdade é que é uma vida solitária. Vivendo praticamente em isolamento, a jovem só é chamada pela rainha Helewys quando a mesma quer aterrorizar os seus súditos ou usar Twylla como carrasco. Todos veem a jovem com terror e ninguém chega muito perto dela. Afinal de contas, um único toque da Daunen Encarnada pode matar.

Segundo a lenda, a única pessoa que pode tocá-la é o seu prometido, no caso o príncipe Merek. Merek passou um pouco tempo longe do castelo e agora retorna, só que a relação dele com a mãe não é das melhores. Ele começa a questionar as tradições do reino e sua independência causa transtornos.

Se tivesse que caracterizar a rainha Helewys em uma única palavra, seria: PSICÓTICA. Sério, a mulher é assustadora ao extremo. Existe uma cena em particular, durante a Caçada que é de arrepiar. A rainha é fria, maléfica e totalmente controladora. É alguém que está disposta a fazer qualquer coisa para alcançar seus objetivos. Mas qualquer coisa mesmo!

Lief é o novo guarda pessoal de Twylla. Ele tem uma idade próxima a dela e é um tregelliano (Tregellan é o reino inimigo de Lormere). Desde o início seu comportamento com a jovem é diferente, não demonstrando medo em ficar próximo a ela e fazendo-a questionar tudo o que ela conhece. Sabendo que a rainha não quer que ela tenha amigos, Twylla tenta manter-se distante de Lief, mas isso é uma tarefa árdua. Para uma garota que vive quase em completo isolamento, ter alguém que realmente a enxergue e a veja como uma pessoa e não uma reencarnação de uma deusa que causa morte é algo envolvente.

Porém, o que Twylla começa a observar é que algumas explicações dadas durante toda a sua vida não fazem muito sentido e, movida pela curiosidade despertada por Lief ela vai perceber que está no meio de uma rede de intrigas complexa e cheia de conspiradores.

O primeiro livro da série A Herdeira da Morte da autora Melinda Salisbury é uma obra repleta de fantasia, intrigas e romance. Twylla é uma protagonista que têm o potencial muito grande, mas que nesse primeiro livro deixa um pouco a desejar. Falta algo nela que faça com que o leitor se encante completamente por sua personalidade. Lief e Merek são personagens mais misteriosos que no primeiro momento, não deixam transparecer suas verdadeiras intenções. Isso adiciona uma nova camada ao enredo, pois acaba confundindo os sentimentos do leitor também.

A trama tem diversas subtramas que se destacam, mas uma delas que realmente se destaca é a história da Devoradora de Pecados:

"Minha mãe é uma mulher obesa, engordada pelos pecados dos mortos, a refeição preparada e servida para ela, como se fosse rainha por um dia. Ao se preparar para a Devoração, os enlutados cobrem a superfície do caixão com pães, carnes, cervejas e outras comidas, e cada pedaço representa um pecado que se sabe ou suspeita que o falecido tenha cometido. Ela Devora tudo, afinal é obrigada a fazer isso. É a única maneira de purgar a alma do falecido, fazendo-a ascender ao Reino Eterno. Se minha mãe não terminar a refeição, condena a alma do morto a vagar pelo mundo para sempre". (p. 55)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Monique Cristine 17/01/2017

Ainda não sei muito bem o que pensar sobre o final. O livro é absurdamente surpreendente e o que me deixa ainda mais triste é saber que terá uma continuação. Mas a ideia de lendas, Deuses, verdadeiras e falsas histórias, com certeza me deixaram confusa. Em breve mais detalhes no vídeo de Leituras do Mês de Janeiro e resenha escrita completa no BLOG ♥

site: http://www.elaescreveu.com.br
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Super Ci 17/01/2017

Resenha do Elefante Voador
Desde o seu lançamento pela Editora Rocco em julho do ano passado, A Herdeira da Morte chamou minha atenção pela capa. Eu tive certeza logo de cara de que “era o tipo de livro que eu vou adorar“. Passado algum tempo, recebemos da Rocco um exemplar e agora chegou a hora de contar para vocês se realmente o livro atendeu minhas expectativas…

Arrebatador?
Intenso?
Surpreendente?

Por mais que eu tente, não consigo descrever o livro com apenas uma palavra. Certamente vocês já passaram por uma situação em que se pegaram prendendo a respiração durante a leitura, não é? Foi exatamente o que aconteceu comigo ao ler A Herdeira da Morte de Melinda Salisbury.

A narrativa já começa com um ritmo empolgante que só vai aumentando página após página. Eu precisei ler em uma tacada só porque, de verdade, não conseguia fechar o livro sem saber o desfecho da história.

Em A Herdeira da Morte, acompanhamos a história de Twylla, uma jovem de dezessete anos, tem um destino traçado pelos deuses: ela foi a escolhida para casar-se com o Príncipe de Lormere e também a escolhida para tirar a vida daqueles que prejudicam os interesses do reino. Isso porque, Twylla é a reencarnação da Deusa Daunen e pode matar apenas com um toque de suas mãos pois veneno corre em suas veias.

Mês após mês, ela é levada até a prisão real e é forçada a tirar a vida dos prisioneiros da Rainha de Lormere. Além disso, qualquer pessoa descuidada que esbarre em Twylla sem querer está condenada à morte. Não é difícil imaginar que as pessoas evitam sua companhia e a desprezam por causa de sua condição.

Isso muda quando Lief, um novo guarda real, consegue enxergar a menina por trás da Deusa e acaba conquistando Twylla com gentilezas e galanteios. Mesmo sabendo que ela é a prometida do Príncipe Merek, os dois acabam vivendo um romance proibido, que pode custar muito, muito caro para a garota… Mas isso é apenas o começo. Conforme vamos nos aprofundando na história, vão surgindo muitas revelações envolvendo a garota. E quanto mais a verdade está próxima de ser revelada, mais perigo isso representa.

Gostei muito da narrativa, a autora me surpreendeu em diversos aspectos. Pois nada é o que parece. Nada acontece de maneira óbvia. O ritmo chega a ser desesperador! Melinda em um jeito muito envolvente de escrever, que prende o leitor do começo ao fim. Achei os personagens muito bem construídos. Principalmente a Twylla. Percebemos o amadurecimento dela em diversas situações.

Eu só fiquei surpresa ao descobrir que este é o primeiro volume de uma série. Acho que era possível fechar a história neste livro. Não ficaram tantas coisas em aberto para precisar de continuação (creio eu). Mas, de qualquer maneira, isso significa mais Melinda Salisbury pra ler (virei fã) ♥

A Herdeira da Morte é uma boa opção para quem gosta do gênero young adult mais voltado para fantasia e que não abre mão de um romance intenso e de uma história perturbadora, repleta de mentiras, segredos e traições! Inclusive, ele tem um quê de contos de fada, algo meio sombrio que lembra as obras dos Grimm 😉

site: www.elefantevoador.com
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Luana.Lecorny 22/01/2017

Difícil dizer...
Confesso que estou meio sem saber o que escrever sobre esse livro. Demorei um pouco a pegar o embalo da história, a forma como as coisas aconteceram e a velocidade foram boas, mas achei boa parte do livro previsível. Uma menina desesperada por atenção, um príncipe inacessível e um guarda charmoso.
O final porém foi uma grata surpresa e em minha opinião salvou o livro. Vejamos agora o que a sequência nos trará.
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Isabella1915 22/01/2024

A Herdeira da Morte.
Peguei esse livro para ler em um momento em que não tinha outras opções. E realmente não gostei dele.
Achei a história muito devagar, lenta.
A protagonista é legal, gostei dela.
Achei o romance muito forçado, sem química.
A história começa muito lenta e devagar. E de repente nos últimos capítulos tudo acontece muito rápido.
Mas devo admitir que o plot desse livro me surpreendeu.
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Carla Jeanine 15/03/2017

Do meio pro final surpreendeu!
Twylla sempre soube que sua vida seria diferente, sua mãe é a devoradora de pecados, responsável pelo ritual que faz com que os mortos tenham paz em sua pós-vida, e a jovem garota estava se preparando para assumir o lugar da mãe um dia. Mas quando a rainha de Lormere aparece em sua casa, a vida da garota está prestes a mudar para sempre, pois ela tem um dom, escolhida pelos deuses ela é a Daunen Encarnada, uma deusa que aparece em tempos de necessidade em sua forma humana, e possui um toque mortal.

Escolhida para ser a noiva do Príncipe e trazer justiça para os inimigos da coroa através da punição de seu toque, Twylla se dá conta que não passa de uma prisioneira no castelo. Somente a família real pode tocá-la, e todos os meses um novo ritual acontece, comprovando que a vontade dos deuses é que ela sirva o reino e um dia se case com o Príncipe para trazer prosperidade. Sozinha, sempre presa em sua torre, sofrendo com os olhares de medo que todos na corte lhe dirigem, a garota só sonhava com um pouco de compreensão, e quando ela conhece Lief, o novato de sua guarda pessoal, que a trata com tanta doçura, a garota acabará perdendo seu coração, ou Lief acabará perdendo a sua vida.

Com essa capa maravilhosa, esse lançamento da Editora Rocco estava na minha lista de super desejados, e fiquei mais feliz ainda quando ganhei no sorteio do blog Outro Garoto Lendo (beijo Alê, te amo migo!). Esse gênero é um dos meus favoritos, e a premissa desse livro me encantou completamente, adicionei ele entre as minhas metas desse ano, autora nova para conhecer, que trouxe bastante inovação quando falamos desse gênero. Apesar de o começo da história ter sido bastante morno, do meio em diante vários acontecimentos interessantes me levaram a engolir as últimas páginas e conhecer as alucinantes reviravoltas que essa história apresentou!

"Era você quem deveria ter feito isso. Para entender o que significa ser a escolhida. Já não pode voltar atrás. Este é o seu destino."

Twylla foi uma personagem difícil, manipulada durante toda sua vida, ela tinha idéias muito precisas de certo e errado, e nunca as questionou. Seu medo da rainha, sua falta de atitude, mesmo sabendo o quão poderosa era, sua resignação, me incomodaram bastante. Achei ela extremamente frágil, esperei uma grande reviravolta nela o tempo todo e não tivemos, ao se aproximar e se apaixonar por Lief, várias verdades começam a surgir e ele a ajuda a abrir os olhos, mas confesso que não consegui me entusiasmar muito com o casal, achei a química fraca e acabei torcendo mais pro Príncipe Merreck que pro Lief. #SHIPFAIL.

Do começo até a metade do livro a história estava bem morna, mostrando o cotidiano de Twylla, o desenvolvimento de sua relação com Lief e a sociedade de Lormere criada pela autora, mas do meio pro final diversas novas descobertas me deixaram bem ansiosa pelo desfecho do livro, a autora conseguiu me conquistar com sua escrita concisa e a inovação no enredo, então apesar de não ter me identificado tanto com os protagonistas, o livro me agradou e gostei muito de outros personagens como a rainha (bem estilo Cersei Lannister!) e o Príncipe Merreck amorzinho
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Jeh Diário dos Livros 13/06/2017

'' Este é o seu destino.''
Twylla sempre teve um destino certo.
Filha da devoradora dos pecados, sempre teve um destino no qual seguiria os passos de sua mãe, sendo que assim que uma pessoa morresse, a família oferecia um banquete onde a devoradora comeria tudo fazendo com que a alma do falecido descansasse em paz. Porem, um dia lhe surge uma grande oportunidade, a rainha de Lormere aparece em sua casa, e lhe diz que a vida dela pode mudar totalmente, pois ela tem um dom, ela é a escolhida pelos deuses para ser a Daunen Encarnada, que é uma deusa que aparece em tempos de necessidade em sua forma humana, e possui um toque totalmente mortal.

‘’Durante vinte e quatro luas, matei treze traidores, incluindo os homens que executei hoje e Tyrek. Por Lormere. Por meu povo. Por meus Deuses. Porque sou a Daunen Encarnada, a filha renascida dos Deuses.’’

Há muito tempo atrás o mundo teve dois Deuses: Dæg, Senhor do Sol, que reinava durante o dia, e sua mulher, Næht, Imperadora da Escuridão, que reinava as noites. E, uma certa vez, Næht decidiu que reinar a noite já não era mais o bastante para ela. Então ela criou um plano e seduziu o marido, levando-o a exaustão que ele não conseguiu mais acordar. Dessa forma, ela conseguiu dominar os céus e passou a reinar sozinha, mergulhando o mundo inteiro na escuridão. Nada vivia, tudo era morte.
Mas, ao seduzir Dæg, Næht acabou concebendo uma filha que foi chamada de Daunen. E quando Daunen nasceu, ela veio cantando uma música que acordou Dæg do seu sono profundo, e assim ele retomou seu lugar no céu. O retorno de Dæg trouxe luz e vida de volta a Lormere, e, para expressar a gratidão por tudo, ele jurou que, sempre que Lormere mais precisasse, ele traria de volta ao mundo o espírito da sua filha, como um símbolo de paz e esperança para o povo. Eles sempre a reconheceriam pelo cabelo vermelho e por sua linda voz. Quando ela retornasse, a chamariam de Daunen Encarnada, e ela seria uma bênção para a Terra. E era isso que Twylla era para Lormere.

‘’ Sou uma sortuda, uma privilegiada. Sou uma ferramenta, uma faca.’’

Mas nem tudo era benção que Twylla realizava, assim como ela tinha seu lado do sol, ela também tinha seu lado da escuridão e esse era o que Twylla mais usava no castelo. Bastava tocar em alguém e essa pessoa simplesmente morreria aos seus pés.
E esse era é o papel de nossa personagem na história, ela é responsável em por ordem, em cumprir a sentença dada pela rainha punindo e tocando a pessoa para que morresse, assim poderia trazer a paz tanto que os deuses queriam.

‘’As pessoas não esquecem o que é ser amado – fala ele, por fim. – Não importa quão jovem ou velho você seja, ou quanto tempo durou esse amor, você sempre se lembra do sentimento de ser amado.’’

Twylla sempre levou muito a sério sua vida e seu destino, sempre longe das pessoas, sempre tentando não se apegar a elas. Seus guardas mudam de posto diretamente por medo dela, então ela já se acostumou a ser assim. Mas com a chegada de um novo guarda chamado Lief, as coisas parecem diferentes, Lief compreende o que Twylla passa e parece enxergar através da sua verdadeira mascara. O que Twylla não esperava era logo ficar tão próxima de Lief, uma proximidade que pode causar muitos problemas, e logo quando a verdade vir a torna, Twylla terá que decidir em quem confiar e se vai realmente arriscar tudo por amor.
‘’ Não acha isso cansativo, Twylla? Viver tanto tempo dentro da própria cabeça? Sei que você tem seus Deuses, mas eles bastam? Eles têm as repostas das quais precisa?’’

A Herdeira da Morte foi uma leitura muito bacana, com uma história inovadora e cheia de reviravoltas. Melinda conseguiu construir algo diferente do que já tinha lido.
É um livro nenhum pouco doce eu diria, é um pouco cruel, com mortes inesperadas, cheio de intrigas para ter poder.
A história fala sobre Twylla e seu destino como Daunen encarnada e sobre como Lormere foi criada através de suas crenças em deuses. Lormere atualmente é uma cidade prospera, mas eles também possuem inimigos, e o reino de Tregellan é para eles seu maior rival, principalmente por terem tantos alquimistas e sabedorias com poções, remédios e conhecimento de como criar ouro. Lormere tenta a todo custo entender como funciona o processo de alquimia, mas até hoje nunca conseguiram desvendar.
Twylla tem um papel muito importante, sendo a Daunen encarnada, tendo veneno em suas veias, um único toque é capaz de matar qualquer pessoa, menos a rainha, o rei e o príncipe Merek seu prometido, pois eles possuem as bênçãos dos deuses para tocá-la. Twylla é uma garota muito solitária, que aceitou seu destino, mas nunca gostou de ser o carrasco da rainha, onde todos a temem e nunca se aproximam.
Falar da personagem é bem complicado, mas se pudesse descrever em palavras diria que ela é muito inocente, confusa e um pouco egoísta, uma garota que precisa aprender muito ainda e terá que sofrer um pouco para isso.
O príncipe Merek, é prometido de Twylla, ele é um personagem bem complexo e acabamos tendo sentimentos bem conflituosos sobre ele, pois apesar de ser filho da rainha ele não apóia as atitudes da mãe, ele tem um pensamento diferente ou até diria que melhor para governar.
Temos também a Rainha de Lormere, uma mulher fria, cruel que é muito, mas muito esperta e que faz de tudo para manter a sua linhagem real pura e cheia de poder. Uma personagem muito maléfica por se dizer.
E temos Lief, também um dos personagens principais da história, um garoto Tregelliano que trabalha como guarda de Twylla para ter um dinheiro e ajudar sua família e sua irmã mais nova, um personagem esperto, que consegue enxergar muito mais do ele poderia saber e isso faz muita diferença ao longo da trama.
Posso dizer que dos personagens que descrevi alguém diz ser quem não é, mas para descobrir quem está mentindo meus caros, vocês terão que ler essa história.

site: http://diarioelivros.blogspot.com.br/2017/05/resenha-herdeira-da-morte.html
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Coisas de Mineira 07/02/2018

"Eu sou a arma perfeita, eu posso matar com um único toque."

Twylla tem 17 anos, e a obrigação de ser a carrasca da rainha e a noiva do príncipe herdeiro. Vivendo no castelo, ela deveria ter tudo o que uma jovem prometida ao próximo rei merece, mas infelizmente, além do isolamento a única coisa permitida para ela é executar os inimigos da rainha, não importando se eles são culpados, ou não.

A vida não tem sido fácil para Twylla, a falta dos familiares e as constantes ameaças da rainha mantém a menina sempre alerta, tentando se adaptar a um mundo repleto de intrigas e mentiras. Sabendo que é um risco para qualquer um que a tocar e pelo fato da rainha a proibir de ter amigos, ela tenta manter todos afastados, até que um de seus guardas vê mais que “a menina com o toque mortal” e se aproxima, criando assim, uma amizade que rapidamente começa a se transformar em algo mais.

Quando comecei a leitura de “A Herdeira da Morte” não tinha lido nem a sinopse para saber do que se tratava, então embarquei totalmente às cegas em umas das melhores fantasias que eu li em dezembro de 2017. Com muito mistério e um mundo cheio de credos, que rigidamente rege a vida de todos, tudo é complicado e cheio de perigos.

Todo o enredo em si me cativou, desde a narração da história em primeira pessoa, até o fato de que ninguém realmente é inocente nessa trama, todos e principalmente os supostos vilões fazem o que tem que fazer para sobreviver, a luta pelo poder e pelo controle acontece o tempo todo, quem não é predador se torna a presa.

Twylla se tornou uma arma que tem a pavorosa função de executor, acreditando cegamente que é a encarnação da Deusa da morte e que, por isso, ela tem que fazer o que a rainha deseja, já que os reis são os escolhidos dos Deuses. A garota é uma personagem amedrontada e manipulada pelos desmandos da rainha que, na verdade, controla com mãos de ferro todos ao seu redor.

Dez páginas foi tudo que a autora - Melinda Salisbury - precisou para me conquistar, era tanta coisa acontecendo, que eu fiquei impressionada e curiosíssima para descobrir como a ideia iria evoluir. Na mesma hora que ainda estava engolindo as atrocidades feitas pela Rainha, a autora já me apresentava a vida da Twylla antes de ser a executora que se tornou, mas de um jeito bem fluido e descritivo, onde, através de suas lembranças descobrimos que sua mãe era uma devoradora de pecados e, o que ela achou que se tornaria antes da rainha aparecer. O que é uma devoradora de pecados, é muito interessante, mas, não vou contar para não dar spoiler, porém, a ideia por trás ficou bem diferente.

Particularmente, o que me conquistou foi o enredo no geral, não teve um personagem que eu torci por: Twylla é uma heroína tão frágil e amedrontada, que fiquei chocada com a personagem e sua passividade. Ela mata as pessoas pelo toque, e sabe que isso é cruel, mas tudo na mente dela é uma bagunça. Ela acredita cegamente que essa é a sua obrigação, como muitos outros personagens da história que não questionam suas funções e que seguem elas mesmo que aquilo os estejam matando.

Teve horas que eu pensei, ‘que isso garota vamos acordar para a vida e começar a lutar’, espero que isso melhore no próximo livro, mas no geral, eu gostei muito do que estava sendo apresentado, mesmo sentindo falta de uma base melhor para o romance que começa a desenrolar. Foi uma apresentação instigante e espero que os outros dois livros sigam o mesmo ritmo desse. Outro ponto alto é essa capa lindíssima e a diagramação da editora que ficou muito boas.

Por: Leh Pimenta
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/01/resenha-herdeira-da-morte-melinda.html
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