Flavia.Souza 01/06/2020
‘’ Sou uma sortuda, uma privilegiada. Sou uma ferramenta, uma faca.’’
Esse primeiro volume me deixou muito ansiosa, pois temos Twylla, uma jovem que vive em um castelo, mas não é uma princesa, nem mesmo uma empregada, aia ou dama de companhia, seja lá os tipos de criadagem existente em castelos. Na verdade Twylla é carrasco do reino, isso mesmo, pasmem, algo que eu achei absolutamente novo e nunca havia lido sobre um carrasco mulher. Então, aí já fiquei completamente presa ao enredo. Ela é temida como todo carrasco é pelos criminosos e idolatrada pelo povo comum que vê nela a imagem de ordem e respeito às leis. Quando a jovem foi parar no castelo, ela tinha apenas treze anos e ali era treinada para substituir sua mãe como carrasco e nova devoradora de almas, só que as coisas mudaram de figura por conta da Rainha, que afirmou que a menina seria a Daunem encarnada, uma espécie de deusa, filha dos deuses Naeg e Daeg, que tinham como missão proteger o reino e fazê-lo prosperar!
A história flui de maneira rápida e fácil e nos trás personagens falhos e palpáveis, que podemos facilmente amar e odiar em muitos momentos. Twylla, como esperado é bastante inexperiente e imatura e aos poucos ela vai evoluindo, mas tendo sido criada como foi, eu não esperaria menos que isso.
Eu gostei do enredo e já estou ansiosa por ler o segundo livro dessa trama, pois fiquei com imensa curiosidade de saber mais sobre essa ambientação e história que me soou tão diferente das atuais.