As ondas

As ondas Virginia Woolf




Resenhas - As Ondas


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rafisreading 17/02/2024

Tudo de Virgínia é simplesmente genial, amo demais ela e tudo que ela escreveu que parece ter sido particularmente para mim.
Esse foi um dos livros de leitura mais difíceis que já fiz, mas meu Deus como valeu a pena cada segundo. Amo demais essa mulher, que mente!
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Karen07 14/02/2024

Choque de realidade
Eu tive que passar um tempinho sem ler e refletir sobre o que esse livro me fez sentir... Ele é uma chuva de realidade, é a própria realidade que a gente não quer viver/ler, mas você sabe que ela tá ali. O livro é confuso no começo, mas depois que você pega o ritmo dele é só deixar a onda te levar.

Foi o primeiro livro da Virgínia que eu li e quero ler todos agora, amei a escrita dela e me identifiquei muito.

O livro é do ponto de vista de 6 personagens e cada um conta sua versão da história (da vida).

Enfim, esse livro me fez ver a vida de uma forma completamente diferente depois de lê-lo.
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Alexandra 20/01/2024

Bela escrita e leitura densa
Ler Virgínia é sempre um privilégio. Em As Ondas Virgínia Woolf explora sons, cores, cenários e sentimentos a partir do universo de seis amigos, desde a infância até a maturidade. Escrita belíssima e delicada, porém densa e complexa. Indico a leitura.
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Dilso 18/01/2024

Corajoso...
Não consegui parar de ler. No início parece confuso e tão misterioso quanto é o mar. Entretanto, depois que ser "tragado" ((em)bebido pelo ritmo das ondas), acabei por acostumar-me com a singularidade, irregularidade, profundidade e densidade de cada pensamento, de cada fluxo, de cada personagem... Um livro, mesmo para a Virginia Woolf, bastante ousado e corajoso por ser inovador, quase um experimento literário, mas que, ao menos para mim, deu muito certo, bebeu-me quase num único sorvo.
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thamyres 18/01/2024

No fim, percebi que 'as ondas' da virgínia woolf se enquadra nos "livros que sou atéia": não acredito que alguém teve a capacidade criativa, psíquica e literária de ter escrito algo assim. é intenso e melancólico, teve momentos que eu perdia o fôlego e lia sem vírgulas, como se fosse o meu próprio pensamento, como se viesse de mim e fosse surgindo ali nas páginas.
ele fala da existência e da não existência, da vida e da morte, do tempo, da subjetividade, do inconsciente, metafísica, corpo, natureza, nossos pensamentos mais profundos... é aquele tipo de livro que vira um grande diário para mim, lotado de anotações nas margens como se eu estivesse complementando a história dos personagens com a minha.
bernard, louis, neville, susan, jinny e rhoda, todos são seis mas também são um, todos são os seis lados diferentes de um cubo, de um corpo. acredito que seja aquela ideia de que todo somos um só.
com duas narrativas que se entrelaçam ? os interlúdios narrando do nascimento ao pôr do sol e seus efeitos na natureza, e os solilóquios num romance poético e teatral ?, elas pareciam estar falando da mesma coisa mas com palavras diferentes: nós nascemos assim como o sol, vivemos enquanto ele alcança o seu auge e o começo de seu declínio e morremos quando ele se põe. e isso é a vida.
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ellen 12/01/2024

"Não sei. Às vezes, não sei de mim mesmo, nem como medir ou nomear ou somar os fragmentos que me fazem tal como sou."
o livro é lindo. nao temho palavras pra descrever a mil emoções que senti por causa da sensação de pertencer a cada um dos personagens de uma forma específica. amei muito
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Oggione 08/01/2024

O conflito silencioso das marés, onde tudo reverbera em um estrondo oco
“E também dentro de mim a onda se ergue. Cresce; arqueia o dorso. [...] Que inimigo percebemos agora a avançar contra nós, você a quem cavalgo agora, parados aqui, escarvando este trecho do calçamento?“

Nunca suportei a ideia de terminar uma obra magnífica, então, sempre que leio uma passagem sublime, tenho o hábito de fechar o livro e sair um pouco para respirar. Com isso, tento suspender o inadiável ao máximo, fazendo o livro durar de todas as maneiras. A potência de outras vozes me enche tanto que quase me fragmento. É assombroso! Imagino que seja uma experiência comum a todos os leitores. Então, repito, quando me deparo com uma passagem linda, cesso imediatamente a leitura e saio, de qualquer forma, para respirar, para refletir os golpes que um livro potente me desfere.

“Quero arrancar-me dessas águas. Mas elas se amontoam sobre mim; arrastam-me por entre seus ombros enormes; reviram-me; sacodem-me; fico estendida entre essas longas luzes, essas longas ondas, essas veredas intermináveis, com gente que me persegue, persegue.”

As ondas (1931), de Virginia Woolf (1882–1941), é certamente uma obra-prima complexa. Diferentemente de publicações anteriores, que seguem uma estrutura mais “lógica”, onde conseguimos compreender com mais precisão o tempo e os lugares onde as personagens atuam, em As ondas isso não acontece, visto que o romance é dirigido por vozes de personagens praticamente incorpóreos.

Começando na infância e terminando na velhice, o livro narra – por meio de monólogos interiores – as vidas e os pensamentos de Bernard, Louis, Rhoda, Jinny, Neville e Susan em um fluxo de consciência altamente literário e elíptico – e talvez essa seja uma das grandes complexidades do livro, pois cabe ao leitor o trabalho de inferir e preencher os vazios do não dito.

Aqui, de ponta a ponta, cada acontecimento é mais súbito do que constante, ainda que a obra seja atravessada por uma linha condutora tênue. Nesse sentido, os conflitos que surgem ao longo da trama são psicológicos e internos. As personagens são as ondas da narrativa que colidem em fluxos e refluxos incessantes, que questionam a cada encontro, a cada contato com a morte e com o amor, a essência da existência humana.

“O som do coro vinha através das águas, e senti brotar aquele antigo impulso que me empurrou a vida inteira, o de ser lançado acima e abaixo no bramido das vozes de outras pessoas,cantando a mesma canção; jogado acima e abaixo no bramido de uma quase insensata alegria, sentimentos, triunfos,desejos.”

A maneira como as repetições são usadas na narrativa, ecoando sensações, pensamentos e passagens temporais, é sublime. Danças rítmicas, como os avanços e os recuos do ondular marítimo, as personagens falam a partir de suas perspectivas e se retiram de cena, traçando um panorama impressionante e singular da vida, pintando uma paisagem complexa e sensível da natureza. Pouco a pouco, trazendo à tona o incógnito que habita o mais profundo e escuro do humano, Virginia Woolf tece particularidades para as personagens, mas sem desmanchar a teia comum que as liga. Nesse compasso, o livro se desenvolve num redemoinho de vozes que se encontram e se complementam.

Não há cisão entre as personagens. Conforme os amigos amadurecem, passam naturalmente a ter outras visões de mundo, mas os elos que constroem não se partem, pois são conectados a um ponto em comum. Embora distintos, todos são os mesmos, isto é, os seis são um, e o um é Percival, o único amigo que não tem voz na narrativa. Percival realiza esse papel fundamental ao longo do livro. Expostas simbolicamente, a sua presença e a sua ausência são sentidas por todos os amigos, fato que colabora para a profundidade da história e dita as experiências e as reflexões das demais vozes durante as fases de suas vidas.

Além das vozes das personagens, a natureza está sempre presente, como a praia que é descrita no início da narrativa e que se prolonga por todo o livro. Também vozes incorpóreas, esses interlúdios – marcados sobretudo por movimentos sensoriais de águas, aves, sombras e luzes – narram a passagem do tempo como se fossem o próprio tempo que habita todo o espaço. O desenvolvimento dessa paisagem, que expõe o curso completo de um dia, ressalta simbolicamente os ciclos que as personagens atravessam ao longo da vida até chegarem à velhice, onde a solidão se manifesta mais ostensiva com a chegada da noite.

“O sol ergueu-se mais. Ondas azuis, ondas verdes derramam um rápido leque sobre a praia, circundando as pontas dos cardos-marinhos, depositando poças rasas de luz aqui e ali na areia. Atrás de si, as ondas deixaram uma tênue orla negra. As rochas, antes nevoentas e macias, endureceram, vincadas por fissuras rubras.”

Conforme as fases da vida avançam, os pensamentos ficam mais profundos, e as correntes de consciência das personagens submergem em uma imensa introspecção. Assim, os temas da noite e da solidão, que se tornam assuntos constantes, representam a chegada da morte e uma tentativa de união à brevidade da vida. Como devemos nomear a morte? Vemos as palavras se enlaçando como espirais de fumo e somos tragados pela noite. Os verdadeiros têm mais sucesso nas sombras da solidão, espaço onde as grandes frases nascem. Somos o nada, mas seguimos ribombando.

Se a maior relevância da obra é o estrondo de cada palavra, compreende-se que os princípios clássicos do romance foram deixados de lado para se buscar aquilo que existe antes da forma. A infância, a juventude e a maturidade: do mar, somos a potência da maré, a grandeza do inexplorado e a solidão da profundeza. Fragmentando o tempo e o espaço, a força da sua linguagem é uma agitação sísmica que sulca e estabelece outras conexões. A água, que é sobretudo indivisível, sustenta a complexidade do mundo antes do nosso surgimento. Atravessamos o tempo e a história ao longo da vida, mas tudo isso acontece em um único instante.

“As árvores, dispersas, ordenavam as coisas; o denso verde das folhas atenuava-se sob uma luz dançarina. Eu os recobri com uma frase súbita. Com palavras, salvei-os da condição amarga.”

Aqui, em diversos monólogos, as reflexões mais complexas que envolvem a existência durante a fase adulta ganham corpo como alguma coisa que sempre escapa ao manejo humano e que nunca cessa o seu curso. Na fímbria dos sentidos, compreende-se que também somos a água que ondula pelo tempo, a água que avança e se derrama na areia da praia, a água que avança e se choca contra o rosto da rocha, mesclando, embaralhando e marcando todas as fases de nossa vida, reconfigurando a cada segundo o que em nós é eterno.

“Saciado e repleto, sólido na satisfação da meia-noite, eu, a quem a solidão destrói, deixo que o silêncio tombe gota a gota.”

Tido por muitos como uma obra basilar do século XX, As ondas é um livro sofisticado que solicita a sua dedicação e a sua persistência. Percorrendo temas como a solidão, a amizade, a espiritualidade, o autoconhecimento etc., Virginia Woolf cria uma obra potente, sensível e inquietante. Quando compreendemos o seu ritmo, a sua belíssima prosa e a sua autenticidade, a leitura começa a fluir e a ganhar outros contornos. Virginia Woolf tem a capacidade de nos surpreender a cada livro – e As ondas é um maremoto.

E que maremoto! Estende-se a obra ao fechar o livro. E esse gesto representa sempre um diálogo com todas as formas que se manifestam ao longo da narrativa. Sem muros. Sem amarras. Sozinho, no cais deserto, vê-se mais íntimo do mundo. Com ele. Dentro dele. De súbito, fica óbvio que, quando Virginia Woolf escreveu As ondas, ela não se afastou do livro para admirá-lo de algum canto distante. Virginia Woolf escreveu As ondas e mergulhou em sua obra – essa partida que é, por fim, um excesso de intimidade com o mundo, não uma fuga; partida que não tem volta, como são todos os últimos encontros, extremos. Essa é a potência da criação.

“É a morte. A morte é o inimigo. É contra a morte que cavalgo com minha lança erguida e meu cabelo voando atrás de mim, como o de um jovem, como o de Percival, quando galopava na Índia. Cravo as esporas em meu cavalo. Vou lançar-me contra ti, imbatível e inflexível, ó Morte!”
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eden¡! 25/11/2023

Quão poderoso é poder amar tanto alguém a ponto de mais de uma pessoa conseguir se tornar uma só, seguindo o mesmo fluxo de caminhos e pensamentos dentro de si, para outro além.

ninguém vai conseguir ter uma mente tão sábia e fascinante quanto a virgínia woolf teve escrevendo esse aqui, as notas finais sobre os processos de escrita que ela teve é simplesmente genial e brilhante!
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aaronwxrner 23/10/2023

Uma das leituras mais difíceis que eu já fiz e que com certeza vou ter que reler no futuro. não estou acostumada com livros de fluxo de consciência mas achei a escrita lindíssima (mesmo sem ter entendido várias coisas k) e foi uma experiência interessante por ter saído da minha zona de conforto!
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Tharcila.Fernandes 16/09/2023

Virginia woolf descrevendo todas as facetas do ser humano, o que é ou o que se torna ser humano com uma linguagem poética metafórica óbvio que tocou minha alma me conquistou completamente!!! e talvez preocupante eu ter me identificado com a rhode.
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May 13/09/2023

A narrativa inicialmente desafiadora de 'As Ondas' de Virginia Woolf, devido ao seu estilo peculiar de fluxo de consciência, por vezes me deixou um pouco perdida ao discernir entre presente e passado. No entanto, ao longo da leitura, fui cativada pela envolvente trajetória dos seis amigos, o que tornou a experiência bastante gratificante.
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Gabriely 11/09/2023

Não somos adoráveis sentados aqui juntos...?
Não sei como fazer uma resenha digna, me sinto sem palavras suficiente para descrever, me falta uma emoção grandiosa que possa expressar o impacto que a leitura me causou.
Havia muitos anos que queria ler Às Ondas, por ser citado diversas vezes em um de meus livros favoritos, Por lugares incríveis.
Não conhecia a autora mas busquei saber mais sobre sua vida e sua escrita e fiquei tão impactada quanto como a leitura me deixou.
Ao ler As Ondas, eu entrei em um universo bruscamente diferente do que eu costumo me aventurar, não por ser literatura em si, mas por conta da estruturação dos textos, por ser composto de soliloquio, por não haver tempo e o espaço ser transmutável.
As Ondas trata da história de seis personagens, Bernard,Jinny, Louis, Neville, Rhoda e Susan. Começa com o nascimento do sol e o desmembrar da paisagem, onde os personagens são crianças e estudam juntos. Conforme o movimento do sol é registado o tempo vai passando. Logo os personagens são adolescentes, logo são adultos construindo famílias e tendo sua vida profissional e íntima explorada até o sol se por e o fim chegar.
Não há divisão de capítulos pra quem gosta é um diferencial um pouco incômodo. A história não tem tempo exato e nem falas, o que é um enorme diferencial, quando os personagens estão falando, eles estão na verdade pensando, oque faz tudo ficar ainda mais profundo, porque junta a complexidade dos pensamentos e das emoções, da realidade e da fantasia, da incerteza, do caos e da tranquilidade. Conforme os personagens vão crescendo fica nítido seu amadurecimento e suas recordações antigas ainda tão vivas na memória. É bonito ver como o tempo não muda o sentimento mútuo que eles carregam um pelo outro, o significado e a falta que sentem uns dos outros.
O começo é um desafio, a leitura parece fragmentos, os personagens desconhecidos tendem a se misturar no início, mas logo vai se encaixando. Fiquei muito pasma que no final do livro tem um manual pra destrinchar melhor a leitura sendo que só vi no final(aviso pra quem vai começar)
Um livro tão incrível daqueles que só lendo pra compreender a profundidade.
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Beatrizjesus 28/08/2023

As Ondas
Solidão, melancolia, desejo e envelhecimento. São essas as palavras que, para mim, definem As Ondas. A escrita de Virgínia Woolf sempre me é desafiadora, mas também deslumbrante. Aqui vemos a história de seis personagens contada desde sua infância até a velhice. Não há variação de linguagem de personagem para personagem, tratando-se de uma linguagem elevada, poética e metafórica, o que distoa da forma da expressão do pensamento e do monólogo interior comum em seus demais livros, podendo também dificultar a leitura em alguns momentos.
No mais, trata-se de um mergulho experimental na consciência de personagens tão diferentes e ao mesmo tempo semelhantes entre si. É arrebatador, bonito, triste, reflexivo e, principalmente, original!
Como disse Neville, "O normal está abolido."
Lis 16/09/2023minha estante
Indicação anotada!




Suzana 16/07/2023

O que traz o tempo e o que trazem as ondas
Não é um livro facilmente deglutido, mas como vale a pena. Como a própria Virginia descreve no último solilóquio, "a vida talvez não seja suscetível ao tratamento que lhe damos quando tentamos contá-la", e talvez o esforço dela em contar a vida tenha sido um daqueles com resultado mais honesto. Pessoalmente, sempre preferi histórias, e escritos em geral, mais centrados em poucos personagens, prezo a profundidade em detrimento da abrangência, mas nesse caso, a Virginia foi genial ao compreender seis personagens, do início ao final de suas vidas, genialidade que foi sintetizada quando Bernard descreve no último Solilóquio: "éramos todos diferentes. A cera - a cera virginal que reveste a espinha dorsal se fundia em partes diferentes para cada um de nós. O grunhido do engraxate fazendo amor com a ajudante de cozinha no meio das groselheiras; a roupa toda enfunada no varal; o homem morto na sarjeta; a macieira, inflexível à luz da lua; a ratazana enxameada de vermes; o lustre vertendo azul - nossa cera branca era riscada e tingida por cada uma dessas coisas de maneiras diferentes. A Louis repugnava-lhe a natureza da carne humana: a Rhoda nossa crueldade; Susan não conseguia compartilhar, Neville queria ordem; Jinny amor; e assim por diante. Sofríamos terrivelmente à medida que nos tomávamos corpos separados".
O modo como o livro desvenda os medos, os desejos, as expectativas, as frustrações e as dúvidas de cada personagem, bem como o impactos dos eventos e das experiências em cada identidade é muito singular, e essas, para mim, são "as ondas". A incerteza do que uma nova onda pode trazer é a incerteza do que a passagem do tempo nos trará, o que desgastará, o que arrastará de volta para o mar. A passagem do tempo é também como as ondas em sua indiferença: assim como as ondas se seguem umas às outras, independente de se já nos recuperamos de seu impacto, assim também os dias se seguem, terça após a segunda, e quarta após a terça, desprezando o que possa ter acontecido em qualquer um desses dias.
Esse é um livro que conta vida normais de maneira brutal, assim como o tempo nos parece brutal.
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Diogo310 12/07/2023

PYTA Q PARIUUUU AAAAAAADHDG AAAAAAA ACRALHO AAAA

as ondas é a representação da nossa jornada na terra, é o desespero e a melancolia envolvidas na busca do "ser".

por mais confuso, subjetivo e abstrato que a escrita desse livro seja, a virginia woolf fez uma das obras que mais me fez parecer concreto e palpável a forma que descreve essa busca incessante da nossa identidade.

bernard é definitivamente meu personagem preferido, e acho que o melhor para fazer o fechamento do livro.
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