Sem Amor, Só a Lou(cura)

Sem Amor, Só a Lou(cura) Pablo Madeira




Resenhas - Sem Amor, Só a Lou(cura)


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Thamyres Andrade 24/01/2017

Despretensioso como um café fresco de fim de tarde
Hoje li "Sem amor, só a lou(cura)" e preciso dizer que me identifiquei bastante com diversas passagens.
Os textos do Pablo falam sobre amor, (des)amor, (ex) amor e o derivado mais importante: o amor-próprio. Ele chacoalha dentro de nós, em curtos trechos, os sentimentos em todas suas instâncias e possibilidades. Nos mostra, munido das verdades mais diretas e cruas, que a vida não é um mar de rosas vermelhas. Mas que se soubermos reconhecer o valor que ela possui e viver intensamente cada momento - sem máscaras ou desculpas - podemos ser inundados por um mar de rosas amarelas quando menos esperarmos.
A escrita do autor é bem gostosa e a leitura flui com imensa rapidez. Ele expõe seus pensamentos mais íntimos de forma simples e, ao mesmo tempo, transparente.
Gostei bastante de 2 textos, em especial: "Fuga" e "Luto". Foram os que mais conseguiram me envolver e me deixaram pensativa em relação a efemeridade de tudo a nossa volta.
Apesar dos variados temas das crônicas terem me agradado, senti que algumas crônicas poderiam ser mais trabalhadas, melhor lapidadas, talvez. O livro é bom, mas fica aquela sensação de que poderia ir mais longe, atingir um nível um pouco acima. Pretendo observar as publicações futuras do autor e seu crescimento literário. As 96 páginas deixam um gostinho de 'quero mais'. De forma geral, a mensagem que fica é: sobre(viva). Sem dúvida, uma ótima pedida pra acompanhar um café fresco e despretensioso de fim de tarde. Nota 3.
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garotadovlog 20/10/2016

RESENHA: Sem Amor, Só a Lou(cura) | por Carol Sant
Boa tarde, leitores!
Tudo belezinha com vocês? Espero que sim!
Hoje venho resenhar um livro de crônicas super amorzinho e muito reflexivo, estão curiosos para saber minha opinião sobre a obra? Então vem conferir, logo abaixo!
Já começo dizendo que é um livro incrível, com uma narrativa muito muito fluída e que eu amei, óbvio. É um livro com 19 crônicas sobre o nosso cotidiano, muitas vezes sobre coisas que estão sempre acontecendo ao nosso redor, mas, que fingimos não enxergar nada de errado em nossa sociedade. Aqui, o autor não tem medo ou receio de colocar tudo que pensa no papel, o que só me faz amar ainda a obra.
"Sem Amor, Só a Lou(cura)" é o segundo livro do autor que foi lançado. Pablo também é autor do livro "Clér" (que eu estou necessitando ler, alias). A escrita do autor é muito fácil de ser lida e interpretada, confesso que sou uma grande fã de crônicas/contos, então sou bem suspeita para falar, né?!
É realmente um livro que me fez refletir muito sobre a vida (mais do que já penso, HAHA), admiro muito o Pablo por não ter medo de falar sobre alguns assuntos e através das crônicas do autor pude perceber uma certa melancolia em cada uma delas. O autor aborda temas como perda, drogas e depressão de uma forma muito sensível, o que me cativou e me tocou demais!
De longe as minhas crônicas preferidas foram: "Cidade Triste" e "A Resposta", acho que os temas que o autor aborda nessas duas crônicas são assuntos de extrema urgência em nosso país e também no mundo todo.
O livro também tem muitas ilustrações, o que foi um ponto muito positivo em relação ao livro, já que eu amo livros que tem ilustração - pois é, me julguem.
Fiz muitos quotes durante a minha leitura, os quais eu gostaria de compartilhar aqui com todos vocês e deixar um gostinho do que vocês que ainda não leram o livro estão perdendo!
- "Coisas ruins acontecem com pessoas boas o tempo todo e não consigo achar nenhuma razão para isso." - Crônica "Ponto Final".
- "Estou cansado dessa gente fútil que se vende por nada e ergue a cabeça pensando que são os melhores e que só fazem o certo." - Crônica "Fuga".
- "O meu problema sempre foi esse, eu sinto demais as coisas. Nunca consigo escapar." - Crônica "Depois das Seis".
- "Talvez o amor não seja algo que encontramos em cada esquina por qual passamos, é o amor que nos encontra." - Crônica "Capitais".
E aí, ficaram com aquele gostinho de quero mais? Acho que sim, né?! É inegável o talento que o Pablo tem para escrever, eu espero ler muitas coisas dele ainda. A obra levou uma classificação de 5 estrelas no Skoob, apenas não favoritei por achar que em algumas crônicas, o autor poderia ter se aprofundado um pouco mais, porém, o livro é realmente incrível e eu mega recomendo!
Beijos da Cah ❤

site: http://garotabibliotecaria.blogspot.com.br/2016/09/resenha-sem-amor-so-loucura-pablo.html
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Bruno1041 23/09/2016

[Resenha] Sem Amor, Só A Lou(cura)
Sem amor, só a lou(cura) reúne 19 crônicas curtas escritas, ao passar dos anos, pelo autor Pablo Madeira.
Elas traduzem sentimentos e momentos cotidianos da vida urbana atual. Na correria do dia-a-dia, não paramos para pensar no outro, no que ele está sentindo ou pensando. Essas crônicas cuidadosamente selecionadas vem justamente para reduzir nossa rapidez em sempre chegar a um destino sem olhar para as pessoas ao nosso redor, vem para fazer-nos ter tempo para praticar a empatia que a tanto parece ser esquecida.
Algumas crônicas trazem assuntos deverás sérios que precisam ser tratos. Depressão, dependência... Quantos parentes ou amigos não passaram/passam por isso e nos cegamos por causa do cotidiano apressado? Quantas vezes paramos para ajudá-los quando podíamos mas recusamos por ser complicado e não termos vontade?
Com uma escrita leve, Pablo Madeira trás à tona o quanto o ser humano é imperfeito e necessita ainda evoluir. Se você não sentir o tapa na cara durante a leitura ou identificação é porque algo está errado, está lhe faltando humanidade, reflexão e aceitação de que sempre precisamos de ajuda pois ninguém consegue viver sozinho, sem contato social.
Particularmente, gostei muito das crônicas Depois das Seis, Ponto Final, Agosto, Fetiche, A Mais Louca da Festa (COMPLETAMENTE EU!!!) e Sem amor, só a lou(cura).
Coração partido, abandono, depressão, desilusão, esperança, saudade, dependência... Essas são algumas das temáticas que você irá encontrar na leitura dessa obra.
A capa do livro é extremamente linda, a capista Helena Dias arrasou! A edição pela editora Dalle Piagge - que é nova no mercado editorial - é bem simples mas com páginas amareladas e letras relativamente grandes que permitem uma leitura rápida e prazerosa.

site: http://www.refugioliterario.com.br/2016/09/resenha-sem-amor-so-loucura.html
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Dan 07/09/2016

A sua vida nas páginas de um livro
O livro nos traz contos críticos sobre a vida, pelo ponto de vista de personagens românticos, depressivos, solitários, ocupados, felizes, tristes, fechados e libertos.

Não costumo ler muitas crônicas (crônicas mesmo, do real sentido da palavra). Me surpreendi quando comecei a ler Sem amor, só a lou(cura), porque, até então, era um gênero que eu consumia somente na escola. Volta e meia líamos crônicas para responder questões, e etc. (e, sejamos sinceros, nada que é feito obrigatoriamente tem a mesma sensação do que feita espontaneamente).

As crônicas que mais gostei foram:
Aniversário, onde o protagonista expressa suas inseguranças a respeito de completar mais um ano de vida, sobre crescer e sentir o tempo passar. Acredito que, se já não sentimos isso, uma hora sentiremos. Todos sentem. Chega um momento da nossa vida em que temos medo do futuro, em que nos sentimos inseguros sobre o amanhã, em que sentimos medo de envelhecer… É um medo racional, completamente não condenável. Sei que é cedo, mas é o que eu sinto atualmente. Por isso, “Aniversário” foi a minha primeira crônica marcada como favorita
Agosto fala sobre uma mulher em aparente depressão. De todas as crônicas, Agosto foi a que mais me tocou, pois ao detalhar o estado em que o apartamento estava, o estado em que a própria mulher se encontrava, senti que o autor não se prendeu ao superficial. Ao visível aos olhos, mas sim ao interior de uma pessoa com depressão, a notável bagunça dentro de quem passa por esse problema, assim como o desinteresse por praticamente tudo.

Sem amor, só a lou(cura) fala sobre uma moça em um bar, curtindo a vida à sua maneira. Achei essa crônica muito boa, pois fala exatamente como devemos viver; em favor de nós mesmos. Muita gente vive em busca de alguém, quando, na verdade, a pessoa de quem elas realmente precisam são elas mesmas. Sem amor, só a lou(cura) incentiva o amor próprio, algo que, convenhamos, a juventude atual precisa (e precisa muito).

Citei apenas três crônicas entre as minhas preferidas (se eu fosse citar todas, olha, o post ia ficar gigantesco! Haha). Note que cada uma tem a sua própria finalidade, os temas são divergentes, mas todos extremamente críticos.

O que eu mais gostei na escrita do Pablo, é que ele se expressa de forma poética. O que ele escreve vem carregado de emoção e reflexão. Cada crônica contida nesse livro vai servir para um momento da sua vida, você pode apostar!



site: www.youtube.com/cafecomdan
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Giuliana Sperandio 25/08/2016

Dizem as más línguas que os loucos têm o segredo da felicidade e eu concordo com isso. Os loucos ignoram as convenções, opiniões e vivem sua realidade sem se importar com o que vão pensar. Sem o amor só a loucura pode trazer a cura de verdade, pois, só sendo louco ignoramos as maldades do mundo, as traições, as expectativas, as decepções. Vivemos leves, livres e felizes.

“O que eu vou mesmo fazer é contemplar mais uma vez o horizonte, rir mais, fazer novos amigos. Viver como se cada dia fosse o último.”

Calma, calma! Não to dizendo pra você sair correndo e rasgar uma nota de R$ 100 (aliás, se quiser jogar dinheiro fora, joga na minha casa, viu? hahaha),mas to dizendo que viver a vida sem se preocupar, com mais leveza, é o segredo para uma loucura saudável, rir mais sem se preocupar se o motivo e o volume do seu riso vai atrapalhar as pessoas à sua volta.

“Talvez fossem os olhos dela, talvez fosse ela. Mas depois da nossa conversa, comecei a enxergar as coisas de forma diferente. Tudo estava mais bonito. Não sei explicar como ou por quê, mas sabia que era efeito dela, dos olhos dela.”

Acho eu, em minha humilde opinião, que essa é a essência da mensagem do livro do Pablo. Porém, vemos isso de uma maneira bem mais ampla, rica e reflexiva, com textos que vão do amor à morte, doença até novas chances e, principalmente, em buscar a felicidade e aceitação dentro de si mesmo, procurar uma chave para curar seus medos, dúvidas, e pura e simplesmente viver como se não houvesse o amanhã, porque se pararmos para pensar, não há (como dizia o poeta Renato Russo).

“A Verdade é que não estou bem. Não sei o que me está acontecendo, mas há uma estranheza em mim. Sinto meu corpo diferente, com sensações que não sei explicar, mas que não são boas. É algo ruim. Ando meio desligado da vida, chorando quas todos os dias sem motivo aparente…”

Uma vez falei para o autor que suas palavras traziam uma espécie de conforto, eu já disse aqui no blog e volto a falar: sofro de ansiedade desde criança, então, tem momentos em que nada parece dar certo, eu preciso me acalmar urgentemente com algo. Só que às vezes, nem mesmo a leitura que sempre foi uma espécie de terapia para mim funciona, e, como eu já disse pra ele, incrivelmente as leituras dele tem o poder de me deixar mais leve e calma. E não é puxa saquismo, pois quem me conhece realmente, sabe que não sou assim. As leituras que faço do Pablo me deixam sempre mais leve e agem como um verdadeiro bálsamo para curar os males da minha alma.

“Agora tudo é supérfluo. Sem amor e rancor e não há volta. É vazio. Seria o fim? Uma vastidão de sentimentos perdidos. Aqui é frio; sempre faz frio..”

Para mim resenhar livros com crônicas sempre foi mais difícil, então apesar de já passados alguns dias que terminei a leitura e pensar milhares de vezes como conduzir essa resenha, resolvi que assim seria a melhor maneira de falar desse livro, afinal, não retrata apenas uma história, mas um apanhado de vários sentimentos.

O livro parece uma reflexão do mundo através dos olhos de uma pessoa que está passando por um momento de decisão complexo, e com isso consegue enxergar em acontecimentos e histórias cotidianas, algo que passa despercebido a maioria das pessoas. Os sentimentos por trás das pessoas,a história por trás de cada sorriso, as lagrimas que ninguém vê, a tristeza e o preconceito que todos preferem ignorar, a depressão por trás de uma falsa máscara de tudo bem. A narrativa transforma esses sentimentos em pequenas histórias e traz reflexões em cada uma delas

“Eu não me acho diferente. Não acho que eu seja diferente só por que não me encaixo nos padrões dessa cidade podre. Não é errado gostar de outra pessoa do mesmo sexo. Não é!”

A Capa do livro é linda e condiz com os sentimentos #PraCegover: Temos em primeiro plano uma pessoa com rosto ocultado por um guarda chuva amarelo que parece caminhar na chuva em desenho aquarelado que parece um quadro. Eu diria que parece alguém que luta contra a depressão (depressão retratada pela chuva e o tempo fechado e a luta seria o guarda chuva em um tom de amarelo vivo). Logo abaixo, temos o título em letras grandes, e acima do guarda chuva temos o nome do autor.

A Diagramação do livro é totalmente condizente com o conteúdo, com ilustrações que representam cada texto de forma expressiva com cores monocromáticas. A revisão é boa, encontrei acho que apenas um errinho de digitação, totalmente compreensível e que não influenciou em nada na leitura. O livro tem pouquinhas páginas, mas não se deixe enganar, quantidade não significa qualidade e esse livro tem uma bagagem grande de aprendizagens.

Para finalizar, gostaria de agradecer a oportunidade de mais uma vez poder resenhar um trabalho seu, Pablo e dizer que você arrasou. Espero ler ainda muitos livros seus. Recomendo esse livro para todos os que gostarem de uma leitura leve e que traga mensagens com reflexões expressivas e grandiosas em sua simplicidade.


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2016/08/resenha-nacional-sem-amor-so-loucura.html
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Carolina 11/08/2016

Hoje eu trouxe para vocês uma resenha muito especial, é do mais novo livro do nosso autor parceiro Pablo Madeira! Vamos conferir?
“Com uma linguagem ímpar, misturando amizades, amores, decepções e dores incuráveis, Pablo Madeira nos apresenta um retrato da vivência humana, de seu interior mais solitário, ambicioso e inacreditável. Cada texto foca em um sentimento e tema que nos obriga a ponderar sobre a vida e o seu sentido real, como se realmente pudéssemos encontrar qualquer significado em meio ao nosso caos mental. A maturidade e desenvolvimento ao longo de sua carreira é evidente e formidável.” (Trecho extraído do prefácio que foi escrito pela autora L.L Alves).
Esse trecho não poderia ser mais perfeito para descrever essa obra. O livro de Pablo traz 19 crônicas bem pequenas e muito fáceis de ler, que retratam situações vividas no nosso dia a dia e como as pessoas lidam com elas.
Cada conto trata de alguma coisa, como vou mostrar para vocês:

O nada: É uma crônica super curtinha que fala sobre um vazio, uma escuridão sem fim. Chega até dar agonia enquanto você lê.
Ponto Final: É uma carta de uma mulher com uma doença sem cura (que eu presumo que seja AIDS, pelo o que ela descreve) que simplesmente desistiu de viver e agora apenas espera a morte chegar. Muito emocionante.
Os olhos dela: Já é uma crônica mais leve, onde mostra um rapaz que fica apaixonado pelos olhos de uma moça cadeirante em um café. O conto é bem gostoso e demonstra o primeiro contato dos dois, o que nos leva a imaginar se deu certo, se eles ficam juntos e se eles serão feliz. Gostei da leveza que ele trouxe em meio a tantos outros com temas mais pesados.
Aniversário: É uma reflexão de um aniversariante sobre a vida e o medo que as pessoas têm em fazer aniversário. Gostei muito porque, apesar de ele falar dos pontos negativos, ele exalta vários positivos e é uma reflexão para nós agradecermos ainda mais por estarmos vivendo nesse lugar maravilhoso.
Cidade triste: Demonstra o pensamento de um morado de rua que, apesar de tudo, é feliz. Fala de temas como a futilidade e nos faz refletir sobre certas tristezas que sentimos, quando na maioria das vezes, temos “tudo”.
Melhores amigos: Uma crônica bem leve também contando a difícil decisão de um rapaz que resolveu ir trabalhar longe e deixar todos para trás. Mas o mais difícil para ele é contar a sua melhor amiga. Trata de relacionamento a longa distância, o que isso acarreta, como as pessoas lidam e a interferência do tempo nisso.
Fuga: Esse conto começou um pouco complexo para mim, mas no final eu entendi completamente e me senti muito mal de saber que isso ocorre diariamente. É um rapaz fugindo, querendo encontrar um lugar melhor onde todos o aceitem ou pelo menos o respeitem. Trata sobre a aceitação da homossexualidade na nossa sociedade e como o fato de simplesmente não respeitarem já fere a pessoa. É muito triste, de partir o coração mesmo, e me fez pensar o que eu, uma heterossexual, estou fazendo para ajudar e impedir que coisas assim aconteçam. Foi um dos meus contos preferidos de todo o livro.
Agosto: Retrata como uma moça lida com um término de namoro, como parece que sua vida chegou ao fim e como ela não quer mais fazer nada. Simplesmente desistiu de viver. Nos traz uma lição muito bonita de como, às vezes, precisamos chegar ao fundo do poço para poder dar a volta por cima. Também gostei muito desse conto por causa dos sentimentos que ele me despertou.
Sem amor, só a lou(cura): Apesar de ser o conto com o mesmo nome do livro, esse foi um dos que eu menos gostei. Mostra uma mulher em um bar que acha um garçom atraente e, pelo visto, ele também a acha. Mas ela simplesmente o descarta por gostar de ser solitária. Eu não gostei muito porque eu não entendo essa necessidade de algumas pessoas de ficar sozinha, então não pude me identificar.
Tudo o que eu quero: Esse para mim é mais um desabafo. É uma crônica bem pequena de uma pessoa falando tudo o que quer da vida e que no final acredito que é o objetivo de todos nós: ser feliz.
Maria: É também uma crônica leve para quebrar a tensão de certo assuntos leves do livro. Mostra a vida simples, porém feliz, de Maria, uma divorciada que cuida dos filhos mas que também arranja tempo para se divertir. Uma pessoa que simplesmente é feliz com as coisas simples da vida.
Depois das seis: Traz uma reflexão de uma pessoa presa a sua rotina. Ele fala daquele pensamento que todos nós temos quando crianças em querer crescer logo, e hoje em dia apenas queremos ser criança novamente. Gostei muito dessa crônica porque sei como a rotina pode se tornar cansativa e depressiva para as pessoas.
Luto: Trata disso mesmo, o Luto. A dor de perder uma pessoa mas ao mesmo tempo estar aliviada que ela está em algum lugar melhor. Gostei muito dessa crônica e o que mais me emocionou é por se tratar da perda de uma criança. Cheguei a deixar rolar algumas lágrimas com a emoção que o autor retratou essa dor. Vale muito a pena conferir.
As rosas na porta: Esse é bem fluído e leve e mostra como pequenas ações nossas podem fazer toda a diferença na vida de alguém. Uma crônica bem light e sincera que nos fará ver os outros ao nosso redor de maneira bem diferente.
Fetiche: Esse aborda um tema mais sexual e ao mesmo tempo sobre o como devemos ser feliz com o nosso próprio corpo. Mostra uma mulher que já se aceitou e como é feliz assim e como o seu marido é extremamente apaixonado por ela e a acha extremamente sexy. Achei um linda lição que nos mostra que não é só de aparências que vive o mundo e que no final as pessoas vão gostar de nós pelo o que realmente somos.
A mais louca da festa: Mostra uma menina que simplesmente quer dançar e não liga para o que os outros vão dizer, quer viver seus dias como se fossem os últimos. Muito importante para deixarmos de lado as opiniões dos outros e simplesmente fazermos aquilo que queremos somente porque queremos.
Abstinência: Conta a história de um viciado em drogas logo após o momento que o efeito passa.É muito triste se colocar no lugar da pessoa, ver que ela quer sair disso mas simplesmente não tem força de vontade. É de chocar, de te fazer chorar, de querer ajudar alguém a sair dessa dor.
Capitais: Mostra uma moça percorrendo todas as capitais do Brasil para encontrar o verdadeiro amor. Mas no final ela descobre que, se você ficar correndo atrás dele, de fato nunca o vai encontrar.
A resposta: Acho que o Pablo fechou com chave de ouro esse livro com esse conto. Trata da doença mais comum nos dias de hoje: depressão. A crônica é uma carta de um homem para uma amiga que está muito preocupada porque ele não aparece mais ao trabalho. O relato dele me fez compreender muito melhor essa doença e o fato que a pessoa simplesmente desiste de viver. Recomendo para quem ainda acha que essa doença é bobeira e frescura dos outros, acho que somente se sentir na pele como é vai entender.

Além disso, cada conto acompanha uma ilustração feita por Maurício Kanno, que vocês podem ver aqui nessa galeria logo embaixo. Essas figuras deram outra ar a obra e deixou tudo muito mais visual.
O livro é bem fininho e pode ser lido em, acredito eu, no máximo 2 horas. Mas eu quis aproveitar ao máximo essa experiência e li um pouco por dia, sempre refletindo sobre os meus pensamentos logo após a leitura. É um livro forte, chocante e ao mesmo tempo leve, que irá te fazer pensar sobre coisas que nunca se passaram na sua cabeça antes. Vai te fazer rir, chorar, sem emocionar e passar raiva. Vai despertar um turbilhão de sensações no seu coração. Com certeza ficou como um dos meus preferidos da estante."

site: https://arsenaldeideiasblog.wordpress.com/2016/08/11/resenha-21-sem-amor-so-a-loucura-pablo-madeira/
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