Andreia 08/09/2015
Chaplin - O vagabundo que desperta os mais profundos sentimentos de humanidade
Sempre gostei de ler sobre biografias. As realidades da época, os dramas particulares- que ninguém está isento- e quais os caminhos que traçaram para chegar aonde chegaram. A biografia de Chaplin é cheia de muitas angústias como também de fatos alegres e engraçados, como em seus filmes: ao mesmo tempo chora e ri. Já ouvi muitas observações sobre sua vida, no qual na biografia pude esclarecer. Como por exemplo ser ele ateu, ter ajudado os comunistas e que ele era infeliz e depressivo. Em nenhum momento ele diz ser ateu, ele diz que não é religioso . A sua reação quanto aos comunistas foi a de um verdadeiro gentleman, pois sabiamente ele observa que, por exemplo, as mães dos jovens comunistas estavam sofrendo tanto como as mães dos soldados ingleses. Ele não diz ser comunista, mas demonstrou empatia pelas situações deles. E quanto a ser infeliz e depressivo, ele era humano como qualquer outro, e como qualquer humano, cheio de dúvidas, medos e traumas, não é justo condená-lo. Muito me acrescentou essa leitura, recomendo a todos que se interessam por uma boa história, mas essa traz um diferencial, foi real.