O talentoso Ripley

O talentoso Ripley Patricia Highsmith




Resenhas - O Talentoso Ripley


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Denise 26/08/2020

Excelente!
Assisti ao filme há muitos anos e fiquei muito impressionada com a história. Sequer sabia que havia um livro. Ainda bem que depois, por acaso, o descobri. Que livro!
Tom Ripley é um psicopata e sua mente, sua personalidade e sua inteligência são explorados de forma muito magistral na história. É um personagem muito bem construído. Não é daquelas que você ama ou odeia, é daqueles que intriga, que faz você querer saber mais.
Vale cada página lida. Creio que meus parâmetros para livros policiais e/ou de psicopatas atingiram um novo patamar.
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Ale Lima 12/06/2023

Instigante
Fiquei totalmente envolvida com essa história. Trata-se das atitudes de um sociopata, Tom Ripley, que desgostoso com
a vida que leva, mata e assume o papel de outra pessoa , passando a fugir de todos para não ser descoberto e preso. Vou seguir direto para a continuação pois necessito de respostas!
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Elane.Medeiross 04/02/2022

Que história de tirar o fôlego! Um livro muito bem composto, com um personagem narrador muito habilidoso, e apesar de ser um vilão, você sente angústia pelas consequências da suas ações.
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mcorvere 14/07/2022

o talento dele é mentir
impressionante a acurácia da highsmith ao criar um personagem sociopata tão próximo da descrição psicopatológica. esse livro é muito bem escrito e vai interessar principalmente as pessoas que gostam de estar na mente dos personagens, neste caso pode ser incômodo mas sempre é muito interessante.

algumas pessoas dizem que "não acontece nada", mas eu acho que um livro não tem q ter "ação" no sentido literal (perseguição, tiroteio, revelações bombástica), pois neste não há e o tempo todo eu estive aflita porque a situação era sempre extrema e a paranóia do narrador é contagiante.


por fim, esse livro é um prato cheio para fãs de crimes reais, criminal minds, suspense psicológico, quem ouve podcast tipo modus operandi, quem lê sobre serial killer por diversão, ou seja, os que curtem um desgraçamento (procure ajuda).
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Alan kleber 07/02/2024

Fascinante e perturbadoramente escrito
Em "O Talentoso Ripley", Patrícia Highsmith nos apresenta Tom Ripley, um personagem complexo e intrigante.
A história se desenrola quando Tom é contratado para convencer um jovem bon vivant, Dickie Greenleaf, a retornar para casa nos Estados Unidos. No entanto, ao se envolver com Dickie e sua vida luxuosa na Itália, Tom desenvolve uma obsessão doentia pelo amigo, embarcando em uma série de mentiras e manipulações para assumir a identidade de Dickie.

Essa é uma obra que mergulha nas profundezas da psique humana, explorando temas como identidade, desejo e moralidade. Patrícia Highsmith tece uma narrativa cativante, e ao mesmo perturbadora, onde somos constantemente desafiados a questionar nossas próprias noções de certo e errado.

A complexidade de Tom Ripley como protagonista é um dos aspectos mais fascinantes do livro. Ele é simultaneamente encantador e pertubador, capaz de cometer atos terríveis com uma frieza calculada. A habilidade da autora em nos fazer simpatizar e repudiar Tom ao mesmo tempo é verdadeiramente impressionante.

Além disso, a ambientação na bela costa italiana é vividamente retratada, proporcionando um cenário rico e envolvente para os eventos da trama se desenrolarem. A atmosfera ensolarada e sofisticada contrasta de forma intrigante com a escuridão que se esconde por trás das ações de Tom.

Outro aspecto notável é a habilidade de Highsmith em construir tensão psicológica. À medida que acompanhamos a jornada de Tom, somos constantemente envolvidos em um jogo de gato e rato, sem nunca saber até onde ele está disposto a ir para alcançar seus objetivos.

Ansiamos pela punição de Tom Ripley durante a narrativa, mas no questionamos se a verdadeira punição não seria ele viver com o peso de suas mentiras e manipulações, imerso em uma atmosfera mental de paranóia constante. No entanto, surge o questionamento: e se Tom Ripley for um psicopata? Nesse caso, viver com o peso de suas próprias ações não seria uma verdadeira punição pois a falta de empatia e remorso característicos desse transtorno o permitiriam lidar facilmente com as consequências. A leitura nos leva a explorar essa possibilidade e a nos surpreender com o desfecho, revelando nuances inesperadas sobre a natureza de Tom Ripley e suas escolhas.
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Luiza 07/02/2015

But I love you so much I wish I were you
Tom Ripley era um trambiqueiro que vivia em New York e é pago por um milionário para ir à Itália convencer seu filho a voltar para os EUA, já que supostamente os dois eram "amigos". Ripley, na verdade, conhecia-o vagamente e aceitou só para fugir da cidade que considerava um pesadelo e ter férias de graça.
Já na Itália, ele reencontra Dickie, que vive numa cidadezinha com sua amiga Marge, e os dois criam um laço... Forte para Tom, pelo menos. Marge detesta-o e sempre alertou Dickie contra o americano, e aos poucos, ele vai notando o que Marge quer dizer: Tom é problema.
Os sentimentos desenvolvidos por Tom para com Ripley são claramente uma paixão, mesmo que ele não note ou admita isso, e vê-lo se afastando o faz entrar em desespero. Ele não podia deixar Dickie fugir, e no melhor exemplo de "se eu não posso tê-lo, ninguém pode", Dickie é morto.
A narrativa é interessante, mas o ponto forte do livro é a história. Primeiro, não há heróis, e todos os personagens são, da sua forma, detestáveis. Depois, Tom Ripley é um personagem interessante e complexo. Ele não se apaixona por Dickie só sexualmente: ele se apaixona por quem ele é, pela sua vida, seus dinheiro, suas coisas... Tom chega ao ponto de desejar ser Dickie e de tirar um prazer inexplicável disso.
Por fim, mesmo o livro seja narrado através de Tom, é impossível torcer por ele. Apesar de, na sua mente, tudo ser justificável, ele é logo de cara um personagem doentio. E talvez esse seja o ponto mais forte do livro.
Marselle Urman 29/05/2015minha estante
Parabéns Luiza, acho que fez uma interpretação muito precisa das ondas emocionais que rolam no subterrâneo de todos os acontecimentos do livro.




Pamela.Pugliano 27/09/2022

"Os riscos são o que tornam as coisas divertidas."
Tinha uma ideia pré concebida desse livro e fui totalmente surpreendida. Imaginei que fosse ser um livro devagar, enrolado, chato mesmo. Não foi nada disso. Se apresentou como uma leitura fluida, com personagens muito bem construídos e uma narrativa que te faz só querer saber mais.

Bom, Tom, o sociopata mais carismático da literatura, me surpreendeu - só comecei a gostar dele depois da sua "transformação" em Dickie e nele novamente. No começo me irritava sua complacência, melancolia e aceitação de vida. Mas, depois, a inteligência e a segurança que a busca por esconder o que fez, o deixou muito mais interessante. Dickie e Marge são personagens meio detestáveis, para mim. Pode ser graças a influência das impressões do Tom, e você vai entendendo o ranço, mas chegou uma hora que desejei verdadeiramente a morte do Dickie, inclusive da própria Marge. Aff. E vale uma ressalva também para a autora que conseguiu fazer você torcer pelo "vilão".

Enfim, leiam. Este é um daqueles clássicos que vale a pena conhecer. É estimulante e instigante. Leitura bem recomendada. Aproveitem.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 15/12/2012

Patricia Highsmith - O Talentoso Ripley
Editora Companhia das Letras (selo Companhia de Bolso) - 296 páginas - Tradução Alvaro Hattnher - Lançamento 03/04/2012.

Lançado originalmente em 1955, o romance "O talentoso Ripley" se tornou uma referência na literatura policial, gênero nem sempre respeitado pela crítica, mas enquadrar este romance em um único gênero, seja ele qual for, me parece uma injustiça com Patricia Highsmith (1921 - 1995) que criou um personagem inesquecível e cheio de contrastes. Tom Ripley tem uma personalidade dividida entre a fragilidade e ambição. Ele acaba conquistando os leitores porque é sensível e ao mesmo tempo dotado de uma inteligência analítica que utiliza para matar e assumir a identidade do jovem milionário Dickie Greenleaf na Europa.

O cinema ajudou muito a popularizar o livro que foi adaptado pela primeira vez em 1959 com o título no Brasil de "O sol por testemunha" pelo diretor René Clémente com Alain Delon interpretando Tom Ripley e, mais recentemente em 1999, por Anthony Minghella que contou no elenco com: Matt Damon, Jude Law e Gwyneth Paltrow.

Na minha opinião, o romance é bem mais convincente do que o roteiro adaptado para o cinema que acaba exagerando muito no brilhantismo de Ripley em detrimento de sua fragilidade psicológica, muito bem explorada pela autora. Esta fragilidade é a chave para o entendimento do seu comportamento psicótico e o truque que cria a identificação com o leitor, apesar do comportamento maquiavélico que transforma o farsante em um assassino serial.

Patricia Highsmith, também apaixonada por Ripley, escreveu outros quatro romances para o personagem. A série completa foi publicada em um "box" comemorativo em 2008 pela editora W. W. Norton & Company: The Talented Mr. Ripley (1955), Ripley Under Ground (1970), Ripley's Game (1974), The Boy Who Followed Ripley (1980) e Ripley Under Water (1991).
Daniel 11/10/2013minha estante
Uma dúvida: "O Talentoso Ripley" e "O Sol por testemunha" são o mesmo livro?


otxjunior 11/12/2013minha estante
Sim, Daniel. Por sinal, li como "O Sol por Testemunha". O original é The Talented Mr. Ripley, mas por conta do filme com Alain Delon, as primeiras edições brasileiras receberam o título "O Sol por testemunha".




Patty 17/08/2022

Genial!!!!
Já tinha visto o filme, mas o livro é assustador! Genial!!! Recomendo fortemente!

Xxxxxxxxxxxxxxxxx
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Cesar Garcia 03/12/2022

Um personagem intrigante
O livro não é óbvio e o personagem Ripley é cheio de camadas e um verdadeiro psicopata que tenta justificar seus atos horrendos.
Um livro muito bem escrito que flui muito bem e leva a um fim intrigante.
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Jack 18/07/2023

Ripley é muito inteligente e talentoso, psicopata, ambicioso e tudo que não presta, inicialmente me vi torcendo contra ele, depois ele me convenceu de estar ao seu lado na trama.
Me cansou um pouquinho tanta enrolação, mas é um livro divertido, me lembrou Sherlock Holmes e livros de Agatha Christie com investigações e mistério
A diferença é que você está na mente e na visão do criminoso.
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Rafa569 06/05/2023

Esperava mais
Aí gente não rolou pra mim não. Eu não vi o filme, sabia por cima do que se tratava o livro, mas achei muito cansativo e demora muito pra acontecer algo.
As únicas partes interessantes foram de como a mente do Ripley pensa e age, mas o andamento do livro não curti não. Achei o final bem previsível e só pra te prender aos próximos que, sinceramente, não sei se lerei
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Jozy Lopes 01/08/2023

O talentoso Ripley
Vi muita gente que não curtiu muito esse livro pelo fato dele ser um pouco arrastado para ler, e sim, é arrastado, porém a escrita é bem fluída e talvez eu até compreenda um pouco esse fato e tenho um ponto de vista sobre isso...

O que me encantou nesse livro foi a escrita da autora, como ela construiu esse personagem e suas características, o personagem principal Tom Ripley cria vínculos com outras pessoas, convive entre elas e as mesmas não percebem que estão ao lado de um sociopata, o livro é narrado pelo personagem e autora consegue cria-lo que uma forma magnífica, como ele pensa, o que o motiva, suas mudanças e adaptações de personalidade, o que fez ele querer mudar de vida, o que pensa antes, durante e após o seus crimes, seus comportamentos diante o medo de ser descoberto e como ele cria uma solução para tudo. Por isso que talvez essa livro seja arrastado, pois contém muitos detalhes, além dos personagens e lugares serem bem narrados e descritos.

Eu amei muito a forma como a autora pensou e criou esse livro, como ela deu vida a esse personagem com tanta perfeição. Eu tenho o segundo livro e vou dá continuidade, pois estou curiosa para saber o que mais Ripley vai aprontar dessa vez.
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Isa_Andradre 18/07/2023

Quase como se eu estivesse na Itália. Ela consegue descrever as coisas tão bem, como se vc estivesse pessoalmente lá. Apesar de que esse excesso de descrição é o motivo de eu tirar uma estrela, entendo a escrita da autora (acho perfeita) entendo tmb a época que foi escrita, mas na maioria das vezes 5,6,7 ou mais paginas só de descrição de ambiente, ou mesmo descrição de conversa, isso torna o livro maçante, cansativo. Muito menos fluido do que eu imaginei, claro que as cenas que envolvem "ação" são tão perfeitamente feitas que eu nem consigo explicar pra vocês.
Gostaria de conseguir escrever melhor só pra conseguir descrever a construção de personagem nesse livro, digo com total convicção q é a melhor q eu já vi em toda minha vida, a profundidade do Tom Ripley o faz amar e o odiar em questão de segundos, sentir pena e pensar "cara vc bem q merece isso" em poucas páginas é simplesmente um talento esplendoroso.
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Tainá.J 10/07/2022

Excepcional!!
Uma escrita impecável! A forma como criamos conexão, e mesmo, identificação, com o assassino é assustadora! Mas só evidência o quão talentosa é a autora!

O mundo interno de Ripley, sua capacidade de deslocar a própria identidade, e de "moldar" a realidade ao que ele próprio se convence de como as coisas aconteceram... Marcam essa obra!

Além dos outros personagens receberem sempre um certo ar de desprezíveis, o que torna ainda mais fácil simpatizar com o Tom... Enfim, indico a quem quiser uma leitura excepcional!

Curiosa pra ler o segundo volume e ver a próxima "aventura" do protagonista...
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