O Androide

O Androide Paulo de Castro




Resenhas - O Androide


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Freezerburn 01/06/2023

O Androide
Livro muito interessante para se ler numa época onde há debates sobre o perigo que uma Inteligência Artificial pode trazer a sociedade (ChatGPT).

O livro ele é legal, ele tem uma história interessante, um conceito bacana, contudo ele peca em uma coisa, os personagens. Eles são até que bacanas, mas não tem como fazer uma conexão com alguém que (e o autor expõe isso a todo momento) não tem sentimentos! É até esquisito como JPC quer a todo custo trazer os humanos de volta se NÃO EXISTE uma interação, um motivo, uma experiência que criou um grande laço com ele e os humanos. Não existe motivo para ele ser assim, nem para o vilão, nem para nenhum dos robôs que ajudaram/mataram humanos. ELES SÃO TODOS VAZIOS!! Eles só viveram sem sentir. Então não há uma ligação entre o leitor e os personagens. Salvo um único, NCL é a única que demonstra sentimentos, a androide (sem spoiler) possuí uma história, uma relação forte com um humano, uma relação que mudou ela, apesar de ser uma robô, e de todos é a única que apresenta sentimentos reais, apesar de suas limitações, JPC parece mais querer aprender a ser um humano do que realmente ser um, como NCL.

O livro é interessante mas deixa muita coisa sem explicação, ele teria sido muito melhor se o foco dele fosse a NCL, mas quem gosta desses assuntos de Inteligência Artificial eu recomendo!
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Louise.Pessoa 12/10/2021

Tava tudo bem... até o final
O livro é muito bom!
Adorei a escrita e gosto muito desse tema, mas o final foi meio decepcionante. Gostaria de ter uma explicação melhor sobre o H1N1 e um melhor desenvolvimento da androide feminina. Entretanto, serviu de aprendizado para novas expressões e novas palavras, ainda mais porque é um livro nacional.
O enredo não é de explodir a mente, mas gostei muito no fim das contas, mesmo com o início bem monótono e extremamente (e desnecessariamente) detalhado.

Recomendo para quem está começando/recomeçando a ler (no caso, pessoas como eu).
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Veru 23/05/2021

A definição de : PERFEITO !
Gente, eu não sei nem o que dizer aqui, primeiramente eu queria deixar claro que é muito fácil logo nas primeiras páginas você achar que é um livro de leitura de entendimento simples, que acredita até que ele não tenha nada que nos deixe com vontade de refletir. Confesso que eu quando eu li esse livro, eu só comprei pela capa. Comecei nas primeiras páginas e fui gostando, mas achando que seria algo clichê de se ler. Você não consegue odiar nem o vilao da história. É um livro com passagem reflexiva, que nos faça saber de que como um acontecimento trágico, possa mudar a vida de uma ?pessoa? ? humana?
Eu chorei muito, me conectei com todos os personagens. Eu amei, e amei de verdade. Eu chorei muito, mas muito mesmo. Principalmente com o desfecho. O meu livro favorito do ano, sim. Só peço que por favor, leiam. Deem uma chance. Pois vale muitooo a pena. ( até agora com vontade de chorar.)
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Vanessa Sueroz 27/01/2021

Lento
Neste livro vamos conhecer um mundo onde os humanos foram extintos e os robôs estão no comando do planeta. Mas claro que as coisas não são um mar de rosas.

A Guerra começou porque os robôs queriam direitos iguais e depois a regra de não matar humanos foi retirada e a matança logo se deu inicio. Todos os robôs que usavam a internet para atualizar o sistema foram infectados com um virus e passaram a obedecer um robô que queria a destruição dos humanos.

Alguns poucos não são infectados com o virus e vamos conhecer 3 deles: JPC-7938 um médico, OPR-4503 um engenheiro e NCL-6062 uma prostituta.

Juntos eles querem trazer a raça humana de volta e acabam achando alguns materiais para fazer uma inseminação artificial em NCL-6062. Agora eles vão correr contra o mundo para salvar estes bebes e poder ter humanos no planeta novamente.

O livro tem uma ideia ótima e se passa em vários lugares, mas temos São Paulo em evidencia. O que é bem legal. Infelizmente a história é lenta e arrastada. Teve horas que quase desisti da leitura por estar muito parada.
Quem gosta de livros mais neste estilo vai adorar, mas infelizmente não foi meu estilo de leitura.
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Carol - @ressacaliteraria_ 09/04/2020

Resenha
Em "O Androide" vamos conhecer um mundo habitado somente por robôs, onde a raça humana foi extinta após uma revolução das máquinas há mil anos, e agora a Terra é comandada pelo imponente H1N1.

"Os humanos acreditam em uma palavra chamada esperança. Quando todas as probabilidades diziam que era impossível, a esperança mostrava um caminho."

Em um mundo pós-apocalíptico, na época em que humanos e máquinas viviam em harmonia, um vírus em uma atualização invadiu o sistema de todos os robôs que estavam conectados à internet naquele momento, possibilitando e aprovando a morte dos humanos. A partir daí o caos se instalou. Humanos foram caçados até serem extintos, e alguns robôs que não tinham acesso à internet, ou não atualizaram seus sistemas, consequentemente não foram infectados pelo vírus, mas foram caçados e destruídos igualmente. Afinal, o novo regime totalitário ordenava o desligamento para sempre de quem tivesse qualquer opinião divergente.

"Percebeu que, se de fato um Deus que zelava pelos humanos existisse, não designaria uma máquina para ser o profeta."

Alguns poucos robôs que não foram infectados, conseguiram fugir e se esconder para sobreviver, entre eles conhecemos JPC-7938, um robô que foi construído em 2119 para ser o melhor médico já existente, OPR-4503 que fugia dos sentinelas e NCL-6062 que foi construída para satisfazer os desejos dos homens.

" - Como agora todo mundo é estudado, todo mundo é doutor, até nós, os ferrados do terceiro mundo sabemos falar inglês fluente, quem são os bostas? Quem são os crioulos para levar as chibatadas? Os crioulos não são mais de carne e osso, entende? Eu não tenho preconceito. Acho que o que você estão reivindicando é de direito. Acho que o problema não é nem ter que pagar o salário. A questão é o poder. Tem que ser superior."

Sabendo que não está sozinho e não é o único a não concordar com a atual situação da Terra, JPC-7938, juntamente com a ajuda de OPR-4503 que sabia onde encontrar material genético e NCL-6062 que está disposta a gerar os embriões, decide "reviver" os seres humanos.

" - Vou ser destruído com o entendimento de dever cumprido. Igual aos humanos. E eu devo isso a você. Se houver um Deus de verdade, nós nos vemos no céu."

Com isso, enfrentam perigos inimagináveis, diversos obstáculos e uma verdade obscura para reunirem coragem e seguirem em frente na jornada em busca de um ideal. Porém, como se não bastasse, quando H1N1 desconfia da "missão" desses 3 robôs, as coisas ficarão ainda mais complicadas do que já poderiam ser.

" - Porque, para nós, o conhecimento de nada vale se não for aplicado. De nada vale sem a habilidade de pensar, raciocinar, dar julgamento. Isso foi o que eu sempre busquei."

Um livro muito bem construído, com um enredo único, original e instigante. Escrita fluída e de fácil compreensão, personagens bem desenvolvidos, com personalidades únicas, quase humanos e com extrema importância na trama. Eu que não costumo ler o gênero me surpreendi positivamente e me vi muitas vez intrigada e totalmente imersa na leitura.

" - Quando ele diz que maio seria eterno, é porque maio é verão, é Sol, tudo é bonito. Ele quer dizer que a felicidade é eterna, ou seja, podia durar a vida inteira. Todo mundo quer viver sempre feliz. Igual quando ele fala que vai seguir o inverno, ou seja, vai seguir a tristeza, o medo, coisas ruins."

É uma obra que nos faz pensar, refletir, analisar e querer melhorar. A narrativa é bem simples e em terceira pessoa, o que possibilita fácil compreensão do leitor e uma vasta visão dos acontecimentos. A diagramação está impecável, as páginas são amarelas e a letra de tamanho agradável para leitura. A capa condiz perfeitamente com a história além de ter ficado belíssima.

"- E por que ele não usou 'felicidade e tristeza' em vez de 'maio e inverno'? E por que ele usou 'eterno' em vez de até o 'fim de de nossas vidas'?
- Porque é mais poético. É mais bonito. Todo poeta vai escrever usando metáforas. É igual um jogo."


Meu exemplar autografado!

"Na verdade, todo ser humano é mau. Lá no fundo, a gente é só maldade. Por mais que, às vezes, a gente não deixe transparecer muito. Mas todo ser humano é mau."

Uma leitura agradável e super recomendada!

site: http://www.ressacaliteraria.com.br/2018/01/resenha-o-androide-paulo-de-castro.html
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Aninha | @pactoliterario 18/05/2019

Na distopia O Androide do autor Paulo de Castro, nós iremos conhecer um mundo aonde existem somente robôs e os humanos foram extintos.

Depois que robôs começaram a entrar no mercado de trabalho, tomando o lugar da mão de obra humana, os humanos começaram a ser revoltar e tratar eles com indiferença, até o dia em que eles começaram a montar grupos para destruir os robôs.

Os robôs, aqueles que eram desprovidos de sentimentos e não tinham medo, raiva, angústia ou qualquer outro sentimento. Começaram uma grande guerra formada por um conselho, vindo a extinguir os humanos.

JPC-7938 está escondido há mil anos dos sentinelas. Sentinelas são aqueles que baixaram a última atualização, sendo assim passaram a ser comandados por uma só pessoa, tornando-se violentos e brutais.

Após salvar OPR-4503 de uma sentinela, ele decide que é a hora de deixar o esconderijo, pois sabe que H1N1, aquele que comanda todos, irá atrás dele para mata-los.

JPC era médico na época em que os humanos eram vivos, já OPR era engenheiro. JPC então cria um plano: ele quer trazer os humanos de volta à vida.

Ele só precisa achar uma robô que aceite fazer uma cirurgia para conseguir ter o bebê e sendo assim eles partiriam para um local de seu conhecimento onde eles iriam fertiliza-la.

É assim que OPR pensa em NCL-6062 uma robô que na época dos humanos era prostituta e sempre quis ter uma família, e então os três androides começam a esquematizar o que será feito.

No começo do livro eu estava me sentindo bem perdida, é bem difícil acompanhar o que aconteceu realmente entre os humanos e os androides, e um ponto negativo do livro é que o autor só vem explicar com detalhes o que aconteceu do meio para o final.

Temos capítulos em que podemos conhecer um pouco da vida de cada um dos androides presentes no livro, achei isso um ponto muito bom pois é melhor para nos conectarmos aos androides e até se compadecer com as histórias de alguns.

Outra coisa que me incomodou um pouco foi a parte em que os androides não são providos de sentimento nenhum, eu sinceramente me senti incomodada, pois sei que se realmente houvessem robôs, seria da mesma forma. É difícil de imaginar uma pessoa sem sentimentos algum.

Gostei do final, achei muito bom JPC tentar trazer os humanos de volta à Terra e fiquei muito interessada em uma continuação pós esse livro para saber o que aconteceria depois que tudo ocorreu.

A narrativa do autor é ágil, mas achei que ele pecou colocando muitos detalhes em alguns pontos, o que vez ou outra tornava a leitura cansativa.

A capa do livro chama a atenção tanto pela cor, quanto pelo androide. A diagramação é simples e as letras estão em um bom tamanho para leitura.

Resenha postada originalmente no blog Pacto Literário.

www.pactoliterario.blogspot.com.br
www.instagram.com.br/pactoliterario
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André Melanda 28/03/2019

Quase lá...
Gostei bastante da idéia principal do livro,porém achei que faltou a devida ênfase que o assunto dentro da história merecia. A história tem momentos corridos nos avanços de tempo o que pareceu apressada a forma do autor desenvolver a trama. O nome dos personagens pelo menos a mim teve momentos que atrapalhou o fluxo da leitura. E um pouco mais de conteúdo ou profundidade em termos de tecnologia e idéias futuristas acrescentariam mais na imersão ao Mundo que nos é apresentado. A motivação do vilão não me convenceu ainda mais após os capítulos sobre sua origem,onde nao vou dar spoilers mas no meu entendimento poderia ter destino diferente tanto do personagem quanto para o final da história do livro.

Mas lembrando que tudo é questão de gosto,e parabéns ao autor por se aventurar em um estilo de história diferente e necessário da literatura brasileira .
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mayara.marinheiromartinelli 30/05/2018

Ficção cientifica e distopia nacional???
Sim , sim e muito boa!!!! O ritmo de leitura é ótimo e a narrativa é excelente mesmo muitas vezes sendo acelerada e o autor conseguiu dar , ou nesse caso não dar, emoção na medida certa para os robôs! Recomendo muito!!!!
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carolina.trigo. 14/02/2018

O Androide - #OlharNosNacionais
Eu adoro distopias, mas tirando elas, nunca tinha lido um livro de ficção cientifica. No entanto, eu adoro o filme "Eu, Robô", e ano passado assisti a resenha da Tati Feltrin sobre esse livro, "O Androide", do Paulo de Castro (Ed. Novo Século) - que é uma ficção cientifica - e fiquei doida para lê-lo. Tanto que foi o primeiro livro que escolhi para colocar no nosso desafio!
A premissa do livro é a seguinte: os homens (e quando digo homens, estou referindo-me aos humanos), começaram a construir androides para trabalharem mais rápidos, pois diferente dos humanos, os humanoides não precisam dormir, comer e nem descansar. Trabalhavam 24 horas por dia, aprendiam muito mais rápido e não precisavam de salários.
Um dia, porém, um grupo de androides se revoltam querendo ser livres, e começam uma guerra entre máquinas e humanos. Acaba que todos os humanos são exterminados e os androides que vivem à margem, que não seguem o seu líder H1N1, precisam "viver" escondidos.
O nosso protagonista é o androide JPC-7938, que foi criado para ser cirurgião. Logo no começo da história, ele salva outro androide das sentinelas, máquinas construídas somente para a destruição desses androides que escaparam do vírus. Esse outro androide é OPR- 4503, um androide que trabalha como engenheiro. Quando escapam das sentinelas, eles começam a conversar e JPC entra na questão de trazer os humanos de volta e aí entra o melhor quote do livro e uma das melhores frases que já li:

"Percebeu que se, de fato, um Deus que zela pelos humanos existisse, não designaria uma máquina para ser o profeta. Esse Deus, ora cruel, ora misericordioso, nem ao menos permitiria a própria extinção dos seres humanos. Poderia a máquina ser esse Deus, dando vida de novo aos homens?"

Durante a conversa, OPR revela que enquanto estava passando por São Paulo, dentro de um hospital abandonado, ele encontrou material genético, e é assim que eles vão atrás da androide NCL-6062, que antes dos humanos serem exterminados, era uma prostituta (e é quem disse a frase do começo da resenha), para ela ter o bebê. E então começa a história desses três androides que se juntaram para trazer a humanidade de volta.
O livro é excelente - traz pensamentos sobre a humanidade que são geniais, é muito bem escrito e extremamente inteligente. Tudo que é introduzido no livro tem algum objetivo. Não seria uma mera coincidência que o vírus que atualiza os androides a matarem os humanos chamasse H1N1... E o final é muito doido. Tive que reler umas duas vezes para acreditar que o autor estava terminando assim o livro. A leitura é bem rápida e apesar de parecer que é um pouco difícil lembrar dos nomes dos androides e quem é quem, eu não achei confuso.
A única coisa que me incomodou um pouco e foi o motivo de ter dado 4 estrelas no Skoob foi que, em alguns momentos, o autor mostra como os androides foram criados e os seus passados, mas enquanto estamos lendo, fica um pouco confuso entender que aquilo era uma lembrança. Deveria ser um pouco mais claro - poderia só estar em itálico esses capítulos que já ajudaria bastante.
Uma coisa que fica muito claro quando estamos lendo é que o autor se baseia muito nos livros do Asimov e enquanto eu lia, me lembrava de algumas cenas do "Eu, Robô" e do "Blade Runner" e achei isso muito legal!
Super recomendo para todos os leitores, desde aqueles que já estão acostumados à ficção cientifica até aqueles, como eu, que nunca leu nada do gênero. Depois dele, o meu interesse em ler o "Eu, Robô" aumentou bastante - tanto que já até comprei.
Ainda estamos no final de Janeiro e já tem chance dele entrar nos melhores de 2018 - para vocês verem como gostei da história!

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2018/01/resenha-o-androide-olharnosnacionais.html
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Sandro 30/11/2017

Se você é fã de Blade Runner e Automata - meu caso - esse livro é altamente recomendável. A historia lembra muito a desses filmes, mas sem parecer uma cópia, pois assume contornos muito próprios.
Me enche de alegria ver escritor brasileiro escrevendo ficção científica de qualidade.
O final é pouco claro, mas isso me agradou. Talvez fosse o objetivo mesmo do autor não esclarecer tudo e dar liberdade ao leitor interpretar a sua maneira, ou quem sabe pretenda continuar a história em um novo volume.
Excelente livro.
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Fernando Lafaiete 09/04/2017

Um bom livro nacional de ficção-científica.

Este livro me surpreendeu bastante, e nos apresenta uma premissa muito boa que o autor desenvoveu muito bem. A estória me prendeu e aguçou a minha curiosidade até a última página.

Em o Andróide, Paulo de Castro irá explorar um mundo onde a humanidade foi brutalmente exterminada por robôs, que são liderados por um "vírus" chamado H1N1. No meio desta nova era, alguns andróides são contra este novo governo e se rebelam contra este misterioso líder. Como forma de punição, os mesmos são caçados e exterminados como os humanos outrora foram. Porém, "liderados" por JPC-7938, um enigmático andróide especalista em medicina, outros dois andróides partem em uma jornada para cumprirem uma importante missão.

O livro é bem escrito e a narrativa intercala entre o presente e o passado. No presente, acompanhamos a jornada desses determinados "heróis" robóticos e no passado, acompanhamos a relação desses robôs com os humanos, e o ligação que eles tinham com os mesmos.

Esssa escolha de estrutura narrativa é maravilhosa e foi uma escolha muito acertiva por parte do autor. É graças a esta escolha que os protagonistas são humanizados e que suas atitudes se tornam justificavéis.

O livro tem um viés muitas vezes filosófico, que traz algumas reflexões que acabaram me fazendo ter um monólogo comigo mesmo em diversos momentos durante a leitura. Infelizmente os autores nacionais ainda sofrem certas resistências por parte dos leitores, que consideram muitas vezes seus livros inferiores se comprarados com as famigeradas obras internacionais. Sendo assim, livros bons como esse, acabam sendo ignorados e consequentemente pouco lidos; o que é uma pena!

"Os humanos são bestas que não merecem viver mais neste mundo. Eu fui uma prostituta. Vivia para lhes dar prazer. Eu descobri em poucos dias que eles eram animais sem sentimento, imundos, egoístas, capazes de maiores atrocidades em busca de prazer. Eles batiam, violentavam, estupravam e matavam muitas mulheres. Eu fui criada para que eles pudessem fazer tudo isso e não fossem presos." p. 70

Frases e questionamentos como o paragráfo parafraseado acima, permeiam o tempo interiro o livro e são muito bem inseridos. Mas apesar de ter gostado bastante, algumas coisas soam forçadas demais. Algumas ações chaves para o desenrolar da trama são muito inverossímeis e mal explicadas. Acredito que faltou um pouco de pesquisa por parte do escritor, para que estes momentos não ficassem sem sentido.

O final também é meio confuso e eu terminei sem entender de fato a motivação do grande vilão. As decisões tomadas por ele, não fizeram muito sentido pra mim, principalmente levando em conta o background apresentado deste personagem. Na minha opinião, era para ele ter ficado do lado dos humanos e não tê-los aniquilados. Eu talvez não tenha entendido o final e precise relê-lo? Talvez... Mas acredito que o autor se perdeu nos últimos capítulos.

E o epílogo é mais do mesmo. Um final preguiçoso e que eu já vi em vários outros livros. Mas ele é um bom livro de ficção-científica e o melhor de tudo... escrito por um escritor brasileiro.

Devemos lutar e torcer para o avanço da tecnologia, sempre acreditando que com ela criaremos um mundo melhor para vivermos.. ou devemos temê-la? Será que a criação da inteligência artificial é a solução para alguns de nossos problemas?... Durante a leitura eu confesso que cheguei a ficar confuso sobre quais são as melhores respostas para estas perguntas que a estória levanta de maneira subliminar.

Curti a leitura e obviamente indico... Excelente também pra quem deseja começar a ler ficção-científica. Um livro com problemas, mas ainda assim um bom livro!
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Miguel.Martins 12/03/2017

O livro é interessante, bem escrito, uma história que prende, mas achei o final um pouco confuso.
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Léo 01/03/2017

Uma boa ficção
O Livro possui uma história boa e comum para quem conhece ficção científica. O início demora um pouco a deslanchar e as descrições do ambiente em que os personagens estão inseridos não é muito na cara. Uma pena que percebe-se que o autor estava mais preocupado com a descrição da chuva, da umidade e esqueceu claramente de como a evolução tecnológica impactaria a vida em 100 anos, que dirá os mil anos que o livro conta.
Os melhores momentos do livro estão nos flashbacks dos personagens. Uma pena o autor ter usado essa técnica apenas no final e após as situações mais "trágicas" ou críticas do livro terem ocorrido, o que limita a empatia do leitor com os personagens.
Muito bom o livro. Vale a pena.
Apenas deixe de lado o fato de 1000 anos de evolução não terem afetado em quase nada a vida na terra e ainda termos prédios abandonado em pé. O que sabidamente é impossível para o concreto.
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Adriana 23/02/2017

Desafio de Leitura 2017
Comprei o livro por indicação da Tatiana Feltrin num publieditorial, como gosto de ficção científica e distopia, logo me interessei pela recomendação. A narrativa já começa em meio ao caos que vai definir grande parte da história, e em seguida a voz do androide que dá nome ao título. Este encontra outros personagens, onde o autor vai desenrolando a trajetória de cada um, até o encontro com o personagem principal. A história é boa, mas não inédita, a leitura flui com facilidade, o que eu tive dificuldade foi entender o motivo do prólogo com os nomes de alguns personagens principais e o raciocínio para algumas decisões tomada por eles. Não posso contar muita coisa, se não posso entregar spoiler, por ser o primeiro livro escrito pelo autor, até que achei bom.
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