A Saga de um Pintor

A Saga de um Pintor P. M. Mariano




Resenhas - A Saga de um Pintor


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Aelita Lear 13/12/2020

Que livro!
Eu já conhecia a escrita da autora e já achava sensacional, mas este livro mais do que me surpreendeu. Posso dizer que foi um dos melhores do ano, e olha que esse ano eu li bastante coisa rsrs.
A história de Felipe é muito cruel e triste, consegui sentir dor no coração a cada página lida. Me sentia sufocada com a crueldade pela qual ele passou, mesmo quando seu algoz se foi. Pior de tudo é saber que, infelizmente, isso não fica apenas na ficção...
Muitos temas extremamente importantes são abordados aqui, mas o principal é a culpabilização da vítima. Até quando isso vai acontecer na nossa sociedade? A pessoa já sofreu o suficiente nas mãos do abusador, para ainda ter que suportar toda miríade de julgamentos. E pior, toda a questão de achar que ele fará o mesmo com seus semelhantes.
Amei o livro e recomendo demais a leitura.
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Cy | @apenasleitores 26/05/2020

Um livro que me deixou angustiada, triste e com raiva.
Tobias é mudo e foi criado por Fábio e Ana de Albuquerque na fazenda Rui Velho. Depois de um derrame Fabio decide vender a fazenda e ir morar na cidade.
Felipe mora em São Marcos. Uma instituição de Padres que cuidam de meninos órfãos.
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Fábio e Ana decidem matricular Tobias no colégio de São Marcos para que ele aprende o principal, ler e escrever.
No dia em que levam Tobias até o colégio ele conhece Felipe e todos ficam surpresos em como os dois são idênticos fisicamente.
Felipe tentando entender, decide dar uma de suas escapadas a noite e ir até a casa de Fábio de Albuquerque, ele precisa ver Tobias novamente.
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Felipe chegando na casa, percebe que todos ainda estão acordados e com visita. O filho mais velho de Fábio, Carlos está visitando a família depois de anos longe.
Depois da confusão com a chegada das crianças. Fábio percebe que Tobias e Felipe realmente são idênticos e se parecem mto com Carlos e então, Carlos resolve admitir que eram filhos dele.
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Felipe descobre que tem um irmão e agora tbm um pai e se muda com Carlos e Tobias para São Paulo. O que ele não imaginava era que seus piores pesadelos iam começar.
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Com abusos sexuais, psicologicos e físicos Felipe sofre tudo na mão de Carlos.
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É um livro difícil, que mostra de forma bem crua os abusos sofridos por Felipe no decorrer do livro. Que me deu mta agonia enquanto lia.
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Não recomendo pra todo mundo, é um livro pesado, difícil em que tive que parar em algumas partes pq não conseguia continuar sem dar uma respirada. Fiquei com raiva, com nojo e com ódio gigante durante a história.
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Tem o segundo volume. Mas vou precisar de um tempo pra conseguir ler a continuação. Mas pretendo ler sim ?
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A escrita da autora me agradou, foi o primeiro livro que leio dela. E gostei do seu jeito de escrever.
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Arca Literária 06/12/2016

resenha disponivel a partir do dia 15/12 no link http://www.arcaliteraria.com.br/a-saga-de-um-pintor-inocencia-perdida-p-m-mariano/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/a-saga-de-um-pintor-inocencia-perdida-p-m-mariano/
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Cleberson Kadett 10/01/2017

Uma história profunda, que toca a alma!
A obra relata diversos aspectos da natureza humana, ao mesmo tempo em que nos alerta sobre as consequências de nossos atos. Notadamente, o livro remete a coexistência de sentidos ambivalentes e antagônicos. A pergunta que se faz é: a que ponto um indivíduo pode suportar o sofrimento, sem que tenha dado causa ou a ele possa ser atribuído qualquer culpa? O livro relata uma realidade que muitos se negam a acreditar, mas que acontece sorrateiramente, por entre os muros e paredes que, utopicamente, nos daria proteção. A obra mostra que os monstros não são fruto da imaginação, mas são reais e podem estar ao nosso redor.
Sonhadora 19/01/2017minha estante
Adorei a resenha...




Rafael @autorrafaelmartins 29/01/2017

CN 11 - Infância Perdida
E se um dia par o outro você descobrisse que tem um irmão gêmeo? E se você morasse com seu avô sem saber? O tempo pode distanciar duas pessoas, o destino não.

Dois meninos que nunca se viram acabam parando no mesmo colégio onde um vinculo se forma através de um único olhar.

Mas e se o destino além de reunir esses dois jovens também não faça seu pai biologico querer cria-los. Parece a perfeição não acham? Pena que a perfeição não existe e as mascaras caem.

Acho que infância perdida foi um dos livros mais fortes que já li porque ele retrata um dos problemas mais recorrente na sociedade nos dias atuais: a pedofilia infantil que infelizmente esta cada vez mais presente.

Continua no blog...

site: http://makaibooks.blogspot.com.br/2017/01/cn-11-infancia-perdida.html
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Refúgio Literário 30/01/2017

Forte. Ousado. Tenso. Não há palavras para definir esta leitura. Como podemos fechar os olhos para a Pedofilia Infantil depois de lê-lo? É um livro necessário.



Prepare-se para conhecer a história de Felipe, um garoto que enquanto vivia no orfanato, sonhava em encontrar sua família, ter um pai e uma mãe. Mas quando isso acontece, ele deseja com todas as formas que aquilo fosse um grande pesadelo, do qual ele acordaria e teria sua infância no Orfanato São Marcos, de volta.

Após anos vivendo entre os padres e seus amigos, curtindo sua alegre infância, apesar de orfão, Felipe descobre que tem um irmão gêmeo, Tobias, e um pai, Carlos Fábio, que o leva para morar em São Paulo. Mas ele descobre que aquele homem, não era sua salvação de uma vida triste, e sim, sua perdição.

"Felipe ergueu os olhos ao pai. Queria lhe epdir que o deixasse em paz, mas sabia que se abrisse a boca naquele momento, a raiva que o pai sentia se voltaria toda para ele, e não queria isto. Sem outra solução ergueu-se e o acompanhou, largando os livros e seguindo-o até o quarto dos pais" (Capitulo 9, pág 167)

Prepare-se para cenas chocantes, momentos tensos e o intenso sofrimento com os abusos sofridos do próprio pai. Aquele garoto, não seria mais o mesmo, a inocência dele estava perdida.

Não há palavras para definir esta leitura, a autora consegue fazer o leitor odiar com todas as forças o pai do menino, e sofrer junto com o Felipe. De acordo com a própria Priscila, o livro, primeiro de uma série, ficou engavetado por 2 anos, pois não era fácil publica-lo e expor toda a maldade humana.




Apesar disto, não podemos fugir desta triste realidade. Quantas e quantas crianças não sofrem as perjuras de Felipe. Quantas não passam pelo mesmo mal que Carlos Fábio impunha ao filho. Inocência Perdida, mostra como as crianças se transformam quando passam por isso, e é um alerta para muitos ficarem atentas aos seus comportamentos.

Felipe passa da alegria para a terrível depressão, sentindo nojo de si mesmo, sentindo asco por aquela situação, e um ódio extremo pelo pai a ponto de pedir sua morte. Temos um tenso desenrolar dos fatos, até chegar ao final, ou quase ele, já que este é apenas o primeiro livro da série.

A Saga de Um Pintor mostrará a história de um pintor Famoso, desde sua infância até a fase adulta, e como os acontecimentos narrados no primeiro livro influenciaram na sua vida.




Se você procura uma leitura clichê, cheia de pessoas boas e inexistentes, este não é um livro para você. Este o livro que te mostrará além de até onde alguém pode chegar para conseguir saciar seus insanos desejos. Até onde o preconceito velado ou não, pode mudar as atitudes de alguém que passa por essa violência. Pois além de ser violentado, o garoto tem que lidar com o preconceito dentro de sua própria família.

Sofrimento físico e psicológico, transformaram Felipe. O leitor não o reconhecerá mais ao finalizar o livro.

Priscila Marcia Mariano, tem uma escrita que consegue ser fluída e bem desenvolvida, mesmo com o tema forte. Ela consegue fazer cada página parecer uma linha, fazendo com que o leitor anseie pelo restante do enredo.



Tenho que parabenizar a Drago Editorial pelo cuidado na diagramação do livro, que possui folhas amareladas e com letras perfeitas para a leitura. Mas a capa, está linda, não só pela ilustração, mas pelo material usado. Vemos um zelo da editora com seus autores nacionais, e isso tem ser parabenizado.

Sei que você deve estar pensando: Nunca lerei este livro. Pode até não fazê-lo, mas conseguirá fugir da REALIDADE?

site: http://saotantas.blogspot.com.br/2017/01/resenha-09150-inocencia-perdida-de.html
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Eduarda Rozemberg 10/03/2017

Para quem tem estômago forte
Se você tem estômago fraco para temas fortes, já aviso a vice, leitor, para passar bem longe desse livro.

Inocência Perdida conta a história de Felipe, que começou a vida vivendo em um orfanato, com o sonho de um dia encontrar os seus pais e ter uma família feliz. Em determinado momento, Felipe descobre que tem um irmão gêmeo, Tobias, e é aí que a história realmente começa a se desenrolar.

Felipe conhece o pai e a madrasta, e vai morar com eles em São Paulo, juntamente de seu irmão. Porém, ele descobre que o seu sonho de ter uma família, se torna um grande pesadelo. Inocência Perdida é uma história chocante, onde acompanhamos o triste caso de Felipe ao ser abusado pelo próprio pai. Afinal, até onde vai a crueldade humana?

Confesso que foi uma leitura muito difícil para mim, e mais ainda resenhá-lo. Protelei por muito tempo, pois não tinha palavras para descrever o impacto que senti ao finalizar o livro. Me vi parando no meio dos capítulos ao notar o quão árduo era ler cenas tão repulsivas.

Inocência Perdida nos faz abrir os olhos para a realidade da exploração infantil. Várias crianças no Brasil e no mundo passam por situações como as de Felipe, ou se não, pior. É triste, mas necessário para entender até onde comportamento pode levar. É um recado para nos atentarmos para saber se uma criança está perdendo a inocência de forma monstruosa.

Na história, Felipe se torna uma criança triste e se sente sujo, sente ódio e pensa em fugir, mas não o faz, pois preza pela vida e integridade do irmão. Mas nem sempre crianças abusadas têm a mesma reação altruísta, o que é o caso de Beth, de "Ira de um Anjo". Beth foi um caso real.

A tensão nos segue até o final do livro. Inocência Perdida é o primeiro livro da série "A Saga de um Pintor", acompanhando como tais acontecimentos terríveis influenciaram na vida de Felipe.

Para mim, a leitura não foi fluída pelo fato de ir muito além do que eu esperava da história. A diagramação feita pela Drago Editorial está muito bem feita: páginas amareladas e letras de um tamanho confortável para a leitura. Encontrei alguns erros de revisão, mas nada que realmente atrapalhe.

Inocência Perdida me surpreendeu, e espero ansiosamente pelas continuações. Priscila tem uma escrita na medida certa, e tudo o que eu posso fazer é parabenizar.

site: http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/2017/03/resenha-inocencia-perdida-priscila-mariano.html
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Marcela.Carvalho 21/06/2017

Pesado. Ácido. Impactante… Eu poderia prosseguir com vários adjetivos sobre este livro, mas, ainda assim, não seriam suficientes para defini-lo.
Felipe era um órfão que vivia com seus amigos num abrigo comandado por padres, o orfanato São Marcos. Ele jamais conhecera sua família e sentia no peito, todos os dias, a solidão e a falta que esta fazia. Assim como as demais crianças do lugar, tudo que Felipe queria era um lar. Uma família de verdade. Ele queria ter uma vida “normal”.

Somente após 11 anos, o menino acaba descobrindo que tem um irmão gêmeo e, melhor ainda, uma família. A conexão que sentira com Tobias desde o primeiro momento que o vira fora tão intensa e verdadeira que nem mesmo a limitação verbal e auditiva de seu irmão gêmeo foi capaz de interrompê-la. Seu maior sonho supostamente, estava prestes a ser realizado.

Ele teria, finalmente, um lar.

O menino só não esperava encontrar um monstro no lugar do seu pai e dor e sofrimento no lugar que deveria ser ocupado pelo carinho e amor familiar. Quem imaginaria que Carlos Fabio, um dos maiores empresários do país, seria também um maníaco pedófilo? Como uma figura tão importante poderia estar envolvida em escândalos que, se descobertos, teriam potencial suficiente para lhe render prisão perpétua? Que pensamentos doentios estariam por trás de seu sorriso perverso? Por fim: Quão cruel um homem pode ser com seu próprio filho?

Inocência Perdida não é só mais um livro qualquer. Não é só mais uma história dramática. É um grito de guerra, um alarme de perigo, um aviso claro: precisamos cuidar de nossas crianças e adolescentes. Até quando a sociedade continuará fechando os olhos para abuso sexual, prostituição e exploração infantil?!

“Felipe calou-se olhando aos macacos que se agitavam na jaula, eufóricos, gritando, como se pedissem que fossem soltos. Era assim que ele se sentia, preso ao pai, irremediavelmente atado aos desejos dele. Repentinamente, engoliu em seco, tentando controlar-se e não explodir num choro desesperado.”

Eu adoro ler livros com temáticas voltadas para questões sociais, aqueles que têm uma pontada de militância e certa dose de drama, no entanto, é preciso dizer que a leitura deste livro não fora nem um pouco fácil! Afinal, este primeiro livro da Saga de um Pintor é sem dúvidas um dos livros mais pesados que já li, devido ao tema delicado e a riqueza de detalhes e de cenas fortes. Mais uma vez, parabenizo a autora Priscila Marcia Mariano pela coragem! Inúmeras vezes durante a leitura me peguei pensando no quanto de estômago deve-se ter para escrever cenas tão hediondas… Mas pior ainda é perceber que tais cenas são constantes no cotidiano de milhares de crianças. Menos da metade desses casos são descobertos e/ou denunciados. E quando a denúncia ocorre, a justiça brasileira é lenta e não dá a devida atenção. Ainda mais quando os escândalos envolvem figuras famosas e influentes – os casos são rapidamente abafados.

É extremamente lamentável quando quem mais deveria te proteger e amar é a pessoa que mais te machuca. Da pior forma possível. Felipe é uma criança dócil, gentil, carinhosa e amorosa, porém verá sua vida ir do céu ao inferno num piscar de olhos assim que conhece Carlos Fabio. Embora seja emocionalmente forte, o garoto é gradualmente destruído por dentro e suporta tudo em silêncio em nome de seu irmão gêmeo Tobias, para preservá-lo; A última coisa que Felipe queria era que seu irmão sofresse o que ele sofreu nas mãos do pai.

“Você me destruiu… Mas eu vou destruir a você meu pai”.

O inevitável desejo de vingança surge e a cada novo capítulo o livro vai tomando um rumo surpreendente e de tirar o fôlego! Todos os méritos à autora, tanto na escrita quanto na militância. Com exceção de alguns errinhos de revisão gramatical, a edição está bastante agradável para leitura. A começar pela capa – com tons bastante pertinentes de preto e vermelho que já deixam claro o teor da obra.

Inocência Perdida é o primeiro livro de uma saga e não vejo a hora de descobrir que rumo Felipe levará nas próximas obras!

Eis aqui um livro mais que recomendado, porém, cuidado: É preciso estômago!




site: https://devaneiosdalua.wordpress.com/2017/06/19/inocencia-perdida-a-saga-de-um-pintor-p-m-mariano/
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Fernando - @ExploradorLiterário 08/10/2017

Surpreendente!
Olá leitores do #ExploradorLiterario
Hoje trago um livro bem denso, impactante, forte e muitos outros adjetivos para descrevê-lo. Trata-se da ?A Saga de um pintor ? Inocência Perdida? da minha parceira escritora Priscila M. Mariano, obra na qual foi publicada pela Drago Editorial.

Esta narrativa em terceira pessoa conta historia de Felipe, um garoto órfão de apenas 11 anos de idade que vivera em uma vida simples orfanato na Grande Porto Alegre. Tudo começa mudar quando em um acaso do destino depara-se com um garoto que é idêntico a si, e acabara entender que é seu irmão gêmeo. E tudo que sonhara em sua vida começa acontecer, pela primeira vez tem uma família.
Felipe é um menino esperto, ele pega as coisas no ar, e sentia desde que sairá de São Marcos que o homem que deveria lhe proteger, lhe faz sentir um grande perigo e não só a ele, mas a seu irmão Tobias também.
Uma noite quando é deixado só, é quando o seu inferno começa, o menino com aparência de anjo entra no seu pior pesadelo, de um rumo sombrio acompanhado de angustia e muito medo, que lhe custará sua infância e sua inocência sendo alvo de seu cruel e doente pai.
O amor ao irmão faz o pobre garoto a sujeitar aos desmandos desse homem, através de chantagens e ameaças. Fortalecido por este amor pelo irmão e por uma profunda esperança de que esse pesadelo irá acabar mais cedo ou mais tarde o pequeno garoto segue em frente.
A densidade desse romance dramático vem devido ao tema abuso sexual infantil, pedofilia e exploração sexual de menores, que de certa forma ainda é um tabu na qual a autora nos faz vivenciar todos os acontecimentos trazendo uma riqueza de detalhes, fazendo mexer com nosso intimo e tirando o nosso conforto, porém nos faz pensar sobre.
É levantado alerta sobre o perigo que muitas vezes esta dentro da nossa própria casa, das pessoas menos suspeitas e que não é apenas as meninas que estão sujeitas a este tipo de abuso, mas os meninos também. E que a melhor forma de prevenção é o dialogo aberto, fazendo a criança se sentir segura a expor quando algo acontece com ela, e perceber os sinais de comportamento, tanto físico quanto psicológico. E principalmente, não ter a ignorância de culpar a vitima por este ato tão brutal, causado por esta doença que paira a nossa sociedade.

A capa do livro demonstra bem a o sentimento que autora quer passar com o livro, demonstra o sentimento que sente uma criança que passa por essa barbárie, a obra contém uma diagramação perfeita, com os elementos bem distribuídos, com letra e fonte de uma tamanho ótimo para leitura, com as paginas com papel polen que proporciona uma leitura agradável.
Priscila consegue nessa obra consegue despertar um misto de sentimentos de uma maneira inacreditável, impactante, emocionante repleto de todos os tipos de sentimentos com a riqueza de detalhes que ela trás, fazendo o leitor viver a angustia e o medo de Felipe, nos faz pensar como isso é real e presente no nosso dia-a-dia e não é discutido, e devido a essa realidade causa nojo e repulsa da sociedade.
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Simone 09/10/2017

Um enredo para corações fortes!
Um, dois, três... Deixa eu respirar! Pois bem, foi desta forma que me senti com essa leitura. A propósito, eu já esperava isso, no momento que dei de cara com a capa, título e, claro, a sinopse. E tendo o drama como meu gênero predileto, essa foi mais uma belíssima surpresa. De antemão, afirmo: "Eu leio até mesmo a lista de compras da Priscila Marcia Mariano!". o/

INOCÊNCIA PERDIDA é um enredo ácido, impactante. Um drama indicado para leitores com o coração forte. Descrito de forma singela e verossímil, faz com que o leitor se compadeça com tal situação, mesmo porque sabemos que isso existe — até mesmo em grau ou circunstância maior. Felipe é uma criança como qualquer outra, arteiro e que sonha ter uma família feliz, e quando se vê numa sinuca de bico, deixa ser usado de diversas formas por aquele que deveria protegê-lo. EU CONFESSO, tive que estacionar a leitura algumas vezes, tamanha angústia que senti. Além do terrível pai, há um outro personagem que é tão maquiavélico quanto, chamado Humberto. O final teve reviravoltas bombásticas, a autora conduziu esse desfecho dando um soco atrás do outro, apresentando um garoto sofrido e rodeado por preconceitos, além do psicológico destruído.

P.S: Confira a resenha completa no link abaixo.

site: http://simonepesci.blogspot.com.br/2017/10/falando-em-inocencia-perdida-de-p-m.html
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Fernando 25/03/2021

Inocência Perdida
Esqueçam as modinhas atuais de livros que falam de bruxos, romances adolescentes, anjos caídos, vampiros, reinos e distopias.
Este livro traz à tona um assunto bem realista muito pesado e delicado, que a população fecha os olhos perante essa problemática social: o abuso sexual infantil.
“A saga de um pintor: Inocência perdida” é o primeiro livro de uma saga de quatro livros.
Conta a história de dois irmãos gêmeos que foram separados quando ainda recém-nascidos, pelo pai Carlos Fábio Albuquerque, filho de um barão dono da fazenda Rui Velho – Mato Grosso.
Na introdução a autora mostra ao leitor a vida da família Albuquerque onde o anfitrião é convencido a sair de sua fazenda após sua venda e se mudar para Porto Alegre por motivos de saúde. Tobias(11 anos de idade) é seu filho adotivo desde que fora encontrado pelo seu filho mais velho, Carlos Fábio, num estábulo, que por esse a criança sofria agressões constantes. Um garoto doce, e que nascera mudo.
Do outro lado, no orfanato São Marcos dirigido por padres, está Felipe(11 anos de idade), um garoto amado por todos, ativo e que gosta de aprontar. Até então o leitor não sabe qual a relação dele com a história até que Tobias – após se mudar para Porto Alegre com os Albuquerque – acaba por estudar na escola do orfanato e é lá onde ele entra em contato com Felipe e de cara os dois tem uma forte conexão.
Ana – esposa de Fabio Orlando desconfia de que Tobias seja parente de Felipe, assim como também seu filho Thomas, até o próprio Felipe acredita que Tobias seja seu irmão e empolgado com sua intuição acaba por ir atrás do garoto.
Em outro ponto, é mostrado o cotidiano do filho mais velho de Fabio Orlando – Carlos Fabio Albuquerque –, que fugira da família indo residir em São Paulo com Marcele, sua esposa, onde tiveram Natanael. Logo de cara o leitor se deparar com um personagem emocionalmente desequilibrado, um pai que espanca o filho, e um garoto(Natanael) reprimido pelas agressões sofridas e que após sofrer ameaça de ser mandado para um internato no exterior acaba por fugir de casa para real desespero de Marcele e falso de Carlos Fabio.
Carlos Fabio está passando por mudanças na empresa em que seu sócio está vendendo sua parte, então ele compra, porém, precisa de alguém de confiança para continuar o negócio e a primeira pessoa que lhe vem à mente é seu irmão Thomas. Mas como falar com ele se Carlos fez questão de se distanciar da família cerca dez anos sem olhar para trás?
Então, é que meses depois e sem notícias do filho, resolve procurar por sua família que tanto ele rejeitara, atrás de anistia e claro do irmão para ajudá-lo.
É neste momento em que Carlos Fabio entra em contato com os irmão Tobias e Felipe que com seu pai Fabio Orlando, pondo-o contra a parede, assume que os dois são seus filhos, tendo de contar o que aconteceu no passado...
Os garotos acabam por ir morar com Carlos e Marcele em São Paulo, Thomas acaba por aceitar a proposta do irmão e vai morar em outro local da grande cidade.
Tudo é aparentemente bom, até que os garotos começam a sofrer com o desequilíbrio do pai. Primeiro Tobias, o garoto que não pode nem ao menos falar para se defender e vendo o sofrimento deste, Felipe acaba por se tornar um escudo para ele se impondo ao que o pai faz com seu irmão, a questão é que Felipe não sabe que na verdade seu pai é bem pior do que mostra ser, e num joguinho psicológico em que Carlos impõe a Felipe o pobre garoto acaba por se tornar vítima de violência corporal, verbal e o pior de todos, o sexual – o qual é chantageado constantemente em que Carlos usa Tobias como forma de atingir Felipe e fazê-lo ficar em sua mão.
A autora, mostra muito bem durante os diálogos e cenas, a retratação de como vítimas da violência sexual são coagidas e tratadas pelos seus abusadores, e o que causa na mentalidade dessas pessoas violentadas. Os danos mentais e corporais que ficarão para sempre.
Num dos momentos tensos da trama é apresentado Humberto, um pediatra amigo de Carlos Fabio, que acoberta os crimes cometidos pelo amigo e que também faz parte da cúpula de molestadores. A história deixa clara que existe algo que o prende a Carlos Fabio e que com o passar dos capítulos o leitor se deparar com o motivo...
Uma passagem bem interessante sobre o efeito causado pelo abuso sexual, mostra o que Felipe sente, e acredito que seja o mesmo para todos que passam por algo do tipo:
“Felipe calou-se olhando aos macacos que se agitavam na jaula, eufóricos, gritando, como se pedissem que fossem soltos. Era assim que ele se sentia, preso ao pai, irremediavelmente atado aos desejos dele. Repentinamente, engoliu em seco, tentando controlar-se e não explodir num choro desesperado.”
Roberto Azevedo de Lima (irmão do Padre Leôncio), este é nome do investigador que surge como uma esperança na vida de Felipe, que com Thomas, planejam um cerco para pegar Carlos Fabio no flagrante e a todos os envolvidos.
É perante esta transição da história rumo ao ato final que Felipe chega à conclusão de que deve reagir, e isso surge através crescimento mútuo de sua destruição interior logo refletindo em sua personalidade de forma negativa e ao mesmo instante defensiva; o ódio; a amargura; todos os piores sentimentos juntos para uma única finalidade: vingança. Assim fica claro no trecho:
“Você me destruiu... Mas eu vou destruir a você meu pai”.
Ainda existe um local específico onde os criminoso sexuais praticarem seus crimes, A ilha de Humberto, que é mostrada ao leitor como um local particular das atrocidades não somente deles como também dos amigos que partilham do mesmos desejos doentios, onde tem um “estoque” de crianças e jovens de ambos os sexos para a satisfação sexual alheia. E não somente isso, após uma certa idade, os jovens são descartado – vendidos no comércio sexual ou lhe tirado os órgão para venda.
A autora foi cuidadosa em mostrar os estágios do efeito que um abuso sexual causa na mentalidade de uma pessoa – no caso do livro uma criança – e os sinais que são emitidos por tais.
Felipe é um personagem forte, porém, é destruído por dentro e isso é uma marca que nunca superará.
Como se trata de uma saga, o final deste deixa uma âncora para o próximo, causando no leitor grande curiosidade para saber os acontecimentos posteriores.
A capa logo deixa claro o clima da obra, onde se tem um garoto todo vestido de preto numa floresta. A imagem está em tons cinza e preto com a fonte do texto em vermelho, mostrando a densidade, como nuvens carregas no céu num dia nublado. O título numa fonte que parece que as letras estão com rachaduras como cicatrizes que ficarão marcadas.
A diagramação é peculiar, com a mesma floresta que estampa a capa, porém vazia com uma pedra enorme no meio do caminho, dando uma alusão ao destino de Felipe neste primeiro livro, em que tudo fica difícil para ele após as agressões.
O livro retrata de maneira bastante nua, não somente a vida das vítimas, como também dos criminosos aos quais são sociopatas de alta periculosidade, mestres na arte de deixar tudo ao próprio favor. Além de tratar de assuntos como comércio sexual infantil e tráfico de órgãos.
É uma leitura sóbria e equilibrada com clímax intensos e momento de sede de justiça, a autora soube manusear bem todo a trama para que o contexto não ficasse evasivo. Tem uma ótima revisão e diagramação.
Sim, este livro é um reflexo da vida real, e sim, estes tipos de pessoas existem em todos os lugares.
Recomendo bastante, você não se arrependerá.

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Rayssa71 26/03/2023

Só para quem tem estômago forte
Que livro, sinceramente estou pensando se leio ou não o segundo, pq o livro INTEIRO o menino só sofreu. quando chegou no final eu pensei agr vai, Pelo menos o avô vai cuida dele aí ele vai e faz aquilo ? Gente...esse livro acabou comigo. Só pensei em ler o segundo para ver se no segundo ele tem pelo menos um final decente.
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Leia com a gente 03/02/2018

Um livro que precisa ser lido
“O tempo cura tudo”

Será mesmo que o tempo pode curar todas as feridas? Será que você pode levar uma vida normal, depois de passar por diversos traumas? Será que é possível esquecer?

Esse livro é um “tapa na cara” de todo o leitor. Um verdadeiro “chacoalhão” de realidade, que nos faz enxergar a magnitude do problema. Pra mim, foi impossível não me sentir incapaz, indignada e quase não me sufocar no ódio que engoli. Afinal de contas, ouvir sobre pedofilia é uma situação, mas você ver a coisa com os próprios olhos, é totalmente diferente. E foi essa a sensação que tive ao ler “Inocência perdida”.

Felipe é o narrador e protagonista da história. Um menino de 13 anos que cresceu no abrigo São Marcos junto com outros meninos que assim como ele foram abandonados, ou são órfãos.

O garoto apesar de se sentir feliz no meio dos seus amigos, e dos padres que os criam e educam, não consegue deixar de lado a tristeza que às vezes o invade, por não ter uma família tradicional, com pai, mãe e irmãos. Mas o menino procura não fazer disso um problema, e vive no orfanato da melhor forma, porque afinal de contas, eles são sua família.

Distante dali existe Tobias, um garoto que cresceu correndo na fazenda de Fábio Albuquerque, um grande fazendeiro da região de Mato Grosso, e também sofreu a infelicidade do abandono. O garoto foi encontrado ainda bebê num campo, nas terras da família Albuquerque, que desde então, o criaram, e deram a eles um lar.

Por ironia ou surpresas do destino, devido a mudanças que ocorrem na vida da família Albuquerque, Tobias chega ao orfanato onde mora Felipe, que ao se conhecerem têm suas vidas unidas num simples olhar, pois é como se estivessem vendo suas imagens num espelho. Esse encontro levará ambos a grandes descobertas e mudanças, incluindo a família Albuquerque.

“Para surpresa de todos Deus os havia unido… Só faltava a certeza de como esta união persistiria.”

Não considero spoiler contar que os meninos são gêmeos, porque acontece no início do livro. E além disso, é a partir desse ponto que o enredo começa a tomar forma, e que de fato a história começa a ser desenvolvida.

O leitor iniciará o seu mergulho num universo sujo e sombrio, onde o dinheiro compra praticamente tudo, e encobre a imagem dos verdadeiros monstros. E ao se deparar com essa podridão, faz com que você pare e se pergunte, quantos desses monstros existem no mundo? Quantas crianças sofrem ou sofreram na mão de tais criminosos? O que fazer quando os monstros são aqueles que você deveria confiar e te proteger?

Considerando a temática que o livro trata, não espere flores. O enredo é pesado, chocante, mas necessário de ser lido. A questão central é o abuso sexual, a violência e tráfico de menores. São assuntos que a maioria das pessoas não querem mexer, e pior, fazem de conta que não existe. Considerei até muito corajoso por parte da autora Priscila Mariano, que através de uma escrita clara e direta, transmitiu a dura realidade vivida por Felipe, fazendo com que o leitor vivencie junto com ele todo seu sofrimento e desilusão em relação às pessoas e a vida.

Em determinada parte da história, me senti tão próxima do garoto que a sensação foi a de sentir o seu vazio, devido a tanta dor e sofrimento. A falta de esperança, de alegria, de confiança… a perda da inocência. Sabe aquele momento em que você vê tudo dando errado, mesmo tentando fazer o certo, até chegar o momento em que você simplesmente … “Dane-se”, e acredita que passar por tal situação faz parte do seu destino, e por isso, se deixa ser levado? É essa sensação.

O mais triste de tudo, é saber que apesar de ser uma história fictícia, o tema não é. E infelizmente, muitas e muitas crianças espalhadas pelo mundo todo, sofrem nas mãos de pessoas desprovidas de qualquer moral e sanidade, que cometem barbáries inimagináveis.

“Agora Fabio entendia o comportamento de Felipe, a sua tristeza, o seu nervosismo sempre que o tocava, chegando mesmo a se esquiva sem o perceber, de qualquer pessoa. Temia o contato. Agora ele sabia o porquê e como sabia.”

Se tornou banal ouvir e ler nos noticiários sobre pedofilia, violência e maus tratos, como se fosse parte da rotina – “Mais uma criança violentada, pobre coitado” – pois não se tem uma reflexão ou uma ação efetiva em cima dessa questão. Quando a Priscila faz o leitor entrar em contato com a temática, é possível ver as coisas de um ângulo totalmente diferente. Não apenas a notícia, não os rumores de um crime, mas os pensamentos da vítima. Que para piorar, é apenas uma criança. Isso é um verdadeiro soco no estômago.

Seu cérebro não quer acreditar que alguém possa sentir prazer em causar o sofrimento alheio, na magnitude em que foi tratado. E de tão surreal, seu cérebro quer refutar tais acontecimentos. Mas infelizmente as provas aparecem diariamente na TV, na internet, no aumento do índice de crianças desaparecidas, violência doméstica, mortes prematuras e envolvimento cada vez mais cedo com o mundo do crime. Nos damos conta que a situação é pior do que se pode imaginar, pois não é só a vítima que sofre, a sociedade também, pois recebe uma pessoa com seu físico e emocional destruído, não sabe acolhê-la, e a rejeita, se tornando um ciclo vicioso. Diante disso, eu considero que o livro além das temáticas centrais, pode levar também a reflexão de problemas psicológicos e sociais.

“Felipe estremeceu, queria tentar se justificar, contar a verdade, mas acabou apenas se sentando com cuidado na cama, deitando-se e dormindo, para que pudesse esquecer tudo aquilo.”

Poucas coisas me incomodaram durante a leitura ou sobre algum aspecto na história, mas acredito que vale a pena compartilhar, e saber separar os erros do contexto da história e narração do autor. Um dos probleminhas foram alguns erros ortográficos encontrados no meio do texto, mas não é nada que modifique o sentido do enredo ou o significado das palavras. A segunda foi a estrutura inicial do texto, que não possui uma separação de momentos da história, deixando um texto corrido. Deu a sensação de ler num único fôlego, e incomodou um pouco. Mas antes de chegar ao meio do livro, esse problema é corrigido, e a leitura flui bem. A última questão que me incomodou, foi o nome do pai e filho (principal) serem parecidos. Teve momentos que ficou meio confuso, e eu voltava um pouquinho para ler e me certificar se estava se tratando do pai ou do filho. Se tivessem nomes diferentes, seria mais fácil de entender, principalmente nos momentos em que os dois estavam em diálogo, ou na mesma cena. Fora esses detalhes, eu gostei da leitura e ela acrescentou muito.

Mas a história não acaba aqui, o livro se trata de uma série de quatro livros, e o desfecho do volume 1, faz com que o leitor termine com a mão no coração e a curiosidade do que vai se seguir. Fica aqui a dica de um livro que PRECISA ser lido. Garanto que jamais será possível olhar para a realidade da mesma forma.


site: www.leiacomagente.com.br
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Jadiael.Viana 27/01/2020

Forte, chocante
Inocência Perdida nos apresenta o mal em sua forma mais pura. É um livro que testou todos os limites da minha resistência psicológica. Eu conheci o ódio, a revolta, o asco e a repugnância enquanto o lia. A cada página virada, não deixava de me questionar se todos aqueles detalhes eram realmente necessários. Infelizmente, não tenho uma resposta exata para essa pergunta. Prefiro acreditar que sim. Trata-se de uma trama de grande utilidade pública, os pormenores que a compõe servem para deixá-la ainda mais sórdida, revelando o quão são hediondos os crimes ali denunciados.
Não há a romantização do sofrimento, não há o embelezamento da dor, não há requinte para a maldade e nem rebuscamento para a crueldade. É uma realidade nua, horrenda e crua. O livro nos agarra firme pela nuca e nos obriga a encarar a face mais hedionda da vida, o rosto mais terrível do ser humano. E talvez você não faça ideia do quanto somos horríveis.
De um Felipe doce e ingênuo, um menino sacrificial, cuja personalidade — duramente submetida às provas árduas dos abusos constantes, a forja que o faz mais forte, quase de aço— vai migrando até transformá-lo numa criatura puramente instintiva e vingativa, a Carlos Fabio, o personagem mais abominável já retratado nas páginas de um livro. Dentre tantas dúvidas, o desabrochar de uma única certeza: a P. M. Mariano me conquistou não apenas pela escrita impecável, mas também pela tamanha coragem e ousadia. Precisamos sim falar sobre os horrores que assolam, muitas vezes, o próprio núcleo familiar.
Se você tiver uma mente forte, leia. De uma forma ou de outra, não importa o quão preparado você esteja ou se julgue estar. Esse livro é perturbador e com certeza vai abalar o teu emocional, reduzindo teus nervosos de aço em frangalhos. A dor do protagonista é tão grande, e dilacera tanto, que chega a ser palpável, deixa de ser só dele para ser também de todos aqueles que se importam.
É triste demais ter a consciência de que uma trama fictícia encarna os alicerces de uma realidade que não deveria existir nesse mundo, nem em nenhuma outra galáxia qualquer. É triste demais olhar para uma obra de ficção e saber que ali está sendo esmiuçada a verdade de muitos. É justamente isso o que torna Inocência Perdida tão necessário, de uma importância quase que vital. Bem mais que um simples livro, um grito de alerta à sociedade, aos familiares e aos pais.

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