Resenhas - A sereníssima república

Michela Wakami 20/06/2023

Espetacular
Machado é simplesmente genial, em poucas palavras, consegue transmitir a sua mensagem.

Não adianta mudar a maneira de fazer, buscando a justiça. O que tem que ser mudado é o caráter humano.

A sabedoria é o segredo.

Thais645 12/01/2023

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Na história, o narrador conta que esteve fazendo uma pesquisa. Nela compreende o modo de vida das aranhas, e dominando a linguagem delas, organiza-as em sociedade. Ouvindo isso, muitos zombam dele, porém, ele se defende dos risos, dizendo que os gatos e cachorros, por exemplo, são dependentes do ser humano, o mosquito e pulga nada colaboram para o desenvolvimento de uma sociedade. Já a aranha, fia, tece, trabalha e morre.
Com a ampliação dos seres ele começou a sua pesquisa, percebeu que as aranhas achavam que ele era um deus, e o caderno que ele usava para escrever suas anotações, era um caderno onde ele anotava os pecados que elas cometiam.
Colocando em prática seu plano, ele tenta organizar a sociedade, porém, sempre havia algum problema. Há um acontecimento bem engraçado com as aranhas Nebrask e Caneca, mas não irei entrar nesse mérito. Achei graça também as diferenças de partidos, já que uns apoiavam que as aranhas deveriam fazer teias com fios retos, já outros com fios curvos... Gostei muito deste conto!
Machado de Assis quis abordar uma temática sobre a corrupção e as falhas no sistema político. Um assunto atual e preciso.

Charlie Gabriel 30/11/2023

Genial
A maneira irônica e sarcástica, como Machado, abordou diversos temas e críticas à política e s natureza humana, nesse conto, foi sensacional

Patricia Milani 01/05/2022

Dos contos que já li do autor esse foi o mais complexo até o momento. Não pela linguagem em sim, mas pelo contexto histórico que me era desconhecido. Após a leitura fui pesquisar análises deste conto para ter uma compreensão melhor, recomendo que façam o mesmo. Muito interessante saber que esse conto foi escrito em 1882 e nosso país só passou a ser república em 1889.

kalli2 05/04/2024

Análise do conto
Na história, o narrador conta que esteve fazendo uma pesquisa. Nela compreende o modo de vida das aranhas, e dominando a linguagem delas, organiza-as em sociedade. Ouvindo isso, muitos zombam dele, porém, ele se defende dos risos, dizendo que os gatos e cachorros, por exemplo, são dependentes do ser humano, o mosquito e pulga nada colaboram para o desenvolvimento de uma sociedade. Já a aranha, fia, tece, trabalha e morre.

Com a ampliação dos seres ele começou a sua pesquisa, percebeu que as aranhas achavam que ele era um deus, e o caderno que ele usava para escrever suas anotações, era um caderno onde ele anotava os pecados que elas cometiam.

Colocando em prática seu plano, ele tenta organizar a sociedade, porém, sempre havia algum problema. Há um acontecimento bem engraçado com as aranhas Nebrask e Caneca, mas não irei entrar nesse mérito. Achei graça também as diferenças de partidos, já que uns apoiavam que as aranhas deveriam fazer teias com fios retos, já outros com fios curvos... Gostei muito deste conto!

Machado de Assis quis abordar uma temática sobre a corrupção e as falhas no sistema político. Um assunto atual e preciso.

Mateus.Carvalho 24/01/2022

A sereníssima república
"Infelizmente, senhores, o comentário da lei é a eterna malícia".

Essa frase me pegou em cheio, levantando diversos questionamentos sobre o sistema eleitoral e sobre o judiciário. Em suas diversas nuances, tanto para a imensa elasticidade recursal e protelatória para aqueles que podem arcar com a demora, quanto pela facilidade em moldar e adaptar as narrativas ao interesse de quem as conta.

Babi 27/09/2022

Genial, mas confuso. Para reler várias vezes.
O enredo fala de uma república de aranhas na qual o sistema eleitoral é continuamente violado, não importa quantas vezes as leis sejam alteradas para impedir fraudes. É uma alegoria que aborda a corrupção política e as diferentes formas de distorção de uma teoria que, quando submetida à prática, se revela como falha. Por meio de uma metáfora reflexiva, o escritor denuncia irregularidades políticas como resultado da apropriação das leis do estado.

Juliana 03/04/2022

Genial
Machado de Assis é tão genial em suas obras que às vezes eu tenho até dificuldade de acreditar que a obra é uma ficção. Essa é uma dessas.

Marina 08/07/2021

A Sereníssima República é um conto primeiramente publicado na "Gazeta de Notícias" e que posteriormente foi incluso na obra Papeis Avulsos, de 1882.

O conto inicia-se com uma Conferência do Cônego Vargas, que introduz sua teoria, ainda incompleta, ao público presente, decide antecipar a divulgação pois um cientista inglês já teria realizado estudos nessa mesma área, e então temia que a mídia desse o credito ao estrangeiro caso não apresentasse sua superioridade na descoberta.

Julio.Argibay 08/11/2023

República
A sereníssima República. Um sábio inglês afirmou ter descoberto a linguagem fônica dos insetos. Em seu estudo, ele ainda sustentou, que elas seriam capazes de implantarem um regime social das aranhas. A forma de governo seria a república, com eleições e tudo o mais. Se trata aqui de uma realidade fantástica?